Ansiedade e enfrentamento em familiares cuidadores de crianças hospitalizadas com queimaduras / Anxiety and coping in family caregivers of children hospitalized with burns

RESUMO

Esta pesquisa buscou identificar os níveis de ansiedade e as estratégias de enfrentamento de familiares cuidadores de crianças hospitalizadas com queimaduras. Participaram 30 familiares cuidadores que estavam acompanhando a criança nos primeiros cinco dias de hospitalização. Estes familiares responderam o Inventário de Ansiedade de Beck, a Escala Modos de Enfrentamento de Problemas e questionário sócio demográfico numa enfermaria de queimados. Os dados foram analisados por meio de médias, correlações bivariadas e testes para comparações entre grupos. Os cuidadores apresentaram indicador leve de ansiedade e as estratégias de enfrentamento foram focalizadas na prática religiosa, suporte social, problema e emoção. Verificou-se correlação significativa entre estratégias focalizadas na emoção e práticas religiosas. Maiores níveis de ansiedade foram identificados nos cuidadores que não trabalhavam, se comparado ao grupo que tinha ocupação. Estes resultados possibilitam orientar a equipe de saúde para o desenvolvimento de intervenções psicossociais para a promoção da saúde nas ações de integralidade da assistência.(AU)

ABSTRACT

This research aimed to identify the levels of anxiety and the coping strategies of family caregivers of children hospitalized with burns. The participants were 30 family caregivers who were accompanying the child in the first five days of hospitalization. These family members answered the Beck Anxiety Inventory, theWays of Coping Scale, and a socio-demographic questionnaire in a burn unit. The data were analyzed through means, bivariate correlations, and tests for comparisons between groups. Caregivers presented indications of mild anxiety, and coping strategies were focused on religious practices, social support, problem and emotion. Significant correlation between coping strategies were found. Higher anxiety levels were found in caregivers who did not work, compared to the group of individuals who had a job. These results make it possible to provide guidance to health teams for the development of psychosocial interventions aimed at health promotion and comprehensive care.(AU)