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O esôfago de Barrett associado à estenose cáustica do esôfago / Barrett's esophagus associated to caustic stenosis of the esophagus
Andreollo, Nelson Adami; Lopes, Luiz Roberto; Tercioti Júnior, Valdir; Brandalise, Nelson Ary; Leonardi, Luiz Sérgio.
Afiliação
  • Andreollo, Nelson Adami; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Cirurgia e Gastrocentro. Campinas. BR
  • Lopes, Luiz Roberto; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Cirurgia e Gastrocentro. Campinas. BR
  • Tercioti Júnior, Valdir; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Cirurgia e Gastrocentro. Campinas. BR
  • Brandalise, Nelson Ary; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Cirurgia e Gastrocentro. Campinas. BR
  • Leonardi, Luiz Sérgio; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Cirurgia e Gastrocentro. Campinas. BR
Arq. gastroenterol ; 40(3): 148-151, jul.-set. 2003.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-356213
Biblioteca responsável: BR1.1
RESUMO
RACIONAL A estenose esofágica secundária à ingestão de produtos cáusticos é freqüente no Brasil, principalmente como tentativa de suicídio. O esôfago de Barrett surge como conseqüência do refluxo gastroesofágico crônico. A literatura pesquisada mostrou que esta associação é muito rara. CASUíSTICA E

MÉTODOS:

De 1981 a 2000 foram admitidos e tratados no Gastrocentro-UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas, SP.) 120 doentes com estenose cáustica do esôfago e durante o seguimento destes, foram encontrados 9 casos associados com o esôfago de Barrett (7,5 por cento). O tempo de ingestão do cáustico variou de 4 a 54 anos (média de 29 anos) e eram quatro homens e cinco mulheres, oito brancos e um negro, com idade média de 57,7 anos (43 a 72 anos).

RESULTADOS:

Todos os casos apresentavam disfagia e a endoscopia digestiva alta flexível mostrou áreas de estenose e seqüelas de esofagite cáustica. Três pacientes referiram sintomas de refluxo gastroesofágico, mas hérnia de hiato foi encontrada em apenas um caso. O esôfago de Barrett foi encontrado no terço médio do esôfago em três casos, acima das áreas de estenose, e nos demais, no terço distal. A disfagia foi tratada com dilatações esofágicas periódicas. Dois pacientes apresentando sintomas de refluxo grave foram submetidos a fundoplicatura à Nissen modificado através de videolaparoscopia, com bons resultados.

CONCLUSÕES:

O esôfago de Barrett nesses doentes poderia estar associado com a ingestão de cáustico, porque nem sempre esteve associado à esofagite por refluxo. É muito importante o seguimento desses doentes e realização periódica de endoscopias digestivas com biopsias do esôfago de Barrett, devido à possibilidade de malignização.
Assuntos
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Assunto principal: Esôfago de Barrett / Queimaduras Químicas / Cáusticos / Estenose Esofágica Tipo de estudo: Fatores de risco Limite: Adulto / Feminino / Humanos / Masculino Idioma: Português Revista: Arq. gastroenterol Assunto da revista: Gastroenterologia Ano de publicação: 2003 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Estadual de Campinas/BR
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Assunto principal: Esôfago de Barrett / Queimaduras Químicas / Cáusticos / Estenose Esofágica Tipo de estudo: Fatores de risco Limite: Adulto / Feminino / Humanos / Masculino Idioma: Português Revista: Arq. gastroenterol Assunto da revista: Gastroenterologia Ano de publicação: 2003 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Estadual de Campinas/BR
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