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Fluxo de internação por COVID-19 nas regiões de saúde do Brasil
Silva, Everton Nunes da; Soares, Fernando Ramalho Gameleira; Frio, Gustavo Saraiva; Oliveira, Aimê; Cavalcante, Fabrício Vieira; Vaz, Natália Regina Alves; Oliveira, Matins, Klébya Hellen Dantas; Pereira, Claudia Cristina de Aguiar; Barreto, Ivana Cristina de Holanda Cunha; Sanchez, Mauro Niskier; Herkrath, Fernando José; Santos, Leonor Maria Pacheco.
Afiliação
  • Silva, Everton Nunes da; Universidade de Brasília. Faculdade de Ceilândia. Curso de Saúde Coletiva. Brasília, DF, Brasil / Universidade de Brasília. Faculdade de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Brasília, DF, Brasil..
Preprint em Português | Fiocruz Preprints | ID: ppf-55345
RESUMO

Objetivo:

Investigar os fluxos de internações por COVID-19 nas 450 regiões e 117 macrorregiões de saúde brasileiras no período de março a outubro de 2020.

Método:

Estudo descritivo, compreendendo todas as internações por COVID-19 registradas no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe) entre a 8ª e a 44ª semanas epidemiológicas de 2020. Foi calculada a proporção das internações por COVID-19 realizadas pelos residentes que ocorreram dentro da sua respectiva região de saúde, estratificado segundo períodos de maior e menor demanda de internações e segundo o porte populacional das regiões de saúde. Foi calculado o indicador de eficácia migratória, que leva em consideração a evasão e invasão de pacientes, por meio do cruzamento dos dados de origem dos pacientes (região de saúde de residência) com os dados do local da realização das internações (região de saúde de atendimento).

Resultados:

Foram identificadas 397.830 internações por COVID-19 no período. A evasão foi de 11,9% dos residentes nas regiões de saúde e de 6,8% nas macrorregiões; o padrão que se manteve também no período de pico das internações por COVID-19. Houve em média 17,6% de evasão dos residentes das regiões de saúde do Nordeste e de 8,8% nas regiões de saúde do Sul. A evasão foi mais acentuada nas regiões de saúde com até 100 mil/hab. (36,9%), a qual foi 7 vezes maior que a verificada nas regiões de saúde com mais de 2 milhões/habitantes (5,2%). O indicador de eficácia migratória negativo (-0,39) indicou predomínio da evasão. Das 450 regiões de saúde brasileiras, 117 (39,3%) apresentaram coeficiente de eficácia migratória entre -1 e -0,75 e 113 (25,1%) entre -0,75 e -0,25.

Conclusão:

Os resultados indicam que a regionalização do sistema de saúde mostrou-se adequada na organização do atendimento no território, porém as longas distâncias percorridas ainda são preocupantes.
Assuntos


Texto completo: Disponível Coleções: Preprints Base de dados: Fiocruz Preprints Assunto principal: Regionalização da Saúde / Transferência de Pacientes / COVID-19 / Hospitalização País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Ano de publicação: 2021 Tipo de documento: Preprint

Texto completo: Disponível Coleções: Preprints Base de dados: Fiocruz Preprints Assunto principal: Regionalização da Saúde / Transferência de Pacientes / COVID-19 / Hospitalização País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Ano de publicação: 2021 Tipo de documento: Preprint
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