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Avatares da instância crítica: supereu entre o isso e o princípio de morte / Avatars of the critical instance: the supereu between the id and the principle of death / Avatars de l'instance critique: le surmoi entre le ça et le principe de la mort / Avatares de la instancia crítica: superyó entre el ello y el principio de muerte
Nakasu, Maria Vilela Pinto.
Afiliação
  • Nakasu, Maria Vilela Pinto; Universidade de São Paulo. Instituto de Psicologia. São Paulo. BR
Psicol. USP ; 23(3): 467-480, 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-659002
Biblioteca responsável: BR85.1
RESUMO
Se a clássica definição do supereu como resultado do complexo de Édipo, apresentado em "O ego e o id" (Freud, 1923/1989), tem uma longa história, o que poderia ser dito sobre a definição segundo a qual o supereu é o herdeiro do isso e sub-rogado das pulsões de morte? Como harmonizar as duas teorias que definem o supereu como o herdeiro do complexo de Édipo e herdeiro do isso? Por meio de uma análise cuidadosa de três passagens de "O eu e o isso" (Freud, 1923/1989), argumenta-se que o conceito de agressão é capital para caracterizar o vínculo entre o supereu e as pulsões de morte. As pulsões de morte não apenas determinam o caráter imperativo do supereu, a sua tendência para atacar o eu, mas são igualmente responsáveis pelas variantes deste ataque - pressão, crítica, punição e destruição. Além disso, a ampliação da teoria da identificação, sua associação com o processo de desfusão pulsional e a hipótese do caráter originário dos investimentos de objeto no isso permitem a Freud unir, no supereu, um aspecto legislativo, decorrente de sua herança edipiana ao aspecto pulsional mortífero.
ABSTRACT
If the classical definition of the supereu as deriving from the Oedipus complex, presented in "The ego and the id" (Freud,1923/1989), has a long history, what could be said about the other definition of the supereu according to which it is heir of the id and sub-rogate to the death drives? How to harmonize the union of the two thesis that define the supereu - as heir to Oedipus and heir to the id? Through careful analysis of three exerts extracted from "The ego and the id" (Freud, 1923/1989) we argue that the concept of aggressiveness seems capable of dealing with the relation between the supereu and the death drives. The death drive not only cooperates to conform the imperative character of the supereu, its tendency to attack the ego, but is responsible for the variants of this attack - pressure, criticism, punishment, destruction. Furthermore, the extension of the theory of identification, its association with the process of drive disfusion, and the assumption of originating investments of object in the id allows Freud to unite, in the supereu, a legislative aspect, arising from its oedipal heritage, to the drive aspect.
Si la définition classique du surmoi comme découlant du complexe d'Œdipe, présenté dans "Le moi et le ça" (Freud, 1923/1989), a une longue histoire, ce qui pourrait être dit au sujet de la définition selon la quel le surmoi est l'héritier du ça et sous-rogate des pulsions de mort? Comment harmoniser l'union des deux thèses qui définissent le surmoi - comme l'héritier d'Œdipe et héritier du ça? Grâce à une analyse minutieuse de trois passages extraits du "Le moi et le ça" (Freud, 1923/1989), nous soutenons que le concept de l'agressivité semble capable de traiter la relation entre le surmoi et des pulsions de mort. La pulsion de mort non seulement coopère au caractère impératif du surmoi, sa tendance à attaquer l'ego, mais il est responsable pour les variantes de cette attaque - la pression, la critique, la punition, la destruction. En outre, l'extension de la théorie de l'identification, son association avec le processus de disfusion pulsionnell, et l'hypothèse du caractère originaire des investissements d'objet dans le ça permet Freud d'unir, dans le surmoi, un aspect législatif, découlant de son patrimoine œdipien, à l'aspect meurtrier.
RESUMEN
Si la definición clásica del superyó como derivado del complexo de Edipo, como se informó en "El yo y el ello" (Freud, 1923/1989), tiene una larga historia, ¿lo qué podría decirse acerca de la definición según la cual el superyó es el heredero de las pulsiones de muerte? ¿Cómo armonizar la unión de dos teorías que definen el superyó como el heredero del complejo de Edipo y el heredero del ello? A través de un cuidadoso análisis de tres pasajes de "El yo y el ello" (Freud, 1923/1989), se argumenta que el concepto de agresión parece capaz de manejar la relación entre el superyó y pulsión de muerte. La pulsión de muerte no sólo coopera con la naturaleza severa del superyó, su tendencia a atacar el yo, pero es la responsable por las variantes de este ataque - la presión, la crítica, el castigo, la destrucción. Además, la extensión de la teoría de la identificación, su asociación con el proceso de disfusión pulsional y la hipótesis del carácter originario de investimentos del objeto en el ello permite a Freud unir en el superyó un aspecto legislador, que surge de su herencia de Edipo al aspecto pulsional mortífero.
Assuntos


Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Assunto principal: Superego / Atitude Frente a Morte / Teoria Freudiana Tipo de estudo: Estudo prognóstico Idioma: Português Revista: Psicol. USP Assunto da revista: Psicologia / Sa£de Mental Ano de publicação: 2012 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade de São Paulo/BR

Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Assunto principal: Superego / Atitude Frente a Morte / Teoria Freudiana Tipo de estudo: Estudo prognóstico Idioma: Português Revista: Psicol. USP Assunto da revista: Psicologia / Sa£de Mental Ano de publicação: 2012 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade de São Paulo/BR
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