Retinopatia da prematuridade: da detecção ao tratamento em centro de referência / Retinophaty of prematurity: From detection to treatment in a reference service
Rev. bras. oftalmol
; 62(2): 120-125, fev. 2003. graf
Article
em Pt
| LILACS
| ID: lil-341958
Biblioteca responsável:
BR734.1
RESUMO
Objetivo:
Analisar o resultado obtido em projeto de triagem visual de recém-nascidos quanto à detecção e tratamento dos casos de retinopatia da prematuridade (ROP), correlacionando-os com os principais fatores de risco. Pacientes emétodos:
Foram examinadas 3.280 crianças em três maternidades públicas de referência do estado de Pernambuco. Destas, 387 foram encaminhadas ao serviço de referência na Fundação Altino Ventura (FAV), por apresentarem fatores de risco para ROP. Foram atendidos no departamento de retina e vítreo do serviço especializado, 65 casos, os quais apresentavam idade gestacional inferior a 36 semanas e peso inferior a 2000g, independentemente do uso de oxigenoterapia. A avaliação inicial foi realizada entre sete e nove semanas após o nascimento, se dentro dos padrões de normalidade ou quando classificado em estágio I ou II pela classificação internacional, um novo exame era feito com 15 dias nas crianças com peso abaixo de 1250g durante os primeiros três meses, e posteriormente a cada três meses. Nas crianças maiores que este peso o exame era feito mensalmente. Nos casos com estágio III, sem doença plus, era examinado semanalmente. Em todos os casos foi realizado mapeamento de retina com depressão escleral.Resultados:
De um total de 65 casos com fatores de risco para ROP, atendidos no serviço especializado, 41(60,1 por cento) eram do sexo feminino e 24 (36,9 por cento) do masculino. A idade gestacional média foi de 28,5 semanas e o peso médio de 1.490g. Destes, seis (40,0 por cento) tinham Retinopatia da Prematuridade (ROP) estágio I, três (20,0 por cento) estágio II, um (6,7 por cento) estágio III e cinco (33,3 por cento) estágio V. Dentre as crianças que apresentaram algum grau de ROP, a idade gestacional média foi de 26,7 semanas e o peso médio de 1.314g, e em todos os casos foi feito alguma concentração de oxigenoterapia.Conclusões:
Este tipo de projeto, pioneiro na região, mostrou-se válido na detecção de casos com fatores de risco para a ROP, entretanto, maior ênfase deve ser dada aos genitores e neonatologistas no encaminhamento dos casos, visando a priorizar o tratamento precoce, prevenindo uma evolução desfavorável ou cegueira, como também promover a reabilitação visual e estimulação o mais precoce possível. Houve associação estatisticamente significante entre o uso de oxigenoterapia, idade gestacional média e peso médio ao nascer com ROP, na amostra estudada.
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Coleções:
01-internacional
Base de dados:
LILACS
Assunto principal:
Retinopatia da Prematuridade
Tipo de estudo:
Diagnostic_studies
/
Risk_factors_studies
Limite:
Female
/
Humans
/
Male
/
Newborn
Idioma:
Pt
Revista:
Rev. bras. oftalmol
Assunto da revista:
OFTALMOLOGIA
Ano de publicação:
2003
Tipo de documento:
Article
País de afiliação:
Brasil