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Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(11): e00124319, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1132851

RESUMO

The aim of this study was to analyze inequalities in depressive symptoms between natives and immigrant groups according to their length of residence in Europe, and to test the mediating role of social exclusion in explaining these differences. The study is based on cross-sectional data from the 7th round of the 2014 European Social Survey (sample of 1,792 immigrants and 22,557 native-born Europeans). Dependent variables: self-reported depressive symptoms. Independent variables: immigrant background and social exclusion factors that were classified into four groups. Socially excluded individuals were those less advantaged in each factor. All analyses were stratified by the length of residence. The independent and overall associations between Social Exclusion and health outcomes were examined using binary logistic regression models (OR; IC95%). Immigrants had a higher prevalence of self-reported depressive symptoms than natives; those residing in Europe for 1-10 years and > 20 years had the highest prevalence. Multidimensional social exclusion factors analyzed together completely explained these differences for immigrants residing in Europe for 1-10 years and partially for immigrants residing for > 20 years. The economic factors also explained these differences completely for 1-10 years and partially for immigrants residing for > 20 years. Policies should offer migrants the possibility to settle in good social and economic condition, promote efforts to eliminate social exclusion and prevent the associated health inequalities.


O estudo teve como objetivos, analisar as desigualdades na prevalência de sintomas depressivos entre a população local e os imigrantes na Europa de acordo com o tempo de residência naquele continente, e testar o papel mediador da exclusão social na explicação dessas diferenças. O estudo teve como base os dados transversais da sétima rodada do Inquérito Social Europeu de 2014 (uma amostra de 1.792 imigrantes e 22.557 nascidos na Europa). As variáveis dependentes eram os sintomas depressivos autorrelatados. As variáveis independentes eram a história de imigração e fatores de exclusão social, classificados em quatro grupos. Os indivíduos socialmente excluídos mostraram desvantagem em relação a cada fator. As análises foram estratificadas pelo tempo de residência na Europa. As associações independentes e globais entre a exclusão social e os desfechos de saúde foram examinadas com o uso de modelos de regressão logística binária (OR; IC95%). Os imigrantes tiveram maior prevalência de sintomas depressivos, comparados aos indivíduos nascidos na Europa; as maiores prevalências de sintomas depressivos foram observadas nos imigrantes com 1-10 anos de tempo de residência e com mais de 20 anos de residência na Europa. Os fatores de exclusão social multidimensionais, quando analisados conjuntamente, explicavam inteiramente essas diferenças nos imigrantes que haviam residido na Europa entre 1-10 anos, e parcialmente nos imigrantes que residiam há mais de 20 anos. Fatores econômicos também explicavam essas diferenças completamente para os imigrantes com 1-10 anos na Europa e parcialmente para aqueles com mais de 20 anos. As políticas públicas devem oferecer aos imigrantes a possibilidade de viverem com boas condições sociais e econômicas, com esforços para eliminar a exclusão social e prevenir as desigualdades sociais.


El objetivo de este estudio fue analizar las inequidades en los síntomas depresivos entre nativos y grupos de inmigrantes, según su período de residencia en Europa, con el fin de probar el papel de mediación de la exclusión social explicando estas diferencias. Este estudio está basado en datos transversales procedentes de la séptima ronda de la Encuesta Social Europea de 2014 (muestra de 1.792 inmigrantes y 22.557 europeos nativos). Las variables dependientes son los síntomas depresivos autoinformados. Las variables independientes son: origen inmigrante y factores de exclusión social que fueron clasificados en cuatros grupos. Entre las personas socialmente excluidas estaban quienes se encontraban con menos puntuación en cada factor. Todos los análisis fueron estratificados por la duración de su residencia. Las asociaciones independientes y generales entre la exclusión social y los resultados de salud fueron examinados usando modelos de regresión logística binaria (OR; IC95%). Los inmigrantes tenían una prevalencia más alta de síntomas depresivos autoinformados que los nativos; quienes residían en Europa entre 1-10 años y > 20 años contaban con la prevalencia más alta. Los factores de exclusión social multidimensionales analizados conjuntamente explicaron completamente estas diferencias en el caso de los inmigrantes que residían en Europa de 1-10 años y parcialmente para los inmigrantes residiendo durante ≥ 20 años. Los factores económicos también explicaron estas diferencias completamente en el caso de los 1-10 años y, parcialmente, en el caso de los inmigrantes residiendo > 20 años. Las estrategias políticas deberían ofrecer a los inmigrantes la posibilidad de establecerse en buenas condiciones sociales y económicas, así como promover esfuerzos para erradicar la exclusión social y prevenir las inequidades de salud asociadas.


Assuntos
Humanos , Grupos Populacionais , Emigrantes e Imigrantes , Isolamento Social , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos Transversais , Depressão/epidemiologia , Europa (Continente)/epidemiologia
2.
J. Health NPEPS ; 3(1): 22-37, Janeiro-Junho. 2018.
Artigo em Espanhol | LILACS, BDENF, ColecionaSUS | ID: biblio-1051182

RESUMO

Objetivo: describir el significado de salud, enfermedad y cuidado del adulto mayor inmigrante de la comunidad El Mezquital ubicada al nordeste de la costa mexicana del golfo de México en relación a su cosmovisión y el entorno donde viven. Método: una investigación etnográfica fue realizada con estadías largas en el sitio de estudio, observación participante y entrevista abierta a 15 participantes, durante enero de 2016 a abril de 2017. La validación de datos se realiza mediante una técnica de triangulación de la información. Resultados: patrones recurrentes de significado de salud fueron: sentirse bien, tener familia, tener dinero, el lugar donde viven; de enfermedad: conocimiento personal, alimentación, actividad física y tener fe; y en el cuidado se identificaron la medicación, estudios diagnósticos, cirugías. Conclusión: conocer el significado de salud, enfermedad y cuidado de adultos mayores permitió identificar patrones recurrentes que inciden culturalmente sobre lo que ayuda a la persona a estar bien y lo que la enferma o le hace mal, expresando el cuidado desde el entorno del hogar. La investigación desde perspectiva cultural, potencia un campo natural de cuidado basado en el entendimiento y comprensión cultural para brindar cuidado culturalmente congruente.


Objective: it was to describe the health, disease and care of immigrant older adults living in the Mezquital in Northeastern Mexican coast of the Gulf of Mexico. Method: an ethnographic research was conducted with long stays in the study site, participant observation and open interviews to 15 participants, during january 2016 through february 2017. Data obtained was validated through a triangulation technique. Results: recurring patterns of meaning of health were: feel good, have a family, have money, where they live; of disease were personal knowledge, physical activity, food and faith; in care were identified: medication, diagnostic tests and surgeries. Conclusions: to know the meaning of health, illness and care of major adults allowed identifying patterns appellants who affect culturally on what helps the person it is to be well and what the sick person or it harms him, reflecting the care from the environment of the hearth. The investigation from cultural perspective, promotes a natural field of care established in the understanding and cultural comprehension to offer culturally coherent care.


Objetivo: descrever o significado de saúde, doença e cuidado do idoso imigrante da comunidade El Mezquital localizada no nordeste da costa mexicana do Golfo do México em relação à sua cosmovisão e o entorno de onde vivem. Método: uma investigação etnográfica foi realizada com estadias longas no local do estudo, observação participante e entrevistas abertas a 15 participantes, durante janeiro de 2016 a fevereiro de 2017. A validação dos dados se realizou mediante uma técnica de triangulação de informações. Resultados: padrões recorrentes de significância em saúde foram: sentir-se bem, ter uma família, ter dinheiro, o lugar onde vivem; de doença: conhecimento pessoal, comida, atividade física e ter fé; e no cuidado se identificaram a medicação, estudos diagnósticos e cirurgias. Conclusão: conhecer o significado de saúde, doença e cuidado de idosos permitiu identificar padrões recorrentes que incidem culturalmente sobre o que ajuda a pessoa a estar bem e o que a torna doente ou que faz mal, expressando o cuidado desde o entorno do lar. A investigação a partir da perspectiva cultural potencializa um campo natural de cuidado baseado no entendimento e compreensão cultural para fornecer cuidado culturalmente congruente.


Assuntos
Idoso , Cuidados de Enfermagem , Saúde , Doença , Emigrantes e Imigrantes
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