Factores de riesgo para la salud y la situacion nutricional de los adolescentes urbanos en Argentina / Factores de riesgo para la salud y la situacion nutricional de los adolescentes urbanos en Argentina

RESUMO

Foram estudados 386 adolescentes sadios (58 por cento do sexo masculino e 42 por cento do sexo feminino) de uma populacao que procurou espontaneamente o Servico de Adolescencia do Hospital Argerich. O levantamento de estilos de vida, habitos alimentares, condicao socio-economica e estudos bioquimicos mostrou que 8,5 por cento fumavam regularmente e 3,5 por cento experimentaram eventualmente. Dos adolescentes estudados, 95 por cento desconheciam os riscos relacionados com o fumo. Do total, 7,6 por cento apresentaram hipercolesterolemia (especialmente no grupo de Nivel Socio-Economico - NSE - elevado), 6 por cento com LDL alto e 10 por cento com HDL baixo. Entre os homens 18 por cento e entre as mocas 52 por cento nao realizavam nenhum tipo de atividade fisica sistematica (P < 0.01) e os adolescentes com NSE baixo aplicaram significativamente menor quantidade de energia a atividade fisica (541 Kcal/dia mais ou menos 660 Kcal/dia) comparados com aqueles que apresentavam NSE medio (885 Kcal/dia mais ou menos 1.088 Kcal/dia) e com os que apresentavam NSE alto (948 Kcal/dia mais ou menos 1.044 Kcal/dia) (p < 0.05). Do total, 30 por cento gastavam mais de 4 horas assistindo televisao e 6 por cento apresentaram atraso cronico do crescimento; 19,1 por cento das mulheres e 13,3 por cento dos homens eram obesos. A ingestao calorica media foi de 2.697 mais ou menos 1099 Kcal/dia (gorduras 32 por cento mais ou menos 10 por cento, gorduras saturadas 13 por cento mais ou menos 5 por cento). A ingestao de gorduras e de gorduras saturadas foi significativamente maior naqueles com NSE mais elevado. A metade dos adolescentes nao atingia os niveis recomendaveis de vitamina A e de ferro, 40 por cento de vitamina C e 91 por cento de calcio. A concentracao de retinol foi de 34,1 mais ou menos 9,8 ug/dl, com diferencas de acordo com o estagio puberal, e 3,5 por cento apresentaram deficit de vitamina A. Das mulheres 12,1 por cento e dos homens 8,1 por cento apresentaram anemia. Conclui-se que os adolescentes urbanos apresentam riscos relacionados a elevada prevalencia de obesidade, escassa atividade fisica, em especial nas classes socio-economicas mais baixas, uma alimentacao com alto teor de gorduras, especialmente saturadas, e baixo teor de ingestao de alguns micronutrientes tais como o calcio, o ferro e a vitamina C, deficiencia de ferro e vitamina A e alta prevalencia de fatores de risco cardiovascular, passiveis de modificacao com mudancas no estilo de vida.