Estudo preliminar da biocompatibilidade de diferentes cimentos utilizados na terapia pulpar / Preliminary study of the biocompatibility of different cements used in pulpal therapy
RPG rev. pos-grad
; 10(1): 25-36, jan.-mar. 2003. ilus
Artigo
em Português
| LILACS, BBO - Odontologia
| ID: lil-391720
Biblioteca responsável:
BR501.1
RESUMO
Diferentes materiais dentários têm sido recomendados para terapia pulpar, ou mesmo para forramento do assoalho de cavidades profundas. Na presente pesquisa, foi realizada a avaliação preliminar comparativa da biocompatibilidade de quatro cimentos grupo 1 - agregado mineral trióxido (mineral trioxide agregate - MTA, ProRoot(TM), Dentsply Tulsa Dental, Tulsa, OK, EUA); grupo 2 - cimento Portland (PTL, Cia. Portland Cement Itaú, Itaú de Minas, MG, Brasil); grupo 3 - óxido de zinco e eugenol (OZE, S.S. White Artigos Dentários, Rio de Janeiro, RJ, Brasil); grupo 4 - controle, cimento de hidróxido de cálcio (HC, Dentsply/Caulk Div., Mildford, DE, EUA). Tubos de polietileno preenchidos com os materiais foram implantados no tecido conjuntivo subcutâneo dorsal de ratos. Decorridos os períodos de 7, 30 e 90 dias, biópsias da área dos implantes foram obtidas e os animais, sacrificados. As peças cirúrgicas foram processadas em laboratório, sendo que cortes histológicos com 6 µm de espessura foram corados com H. E. e analisados em microscopia de luz. Todos os materiais avaliados desencadearam reação inflamatória aos 7 dias. Todavia, o MTA foi menos irritante, sendo o OZE o material que provocou reação inflamatória mais significante. Apesar da presença de macrófagos, células gigantes não foram observadas para todos os materiais experimentais. Enquanto a cápsula formada junto à abertura tubular foi espessa para os grupos 2, 3 e 4, ela foi delgada para o grupo 1. Com o decorrer dos períodos, houve regressão no quadro inflamatório. A cápsula reacional foi delgada em todos os grupos avaliados. No último período de observação, houve completa reparação tecidual associada à formação de delgada cápsula fibrosa, sem presença de macrófagos ou células gigantes. Dentro das condições experimentais, foi possível concluir que o cimento MTA apresentou biocompatibilidade superior à dos demais cimentos avaliados. Porém, de acordo com as recomendações da ISO 10993, todos os materiais dentários avaliados nesta pesquisa apresentaram biocompatibilidade aceitável
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Coleções:
Bases de dados internacionais
Base de dados:
BBO - Odontologia
/
LILACS
Assunto principal:
Cimento de Óxido de Zinco e Eugenol
/
Materiais Biocompatíveis
/
Hidróxido de Cálcio
/
Cimentos Dentários
Tipo de estudo:
Guia de prática clínica
Limite:
Animais
Idioma:
Português
Revista:
RPG rev. pos-grad
Ano de publicação:
2003
Tipo de documento:
Artigo
País de afiliação:
Brasil
Instituição/País de afiliação:
UNESP/BR