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Colapso na Saúde em Manaus: o fardo de não aderir às medidas não farmacológicas de redução da transmissão da COVID-19 / Colapso de la salud en Manaos: la carga de no adherirse a medidas no farmacológicas para reducir la transmisión de COVID-19 / Colapso na Saúde em Manaus: o fardo de não aderir às medidas não farmacológicas de redução da transmissão da COVID-19
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em Português
| SciELO Preprints
| ID: pps-1862
Biblioteca responsável:
BR1.1
ABSTRACT
The purpose of this article is to compare the evolution of COVID-19 in Manaus and Fortaleza, two epicenters of the pandemic in 2020, analyzing legal measures by local governments and levels of social isolation. An algorithm was defined to calculate the Homestay Index (HSI), using data from the Google Mobility Report. The Decree's timeline, the HSI evolution, the incidence of COVID-19 and the number of deaths from March/2020 to January/2021 were analyzed. The population of Fortaleza was exposed to more consistent measures of social distance, than those of Manaus. Longer homestay was observed from March to May 2020 and Fortaleza achieved higher and more lasting levels. As of June 2020, the HSI fell, notably in Manaus, reaching levels below zero in late December. As an aggravating factor, the government decreed ample isolation in Manaus on December 23/2020, but after protests, it repeals it on December 26/2020. A Judicial Decision determines the complete closure in Manaus on January 02/2021, but it was too late SUS collapses with an exponential increase in deaths. In Fortaleza, the demand for health services is high, but under control. We consider that only the strict application of non-pharmacological measures and mass immunization can prevent further deaths.
RESUMO
O objetivo desse artigo é comparar o comportamento do COVID-19 em Manaus e Fortaleza, dois epicentros da pandemia em 2020, analisando medidas legais dos governos locais e níveis de isolamento social. Definiu-se um algoritmo para calcular o Índice de Permanência Domiciliar (IPD), com dados do Google Mobility Report. Analisou-se a linha do tempo dos Decretos, a evolução do IPD, da incidência de COVID-19 e do número de óbitos de março / 2020 a janeiro / 2021. A população de Fortaleza esteve exposta a medidas de distanciamento social mais consistentes que as de Manaus. Maior permanência domiciliar foi observada de março a maio de 2020 e Fortaleza atingiu níveis mais elevados e duradouros. A partir de junho o IPD caiu, sobretudo em Manaus, atingindo níveis abaixo de zero no final de dezembro. Como agravante, o governo decreta amplo isolamento em Manaus em 23/12/2020, mas após protestos, revoga-o em 26/12/2020. Uma Decisão Judicial determina o fechamento completo em Manaus em 01/02/2021, mas foi tarde demais o SUS entra em colapso com aumento exponencial dos óbitos. Em Fortaleza a demanda por serviços de saúde está elevada, mas sob controle.
Texto completo:
Disponível
Coleções:
Preprints
Contexto em Saúde:
Agenda de Saúde Sustentável para as Américas
/
ODS3 - Meta 3.3 Acabar com as doenças tropicais negligenciadas e combater as doenças transmissíveis
Problema de saúde:
Objetivo 10: Doenças transmissíveis
/
COVID-19
Base de dados:
SciELO Preprints
Tipo de estudo:
Estudo prognóstico
Aspecto:
Preferência do paciente
Idioma:
Português
Ano de publicação:
2021
Tipo de documento:
Preprint