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Teste cardiopulmonar do exercício na prática clínica / Cardiopulmonary stress testing in clinical practice
Souza, Eva Cantalejo Munhoz Stadler de; Bonat, Adriana Cristina; Radominski, Rosana Bento; Rodriguez-Añez, Ciro Romélio; Leite, Neiva.
Afiliação
  • Souza, Eva Cantalejo Munhoz Stadler de; s.af
  • Bonat, Adriana Cristina; s.af
  • Radominski, Rosana Bento; s.af
  • Rodriguez-Añez, Ciro Romélio; s.af
  • Leite, Neiva; s.af
Rev. bras. med. esporte ; 6(6): 249-254, nov.-dez. 2000. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-566298
Biblioteca responsável: BR1.1
RESUMO
O teste cardiopulmonar do exercício (CPX) apresenta-se como uma metodologia de grande utilidade diagnóstica e prognóstica. O presente estudo teve por objetivo demonstrar que os dados obtidos em laboratório fora do ambiente hospitalar comportam-se como os dados descritos na literatura, com aplicabilidade na prática clínica em nosso meio.

METODOLOGIA:

Trata-se de um relato de experiência, através da análise retrospectiva dos casos. O CPX foi realizado em condições de laboratório controladas, com bocal e clipe nasal, protocolo de rampa em esteira rolante e eletrocardiograma de 13 canais.

RESULTADOS:

Entre os 261 testes, 53,3% eram em homens, idade média de 48,2 ± 14,3 anos; ativos (45,2%) ou sedentários (34,5%). A capacidade aeróbia máxima foi superior e com declínio significativo para cada década de aumento na faixa etária entre os homens, enquanto nas mulheres o declínio significativo ocorreu entre os 30 e 60 anos. As mulheres apresentaram maior distribuição (p = 0,0006) nas classes funcionais "em programa de treinamento ou bem treinadas e motivadas". O consumo de oxigênio pico (O2) foi significativamente superior nos testes máximos, mas o O2 do limiar anaeróbio (O2LA) não apresentou diferenças significativas, quando o teste obtido foi máximo ou submáximo. A capacidade funcional, avaliada pelo O2LA como porcentagem do O2 máximo previsto, comparado à porcentagem do O2 máximo atingido, classificou mais indivíduos com compromisso circulatório (p = 0,002) ou com menor aptidão física em comparação com pacientes ativos ou em programa de treinamento (p < 0,00001), exceto quando entre 50,0 e 59,0%, em que o critério empregado não influenciou a classificação funcional (p = 0,221). Não haver atingido 85,0% do O2 máximo previsto foi a causa mais comum de anormalidade, mais freqüente e significativo entre as mulheres.

CONCLUSÃO:

Os dados obtidos são comparáveis aos descritos na literatura, sugerindo que o CPX é uma metodologia factível, que poderia ser empregada rotineiramente na prática clínica em nosso meio.
ABSTRACT
Cardiopulmonary stress testing (CPT) is a very useful tool to determine the diagnosis and prognosis in clinical practice. The objective of this study is to demonstrate that data obtained in a laboratory outside the hospital are similar to those described in the literature.

METHODOLOGY:

Patients were submitted to CPT, treadmill ramp protocol, and 13 lead electrocardiogram to evaluate CPT in the clinical practice.

RESULTS:

Among 261 CPT, 53.3% were male, mean age 48.2 ± 14.3 years, with active (45.2%) or sedentary (34.5%) lifestyle. Male patients showed higher maximal aerobic capacity (O2 max) and a significant decrease of O2 for each ten years of increment in age, but it decreased from 30 to 69 years in females. Females showed a significant higher (p = 0.0006) distribution in functional classes described as "in training programs or well trained and high motivation". A O2 max was superior in maximal effort tests, but anaerobic threshold (O2AT) did not show differences between maximal or submaximal tests. The functionalcapacity evaluated by O2AT as a fraction (%) of the O2 max predicted in comparison to the fraction of the O2 max measured was more rigorous, which implies a higher number of patients with circulatory impairment (p = 0.002) and also with lower physical capacity as opposed to active patients or patients under training programs (p < 0.00001); however, between 50.0% and 59.0% of the patients could be classified equally by one or the other criteria (p = 0.221). The more frequent abnormality in CPT was that it did not achieve 85.0% of the O2 max predicted, more significant for females.

CONCLUSION:

Despite the limitations, this experience indicates that CPT data are reproducible in a laboratory outside the hospital, suggesting that CPT may be applied in clinical practice.

Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Tipo de estudo: Guia de prática clínica / Estudo prognóstico Idioma: Português Revista: Rev. bras. med. esporte Assunto da revista: Medicina Esportiva Ano de publicação: 2000 Tipo de documento: Artigo
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Tipo de estudo: Guia de prática clínica / Estudo prognóstico Idioma: Português Revista: Rev. bras. med. esporte Assunto da revista: Medicina Esportiva Ano de publicação: 2000 Tipo de documento: Artigo
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