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“Eu dizia que era ela, ela dizia que era eu”: sobre o reconhecimento da queixa projetiva no atendimento clínico a mães e outros familiares de dependentes de drogas / “I said it was her, she said it was me
Rio de Janeiro; s.n; 2008. 201 p.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-566788
Biblioteca responsável: BR433.1
Localização: BR433.1; T1116
RESUMO
Esta tese apresenta aspecto fundamental do vínculo entre mãe (e outros familiares) e filho dependente de drogas. Parte-se de experiência clínica de mais de vinte anos, ou seja, do que é ouvido cotidianamente em tratamento de abordagem psicodinâmica oferecido a familiares(individual, casal, grupal) em ambulatório universitário especializado no atendimento a toxicômanos e familiares. Características comuns desta clientela são notórias, destacando-se o vínculo de dependência afetiva exageradamente estabelecido com o toxicômano (desde que este era bebê). Para compreender e embasar esta questão, a pesquisa foi relativa ao tema das relações objetais (Psicanálise), segundo Melanie Klein e Donald W. Winnicott. A questão central da tese refere-se à constatação clínica de que as queixas que o(s) familiar(es)expressa(m) nos atendimentos com relação ao dependente de drogas (sobre seus gestos,atitudes, problemas) são expressão do mecanismo de projeção. Isto é tão significativo e recorrente nos atendimentos que, nesta tese, é apresentado enquanto “regra” as queixas dos familiares com relação ao dependente de drogas são “queixas projetivas”. Trata-se de algo inconsciente, desagradável ou incômodo de si mesmo, que o familiar só o reconhece em outro. Neste sentido, ao queixar-se de algo com relação a outro (nestes casos, o toxicômano), na realidade o paciente/familiar expressa algo que o incomoda sobre si mesmo. Destaque-se que o filho também tem, ou parece ter, estas características que motivam a queixa, mas que podem e devem ser atribuídas, também, ao familiar atendido. Isto, por ser inconsciente, não é reconhecido espontaneamente pelo paciente/familiar, indicando um rumo terapêutico a ser seguido em lugar da orientação exata solicitada pelo paciente desde início do tratamento, sobre como lidar com o filho e a dependência a drogas, trabalha-se, justamente, o vínculo de dependência com ênfase no mecanismo de projeção...
Assuntos
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Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Assunto principal: Projeção / Centros de Tratamento de Abuso de Substâncias Tipo de estudo: Estudo prognóstico Limite: Feminino / Humanos / Masculino Idioma: Português Ano de publicação: 2008 Tipo de documento: Tese
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Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Assunto principal: Projeção / Centros de Tratamento de Abuso de Substâncias Tipo de estudo: Estudo prognóstico Limite: Feminino / Humanos / Masculino Idioma: Português Ano de publicação: 2008 Tipo de documento: Tese
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