Your browser doesn't support javascript.
loading
Competências familiares para a promoção da saúde e desenvolvimento infantil: um estudo de 2.600 famílias no Estado do Ceará
Correia, Luciano Lima; Silveira, Dirlene M. Idelfonso da; Campos, Jocileide Sales; Cavalcante e Silva, Anamaria; Andrade, Francisca M. Oliveira; Horta, Bernardo Lessa.
Afiliação
  • Correia, Luciano Lima; Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina. Departamento de Saúde Comunitária. Brasil
  • Silveira, Dirlene M. Idelfonso da; Secretaria de Saúde do Estado do Ceará. Núcleo de Saúde Sexual e Reprodutiva. Brasil
  • Campos, Jocileide Sales; Escola de Saúde Pública do Ceará. Brasil
  • Cavalcante e Silva, Anamaria; Escola de Saúde Pública do Ceará. Brasil
  • Andrade, Francisca M. Oliveira; Fundo das Nações Unidas para a Infância. Regional do Ceará e Rio Grande do Norte. Brasil
  • Horta, Bernardo Lessa; Universidade Federal de Pelotas. Departamento de Epidemiologia. Brasil
Cad. ESP ; 1(1): 60-72, jul.-dez. 2005. ilus, tab
Article em Pt | CidSaude | ID: cid-55534
Biblioteca responsável: BR67.1
Localização: BR67.1
ABSTRACT

Introdução:

O fortalecimento das competências familiares para a promoção da saúde e do desenvolvimento infantil é uma das principais estratégias da OMS e UNICEF para melhorar a construção do ser na infância, ainda crítico nas regiões mais pobres.

Métodos:

O estudo transversal analisou as principais características socioeconômicas da família, características biológicas e de morbidade da criança e conhecimentos, atitudes e práticas das mães relacionadas aos cuidados infantis, em 22 municípios do Estado do Ceará. Em cada município 120 famílias com crianças menores de 6 anos de idade, selecionadas aleatoriamente, foram visitadas, sendo entrevistadas um total de 2.612 mães.

Resultados:

Cerca de 30 por cento das famílias não dispunham de água encanada e saneamento básico. O índice de analfabetismo das mães foi de 13 por cento, enquanto o dos pais alcançou 19 por cento. Observou-se associação positiva entre a escolaridade materna e o acompanhamento da gestação e do parto por parte do pai. Mães mais escolarizadas também fumaram menos na gestação, amamentaram mais e realizaram mais consultas pós-parto. As crianças se apresentaram amamentadas e imunizadas em elevadas proporções. Quando doentes, 70 por cento receberam mais líquidos e 53 por cento menos comida. Febre se constituiu no principal sinal de risco para a saúde infantil, para a maioria das mães. Quanto ao estímulo ao desenvolvimento infantil, observou-se nos domicílios um ambiente pobre em termos de disponibilidade de objetos lúdicos, mas rico em relação à interação criança-adultos. Entre as famílias com maior escolaridade materna, a avó foi quem mais assumiu alternativamentoe os cuidados da cirança, enquanto que nas famílias com menos escolaridade ciranças mais velhas foram as principais cuidadoras eventuais.

Conclusões:

O estudo mediu o nível de competência familiar em promover a saúde e o desenvolvimento da crianças, identificando diversos problemas nos cuidados infantis passíveis de intervenção, bem como aspectos positivos a serem estimulados. (AU)
Assuntos
Buscar no Google
Coleções: 05-specialized Base de dados: CidSaude Assunto principal: Família / Desenvolvimento Infantil / Promoção da Saúde Tipo de estudo: Clinical_trials / Observational_studies / Prevalence_studies / Prognostic_studies Idioma: Pt Revista: Cad. ESP Ano de publicação: 2005 Tipo de documento: Article
Buscar no Google
Coleções: 05-specialized Base de dados: CidSaude Assunto principal: Família / Desenvolvimento Infantil / Promoção da Saúde Tipo de estudo: Clinical_trials / Observational_studies / Prevalence_studies / Prognostic_studies Idioma: Pt Revista: Cad. ESP Ano de publicação: 2005 Tipo de documento: Article