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Dinâmica da produção e reabsorção da fibrose em granulomas esquistossomóticos intestinais: estudo imuno-histopatológico, morfométrico e bioquímico na esquistossomose murina experimental / Dynamics of the production and reabsorption of fibrosis in intestinal granulomas schistosomiasis: study immunohistochemical-histopathologic, morfométrico and biochemical in experimental schistosomiasis murina
Salvador; s.n; 1990. 87 p.
Thesis em Pt | LILACS | ID: lil-615989
Biblioteca responsável: BR344.1
Localização: BR344.1 Biblioteca de Ciências Biomédicas Eurydice Sant'Anna
RESUMO
Na patogenia da esquistossomose mansônica o principal fenômeno que ocorre é a fibrose hepática, uma consequência do estabelecimento dos granulomas. No intestino, delgado e grosso, também ocorrem granulomas, mas exceção feita a alguns casos raros, não se detecta uma fibrose expressiva. A explicação deste fato pode estar na possibilidade de que existem diferenças de reatividade do fígado e do intestino, ou que existam diferenças na velocidade de reabsorção. Para investigar estas hipóteses foram realizadas as seguintes experiênicas. camundongos suiços, de ambos os sexos, pesando 18 a 20g, foram infectados pelo método de imersão, com 50 cercárias de S. mansoni de cepa Feira de Santana. Após 10 semanas de infecção foram formados dois grupos experimentais. Metade dos camundongos foi tratada simultaneamente com Praziquantel (400mg/Kg, v.o.) e Oximniquine (100mg/Kg, v.o.), enquanto que a outra metade não recebeu tratamento. Lotes de três animais foram sacrificados na 11ª, 12ª, 13ª, 16ª, 22ª e 30ª semanas de infecção, de ambos os grupos experimentais, para obtenção de dados parasitológicos, histopatológicos, morfométricos e determinação da quantidade e do tipo de colágeno. Os dados obtidos mostraram que, apesar de haver um maior número de ovos por grama de tecido no intestino, é no fígado que se forma um maior número de granulomas por área seccional de tecido. Os granulomas hepáticos são, desde o início da observação, mais fibrogênicos do que os intestinais e também maiores. Contudo, no final não se observou diferença estatisticamente significante entre o tamanho destes granulomas. O colágeno tipo I, III e fibronectina foram encontrados nos granulomas no fígado e no intestino na 30ª semana de infecção, tanto no grupo não tratado, quanto no grupo tratado, sendo que a reação de imunofluorescência para estes antígenos foi mais intensa no fígado. Após o tratamento se observou reasorção da fibrose tanto no fígado, quanto no intestino, não tendo sido demonstrado nenhuma diferença na velocidade de reabsorção da fibrose nestes dois órgãos. Os dados são compatíveis com a hipótese de que há uma maior produção de colágeno no fígado do que no intestino, quando estes dois órgãos são submetidos ao estímulo antigênico do ovo do S. mansoni.
Assuntos
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Coleções: 01-internacional Base de dados: LILACS Assunto principal: Oxamniquine / Praziquantel / Schistosoma mansoni / Esquistossomose mansoni / Intestinos / Cirrose Hepática / Camundongos Limite: Animals Idioma: Pt Ano de publicação: 1990 Tipo de documento: Thesis
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Coleções: 01-internacional Base de dados: LILACS Assunto principal: Oxamniquine / Praziquantel / Schistosoma mansoni / Esquistossomose mansoni / Intestinos / Cirrose Hepática / Camundongos Limite: Animals Idioma: Pt Ano de publicação: 1990 Tipo de documento: Thesis
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