Envelhecimento, memória e psicoterapia / Old age, memory and psychotherapy
Rev. Kairós
; 8(1): 23-108, jun. 2005.
Article
em Pt
| LILACS
| ID: lil-484025
Biblioteca responsável:
BR85.1
RESUMO
Este artigo parte das seguintes questões como deve ser encarado e vivido o processo de envelhecimento e sua conclusão incontornável, a morte? O que fazer com a longevidade recentemente adquirida? Como lidar com essa que pode muito bem ser uma "incomoda" sobrevida? Quem de nós não se aborreceria "infinitamente" se lhe fosse dado viver uma existência sem fim? Qual a maneira correta de envelhecer, se é que ela existe? Na opinião do autor, a pior maneira de enfrentar os desafios do envelhecimento é negar as grandes dificuldades que lhe são inerentes; e uma prudente humildade, bem como um respeitoso pudor perante as peculiaridades do processo de envelhecimento, a individualidade e a idiossincrasia dos semelhantes tornam-se necessários. E contra a medicalização do comportamento humano, o autor defende a idéia de que é preciso, desde a juventude, prepararmo-nos para a morte, da melhor maneira possível, inclusive, se necessário, com o auxílio da psicoterapia, pois, se é verdade que todos acabaremos um dia-alguns bem, muitos mal e a maior parte da humanidade bem mal-, parece sábio, diz não desprezar essa que é, talvez, a única chance que temos de escolher, desde já, em qual dessas três categorias desejamos ser classificados no futuro, esteja ele próximo ou distante. Para o autor, a idade mais avançada acaba propiciando uma excelente-senão derradeira-oportunidade para que o indivíduo se debruce sobre as questões filosófico-escatológicas, ou seja, as que dizem respeito ao mistério da existência e ao sentido da vida.
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Coleções:
01-internacional
Base de dados:
LILACS
Assunto principal:
Psicoterapia
/
Envelhecimento
/
Morte
/
Memória
Idioma:
Pt
Revista:
Rev. Kairós
Assunto da revista:
PSICOLOGIA
Ano de publicação:
2005
Tipo de documento:
Article
País de afiliação:
Brasil
País de publicação:
Brasil