Your browser doesn't support javascript.
loading
Influência da cor de pele auto-referida na prevalência da síndrome metabólica numa população urbana do Brasil / Influence of the self-reported skin color on the prevalence of metabolic syndrome in an urban Brazilian population / Influencia del color de la piel autodeclarado en la prevalencia del síndrome metabólico en una población urbana de Brasil
Barbosa, Paulo José Bastos; Lessa, Ines; Almeida Filho, Naomar de; Magalhães, Lucélia Batista N. Cunha; Araújo, Jenny.
Afiliação
  • Barbosa, Paulo José Bastos; Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador. BR
  • Lessa, Ines; Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador. BR
  • Almeida Filho, Naomar de; Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador. BR
  • Magalhães, Lucélia Batista N. Cunha; Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador. BR
  • Araújo, Jenny; Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador. BR
Arq. bras. cardiol ; 94(1): 34-40, jan. 2010. graf, tab
Artigo em Inglês, Espanhol, Português | LILACS | ID: lil-543857
Biblioteca responsável: BR1.1
RESUMO
Fundamento A síndrome metabólica tem uma elevada prevalência em diferentes partes do mundo, com variações entre diferentes grupos étnicos.

Objetivo:

Este estudo pretende explorar a influência da cor de pele auto-referida sobre a prevalência da SM.

Métodos:

Estudo transversal, realizado em subgrupo populacional em Salvador, Brasil. Utilizou-se auto-definição de cor de pele (branca, parda e negra) e o critério de SM do ATP-III. Foi usado o quiquadrado para tendência a fim de analisar gradiente das prevalências entre os grupos e a regressão logística para análises de associações.

Resultados:

A prevalência geral da SM, ajustada por variáveis potencialmente confundidoras, não diferiu entre brancos (23,3 por cento), pardos (23,3 por cento) e negros (23,4 por cento,). A análise por sexo mostrou entre os homens redução da prevalência da SM dos brancos, 26,2 por cento IC95 por cento(20,7-31,7), em comparação aos negros, 17,5 por cento IC95 por cento (12,3-22,8), e uma prevalência intermediária entre os pardos, 21,9 por cento IC95 por cento (18,6 - 25,1), p tend= 0,002. Entre as mulheres, a tendência foi inversa, maior nas negras, 27,0 por cento IC95 por cento (22,2-31,8), e menor nas brancas, 20,5 por cento IC95 por cento(15,6-25,4), p tend= 0,02. Na análise multivariada da associação entre cor de pele e SM (branco=grupo de referência), a cor negra entre os homens foi fator de proteção, razão de prevalência (RP)= 0,60 (0,36 - 0,97), enquanto que nas mulheres tendeu a ser fator de risco, RP= 1,33 (0,94 - 1,78).

Conclusão:

A prevalência da SM variou em função da cor de pele de modo inverso entre homens e mulheres. Ser negro foi fator de proteção entre homens e de risco nas mulheres.
ABSTRACT

Background:

The metabolic syndrome (MS) has a high prevalence in different parts of the world, with variations between different ethnic groups.

Objective:

This study aims at exploring the influence of the self-reported skin color on the prevalence of MS.

Methods:

Cross-sectional study, carried out in a population subgroup (n=1,439 adults) in Salvador, Brazil. The self-reported skin color (white, mulatto or black) was used as well as the MS criterion of ATP-III. The Chi-square test for tendency was used to analyze the prevalence gradient between the groups and logistic regression, for association analysis.

Results:

The general prevalence of MS, adjusted for potentially confounder variables, did not differ among whites (23.3 percent), mulattos (23.3 percent) and blacks (23.4 percent). The analysis by sex showed, among men, a reduction in the MS prevalence of whites (26.2 percent, 95 percentCI 20.7-31.7), in comparison to blacks (17.5 percent, 95 percentCI 12.3-22.8) and an intermediate prevalence among mulattos, 21.9 percent, 95 percentCI 18.6-25.1, p tend. = 0.002. Among the women, the tendency was the opposite, being higher among the blacks, 27.0 percent, 95 percentCI 22.2-31.8, and lower among the whites, 20.5 percent, 95 percentCI 15.6-25.4, p tend. = 0.02. The multivariate analysis of the association between skin color and MS (white = group of reference) showed that the black color of the skin was a protective factor among black men, with a prevalence ratio (PR) = 0.60 (0.36-0.97), whereas it tended to be a risk factor among black women, with a PR = 1.33 (0.94-1.78).

Conclusion:

The prevalence of MA presented an inverse variation according to the color of skin between men and women. To be black was a protective factor among men and a risk factor among women.
RESUMEN
Fundamento El síndrome metabólico tiene una elevada prevalencia en diferentes partes del mundo, con variaciones entre diferentes grupos étnicos.

Objetivo:

Este estudio pretende explorar la influencia del color de la piel autodeclarado sobre la prevalencia del SM.

Métodos:

ESTUDio transversal, realizado en subgrupo poblacional en Salvador, Brasil. Se utilizó la autodefinición de color de la piel (blanca, parda y negra) y el criterio de SM del ATP-III. Se usó el test chi-cuadrado para tendencia a fin de analizar gradiente de las prevalencias entre los grupos y la regresión logística para análisis de asociaciones.

Resultados:

La prevalencia general del SM, ajustado por variables potencialmente confusas, no difirió entre blancos (23,3 por ciento), pardos (23,3 por ciento) y negros (23,4 por ciento,). El análisis por sexo mostró entre los hombres reducción de la prevalencia del SM de los blancos, el 26,2 por ciento IC95 por ciento(20,7-31,7), en comparación con los negros, 17,5 por ciento IC95 por ciento (12,3-22,8), y una prevalencia intermedia entre los pardos, 21,9 por ciento IC95 por ciento (18,6 - 25,1), p tend= 0,002. Entre las mujeres, la tendencia fue inversa, mayor en las negras, 27,0 por ciento IC95 por ciento (22,2-31,8), y menor en las blancas, 20,5 por ciento IC95 por ciento(15,6-25,4), p tend= 0,02. En el análisis multivariado de la asociación entre color de la piel y SM (blanco=grupo de referencia), el color negro entre los hombres fue factor de protección, razón de prevalencia (RP)= 0,60 (0,36-0,97), mientras que en las mujeres tendió a ser factor de riesgo, RP= 1,33 (0,94-1,78).

Conclusión:

LA Prevalencia del SM varió en función del color de la piel de modo inverso entre hombres y mujeres. Ser negro fue factor de protección entre hombres y de riesgo en las mujeres.
Assuntos

Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Assunto principal: Síndrome Metabólica / Grupos Raciais Tipo de estudo: Estudo de etiologia / Estudo observacional / Estudo de prevalência / Fatores de risco / Estudo de rastreamento Limite: Adulto / Feminino / Humanos / Masculino País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Inglês / Espanhol / Português Revista: Arq. bras. cardiol Assunto da revista: Cardiologia Ano de publicação: 2010 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Federal da Bahia/BR
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Assunto principal: Síndrome Metabólica / Grupos Raciais Tipo de estudo: Estudo de etiologia / Estudo observacional / Estudo de prevalência / Fatores de risco / Estudo de rastreamento Limite: Adulto / Feminino / Humanos / Masculino País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Inglês / Espanhol / Português Revista: Arq. bras. cardiol Assunto da revista: Cardiologia Ano de publicação: 2010 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Federal da Bahia/BR
...