Health-related behaviors of community health workers in Montes Claros, state of Minas Gerais, Brazil, 2018: a cross-sectional study / Hábitos relacionados con la salud de los trabajadores de salud comunitarios en Montes Claros, Minas Gerais, Brasil, 2018: un estudio transversal / Hábitos não saudáveis entre agentes comunitários de saúde de Montes Claros, Minas Gerais: estudo transversal, 2018

ABSTRACT

Objective: To analyze the health-related habits of community health agents (CHA). Methods: Cross-sectional study in Montes Claros, Minas Gerais, Brazil, 2018. Anthropometric, sociodemographic, labor and lifestyle characteristics were evaluated. Poisson regression was applied to calculate the prevalence ratio (PR) (and 95% confidence interval [95%CI]) of unhealthy habits by independent variables. Results: 675 CHA participated. In the health profile, 60.8% were overweight, 83.0% and 58.1% low consumption of fruits and vegetables, respectively. Physical inactivity was reported by 26.2%. 7.1% smokers were declared and 37.6% were drinking alcoholic beverages. The inadequate health habit was higher among males (PR=1.24 ­ 95%CI 1.05;1.45), younger (PR=1.19 ­ 95%CI 1.01;1.40) and without religion (PR=1.23 ­ 95%CI 1.04;1.45). Conclusion: There was a relevant prevalence of inadequate health habits among professionals, associated with sociodemographic factors.

RESUMO

Objetivo: Analisar os hábitos relacionados à saúde dos agentes comunitários de saúde (ACS). Métodos: Estudo transversal realizado em Montes Claros, Minas Gerais, Brasil, em 2018. Avaliou-se as características antropométricas, sociodemográficas, laborais e de estilo de vida. Regressão de Poisson foi aplicada para calcular a razão de prevalência (RP) (e intervalo de confiança de 95% [IC95%]) dos hábitos não saudáveis pelas variáveis independentes. Resultados: Participaram 675 ACS. No perfil de saúde, 60,8% estavam com excesso de peso, 83,0% referiram baixo consumo de frutas e 58,1% declararam baixo consumo de verduras e legumes. A inatividade física foi relatada por 26,2%. Declaram-se fumantes 7,1% e 37,6% ingeriam bebidas alcóolicas. O hábito inadequado de saúde foi maior no sexo masculino (RP=1,24 ­ IC95% 1,05;1,45), nos mais jovens (RP=1,19 ­ IC95% 1,01;1,40) e naqueles sem religião (RP=1,23 ­ IC95% 1,04;1,45). Conclusão: Houve prevalência relevante de hábitos inadequados de saúde entre os profissionais, associado aos fatores sociodemográficos.