Medida da resistência ao fluxo aéreo em peças nasais de CPAP / Mensurement of airflow resistance in neonatal prongs of nasal CPAP
J. pediatr. (Rio J.)
; 76(2): 133-7, mar.-abr. 2000. ilus, tab, graf
Article
em Pt
| LILACS
| ID: lil-268335
Biblioteca responsável:
BR3.1
RESUMO
Objetivo:
1. Medir a resistência do fluxo aéreo em peças de CPAP nasal a) com a utilização de diferentes fluxos de admissão de gases (FAG) no circuito de ventilação; b) em diferentes diâmetros internos das peças nasais. 2. Verificar se um FAG que atenda apenas às demandas do triplo do volume minuto (VM) é suficiente para que o circuito não seja causa de retenção de de CO².Método:
Foram utilizadas peças nasais de CPAP mantidas abertas à atmosfera. As pressões eram lidas em um monitor de pressão, em centímetros de água, conectado na entrada apropriada do circuito. Foi utilizado um fluxômetro compensado a pressão, calibrado a 50 psi, instalado na rede de oxigênio do Hospital, conectado ao ramo aferente do circuito do CPAP. Inicialmente, utilizando-se fluxo de 81/min e o ramo exalatório do circuito fechado, eliminaram-se as peças nasais maiores que a de número 2, já que a resistência medida foi zero. Selecionadas as peças nasais números zero, 1 e 2 para o estudo, montou-se o sistema como se aplica no RN ramo respiratório na fonte de gases e o ramo exalatório mergulhado em profundidades diferentes no selo dágua (2, 4, 6 e 8 centímetros). Na fase de aplicação no paciente, para avaliação da retenção de CO², foi utilizado um aparelho de ventilação pulmonar mecânica (AVPM) como fonte de gases e um circuito de CPAP nasal montado nos locais adequados do aparelho. Os valores de FAG e a FiO² eram determinaddos nos próprios comandos do AVPM. As aferições das concentrações dos gases no circuito de ventilação foram feitas durante a assistência a dois recém-nascidos. Obtinham-se amostras de gases dentro do circuito de ventilação, no ramo aferente ao sistema (amostras A), e logo após a peça nasal de CPAP distal à entrada de gases (amostras B). Para a determinação do VM, multiplicou-se o volume corrente (considerado 10 ml/kg) pela freqüência respiratória dos pacientes; o FAG era 3 vezes o VM.Resultados:
Até um FAG máximo de 8 litros/min, apenas as peças nasais de número zero, 1 e 2 exercem resistência ao fluxo, mensurável pelo método utilizado. Observou-se ampliação da resistência proporcionalmente ao aumento do FAG e inversamente proporcional ao diâmetro interno de algumas peças nasais. A diferença máxima na pressão parcial de CO² obtida entre os gases ofertados ao circuito de ventilação e aquelça captada na peça nasal foi, em média, 0,43 mmHg (p<0,5)
Buscar no Google
Coleções:
01-internacional
Base de dados:
LILACS
Assunto principal:
Mecânica Respiratória
Limite:
Humans
/
Newborn
Idioma:
Pt
Revista:
J. pediatr. (Rio J.)
Assunto da revista:
PEDIATRIA
Ano de publicação:
2000
Tipo de documento:
Article
País de afiliação:
Brasil
País de publicação:
Brasil