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Relação da presença de hiperacusia em pacientes com paralisia facial periférica de Bell / Hyperacusis and peripheral facial paralysis correlation (Bell's palsy)
Liriano, Raquel Ysabel Guzmán; Magalhães, Sandra Lira Bastos de; Barros, Flávia; Testa, José Ricardo Gurgel; Fukuda, Yotaka.
Afiliação
  • Liriano, Raquel Ysabel Guzmán; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Disciplina de Otorrinolaringologia Pediátrica. São Paulo. BR
  • Magalhães, Sandra Lira Bastos de; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Clube do Osso Temporal. São Paulo. BR
  • Barros, Flávia; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Disciplina de Otorrinolaringologia. São Paulo. BR
  • Testa, José Ricardo Gurgel; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Disciplina de Otorrinolaringologia. São Paulo. BR
  • Fukuda, Yotaka; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Disciplina de Otorrinolaringologia. São Paulo. BR
Rev. bras. otorrinolaringol ; 70(6): 776-779, nov.-dez. 2004. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-393258
Biblioteca responsável: BR1.1
RESUMO
A paralisia de Bell é uma paralisia facial unilateral de início súbito e de causa desconhecida. Pode afetar a salivação, o paladar e o lacrimejamento dependendo do topografia do acometimento do nervo facial, e os pacientes podem referir hipersensibilidade auditiva. Nos pacientes com paralisia de Bell, o reflexo estapediano está ausente.

OBJETIVO:

O objetivo desta investigação foi o de verificar se os pacientes com paralisia de Bell apresentam hiperacusia. FORMA DE ESTUDO Clínico prospectivo. MATERIAL E

MÉTODO:

Foram examinados 18 pacientes aleatórios apresentando paralisia facial periférica de Bell. Foi realizada avaliação otorrinolaringológica completa, teste de Hilger, teste de Schirmer, gustometria, audiometria tonal e vocal, imitanciometria e teste de desconforto auditivo. A faixa etária entre 31 e 40 anos foi a mais afetada pela PFP nesta amostra.

RESULTADO:

Os pacientes do sexo feminino foram os mais afetados estando acometidos em 61 por cento dos casos. A hemi-face direita foi acometida em 56 por cento dos casos. O grau de acometimento local mais encontrado foi o grau IV em 44 por cento dos casos e os graus III e V em 28 por cento dos casos cada. A queixa de hiperacusia esteve presente em apenas um paciente, o que representa 5,5 por cento dos casos. Todos os pacientes estudados apresentaram diminuição nos gráficos audiométricos do limiar de tolerância auditiva, sendo que o reflexo estapediano protege, em média 16 dB, nestes pacientes.

CONCLUSÃO:

Portanto, concluímos que pacientes com paralisia de Bell apresentam clinicamente queixas de hiperacusia semelhantes da população geral, porém, audiometricamente, o limiar de tolerância auditivo no lado paralisado é menor do que em relação ao do lado normal.
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Tipo de estudo: Ensaio clínico controlado Idioma: Português Revista: Rev. bras. otorrinolaringol Assunto da revista: Otorrinolaringologia Ano de publicação: 2004 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Federal de São Paulo/BR
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Tipo de estudo: Ensaio clínico controlado Idioma: Português Revista: Rev. bras. otorrinolaringol Assunto da revista: Otorrinolaringologia Ano de publicação: 2004 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Federal de São Paulo/BR
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