Análise da distribuição espacial da mortalidade neonatal e de fatores associados, em Salvador, Bahia, Brasil, no período 2000-2006 / Spatial analysis of neonatal mortality and associated factors in Salvador, Bahia State, Brazil, 2000-2006
Cad. saúde pública
; 27(8): 1581-1592, ago. 2011. mapas, tab
Artigo
em Português
| LILACS
| ID: lil-596970
Biblioteca responsável:
BR1.1
ABSTRACT
An ecological study was performed to identify patterns in the spatial distribution of neonatal mortality and risk areas as well as associated factors in Salvador, Bahia State, Brazil, 2000-2006. A thematic map was constructed, and techniques were used for formal assessment of spatial dependence. No spatial and spatial regression models were used to assess possible relationships between selected factors and spatial distribution of neonatal mortality. Spatial autocorrelation was observed in neonatal mortality (I = 0.17; p = 0.0100), so its distribution was non-random. The analysis showed a spatial pattern in which the highest risk (> 9.0/1,000 live births) was concentrated in the downtown areas and peripheral neighborhoods with the highest concentration of low-income families, and this was associated with the target risk factors. The proportion of low birth weight newborns was the only variable that was significantly associated with neonatal mortality. Living conditions may have contributed to the uneven spatial distribution of neonatal mortality in this city.
RESUMO
Realizou-se estudo de agregados espaciais visando a identificar padrões na distribuição espacial da mortalidade neonatal, bem como fatores associados, em Salvador, Bahia, Brasil, 2000-2006. Foram construídos mapas temáticos e usadas técnicas para apreciação formal de dependência espacial. Mediante modelos de regressão linear múltipla (espacial e não espacial) verificou-se a relação entre distribuição espacial dessa mortalidade e fatores selecionados. Evidenciou-se autocorrelação espacial para a mortalidade neonatal (I = 0,17; p = 0,0100), não havendo, portanto, aleatoriedade em sua distribuição. Foi delineado um padrão espacial em que os maiores riscos (> 9,0/1.000 nascidos vivos) concentraram-se em áreas do centro e subúrbio, onde reside a população de menor condição socioeconômica, mostrando-se esta distribuição associada aos fatores de risco analisados. A proporção de nascidos vivos com baixo peso foi a única variável significativamente associada à mortalidade neonatal. Possivelmente, as condições de vida da população contribuíram para a desigual distribuição espacial da mortalidade neonatal nesse município.
Texto completo:
Disponível
Coleções:
Bases de dados internacionais
Contexto em Saúde:
Agenda de Saúde Sustentável para as Américas
Problema de saúde:
Objetivo 11 Desigualdades e iniquidades na saúde
/
Objetivo 6: Sistemas de informação em saúde
Base de dados:
LILACS
Assunto principal:
Mortalidade Infantil
Tipo de estudo:
Ensaio clínico controlado
/
Estudo de etiologia
/
Estudo prognóstico
/
Fatores de risco
Aspecto:
Equidade e iniquidade
Limite:
Humanos
/
Recém-Nascido
País/Região como assunto:
América do Sul
/
Brasil
Idioma:
Português
Revista:
Cad. saúde pública
Assunto da revista:
Saúde Pública
/
Toxicologia
Ano de publicação:
2011
Tipo de documento:
Artigo
País de afiliação:
Brasil
Instituição/País de afiliação:
Fundação Oswaldo Cruz/BR
/
Universidade Federal da Bahia/BR
/
Universidade Federal do Rio Grande do Sul/BR