Contar histórias, povoar o mundo: a escrita acadêmica e o feminino na ciência / Storytelling, populate the world: academic writing and the feminine in science / Contar historias, poblar el mundo: la escrita académica y lo femenino en la ciência
Rev. polis psique
; 6(1): 39-51, jan. 2016.
Artigo
em Português
| LILACS
| ID: lil-778197
Biblioteca responsável:
BR85.1
RESUMO
Este artigo problematiza a escrita do trabalho acadêmico. Toma por base o argumento de que a escrita é parte inerente à investigação e, a partir das considerações de Haraway (2008, 1995), Mol (2008) e outras autoras, afirma a escrita como prática situada e marcada. Com a diretriz de método pesquisarCOM, argumenta que contar histórias é uma das formas de relatar a pesquisa. No campo da deficiência visual narrar histórias encarnadas de ver e não ver permite colocar em xeque versões únicas e desencarnadas da deficiência como falta ou deficit. O artigo propõe outras gramáticas para o trabalho acadêmico e afirma o feminino na ciência como um modo de marcar o conhecimento, isto é, de tornar explícitas as mediações que fazem possível o conhecer.
ABSTRACT
This paper problematizes academic writing by arguing that writing is an inherent part of research. Based on considerations of Haraway (2008, 1995), Mol (2008) and others, we posit that writing is a sited and marked practice. In agreement with embodied perspective researchWITH methodology guidelines, we postulate that storytelling is one way of relating research. In the field of visual disability, to narrate embodied stories of seeing and non-seeing allows the researcher to question disembodied versions of disability as lack or deficiency. We propose other grammars for academic work and affirm that the ‘female’ take on science is a way of marking knowledge, of rendering explicit the mediations that make knowledge possible.
RESUMEN
Este artículo problematiza la escrita del trabajo académico. Tomando por base el argumento de que la escrita es parte inherente de la investigación. Con base en las consideraciones de Haraway (2008, 1995), Mol (2008) y otras se afirma la escrita como práctica marcada y situada. A partir de la directriz del método pesquisarCON se argumenta que contar historias es una de las tantas formas de relatar una investigación. En el campo de la deficiencia visual narrar historias de ver y no ver permite colocar en cuestión versiones únicas de la deficiencia como falta. Dicho artículo finaliza proponiendo otras gramáticas para el trabajo académico, afirmando lo femenino en las ciencia como un modo de dejar huellas en el campo del conocimiento, esto es, tornar explicitas las mediaciones que hacen posible el conocer.
Texto completo:
Disponível
Coleções:
Bases de dados internacionais
Base de dados:
LILACS
Assunto principal:
Pesquisa
/
Ciência
/
Autoria
/
Mulheres
/
Pessoas com Deficiência Visual
/
Metodologia como Assunto
/
Narrativas Pessoais como Assunto
Tipo de estudo:
Guia de prática clínica
Idioma:
Português
Revista:
Rev. polis psique
Assunto da revista:
Psicologia
Ano de publicação:
2016
Tipo de documento:
Artigo
País de afiliação:
Brasil
Instituição/País de afiliação:
Universidade Federal Fluminense/BR
/
Universidade do Estado do Rio de Janeiro/BR