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1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(8): e00154918, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1011723

RESUMO

The objective of this study was to analyze the psychometric properties of the hospital birth satisfaction scale with data from the first follow-up interview of the Birth in Brazil survey. The 11 questions of the scale were asked by telephone up to six months after discharge in a stratified random sample of 16,109 women residing in all five regions of the country. The sample was randomly divided into two halves. Exploratory factor analysis (EFA) was applied to the first half in order to identify the scale's factorial structure. The scree plot suggested the scale to be one-dimensional. The EFA demonstrated a good fit of the one-dimensional model. Factor loadings were greater than 0.5 for all items, except for the mean time transpired between leaving the home and arriving at the maternity hospital, which was excluded from the next analysis. The confirmatory factor analysis applied to the sample's second half with the remaining ten items had a good fit and the factor loadings were > 0.50 with p-values < 0.001. The associations between birth satisfaction and the external variables, the mother's education level (standardized coefficient = 0.073; p = 0.035), private insurance (SC = 0.183; p < 0.001) and having a companion at some point during the hospitalization for labor (SC = 0.193; p = 0.001) were all as expected. There was evidence of configural and metric invariance according to type of hospital (private or public) and type of delivery (cesarean or vaginal). These results showed that the hospital birth satisfaction scale in Brazil is a one-dimensional instrument composed of ten items.


O estudo teve como objetivo analisar as propriedades psicométricas da escala de satisfação com a assistência hospitalar no parto, a partir dos dados da primeira entrevista de seguimento do estudo Nascer no Brasil. As 11 perguntas da escala foram endereçadas via telefone dentro de seis meses depois da alta hospitalar em uma amostra aleatória estratificada de 16.109 mulheres residentes nas cinco macrorregiões brasileiras. A amostra foi dividida aleatoriamente em duas metades. Na primeira metade, foi realizada análise fatorial exploratória (AFE) para identificar a estrutura fatorial da escala. O gráfico de declividade sugeriu que a escala era unidimensional. A AFE demonstrou bom ajuste do modelo unidimensional. As cargas fatoriais foram maiores de 0,50 para todos os itens, exceto para o tempo médio de viagem da residência da parturiente até a maternidade, que foi excluído da análise subsequente. A análise fatorial confirmatória realizada com os dez itens remanescentes na segunda metade da amostra mostrou bom ajuste, com cargas fatoriais > 0,50 e valores de p < 0,001. As associações entre a satisfação com a assistência hospitalar no parto e as variáveis externas de escolaridade materna (coeficiente padronizado = 0,073; p = 0,035), plano de saúde privado (CP = 0,183; p < 0,001) e ter acompanhante em algum momento durante a internação para o parto (CP = 0,193; p = 0,001) foram na direção esperada. Houve evidências de invariância configural e métrica de acordo com o tipo de hospital (privado vs. público) e tipo de parto (cesáreo vs. vaginal). Os resultados mostram que a escala de satisfação com a assistência hospitalar no parto no Brasil é um instrumento unidimensional constituído de dez itens.


El objetivo de este estudio fue analizar las propiedades psicométricas de la escala de satisfacción sobre cuidados hospitalarios durante el parto, con datos procedentes de la primera entrevista de seguimiento, pertenecientes a la encuesta Nacer en Brasil. Se hicieron 11 preguntas de esta escala por teléfono hasta seis meses después del parto, mediante un muestreo aleatorio estratificado a 16.109 mujeres, residentes en las cinco regiones del país. Se dividió el mismo aleatoriamente en dos mitades. En la primera, se realizó un análisis factorial exploratorio (AFE) para identificar la estructura factorial de la escala. El gráfico de sedimentación indicó que la escala era unidimensional. El AFE demostró un buen ajuste al modelo unidimensional. Las cargas factoriales fueron superiores al 0,5 en todos los ítems, excepto en el tiempo empleado en ir de casa al hospital materno-infantil, que se excluyó del siguiente análisis. En la segunda mitad de la muestra se realizó un análisis factorial confirmatorio con los diez ítems restantes que tuvo un buen ajuste y cuyas cargas factoriales fueron > 0,50 con p-valor < 0,001. Las asociaciones entre la satisfacción con los cuidados hospitalarios recibidos para el parto, las variables externas, escolaridad maternal (coeficiente estandarizado = 0,073; p = 0,035), seguro privado (CE = 0,183; p < 0,001) y contar con pareja en algún momento durante la hospitalización para el parto (CE = 0,193; p = 0,001), estuvieron en línea con lo esperado. Hubo evidencia de invarianza métrica y de configuración, según el tipo de hospital (privado o público), y tipo de parto (cesárea o vaginal). Estos resultados mostraron que la escala de satisfacción sobre cuidados hospitalarios durante el parto en Brasil es un instrumento unidimensional compuesto de diez ítems.


Assuntos
Humanos , Gravidez , Recém-Nascido , Cuidado Pós-Natal/normas , Trabalho de Parto , Inquéritos e Questionários , Satisfação do Paciente/estatística & dados numéricos , Parto Obstétrico/normas , Serviços de Saúde Materno-Infantil/normas , Maternidades/normas , Cuidado Pós-Natal/estatística & dados numéricos , Psicometria , Brasil , Reprodutibilidade dos Testes , Parto Obstétrico/estatística & dados numéricos , Serviços de Saúde Materno-Infantil/estatística & dados numéricos , Maternidades/estatística & dados numéricos
2.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 28(3): 234-243, mai.-jun. 2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-775246

RESUMO

Fundamentos: O menor grau de escolaridade na população parece estar associado com a maior prevalência dos fatoresde risco cardiovascular (FRCV). Contudo, poucos estudos avaliaram esse fato através de análise clínica e laboratorial em centros universitários. Objetivo: Avaliar a prevalência dos FRCV em servidores de universidade pública. Métodos: Estudo transversal, analítico, randomizado, com 319 participantes de uma coorte de servidores universitários. Analisou-se a prevalência dos FRCV através da medição dos níveis glicêmicos e pressóricos, perfil lipídico, índices antropométricos e foram realizadas análises comparativas de subgrupos de diferentes níveis de escolaridade. Realizou-se análise de regressão logística multivariada para avaliar a associação independente entre nível de escolaridade e presença dos FRCV. Resultados: Média de idade 46,0±10,0 anos, 52,5% mulheres, 56,0% com nível superior de escolaridade, 85,6% pertencentes às classes socioeconômicas B e C. Prevalência dos FRCV: diabetes mellitus (DM) 9,4%; hipertensão arterial sistêmica(HAS) 36,7%; dislipidemia 50,5%; tabagismo 21,9%; sobrepeso 59,6%; obesidade 13,2%; sedentarismo 27,9%. O grupo de menor nível de escolaridade se associou de forma independente com maior prevalência de DM e sedentarismo, quando comparado ao grupo dos servidores com nível superior (docentes e não docentes). DM=odds ratio 2,4(IC95% 1,05-5,5) e p=0,036; sedentarismo=odds ratio 2,2 (IC95% 1,3-3,7) e p=0,003. Os subgrupos não apresentaramdiferenças quanto às demais variáveis.


Background: The lower level of education in the population appears to be associated with a higher prevalence of cardiovascular risk factors(CVRF). However, few studies have assessed this fact by means of clinical and laboratory analysis in universities. Objective: To evaluate the prevalence of cardiovascular risk factors in public servants at a public university.Methods: Cross-sectional, analytical and randomized study, with 319 participants of a cohort composed of university public servants.CVRF prevalence was assessed by measuring blood glucose and blood pressure levels, lipid profile and anthropometric indices, and comparative analyses were made of subgroups with different education levels. A multivariate logistic regression analysis was used to assess the independentassociation between education level and presence of CVRF.Results: Mean age 46.0±10.0 years old, 52.5% women, 56.0% with higher education level, 85.6% belonging to B and C socioeconomic classes. Prevalence of CVRF: diabetes mellitus (DM) - 9.4%; systemic hypertension (SH) - 36.7%; dyslipidemia - 50.5%; smoking - 21.9%;overweight - 59.6%; obesity - 13.2%; sedentary lifestyle - 27.9%. The group with the lowest level of education had an independent association,with higher prevalence of DM and sedentary lifestyle, as compared to the group of public servants with higher level of education (teachersand non-teachers). DM=odds ratio 2.4 (95% CI 1.05 to 5.5) and p=0.036; sedentary lifestyle=odds ratio 2.2 (95% CI 1.3 to 3.7) andp=0.003. The subgroups showed no differences regarding the other variables. Conclusion: In this study, individuals with higher levels of education showed lower prevalence of diabetes and sedentary lifestyle.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Doenças Cardiovasculares/diagnóstico , Doenças Cardiovasculares/fisiopatologia , Escolaridade , Prevalência , Fatores de Risco , Estudos Transversais , Diabetes Mellitus , Hipertensão/complicações , Hipertensão/diagnóstico , Análise Multivariada , Obesidade/complicações , Obesidade/diagnóstico , Comportamento Sedentário , Fatores Socioeconômicos , Circunferência da Cintura
3.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.) ; 59(1): 21-27, jan.-fev. 2013. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-666234

RESUMO

OBJECTIVE: To investigate the clinical usefulness of serum cystatin C (Scys) and cystatin C-based equations for the screening of chronic kidney disease in primary hypertensive patients, and correlate these markers with risk factors for cardiovascular disease. METHODS: A cross-sectional study was performed in 199 middle-aged adults at a basic health unit. Kidney function assessment included measurements of serum creatinine (Scr) and Scys levels, 24-hour microalbuminuria (MA), as well as glomerular filtration rate (GFR) through Larsson and Modification of Diet in Renal Disease (MDRD) study equations. Bland- Altman plot analysis was used to calculate the agreement between equations. RESULTS: High levels of Scys were found in 22% of the patients, even with normal values of GFR estimated by MDRD study equation. Systolic blood pressure and MA correlated better with Scys than Scr, but there was no correlation between Scys and diastolic blood pressure. Gender, age > 60 years, MA, and uric acid were significantly associated with high Scys levels. After multivariate analysis, only age > 60 yrs (RR = 6.4; p < 0.001) and male gender (RR = 3.0; p = 0.006) remained associated with high Scys levels. CONCLUSION: Cystatin C can be used as a screening marker both for detecting mild declines of renal function and for preventing the risk of cardiovascular events in hypertensive subjects with presumably normal renal function.


OBJETIVO: Investigar a utilidade clínica da cistatina C sérica (Scys) e da equação baseada na cistatina C na triagem da doença renal crônica em pacientes com hipertensão primária e correlacionar esses marcadores com fatores de risco para doença cardiovascular. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal com 199 adultos de meia-idade em uma unidade básica de saúde. A avaliação da função renal incluiu medidas dos níveis séricos da creatinina (Scr) e Scys, microalbuminúria de 24 h (MA), bem como da taxa de filtração glomerular (TFG) por meio das equações de Larsson e do estudo MDRD. Foi utilizada a análise Bland-Altman plot para calcular a concordância entre as equações. RESULTADOS: Foram encontrados níveis elevados de Scys em 22% dos pacientes, mesmo com valores normais da TFG estimada pela equação do estudo MDRD. A pressão sistólica e a MA correlacionaram-se melhor com a Scys do que com a Scr, mas não houve correlação entre Scys e pressão diastólica. Gênero, idade maior que 60 anos, MA e ácido úrico foram significantemente associados com valores elevados de Scys. Após análise multivariada, apenas idade maior que 60 anos (RR = 6.4; p < 0.001) e gênero masculino (RR = 3.0; p = 0.006) permaneceram associados a níveis aumentados de Scys. CONCLUSÃO: A cistatina C pode ser utilizada como um marcador de triagem tanto para detectar leves declínios da função renal como para prevenir o risco de eventos cardiovasculares em sujeitos hipertensos com função renal presumivelmente normal.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Doenças Cardiovasculares/diagnóstico , Creatinina/sangue , Cistatina C/sangue , Hipertensão/sangue , Insuficiência Renal Crônica/diagnóstico , Ácido Úrico/sangue , Albuminúria/urina , Biomarcadores/sangue , Métodos Epidemiológicos , Taxa de Filtração Glomerular/fisiologia , Modelos Teóricos , Fatores de Risco
4.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.) ; 58(5): 568-573, set.-out. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-653769

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a associação entre cintura hipertrigliceridêmica (CH) e fatores de risco cardiometabólicos em mulheres portadoras de hipertensão arterial. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal em 218 pacientes acompanhadas pelo Programa do Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos (HiperDia), em duas unidades de saúde de São Luís, MA, Brasil. A variável dependente foi CH e as variáveis independentes foram sociodemográficas, estilo de vida, antropométricas e agravos à saúde. RESULTADOS: A CH esteve presente em 33% da amostra e foi predominante na idade > 60 anos (56,4%), não brancas (81,7%), com oito anos ou menos de estudo (57,3%) e pertencentes à classe C (49%). Observaram-se excesso de peso (68,8%) e hipercolesterolemia (68,8%). A CH associou-se a: tabagismo (RP: 2,08; p = 0,017), sobrepeso (RP: 2,46; p = 0,010), obesidade (RP: 4,13; p < 0,001), hipercolesterolemia (RP: 1,87; p = 0,015), HDL (high density lipoproteins) colesterol alto (RP: 3,41; p < 0,001) e glicemia de jejum > 100 mg/dL ou ser diabética (RP: 1,86; p = 0,006). Após ajustamento, permaneceram associados o colesterol total (RP = 1,78; p = 0,012), HDL colesterol (RP: 3,03; p < 0,001), IMC > 25 a < 30 kg/m² (RP = 2,60; p = 0,005) e IMC > 30 kg/m² (RP = 3,61; p < 0,001). CONCLUSÃO: Observou-se elevada prevalência de CH e sua associação com perfil lipídico alterado e excesso de peso corporal. A CH se mostrou um importante instrumento diagnóstico para o acompanhamento de hipertensas com risco metabólico, de fácil obtenção e menor custo, útil na prática clínica, em especial, na atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS).


OBJECTIVE: To evaluate the association between hypertriglyceridemic waist (HW) and cardiometabolic risk factors in women with hypertension. METHODS: A cross-sectional study was performed in 218 patients monitored by HiperDia (Enrollment and Monitoring Program for Hypertensive and Diabetic Individuals) in two health units in São Luis, MA, Brazil. The dependent variable was HW and the independent variables were sociodemographics, lifestyle, anthropometrics, and health problems. RESULTS: HW was present in 33% of the sample and was predominant in women aged > 60 years (56.4%), non-whites (81.7%), those with eight or fewer years of schooling (57.3%), and those belonging to socioeconomic class C (49%). Excess weight (68.8%) and hypercholesterolemia (68.8%) were observed. HW was associated with: smoking (PR: 2.08; p = 0.017), overweight (PR: 2.46; p = 0.010), obesity (PR: 4.13; p < 0.001), hypercholesterolemia (PR: 1.87; p = 0.015), high levels of high-density lipoproteins (HDL) cholesterol (PR: 3.41; p < 0.001), and fasting glycemia > 100 mg/dL or being diabetic (PR: 1.86; p = 0.006). After adjustment, total cholesterol (PR = 1.78; p = 0.012), HDL-cholesterol (PR: 3.03; p < 0.001), body mass index (BMI) > 25 to < 30 kg/m² (PR = 2.60; p = 0.005), and BMI > 30 kg/m² (PR = 3.61; p < 0.001) remained associated. CONCLUSION: A high prevalence of HW and its association with altered lipid profile and excess body weight was observed. HW showed to be an important diagnostic tool for the monitoring of hypertensive women with metabolic risk, which is low cost, easily accessible, and useful in clinical practice, especially in primary health care in the Brazilian Unified Health System (Sistema Único de Saúde - SUS).


Assuntos
Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Hipertensão/complicações , Hipertrigliceridemia/complicações , Circunferência da Cintura , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Hipertensão/sangue , Hipertensão/epidemiologia , Hipertrigliceridemia/epidemiologia , Programas Nacionais de Saúde , Sobrepeso/sangue , Sobrepeso/complicações , Sobrepeso/epidemiologia , Medição de Risco , Fatores Socioeconômicos
5.
Cad. saúde pública ; 27(7): 1371-1379, jul. 2011. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-594438

RESUMO

Neste estudo utilizou-se método do relacionamento probabilístico de registros para estimar o sub-registro das informações sobre natimortos e óbitos infantis no Estado do Maranhão, Nordeste do Brasil, em 2008. Relacionaram-se os registros do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) (N = 374.418) e do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) (N = 26.597), com utilização de softwares para extração, identificação e processamento dos dados. Observou-se sub-registro de 9,7 por cento de natimortos, 12,0 por cento de óbitos neonatais e 5,3 por cento de pós-neonatais. Nos municípios maiores a correção do coeficiente de mortalidade infantil foi superior a 19 por cento. A superioridade de informações de óbitos infantis do SIH foi de 6,5 por cento (municípios < 25 mil habitantes), 2,0 por cento (municípios de 25-80 mil habitantes) e 8,3 por cento (municípios > 80 mil habitantes). As inconsistências ocorreram por não preenchimento de variáveis, informações discordantes para um mesmo evento e ausência completa de registro do óbito. O método utilizado mostrou-se útil para recuperação de dados de óbitos para o SIM a partir do SIH.


This study used probabilistic record linkage to estimate underreporting of stillbirths and infant deaths in Maranhão State, Northeast Brazil, in 2008. Records were linked between the Hospital Information System (SIH) (N = 374,418) and the Mortality Information System (SIM) (N = 26,597), using data extraction, identification, and processing software. Under-recording rates were 9.7 percent for stillbirths, 12 percent for neonatal deaths, and 5.3 percent for post-neonatal deaths. In the larger municipalities, the correction of the infant mortality rate was greater than 19 percent. The superiority of information on infant deaths in the SIH (as compared to the SIM) was 6.5 percent in municipalities with < 25 thousand inhabitants, 2 percent in municipalities with 25-80 thousand inhabitants, and 8.3 percent in those with > 80 thousand inhabitants. Inconsistencies involved non-completion of items/variables, discordant data on the same event, and in some cases even total absence of death records. The method proved useful for retrieving mortality data for the SIM from the SIH.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Mortalidade Infantil , Sistemas de Informação , Registro Médico Coordenado , Natimorto , Brasil , Atestado de Óbito
6.
Rev. saúde pública ; 44(5): 767-775, oct. 2010. ilus, graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-558927

RESUMO

OBJECTIVE: To examine whether the low birth weight (LBW) paradox exists in Brazil. METHODS: LBW and cesarean section rates between 1995 and 2007 were estimated based on data from SINASC (Brazilian Live Births Database). Infant mortality rates (IMRs) were obtained using an indirect method that correct for underreporting. Schooling information was obtained from census data. Trends in LBW rate were assessed using joinpoint regression models. The correlations between LBW rate and other indicators were graphically assessed by lowess regression and tested using Spearman's rank correlation. RESULTS: In Brazil, LBW rate trends were non-linear and non-significant: the rate dropped from 7.9 percent in 1995 to 7.7 percent in 2000, then increased to 8.2 percent in 2003 and remained nearly steady thereafter at 8.2 percent in 2007. However, trends varied among Brazilian regions: there were significant increases in the North from 1999 to 2003 (2.7 percent per year), and in the South (1.0 percent per year) and Central-West regions (0.6 percent per year) from 1995 to 2007. For the entire period studied, higher LBW and lower IMRs were seen in more developed compared to less developed regions. In Brazilian States, in 2005, the higher the IMR rate, the lower the LBW rate (p=0.009); the lower the low schooling rate, the lower the LBW rate (p=0.007); the higher the number of neonatal intensive care beds per 1,000 live births, the higher the LBW rate (p=0.036). CONCLUSIONS: The low birth weight paradox was seen in Brazil. LBW rate is increasing in some Brazilian regions. Regional differences in LBW rate seem to be more associated to availability of perinatal care services than underlying social conditions.


OBJETIVO: Identificar a presença do paradoxo do baixo peso ao nascer (BPN) no Brasil. MÉTODOS: As taxas de BPN e de cesárea, de 1995 a 2007, foram estimadas a partir do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. As taxas de mortalidade infantil, foram calculadas por métodos indiretos, com correção para sub-registro. A taxa de escolaridade foi obtida de dados censitários. As tendências da taxa de BPN foram avaliadas utilizando-se modelos de regressão joinpoint. As associações entre a taxa de BPN com outros indicadores foram avaliadas por regressão lowess e correlação de Spearman. RESULTADOS: No Brasil, as tendências da taxa de BPN foram não lineares e não significantes: a taxa caiu de 7,9 por cento em 1995 para 7,7 por cento em 2000, aumentando para 8,2 por cento em 2003 e permanecendo estável em 8,2 por cento em 2007. Entretanto, as tendências variaram nas regiões brasileiras: houve aumentos significantes no Norte (2,7 por cento por ano), de 1999 a 2003, e no Sul (1,0 por cento por ano) e Centro-Oeste (0,6 por cento por ano), de 1995 a 2007. As taxas de BPN foram mais altas e as taxas de mortalidade infantil mais baixas nas regiões mais desenvolvidas do que nas menos desenvolvidas. Em 2005, quanto mais elevada a taxa de mortalidade infantil, menor foi a taxa de BPN (p = 0,009); quanto mais alta a taxa de baixa escolaridade, menor foi a taxa de BPN (p = 0,007); quanto maior o número de leitos de terapia intensiva neonatal por 1.000 nascidos vivos, mais elevada foi a taxa de BPN (p = 0,036). CONCLUSÕES: O paradoxo do BPN foi detectado no Brasil. A taxa de BPN está aumentando em algumas regiões brasileiras. Diferenças regionais na taxa de BPN parecem estar mais relacionadas à disponibilidade de assistência perinatal do que às condições sociais.


OBJETIVO: Identificar la presencia de la paradoja de bajo peso al nacer (BPN) en Brasil. MÉTODOS: Las tasas de BPN y de cesárea, de 1995 a 2007, fueron estimadas a partir del Sistema de Informaciones sobre Nacidos Vivos. Las tasas de mortalidad infantil fueron calculadas por métodos indirectos, con corrección para subregistro. La tasa de escolaridad fue obtenida de datos de censos. Las tendencias de la tasa de bajo peso al nacer fueron evaluadas utilizándose modelos de regresión joinpoint. Las asociaciones entre la tasa de bajo peso al nacer con otros indicadores fueron evaluadas por regresión lowess y correlación de Spearman. RESULTADOS: En Brasil, las tendencias en la tasa de BPN fueron no lineares y no significativas: la tasa disminuyó de 7,9 por ciento en 1995 a 7,7 por ciento en 2000, aumentando a 8,2 por ciento en 2003, y permaneciendo estable en 8,2 por ciento en 2007. Mientras, las tendencias variaron en las regiones brasileras: hubo aumentos significativos en el Norte (2,7 por ciento por año), de 1999 a 2003, y en el Sur (1,0 por ciento por año) y Centro-Oeste (0,6 por ciento por año), de 1995 a 2007. Las tasas de BPN fueron más altas y las tasas de mortalidad infantil más bajas en las regiones más desarrolladas en comparación con las menos desarrolladas. En 2005, cuanto más elevada la tasa de mortalidad infantil, menor fue la tasa de BPN (p=0,009); cuanto más alta la tasa de baja escolaridad, menor la tasa de BPN (p=0,007); cuanto mayor el número de lechos de terapia intensiva neonatal por 1000 nacidos vivos, más elevada la tasa de BPN (p=0,036). CONCLUSIONES: La paradoja del BPN fue detectado en Brasil. La tasa de BPN está aumentando en algunas regiones brasileras. Diferencias regionales en la tasa de BPN parecen estar más relacionadas con la disponibilidad de asistencia perinatal que con las condiciones sociales.


Assuntos
Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Gravidez , Mortalidade Infantil/tendências , Recém-Nascido de Baixo Peso , Brasil , Cesárea/estatística & dados numéricos , Escolaridade , Prevalência
7.
Cad. saúde pública ; 24(12): 2909-2918, dez. 2008. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-499781

RESUMO

This paper evaluates the association of maternal variables and of variables related to prenatal and delivery care with cesarean sections at a public and at a private maternity. A retrospective cross-sectional study was performed at a public maternity clinic (2,889 deliveries) and at a private maternity clinic (2,911 deliveries) in the city of Ribeirão Preto, São Paulo State, Brazil. The prevalence of cesarean sections was 18.9 percent at the public maternity clinic and 84.3 percent at the private one. The factors associated with cesarean sections at both hospitals were: mothers from other cities, aged > 25 years and with hypertension. Having more than one child was a protective factor. At the public hospital, cesarean sections were more frequent on Wednesdays and from 12:00 to 23:59 hours of any day of the week, whereas at the private hospital they occurred on any day, though were less common on Sundays, and at any time except in the early morning. At the private hospital, cesarean sections were more frequent when performed by the doctor who had provided the prenatal care. Non-medical factors were more associated with cesarean sections in the private maternity clinic than biological or clinical factors related to pregnancy.


Este artigo avalia a associação de variáveis maternas e aquelas relacionadas ao cuidado pré-natal e ao parto com a ocorrência de cesáreas em um hospital público e em um hospital privado. Um estudo de corte transversal, retrospectivo, foi desenvolvido em uma maternidade pública (2.889 partos) e em uma maternidade privada (2.911 partos) em Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. A prevalência de cesárea foi 18,9 por cento e 84,3 por cento, respectivamente, na maternidade pública e na particular. Os fatores associados ao parto cesariano nos dois hospitais foram: mães procedentes de outras cidades, com idade > 25 anos e hipertensas. Ter mais de um filho foi fator protetor. No hospital público, a cesárea foi mais freqüente às quartas-feiras e das 12h00min às 23h59min de qualquer dia da semana, enquanto no hospital privado prevaleceram em qualquer dia, exceto aos domingos, e em qualquer horário, exceto de madrugada. Neste hospital, a cesárea foi mais freqüente quando realizada pelo médico que acompanhou o pré-natal. Fatores não médicos foram mais associados com os partos operatórios na maternidade privada do que fatores biológicos ou clínicos das gestantes.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Gravidez , Adulto Jovem , Cesárea/estatística & dados numéricos , Maternidades/estatística & dados numéricos , Hospitais Privados/estatística & dados numéricos , Hospitais Públicos/estatística & dados numéricos , Brasil , Estudos Transversais , Estudos Retrospectivos , Fatores Socioeconômicos , Adulto Jovem
8.
Rev. saúde pública ; 40(4): 648-655, ago. 2006. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-437950

RESUMO

OBJECTIVE: Low birth weight children are unusual among well-off families. However, in Brazil, low birth weight rate was higher in a more developed city than in a less developed one. The study objective was to find out the reasons to explain this paradox. METHODS: A study was carried out in two municipalities, Ribeirão Preto (Southeastern Brazil) and São Luís (Northeastern Brazil), which low birth weight rates were 10.7 percent and 7.6 percent respectively. Data from two birth cohorts were analyzed: 2,839 newborns in Ribeirão Preto in 1994 and 2,439 births in São Luís in 1997-1998. Multiple logistic regression analysis was performed, adjusted for confounders. RESULTS: Low birth weight risk factors in São Luís were primiparity, maternal smoking and maternal age less than 18 years. In Ribeirão Preto, the associated variables were family income between one and three minimum wages, maternal age less than 18 and equal to or more than 35 years, maternal smoking and cesarean section. In a combined model including both cohorts, Ribeirão Preto presented a 45 percent higher risk of low birth weight than São Luís. When adjusted for maternal smoking habit, the excess risk for low birth weight in Ribeirão Preto compared to São Luís was reduced by 49 percent, but the confidence interval was marginally significant. Differences in cesarean section rates between both cities contributed to partially explain the paradox. CONCLUSIONS: Maternal smoking was the most important risk factor for explaining the difference in low birth weight between both cities. The other factors contributed little to explain the difference in low birth weight rates.


OBJETIVO: O baixo peso ao nascer é incomum em recém-nascidos de maior nível socioeconômico. Contudo, no Brasil, a taxa de baixo peso ao nascer foi maior em cidade mais desenvolvida do que em município menos desenvolvido. O objetivo do estudo foi buscar razões para explicar este paradoxo. MÉTODOS: O estudo foi realizado em Ribeirão Preto (SP) e em São Luís (MA), cujas taxas de baixo peso ao nascer eram 10,7 por cento e 7,6 por cento, respectivamente. Foram analisados dados de duas coortes de nascimentos: 2.839 recém-nascidos em Ribeirão Preto em 1994 e 2.439 em São Luís em 1997/98. Foi realizada análise de regressão logística múltipla, ajustada para efeito de confusão. RESULTADOS: Os fatores de risco associados em São Luís foram primiparidade, idade materna menor que 18 anos e tabagismo materno. Em Ribeirão Preto, os fatores de risco foram: renda familiar entre um e três salários-mínimos, idade materna menor que 18 e igual ou maior que 35 anos, tabagismo materno e parto cesáreo. Em modelo conjunto incluindo ambas as coortes, Ribeirão Preto apresentou risco 45 por cento maior para em relação a São Luís. Quando ajustado para tabagismo materno, o excesso de risco em Ribeirão Preto, reduziu-se em 49 por cento, mas o intervalo de confiança esteve marginalmente significante. Diferenças nas taxas de cesárea entre as duas cidades contribuíram para explicar uma porção adicional desse paradoxo. CONCLUSÕES: O tabagismo materno foi o fator de risco mais importante capaz de explicar a diferença no baixo peso ao nascer entre as duas cidades. Os outros fatores pouco contribuíram para explicar a diferença nas taxas de baixo peso ao nascer.


Assuntos
Recém-Nascido , Humanos , Cesárea , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Confusão Epidemiológicos , Fatores de Risco , Idade Materna , Prevalência , Recém-Nascido de Baixo Peso , Tabagismo
9.
Cad. saúde pública ; 20(1): 57-63, jan.-fev. 2004. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-357376

RESUMO

A prematuridade continua sendo uma das principais causas de morbidade e mortalidade neonatal. O presente estudo tem como objetivo identificar os fatores de risco para a prematuridade em São Luís, Maranhão, Brasil. Foi estudada uma amostra de partos hospitalares ocorridos em dez hospitais públicos e privados no período de 1o de março de 1997 a 28 de fevereiro de 1998. Foram selecionados 2.443 nascidos vivos de forma aleatória, sendo excluídos os nascimentos de partos múltiplos e os natimortos. A incidência de nascimentos pré-termo em São Luís foi de 12,7 por cento. Os fatores de risco para a prematuridade foram: idade materna menor de 18 anos, renda familiar menor ou igual a um salário mínimo, primiparidade, nascer em hospital público e de parto vaginal, viver sem companheiro, e não ter feito pré-natal. Após análise multivariável para controle dos fatores de confundimento, permaneceram associados ao nascimento prematuro: idade materna menor de 18 anos (OR = 1,9), primiparidade (OR = 1,5) e o não comparecimento ao pré-natal (OR = 1,5).


Assuntos
Mortalidade Infantil , Recém-Nascido Prematuro , Saúde Materno-Infantil , Fatores de Risco
10.
Rev. saúde pública ; 37(6): 693-698, dic. 2003. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-350430

RESUMO

OBJECTIVE: To compare estimates of low birth weight (LBW), preterm birth, small for gestational age (SGA), and infant mortality in two birth cohorts in Brazil. METHODS: The two cohorts were performed during the 1990s, in São Luís, located in a less developed area in Northeastern Brazil, and Ribeirão Preto, situated in a more developed region in Southeastern Brazil. Data from one-third of all live births in Ribeirão Preto in 1994 were collected (2,839 single deliveries). In São Luís, systematic sampling of deliveries stratified by maternity hospital was performed from 1997 to 1998 (2,439 single deliveries). The chi-squared (for categories and trends) and Student t tests were used in the statistical analyses. RESULTS: The LBW rate was lower in São Luís, thus presenting an epidemiological paradox. The preterm birth rates were similar, although expected to be higher in Ribeirão Preto because of the direct relationship between preterm birth and LBW. Dissociation between LBW and infant mortality was observed, since São Luís showed a lower LBW rate and higher infant mortality, while the opposite occurred in Ribeirão Preto. CONCLUSIONS: Higher prevalence of maternal smoking and better access to and quality of perinatal care, thereby leading to earlier medical interventions (cesarean section and induced preterm births) that resulted in more low weight live births than stillbirths in Ribeirão Preto, may explain these paradoxes. The ecological dissociation observed between LBW and infant mortality indicates that the LBW rate should no longer be systematically considered as an indicator of social development.


Assuntos
Recém-Nascido Prematuro , Mortalidade Infantil , Recém-Nascido de Baixo Peso , Recém-Nascido Pequeno para a Idade Gestacional , Brasil , Estudos de Coortes , Renda , Fatores Socioeconômicos , Sistemas de Informação
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