Two new cis-Andean species of the South American catfish genus Megalonema allied to trans-Andean Megalonema xanthum, with description of a new subgenus (Siluriformes: Pimelodidae)

ABSTRACT

A revised diagnosis of the pimelodid catfish genus Megalonema is given based on synapomorphic features of the Weberian complex and gas bladder. Megalonema xanthum from the Magdalena River is redescribed. Two new cis-Andean species of Megalonema are described, M. amaxanthum n. sp. from the Amazon River basin, and M. orixanthum n. sp. from the Orinoco River basin. These three species are differentially diagnosed by shape and size of the supraoccipital posterior process, adipose-fin shape, vertebral counts, eye size, premaxillary bone shape and dentition, length of the anal-fin base, width between the posterior nostrils and presence/absence of dentations on the pectoral spine. Eretmomegalonema new subgenus is established for M. xanthum, M. amaxanthum and M. orixanthum and supported by the uniquely synapomorphic paddle-like structure of its pelvic fin and hypertrophied basipterygium. Unambiguous synapomorphies indicate a sister-group relationship between M. amaxanthum and M. orixanthum, with M. xanthum basal to this pair. This topology is congruent with the Neogene origins of separate Magdalena, Amazon and Orinoco basins suggesting vicariant control of diversification of Eretmomegalonema.

RESUMO

Uma diagnose do gênero Megalonema é fornecida baseada em caracteres sinapomórficos do aparelho de Weber e da bexiga natatória. Megalonema xanthum do rio Magdalena, é redescrita. Duas novas espécies cis-Andinas de Megalonema são descritas: M. amaxanthum sp. n. da bacia Amazônica, e M. orixanthum da bacia do rio Orinoco. Estas três espécies são diagnosticadas pela forma e tamanho do processo supraoccipital posterior, forma da nadadeira adiposa, contagem do número de vértebras, tamanho do olho, forma do premaxilar e dentição, comprimento da base da nadadeira anal, distância entre as narinas posteriores, e presença/ausência de dentições no espinho da nadadeira peitoral. Eretmomegalonema, novo subgênero, é estabelecido para M. xanthum, M. amaxanthum e M. orixanthum e suportado pelas únicas estruturas sinapomórficas da nadadeira pélvica em forma de remo, e do basipterígio hipertrofiado. Claras sinapomorfias indicam uma relação de grupo irmão entre M. amaxanthum e M. orixanthum, com M. xanthum basal a esse grupo. Esta topologia é congruente com a origem Neogênica das distintas bacias do Magdalena, Amazonas e Orinoco, sugerindo um evento vicariante de diversificação de Eretmomegalonema.