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Fluxo sangüíeo encefálico em memórias traumáticas antes e depois da psicoterapia: estudo com spect
São Paulo; s.n; 2007. 174 p.
Thesis em Pt | Tese | ID: pte-47963
Biblioteca responsável: BR85.1
Localização: BR85.1 - USP/IP/SBD; BF371 - P437f
RESUMO
A memória traumática é um sintoma chave em vítimas de traumas psicológicos e pode remanescer vívida por diversos anos. A psicoterapia tem mostrado que os sinais psicopatológicos do trauma e a expressão das memórias traumáticas não são estáticos ao longo do tempo. Contudo, poucos estudos investigaram os substratos neurais que intermediam o processo psicoterápico no escopo das memórias traumáticas. O propósito do presente estudo foi o de determinar se o fluxo sangüíneo encefálico se alteraria durante a recuperação de memórias traumáticas antes e depois da psicoterapia de exposição e reestruturação cognitiva.

Métodos:

Estudamos 16 pacientes com transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) parcial com roteiros personalizados adaptados a Tomografia por Emissão de Fóton Único, lidos em voz alta para resgate da memória traumática antes e depois da psicoterapia. Foi comparada a mudança do fluxo sangüíneo em pontos percentuais com grupo de 11 pacientes pareados ao grupo submetido à psicoterapia, porém em lista de espera.

Resultados:

O estudo mostrou aumentos significativos da atividade nos lobos parietais, no hipocampo esquerdo e no córtex pré-frontal esquerdo durante a evocação da memória após a psicoterapia, assim como decréscimo de atividade da amígdala.

Conclusão:

Pacientes com TEPT parcial podem compartilhar mecanismos neurais relativos à natureza fragmentada e não-verbal da evocação da memória traumática tal como pacientes com TEPT. O relativo baixo recrutamento do córtex pré- frontal durante a evocação da memória traumática está alinhado com o possível papel da psicoterapia de integrar traços de memórias sensorialmente e emocionalmente fragmentados no sistema declarativo de memória hipocampo e pré-frontal dependente
ABSTRACT
Traumatic memory is a key symptom in psychological trauma victims and may remain vivid for several years. Psychotherapy has shown that neither the psychopathological signs of trauma nor the expression of traumatic memories are static over time. However, few studies have investigated the neural substrates of psychotherapy-related symptom changes. The aim of the present study was to investigate whether or not the exposure based therapy applied in victimis o trauma could cause changes in cerebral blood flow associated with retrieval of primary traumatic memories.

Methods:

We studied 16 subthreshold posttraumatic stress disorder (PTSD) subjects by using a script-driven symptom provocation paradigm adapted for Single Photon Emission Computed Tomography, which was read aloud during traumatic memory retrieval both before and after exposure-based and cognitive restructuring therapy. Their neural activity levels were compared with a control group comprising 11 waiting-list subthreshold PTSD patients, who were age- and profile-matched with the psychotherapy group.

Results:

Significantly higher activity was observed in the parietal lobes, left hippocampus, thalamus and left prefrontal cortex during memory retrieval after psychotherapy, as well as decreased activity in left amygdala.

Conclusions:

Neural mechanisms involved in subthreshold PTSD may share neural similarities with those underlying the fragmented and nonverbal nature of traumatic memories in full PTSD. Moreover, psychotherapy may influence the development of a narrative pattern overlaying the declarative memory neural substrates
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Coleções: 06-national / BR Base de dados: Tese Idioma: Pt Ano de publicação: 2007 Tipo de documento: Thesis
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Coleções: 06-national / BR Base de dados: Tese Idioma: Pt Ano de publicação: 2007 Tipo de documento: Thesis