Assuntos
COVID-19 , Brasil/epidemiologia , COVID-19/epidemiologia , Atenção à Saúde , Emergências , Hospitais , Humanos , PrevalênciaRESUMO
OBJECTIVE: to compare the efficacy of two analgesia protocols (ketamine versus morphine) associated with midazolam for the reduction of dislocations or closed fractures in children. METHODS: randomized clinical trial comparing morphine (0.1mg/kg; max 5mg) and ketamine (2.0mg/kg, max 70mg) associated with midazolam (0.2mg/kg; max 10mg) in the reduction of dislocations or closed fractures in children treated at the pediatrics emergency room (October 2010 and September 2011). The groups were compared in terms of the times to perform the procedures, analgesia, parent satisfaction and orthopedic team. RESULTS: 13 patients were allocated to ketamine and 12 to morphine, without differences in relation to age, weight, gender, type of injury, and pain scale before the intervention. There was no failure in any of the groups, no differences in time to start the intervention and overall procedure time. The average hospital stay time was similar (ketamine = 10.8+5.1h versus morphine = 12.3+4.4hs; p=0.447). The median pain (faces pain scale) scores after the procedure was 2 in both groups. Amnesia was noted in 92.3% (ketamine) and 83.3% (morphine) (p=0.904). Parents said they were very satisfied in relation to the analgesic intervention (84.6% in the ketamine group and 66.6% in the morphine group; p=0.296). The satisfaction of the orthopedist regarding the intervention was 92.3% in the ketamine group and 75% in the morphine group (p=0.222). CONCLUSION: by producing results similar to morphine, ketamine can be considered as an excellent option in pain management and helps in the reduction of dislocations and closed fractures in pediatric emergency rooms.
Assuntos
Adjuvantes Anestésicos/administração & dosagem , Analgesia/normas , Analgésicos , Fraturas Fechadas/terapia , Luxações Articulares/terapia , Ketamina , Midazolam , Morfina , Analgésicos Opioides/administração & dosagem , Criança , Pré-Escolar , Protocolos Clínicos/normas , Emergências , Serviço Hospitalar de Emergência/normas , Feminino , Humanos , Masculino , Medição da Dor , Fatores de Tempo , Resultado do TratamentoRESUMO
SummaryObjective:to compare the efficacy of two analgesia protocols (ketamine versus morphine) associated with midazolam for the reduction of dislocations or closed fractures in children.Methods:randomized clinical trial comparing morphine (0.1mg/kg; max 5mg) and ketamine (2.0mg/kg, max 70mg) associated with midazolam (0.2mg/kg; max 10mg) in the reduction of dislocations or closed fractures in children treated at the pediatrics emergency room (October 2010 and September 2011). The groups were compared in terms of the times to perform the procedures, analgesia, parent satisfaction and orthopedic team.Results:13 patients were allocated to ketamine and 12 to morphine, without differences in relation to age, weight, gender, type of injury, and pain scale before the intervention. There was no failure in any of the groups, no differences in time to start the intervention and overall procedure time. The average hospital stay time was similar (ketamine = 10.8+5.1h versus morphine = 12.3+4.4hs; p=0.447). The median pain (faces pain scale) scores after the procedure was 2 in both groups. Amnesia was noted in 92.3% (ketamine) and 83.3% (morphine) (p=0.904). Parents said they were very satisfied in relation to the analgesic intervention (84.6% in the ketamine group and 66.6% in the morphine group; p=0.296). The satisfaction of the orthopedist regarding the intervention was 92.3% in the ketamine group and 75% in the morphine group (p=0.222).Conclusion:by producing results similar to morphine, ketamine can be considered as an excellent option in pain management and helps in the reduction of dislocations and closed fractures in pediatric emergency rooms.
ResumoObjetivo:comparar a eficácia de dois protocolos de analgesia (cetamina versus morfina) associados ao midazolam para a redução de luxações ou fraturas fechadas em crianças.Métodos:ensaio clínico randomizado comparando morfina (0,1 mg/kg; máx. 5 mg) e cetamina (2,0 mg/kg; máx. 70 mg) associados a midazolam (0,2 mg/kg; máx. 10 mg) na redução de luxações ou fraturas fechadas em crianças atendidas em emergência pediátrica, no período de outubro de 2010 a setembro de 2011. Os grupos foram comparados segundo os seguintes indicadores: tempo para realizar os procedimentos, analgesia, satisfação de pais e da equipe ortopédica.Resultados:treze pacientes foram alocados para cetamina e 12 para morfina, sem diferenças em relação a idade, peso, gênero, tipo de lesão e escala da dor antes da intervenção. Não houve falha em nenhum dos grupos, sem diferenças no tempo para iniciar a intervenção e no tempo total de procedimento. O tempo médio de hospitalização foi similar (cetamina=10,8±5,1 h versus morfina=12,3±4,4 h; p=0,447). A mediana de dor (escala de faces da dor) após o procedimento foi de 2 em ambos os grupos. Amnésia foi observada em 92,3% (cetamina) e 83,3% (morfina) (p=0,904). Os pais declararam estar muito satisfeitos em relação à intervenção analgésica (84,6% no grupo cetamina e 66,6% no grupo morfina; p=0,296). A satisfação do ortopedista em relação à intervenção foi de 92,3% no grupo cetamina e 75% no grupo da morfina (p=0,222).Conclusão:a cetamina, ao apresentar resultados semelhantes à morfina, pode ser considerada uma excelente opção no manejo da dor e no auxílio da redução de luxações e fraturas fechadas em salas de emergência pediátrica.
Assuntos
Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Masculino , Adjuvantes Anestésicos/administração & dosagem , Analgesia/normas , Analgésicos , Luxações Articulares/terapia , Fraturas Fechadas/terapia , Ketamina , Midazolam , Morfina , Analgésicos Opioides/administração & dosagem , Protocolos Clínicos/normas , Emergências , Serviço Hospitalar de Emergência/normas , Medição da Dor , Fatores de Tempo , Resultado do TratamentoRESUMO
A síndrome metabólica é uma condição que altera a homeostasia lipídica, glicídica e circulatória, cuja etiologia está relacionada com a obesidade. Em pacientes pediátricos, tem se tornado um problema de saúde pública conforme essa faixa etária adquire um estilo de vida pouco saudável.
Assuntos
Criança , Adolescente , Síndrome Metabólica/diagnóstico , Síndrome Metabólica/etnologia , Síndrome Metabólica/terapiaRESUMO
As complicaçöes da inserçäo ou do uso de cateter venoso central näo säo incomuns; no entanto, o tamponamento cardíaco é uma complicaçäo rara, com mortalidade maior que 80 por cento se medidas terapêuticas agressivas e imediatas näo forem tomadas. Relatamos o caso de um lactente de 3 meses que sofreu tamponamento cardíaco, resultado da perfuraçäo da parede atrial direita por um cateter venoso central, ocorrendo óbito. O tamponamento cardíaco deve ser suspeitado em qualquer caso em uso de cateter venoso central cujas condiçöes clínicas se deteriorem subitamente. O reconhecimento clínico do tamponamento cardíaco, a instituiçäo do tratamento de emergência e as medidas preventivas para evitar esta complicaçäo fatal säo essenciais
Assuntos
Humanos , Tamponamento Cardíaco/etiologia , Cateterismo Venoso Central/efeitos adversosRESUMO
A polineuropatia inflamatória desmielinizante aguda(Síndrome de Guillain-Barré) pode ter uma apresentaçäo clínica grave, mas de bom prognóstico em crianças. É uma desordem imune e inflamatória do sistema nervoso periférico. Este estudo retrospectivo observou que a SGB é freqüentemente complicada por hipertensäo arterial e outras desordens autonômicas. A instabilidade cardiovascular se deve ao envolvimento do sistema nervoso autônomo e resulta em pressäo arterial lábil, arritmias cardíacas e hipovolemia. Durante um período de 13 anos(1982-1995), 21 crianças foram admitidas na UTIP do Hospital Säo Lucas, Porto Alegre, sul do Brasil. Oito pacientes usaram ventilaçäo mecânica. Os sintomas de distúrbios autonômicos foram vistos freqüentemente, em especial nos pacientes com evoluçäo clínica mais grave. Investigaçöes prévias dos mecanismos da hipertensäo associada com a SGB näo avaliaram a etiologia do fenômeno. Com os modernos suportes oferecidos pela terapia intensiva pediátrica, os óbitos para SGB tornaram-se raros. Näo houve mortes no grupo de pacientes estudado.