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Epilepsia e brotamento das fibras musgosas hipocampais: condiçäo mecessária e suficiente? / Epilepsy and mossy fiber sprouting: necessary and suficient condition?
Säo Paulo; s.n; 2000. 78 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-272638
Biblioteca responsável: BR1.2
Localização: BR1.2; 9181
RESUMO
Uma das alterações plásticas mais estudadas na epilepsia do lobo temporal é o brotamento das fibras musgosas (BFM), observado no hipocampo de pacientes epilépticos e de animais de laboratório. O aparecimento deste fenômeno tem sido associado ao surgimento das crises epilépticas. No entanto, nossos trabalhos indicam que o padrão e a freqüência das crises epilépticas espontâneas em ratos crônicos não são alterados pelo bloqueio do BFM através do uso de um inibidor de síntese proteica, a cicloheximida (CHX). Direcionamos nossas investigações sobre o BFM de acordo com diferentes perspectivas. Utilizamos protocolos agudos e crônicos com diferentes tempos de sobrevivência dos animais após o status epilepticus (SE) e avaliamos suas respostas ao bloqueio do BFM e ao emprego da CHX. Os agentes epileptogênicos utilizados foram a pilocarpina e o ácido caíníco, injetados por vias sistêmicas e intracerebrais, respectivamente. Em termos metodológicos, recorremos às seguintes estratégias análise comportamental, eletrográfica, e histológica dos animais epilépticos. A técnica de Timm foi usada para verificar o bloqueio do BFM na camada supragranular, a imunohistiquímica foi usada para marcar a expressão de CGRP (calcitonin gene related peptide), e a impregnação por prata (dark cells) para avaliar a degeneração neuronal sob o bloqueio do BFM. O bloqueio do BFM, por meio de inibidores de síntese proteica, mostrou ser uma excelente estratégia de estudo do hipocampo epiléptico, pois permitiu a investigação deste fenômeno "isolado" de outras alterações que acompanham os eventos epilépticos. Baseado nesta idéia, nosso trabalho sugere um novo modelo para o estudo das epilepsias do lobo temporal, complementar aos já existentes. A utilização desta estratégia em nossos experimentos ajudou a esclarecer aspectos importantes do BFM e de sua relação com as crises epilépticas. Indicamos, através dos experimentos descritos em nossos artigos, que a reorganização sináptica (BFM) decorrente de um estímulo epíleptogênico (indução do SE) não constitui a principal causa das manifestações epilépticas (crises espontâneas). Em outras palavras, sugerimos que o BFM do hipocampo não constitui um fator necessário, nem suficiente, I para a geração das crises epilépticas na epilepsia do lobo temporal
Assuntos
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Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Assunto principal: Pilocarpina / Fibras Musgosas Hipocampais / Epilepsia do Lobo Temporal / Hipocampo Tipo de estudo: Estudo prognóstico Idioma: Português Ano de publicação: 2000 Tipo de documento: Tese
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Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Assunto principal: Pilocarpina / Fibras Musgosas Hipocampais / Epilepsia do Lobo Temporal / Hipocampo Tipo de estudo: Estudo prognóstico Idioma: Português Ano de publicação: 2000 Tipo de documento: Tese
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