Your browser doesn't support javascript.
loading
Outra história do consumo de drogas na modernidade / Other history of drug consumption in modernity
Rosa, Pablo Ornelas.
Afiliação
  • Rosa, Pablo Ornelas; Universidade Federal do Paraná. Programa de Pós-graduação em Sociologia. Curitiba. BR
Cad. Ter. Ocup. UFSCar (Impr.) ; 22(supl.esp): 161-172, jul. 2014.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: lil-729131
Biblioteca responsável: BR85.1
RESUMO
A proibição e o controle de determinadas substâncias psicoativas talvez seja um dos assuntos mais polêmicos na atualidade, não abarcando apenas áreas distintas como saúde, educação, segurança pública, política, direito etc., mas também envolvendo moralidades condicionadas por visões de mundo no que se refere à compreensão da realidade. Como a construção dos diferentes discursos e práticas sobre as drogas implica governamentalizar argumentos múltiplos às identidades de cada sujeito a partir do encadeamento lógico de áreas como química, neurobiologia, medicina, psicologia, ética, filosofia, sociologia, antropologia, história, cultura, ciências jurídicas, economia, política, dentre outras, as discussões sobre o consumo dessas substâncias acabam permeadas por relações particulares dos e entre os indivíduos, grupos e comunidades com as leis estabelecidas pelos estados que procuram corroborar um modelo de sociedade fundamentado em controles. Este artigo, que é uma revisão bibliográfica resultante de certa genealogia das drogas oriunda da minha tese de doutorado defendida junto ao Programa de Estudos Pós-graduados em Ciências Sociais ­ PEPGCS da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo ­ PUC/SP intitulada "Drogas e biopolítica Uma genealogia da redução de danos", tem como objetivo debater o tratamento do consumo de drogas na modernidade, no intuito não somente de refletir sobre esse assunto, mas de desconstruir alguns mitos, sobretudo conceituais e históricos, recorrentes tanto nos saberes fundamentados no senso comum quanto no campo científico. Desse modo, constatamos que a seleção de substância psicoativas proibidas ou autorizadas, inclusive sob prescrição médica, são estabelecidas de forma arbitrária, sem necessariamente levar em consideração os seus efeitos no corpo humano, resultando em critérios subjetivos que negam a soberania dos indivíduos sobre o seu corpo, delegando esse tipo de competência ao Estado, que opera por meio do direito legitimado pela medicina moderna
ABSTRACT
The prohibition and control of certain psychoactive substances are perhaps one of the most controversial subjects these days, embracing not only distinct areas such as health, education, public security, politics, law, etc., but also involving moralities conditioned by points of view regarding the understanding of reality. As the construction of different practical speeches around drugs implies the incorporation and reproduction of multiple arguments to the identities of each subject on the logical chaining of areas such as chemistry, neurobiology, medicine, psychology, ethics, philosophy, sociology, anthropology, history, culture, sciences, economy, and politics, amongst others, the debate on the consumption of these substances is eventually surrounded by particular relations between the individuals, groups and communities with the laws established by the States, which seek to corroborate a model of society based on controls. This article is based on a literature review that resulted from a certain genealogy of drugs arising from my doctorate thesis, Graduate Studies Program in Social Science ­ PEPGCS, Catholic University of Sao Paulo ­ PUC/SP, entitled "Drugs and Biopolitics Genealogy of Harm Reduction". It aims to discuss the treatment to drug consumption in modernity in order to not only reflect about this subject, but also deconstruct some myths, mostly conceptual and historic, recurrent on the knowledge grounded on common sense and on the scientific field. Thus we evidence that the selection of forbidden or authorized psychoactive substances, including by medical prescription, is established arbitrarily, without necessarily taking into account its effect in the human body, resulting in subjective choices that deny the sovereignty of individuals over their bodies, delegating this type of ability to the State, which operates by means of the law, legitimated by modern medicine
Assuntos

Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: Index Psicologia - Periódicos / LILACS Assunto principal: Drogas Ilícitas / Genealogia e Heráldica / Governo Tipo de estudo: Estudo prognóstico Aspecto: Aspectos éticos Limite: Humanos Idioma: Português Revista: Cad. Ter. Ocup. UFSCar (Impr.) Assunto da revista: MEDICINA FISICA E REABILITACAO Ano de publicação: 2014 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Federal do Paraná/BR
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: Index Psicologia - Periódicos / LILACS Assunto principal: Drogas Ilícitas / Genealogia e Heráldica / Governo Tipo de estudo: Estudo prognóstico Aspecto: Aspectos éticos Limite: Humanos Idioma: Português Revista: Cad. Ter. Ocup. UFSCar (Impr.) Assunto da revista: MEDICINA FISICA E REABILITACAO Ano de publicação: 2014 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Federal do Paraná/BR
...