La prevalencia de sobrepeso y obesidad en escolares de educación primaria depende del criterio diagnóstico utilizado. Datos del estudio longitudinal "OBIN" 2011-2017 / The prevalence of overweight and obesity in primary school children depends on the diagnostic criteria used: data from the longitudinal study "OBIN" 2011-2017 / A prevalência de sobrepeso e obesidade em escolares do ensino fundamental depende dos critérios diagnósticos utilizados. Dados do estudo longitudinal "OBIN" 2011-2017

RESUMEN

Objetivo: Comparar de forma longitudinal diferentes criterios diagnósticos de sobrepeso y obesidad en niños y niñas de 6 a 11 años. Método: 155 sujetos (86 niñas y 69 niños) pertenecientes a los tres colegíos públicos de La Algaba (Sevilla) fueron estudiados a lo largo de los seis cursos de Educación Primaria (2011-2017). Semestralmente se midió peso, talla y se calculó el Índice de Masa Corporal. Las prevalencias de sobrepeso y obesidad se calcularon mediante los percentiles 85 y 95 del Índice de Masa Corporal respectivamente, utilizando las tablas de los Centers for Disease Control and Prevention de Atlanta (United States of America), la Fundación Orbegozo y la Organización Mundial de la Salud. También se utilizó el criterio de extrapolación de Cole. Resultado: La evolución del peso, la talla y del Índice de Masa Corporal es lineal e idéntica para niños y niñas. La prevalencia de sobrepeso y obesidad en niñas se mantiene estable a lo largo del estudio con los cuatro criterios empleados. En niños muestra una tendencia creciente con todos los criterios salvo con el de la Organización Mundial de la Salud. La prevalencia de sobrepeso es mayor que la de obesidad en todos los casos, salvo con el criterio Centers for Disease Control and Prevention que ocurre lo contrario. La prevalencia total (sobrepeso y obesidad) es menor con el criterio de Orbegozo, tanto para niños (32.7%) como para niñas (27.1%) y el valor más alto con el criterio de la Organizacíon Mundial de la Salud (51% para ambos). Conclusiones: Es de gran importancia que al facilitar datos de prevalencia se informe de qué criterios se están utilizando y no comparar nunca datos obtenidos con diferentes criterios de diagnóstico o comparando periodos de tiempo donde estos criterios hayan variado

ABSTRACT

Objective: To compare longitudinally different diagnostic criteria of overweight and obesity in children from 6 to 11 years old. Method: 155 children (86 girls and 69 boys) belonging to the three public schools of La Algaba (Seville) were studied throughout the six courses of Primary Education (2011-2017). Weight, height and were measured every six months and Body Mass Index were calculated every six months.The prevalences of overweight and obesity were calculated using the 85th and 95th Body Mass Index percentiles respectively, using the tables of the Centers for Disease Control and Prevention of Atlanta (USA), the Orbegozo Foundation and the World Health Organization. The Cole extrapolation criterion was also used. Results: The evolution of weight, height and Body Mass Index is linear and identical for boys and girls. The prevalence of overweight and obesity in girls remains stable throughout the study with the four criteria used. In children it shows a growing trend with all the criteria except that of the World Health Organization. The prevalence of overweight is greater than that of obesity in all cases, except with the Centers for Disease Control and Prevention criterion that the opposite occurs. The total prevalence (overweight and obesity) is lower with the Orbegozo criterion, both for children (32.7%) and for girls (27.1%) and the highest value is reached with the World Health Organization criterion (51% for both). Conclusions: It is of great importance that, when providing prevalence data, it is reported which criteria are being used and never compare data obtained with different diagnostic criteria or comparing periods of time where these criteria have varied

RESUMO

Objetivo: Comparar os diferentes critérios diagnósticos de sobrepeso e obesidade em meninos e meninas de 6 a 11 anos. Método: Foram estudados 155 sujeitos (86 meninas e 69 meninos) pertencentes à três escolas públicas de La Algaba (Sevilha) ao longo dos seis anos do Ensino Fundamental (2011-2017). Peso, altura e IMC foram medidos a cada seis meses. As prevalências de sobrepeso e obesidade foram calculadas a partir dos percentis 85 e 95 do IMC, respectivamente, utilizando as tabelas do CDC de Atlanta (EUA), da Fundação Orbegozo, da OMS e o critério de extrapolação Cole. Resultado: O aumento do peso, altura e IMC é linear e idêntica para meninos e meninas. A prevalência de sobrepeso e obesidade em meninas permanece estável ao longo do estudo de acordo com os quatro critérios utilizados. Já em meninos, há uma tendência crescente com todos os critérios, exceto o da OMS. A prevalência de sobrepeso é maior que a da obesidade em todos os casos, exceto de acordo com o critério do CDC. A prevalência total (sobrepeso e obesidade) é menor de acordo com o critério de Orbegozo, tanto para meninos (32,7%) quanto para meninas (27,1%). Em contrapartida, o maior valor de prevalência é observado através do diagnóstico de acordo com o critério da OMS (51% para ambos). Conclusões: É de suma importância que, ao fornecer dados de prevalência, sejam especificados quais os critérios diagnóstico estão sendo utilizados e evitar que dados obtidos de diferentes critérios sejam comparados