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1.
Pesqui. vet. bras ; 40(11): 922-932, Nov. 2020. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1155029

Resumo

Caseous lesions in the esophagus of green turtles (Chelonia mydas) from the coast of Brazil have been described as obstructive lesions and can lead to the death of these animals. However, their etiology remains unclear. The aim of this study was to isolate and characterize the aerobic bacterial microbiota of the esophagus of green turtles (C. mydas) from the Brazilian coast and to verify its possible participation in the etiology of caseous lesions. For this, 42 animals were used, 33 alive and healthy and 9 naturally dead that had esophageal lesions confirmed by necropsy, from Anchieta and Piúma beaches, Espírito Santo. Microbiological tests and morphological evaluation of the esophagus were performed. We isolated 14 different bacterial agents from healthy animal samples, with the prevalence of Pseudomonas aeruginosa being (36.36%), Staphylococcus aureus (33.33%), Aeromonas hydrophila (27.27%), and Vibrio alginolyticus (24.24%). In dead animals, only three distinct agents were isolated: S. aureus (50.00%), A. hydrophila (25.00%), and V. alginolyticus (25.00%). Morphological evaluation revealed a predominance of the lesions at the gastroesophageal junction, with multifocal-to-coalescent distribution, discrete intensity, and absence of obstruction. Ulcerations and caseous exudates, inflammatory infiltrates, parasitic eggs, and giant foreign body cells were also observed as well as bacterial lumps and glandular alterations, such as necrosis, adenitis, and fragments of adult parasites. There was a positive correlation between bacterial lumps and microbiological culture and a negative correlation between bacterial lumps and microbiological culture with parasites. Thus, it was noted that the esophageal aerobic microbiota of C. mydas was predominantly composed of Gram-negative bacteria such as P. aeruginosa, A. hydrophila, and V. alginolyticus, in addition to several enterobacteria and Gram-positive bacteria, such as S. aureus. These agents are opportunists and may be involved in the etiology of caseous esophagitis in association with other pathogens as co-factors working in association or, even in a secondary way.(AU)


A ocorrência de lesão caseosa no esôfago de tartarugas-verdes (Chelonia mydas) da costa do Brasil tem sido descrita como de caráter obstrutivo e pode causar a morte dos animais. No entanto, sua etiologia permanece pouco esclarecida. Objetivou-se isolar e caracterizar a microbiota aeróbica esofágica das tartarugas-verdes (C. mydas) da costa brasileira e verificar sua possível participação na etiologia das lesões caseosas. Foram utilizados 42 animais, 33 vivos e hígidos e nove mortos naturalmente que apresentavam lesão esofágica confirmada pela necropsia, provenientes de Anchieta e Piúma, Espírito Santo, nos quais foram feitos testes microbiológicos e avaliação morfológica do esôfago. Foram isolados 14 agentes bacterianos diferentes nas amostras de animais saudáveis, com prevalência de Pseudomonas aeruginosa (36,36%), Staphylococcus aureus (33,33%), Aeromonas hydrophila (27,27%) e Vibrio alginolyticus (24,24%). Nos animais mortos, foram isolados apenas três agentes distintos: S. aureus (50,00%), A. hydrophila (25,00%) e V. alginolyticus (25,00%). A avaliação morfológica revelou predominância da lesão em junção gastroesofágica, com distribuição multifocal a coalescente, intensidade discreta e ausência de obstrução. Observou-se ainda ulceração e exsudato caseoso, infiltrado inflamatório, ovos de parasitos e células gigantes do tipo corpo estranho, além de grumos bacterianos e de alterações glandulares, como necrose, adenite e fragmentos de parasitos adultos. Houve correlação positiva dos grumos bacterianos com cultivo microbiológico e negativa dos grumos bacterianos e cultivo microbiológico com parasitos. Assim, nota-se que a microbiota esofágica aeróbica de C. mydas é constituída predominantemente por bactérias Gram-negativas como P. aeruginosa, A. hydrophila e V. alginolyticus, além de diversas enterobatérias e por Gram-positivas, como S. aureus. Esses agentes são oportunistas e podem estar envolvidos na etiologia da esofagite caseosa em associação a outros patógenos como co-fatores agindo em associação, ou mesmo, por via de infecção secundária.(AU)


Assuntos
Animais , Bactérias Aeróbias/isolamento & purificação , Tartarugas/microbiologia , Esofagite/etiologia , Infecções Bacterianas/veterinária , Esôfago/microbiologia
2.
Pesqui. vet. bras ; 40(11): 922-932, Nov. 2020. tab, ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-33049

Resumo

Caseous lesions in the esophagus of green turtles (Chelonia mydas) from the coast of Brazil have been described as obstructive lesions and can lead to the death of these animals. However, their etiology remains unclear. The aim of this study was to isolate and characterize the aerobic bacterial microbiota of the esophagus of green turtles (C. mydas) from the Brazilian coast and to verify its possible participation in the etiology of caseous lesions. For this, 42 animals were used, 33 alive and healthy and 9 naturally dead that had esophageal lesions confirmed by necropsy, from Anchieta and Piúma beaches, Espírito Santo. Microbiological tests and morphological evaluation of the esophagus were performed. We isolated 14 different bacterial agents from healthy animal samples, with the prevalence of Pseudomonas aeruginosa being (36.36%), Staphylococcus aureus (33.33%), Aeromonas hydrophila (27.27%), and Vibrio alginolyticus (24.24%). In dead animals, only three distinct agents were isolated: S. aureus (50.00%), A. hydrophila (25.00%), and V. alginolyticus (25.00%). Morphological evaluation revealed a predominance of the lesions at the gastroesophageal junction, with multifocal-to-coalescent distribution, discrete intensity, and absence of obstruction. Ulcerations and caseous exudates, inflammatory infiltrates, parasitic eggs, and giant foreign body cells were also observed as well as bacterial lumps and glandular alterations, such as necrosis, adenitis, and fragments of adult parasites. There was a positive correlation between bacterial lumps and microbiological culture and a negative correlation between bacterial lumps and microbiological culture with parasites. Thus, it was noted that the esophageal aerobic microbiota of C. mydas was predominantly composed of Gram-negative bacteria such as P. aeruginosa, A. hydrophila, and V. alginolyticus, in addition to several enterobacteria and Gram-positive bacteria, such as S. aureus. These agents are opportunists and may be involved in the etiology of caseous esophagitis in association with other pathogens as co-factors working in association or, even in a secondary way.(AU)


A ocorrência de lesão caseosa no esôfago de tartarugas-verdes (Chelonia mydas) da costa do Brasil tem sido descrita como de caráter obstrutivo e pode causar a morte dos animais. No entanto, sua etiologia permanece pouco esclarecida. Objetivou-se isolar e caracterizar a microbiota aeróbica esofágica das tartarugas-verdes (C. mydas) da costa brasileira e verificar sua possível participação na etiologia das lesões caseosas. Foram utilizados 42 animais, 33 vivos e hígidos e nove mortos naturalmente que apresentavam lesão esofágica confirmada pela necropsia, provenientes de Anchieta e Piúma, Espírito Santo, nos quais foram feitos testes microbiológicos e avaliação morfológica do esôfago. Foram isolados 14 agentes bacterianos diferentes nas amostras de animais saudáveis, com prevalência de Pseudomonas aeruginosa (36,36%), Staphylococcus aureus (33,33%), Aeromonas hydrophila (27,27%) e Vibrio alginolyticus (24,24%). Nos animais mortos, foram isolados apenas três agentes distintos: S. aureus (50,00%), A. hydrophila (25,00%) e V. alginolyticus (25,00%). A avaliação morfológica revelou predominância da lesão em junção gastroesofágica, com distribuição multifocal a coalescente, intensidade discreta e ausência de obstrução. Observou-se ainda ulceração e exsudato caseoso, infiltrado inflamatório, ovos de parasitos e células gigantes do tipo corpo estranho, além de grumos bacterianos e de alterações glandulares, como necrose, adenite e fragmentos de parasitos adultos. Houve correlação positiva dos grumos bacterianos com cultivo microbiológico e negativa dos grumos bacterianos e cultivo microbiológico com parasitos. Assim, nota-se que a microbiota esofágica aeróbica de C. mydas é constituída predominantemente por bactérias Gram-negativas como P. aeruginosa, A. hydrophila e V. alginolyticus, além de diversas enterobatérias e por Gram-positivas, como S. aureus. Esses agentes são oportunistas e podem estar envolvidos na etiologia da esofagite caseosa em associação a outros patógenos como co-fatores agindo em associação, ou mesmo, por via de infecção secundária.(AU)


Assuntos
Animais , Bactérias Aeróbias/isolamento & purificação , Tartarugas/microbiologia , Esofagite/etiologia , Infecções Bacterianas/veterinária , Esôfago/microbiologia
3.
Pesqui. vet. bras ; 38(4)2018.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-743783

Resumo

ABSTRACT: The aim of this study was to evaluate the value of transfaunation in the treatment and recovery of goats and sheep with acute rumen lactic acidosis (ARLA) experimentally induced. Six goats (41.2±5.6kg) and six sheep (46.8±4.57kg), non-pregnant and non-lactating, received 15g of sucrose per kilogram of body weight for the disease induction. The ARLA was induced in each animal twice with an interval of 30 days after full recovery of the first induction. Therapeutic procedures consisted in removal of the rumen fluid content by washing and siphoning with an esophageal tube and correction of metabolic acidosis with intravenous electrolyte solutions containing sodium lactate or sodium bicarbonate. The transfaunation was part of only one of each animal treatment and consisted in administration of two liters of rumen fluid colleted from a healthy cow. Complete recovery was assessed by physical examinations and rumen fluid examinations up to four days after therapeutic procedures. The efficacy of treatment protocols, with or without transfaunation was compared. The protocol used was effective in induce the disease and goats and sheep showed clinical signs of maximum intensity (apathy, rumen stasis, abdominal distension, diarrhea and moderate dehydration) 16 hours after the intraruminal administration of sucrose. At this moment, the characteristics of ruminal fluid were similar to the typical ARLA. The frequency of ruminal movements became normal on the third day after therapeutic procedures, with no difference between species, and regardless transfaunation. The ruminal fluid transfer did not accelerate the recovery of appetite, considered normal only on the fourth day after treatment in both species. When transfauntation was received, goats and sheep showed recovery of characteristics of color, odor and consistency faster than when they did not receive. The fermentative activity of the rumen microbiota was not impacted by transfaunation and normalized two and three days after therapeutic procedures in sheep and goats, respectively. The transfaunation promoted faster return of the protozoa population, which was observed 24 hours after therapeutic procedures in both species. When the animals did not receive transfaunation, the protozoa returns occurred only on the second day after therapeutic procedures. Full recovery of the animals occurred within four days, regardless of transfaunation. In conclusion, the ruminal fluid transfer can not be considered crucial for the treatment and convalescence of goats and sheep affected by ARLA.


RESUMO: O objetivo deste trabalho foi avaliar a importância da transfaunação no tratamento e recuperação de cabras e ovelhas com acidose lática ruminal aguda (ALRA) induzida experimentalmente. Seis cabras (41,2±5,6kg) e seis ovelhas (46,8±4,57kg), não gestantes e não lactantes, receberam 15g de sacarose por quilo de peso corporal para indução da enfermidade. A ALRA foi induzida duas vezes em cada animal, com intervalo de 30 dias após recuperação total da primeira indução. Os procedimentos terapêuticos consistiram na remoção do conteúdo ruminal líquido por lavagem e sifonamento com auxílio de sondagem esofágica, e na correção da acidose metabólica com soluções eletrolíticas, contendo lactato ou bicarbonato de sódio, infundidas por via intravenosa. A transfaunação fez parte de apenas um dos tratamentos de cada animal e consistiu na administração por sondagem esofágica de 2L de suco ruminal de um bovino sadio. A recuperação completa foi avaliada por exames físicos e exames do suco ruminal realizados até quatro dias após os procedimentos terapêuticos. A eficácia dos protocolos de tratamento, com ou sem transfaunação, foi comparada. O protocolo de indução foi efetivo em induzir a enfermidade e as cabras e ovelhas apresentaram sinais clínicos de intensidade máxima (apatia, atonia ruminal, distensão abdominal, diarreia de consistência pastosa a líquida e desidratação moderada) 16 horas após a administração intrarruminal de sacarose, sem distinção entre as espécies. Neste momento, as características do suco ruminal mostraram-se semelhantes aos quadros típicos de ALRA. A frequência de movimentos ruminais se normalizou no terceiro dia após os procedimentos terapêuticos, sem diferença entre as espécies, e independente de terem recebido a transfaunação ou não. A transferência de suco ruminal também não acelerou a recuperação do apetite, que foi considerado normal somente no quarto dia após os procedimentos terapêuticos, em ambas as espécies. Em relação ao líquido ruminal, quando receberam a transfaunação, os caprinos e ovinos apresentaram recuperação das características de cor, odor e consistência mais rapidamente do que quando não receberam. A atividade fermentativa da microbiota ruminal não sofreu influência da transfaunação e se normalizou dois e três dias após os procedimentos terapêuticos nas ovelhas e cabras, respectivamente. A transfaunação promoveu o retorno mais rápido da população de protozoários ruminais, que já foram observados 24 horas após os procedimentos terapêuticos, em ambas as espécies. Quando os animais não receberam a transfaunação, o retorno dos protozoários só ocorreu no segundo dia após os procedimentos terapêuticos. A recuperação completa dos animais estudados ocorreu em até quatro dias, independente da realização da transfaunação ou não. Conclui-se que a transferência de suco ruminal não pode ser considerada medida crucial para o tratamento e convalescença de caprinos e ovinos acometidos por de ALRA.

4.
Pesqui. vet. bras ; 38(4): 670-678, abr. 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-955373

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a importância da transfaunação no tratamento e recuperação de cabras e ovelhas com acidose lática ruminal aguda (ALRA) induzida experimentalmente. Seis cabras (41,2±5,6kg) e seis ovelhas (46,8±4,57kg), não gestantes e não lactantes, receberam 15g de sacarose por quilo de peso corporal para indução da enfermidade. A ALRA foi induzida duas vezes em cada animal, com intervalo de 30 dias após recuperação total da primeira indução. Os procedimentos terapêuticos consistiram na remoção do conteúdo ruminal líquido por lavagem e sifonamento com auxílio de sondagem esofágica, e na correção da acidose metabólica com soluções eletrolíticas, contendo lactato ou bicarbonato de sódio, infundidas por via intravenosa. A transfaunação fez parte de apenas um dos tratamentos de cada animal e consistiu na administração por sondagem esofágica de 2L de suco ruminal de um bovino sadio. A recuperação completa foi avaliada por exames físicos e exames do suco ruminal realizados até quatro dias após os procedimentos terapêuticos. A eficácia dos protocolos de tratamento, com ou sem transfaunação, foi comparada. O protocolo de indução foi efetivo em induzir a enfermidade e as cabras e ovelhas apresentaram sinais clínicos de intensidade máxima (apatia, atonia ruminal, distensão abdominal, diarreia de consistência pastosa a líquida e desidratação moderada) 16 horas após a administração intrarruminal de sacarose, sem distinção entre as espécies. Neste momento, as características do suco ruminal mostraram-se semelhantes aos quadros típicos de ALRA. A frequência de movimentos ruminais se normalizou no terceiro dia após os procedimentos terapêuticos, sem diferença entre as espécies, e independente de terem recebido a transfaunação ou não. A transferência de suco ruminal também não acelerou a recuperação do apetite, que foi considerado normal somente no quarto dia após os procedimentos terapêuticos, em ambas as espécies. Em relação ao líquido ruminal, quando receberam a transfaunação, os caprinos e ovinos apresentaram recuperação das características de cor, odor e consistência mais rapidamente do que quando não receberam. A atividade fermentativa da microbiota ruminal não sofreu influência da transfaunação e se normalizou dois e três dias após os procedimentos terapêuticos nas ovelhas e cabras, respectivamente. A transfaunação promoveu o retorno mais rápido da população de protozoários ruminais, que já foram observados 24 horas após os procedimentos terapêuticos, em ambas as espécies. Quando os animais não receberam a transfaunação, o retorno dos protozoários só ocorreu no segundo dia após os procedimentos terapêuticos. A recuperação completa dos animais estudados ocorreu em até quatro dias, independente da realização da transfaunação ou não. Conclui-se que a transferência de suco ruminal não pode ser considerada medida crucial para o tratamento e convalescença de caprinos e ovinos acometidos por de ALRA.(AU)


The aim of this study was to evaluate the value of transfaunation in the treatment and recovery of goats and sheep with acute rumen lactic acidosis (ARLA) experimentally induced. Six goats (41.2±5.6kg) and six sheep (46.8±4.57kg), non-pregnant and non-lactating, received 15g of sucrose per kilogram of body weight for the disease induction. The ARLA was induced in each animal twice with an interval of 30 days after full recovery of the first induction. Therapeutic procedures consisted in removal of the rumen fluid content by washing and siphoning with an esophageal tube and correction of metabolic acidosis with intravenous electrolyte solutions containing sodium lactate or sodium bicarbonate. The transfaunation was part of only one of each animal treatment and consisted in administration of two liters of rumen fluid colleted from a healthy cow. Complete recovery was assessed by physical examinations and rumen fluid examinations up to four days after therapeutic procedures. The efficacy of treatment protocols, with or without transfaunation was compared. The protocol used was effective in induce the disease and goats and sheep showed clinical signs of maximum intensity (apathy, rumen stasis, abdominal distension, diarrhea and moderate dehydration) 16 hours after the intraruminal administration of sucrose. At this moment, the characteristics of ruminal fluid were similar to the typical ARLA. The frequency of ruminal movements became normal on the third day after therapeutic procedures, with no difference between species, and regardless transfaunation. The ruminal fluid transfer did not accelerate the recovery of appetite, considered normal only on the fourth day after treatment in both species. When transfauntation was received, goats and sheep showed recovery of characteristics of color, odor and consistency faster than when they did not receive. The fermentative activity of the rumen microbiota was not impacted by transfaunation and normalized two and three days after therapeutic procedures in sheep and goats, respectively. The transfaunation promoted faster return of the protozoa population, which was observed 24 hours after therapeutic procedures in both species. When the animals did not receive transfaunation, the protozoa returns occurred only on the second day after therapeutic procedures. Full recovery of the animals occurred within four days, regardless of transfaunation. In conclusion, the ruminal fluid transfer can not be considered crucial for the treatment and convalescence of goats and sheep affected by ARLA.(AU)


Assuntos
Animais , Acidose Láctica/terapia , Ruminantes/anormalidades , Ovinos/anormalidades
5.
Pesqui. vet. bras ; 38(4): 670-678, abr. 2018. tab, graf
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-20585

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a importância da transfaunação no tratamento e recuperação de cabras e ovelhas com acidose lática ruminal aguda (ALRA) induzida experimentalmente. Seis cabras (41,2±5,6kg) e seis ovelhas (46,8±4,57kg), não gestantes e não lactantes, receberam 15g de sacarose por quilo de peso corporal para indução da enfermidade. A ALRA foi induzida duas vezes em cada animal, com intervalo de 30 dias após recuperação total da primeira indução. Os procedimentos terapêuticos consistiram na remoção do conteúdo ruminal líquido por lavagem e sifonamento com auxílio de sondagem esofágica, e na correção da acidose metabólica com soluções eletrolíticas, contendo lactato ou bicarbonato de sódio, infundidas por via intravenosa. A transfaunação fez parte de apenas um dos tratamentos de cada animal e consistiu na administração por sondagem esofágica de 2L de suco ruminal de um bovino sadio. A recuperação completa foi avaliada por exames físicos e exames do suco ruminal realizados até quatro dias após os procedimentos terapêuticos. A eficácia dos protocolos de tratamento, com ou sem transfaunação, foi comparada. O protocolo de indução foi efetivo em induzir a enfermidade e as cabras e ovelhas apresentaram sinais clínicos de intensidade máxima (apatia, atonia ruminal, distensão abdominal, diarreia de consistência pastosa a líquida e desidratação moderada) 16 horas após a administração intrarruminal de sacarose, sem distinção entre as espécies. Neste momento, as características do suco ruminal mostraram-se semelhantes aos quadros típicos de ALRA. A frequência de movimentos ruminais se normalizou no terceiro dia após os procedimentos terapêuticos, sem diferença entre as espécies, e independente de terem recebido a transfaunação ou não. A transferência de suco ruminal também não acelerou a recuperação do apetite, que foi considerado normal somente no quarto dia após os procedimentos terapêuticos, em ambas as espécies. Em relação ao líquido...(AU)


The aim of this study was to evaluate the value of transfaunation in the treatment and recovery of goats and sheep with acute rumen lactic acidosis (ARLA) experimentally induced. Six goats (41.2±5.6kg) and six sheep (46.8±4.57kg), non-pregnant and non-lactating, received 15g of sucrose per kilogram of body weight for the disease induction. The ARLA was induced in each animal twice with an interval of 30 days after full recovery of the first induction. Therapeutic procedures consisted in removal of the rumen fluid content by washing and siphoning with an esophageal tube and correction of metabolic acidosis with intravenous electrolyte solutions containing sodium lactate or sodium bicarbonate. The transfaunation was part of only one of each animal treatment and consisted in administration of two liters of rumen fluid colleted from a healthy cow. Complete recovery was assessed by physical examinations and rumen fluid examinations up to four days after therapeutic procedures. The efficacy of treatment protocols, with or without transfaunation was compared. The protocol used was effective in induce the disease and goats and sheep showed clinical signs of maximum intensity (apathy, rumen stasis, abdominal distension, diarrhea and moderate dehydration) 16 hours after the intraruminal administration of sucrose. At this moment, the characteristics of ruminal fluid were similar to the typical ARLA. The frequency of ruminal movements became normal on the third day after therapeutic procedures, with no difference between species, and regardless transfaunation. The ruminal fluid transfer did not accelerate the recovery of appetite, considered normal only on the fourth day after treatment in both species. When transfauntation was received, goats and sheep showed recovery of characteristics of color, odor and consistency faster than when they did not receive. The fermentative activity of the rumen microbiota was not impacted by...(AU)


Assuntos
Animais , Acidose Láctica/terapia , Ruminantes/anormalidades , Ovinos/anormalidades
6.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-220493

Resumo

A coccidiose é uma doença causada por protozoários do gênero Eimeria que acomete frangos de corte provocando lesões entéricas e, consequentemente, perda de peso, aumento da conversão alimentar e alta mortalidade, com impacto econômico negativo para a produção avícola. A utilização de anticoccidianos na ração é uma das formas de controle da doença, mas a necessidade de redução de fármacos na avicultura, aliada a ocorrência de resíduos na carne, tem levado a formas alternativas de prevenção ou controle da coccidiose em aves. A própolis de abelhas Jataí (Tetragonisca angustula) tem sido estudada devido sua ação frente a diversas bactérias e protozoários, bem como melhora nos parâmetros zootécnicos e microbiota das aves. O objetivo desse estudo foi avaliar in vitro a eficácia do extrato etanólico de própolis de abelhas Jataí frente à oocistos de Eimeria spp. Previamente foram realizados ensaios para quantificação dos compostos fenólicos destes extratos. Houve diferença na quantificação de fenólicos totais entre as amostras de concentrações diferentes conforme a porcentagem de própolis no extrato (10%, 15%, 20%), o que pode ser atribuído ao método de extração, uma vez que as ondas de energia geradas pelo ultrassom exercem um forte impacto na parede celular da matriz vegetal, aumentando a sua permeabilidade, o que favorece a entrada do solvente. Em outro ensaio avaliou-se a composição química dos extratos de Jataí por cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massas, com os resultados demonstrando ácido p-cumárico como único composto detectável nas concentrações de 15% e 20%. Para os ensaios de atividade anticoccidiana da própolis foram utilizados 10 pintos de corte, machos, da linhagem ROSS 308 com 10 dias de idade. O desafio vacinal foi realizado com uma vacina viva atenuada constituída por suspensão viável das eimerias, sendo inoculadas 0,6 mL/ave por via oral com auxílio de cânula esofágica acoplada a seringa de 1mL, aplicados no 12º dia de idade das aves. Após 144 horas da inoculação, as aves foram transferidas para gaiola com bandeja, sendo realizada a coleta das excretas . Após a quantificação (123.650 oocistos/grama/fezes) e avaliação dos oocistos (100% não esporulados) preparou-se o inóculo com diluição de 50 mL de excretas em solução de dicromato de potássio 2,5%. Para cada tratamento utilizou-se uma placa de Petri com 2 mL de inóculo e 2 mL de extrato de própolis nos seguintes tratamentos: controle (somente inóculo); inóculo com extrato de própolis 10% (T1), inóculo com extrato de própolis 15% (T2) e inóculo com extrato de própolis 20% (T3). As placas permaneceram a 28ºC e, após 24 horas, foi realizada a quantificação dos oocistos esporulados e não esporulados e leitura em microscópio óptico. Os dados foram avaliados pelo Teste de Dunn post-hoc do Teste de Kruskal Wallis (p<0.05) e a comparação entre as médias pelo Teste de Mann Whitney (p<0.05). As concentrações 10%, 15% e 20% do extrato etanólico de própolis XIV Jataí utilizadas nesse experimento não mostraram ação frente a oocistos de Eimeria spp. Entretanto, esse estudo pode contribuir de forma preliminar no desenvolvimento da própolis para tratamento e/ou controle da coccidiose em frangos de corte.


Coccidiosis is a disease caused by protozoa of the genus Eimeria that affects broilers causing enteric lesions and, consequently, weight loss, increased feed conversion and high mortality, with negative economic impact for poultry production. The use of anticoccidans in feed is one of the forms of disease control, but the need for drug reduction in poultry farming, together with the occurrence of residues in meat, has led to alternative forms of prevention or control of coccidiosis in birds. The propolis of Jataí bees (Tetragonisca angustula) has been studied due to its action against various bacteria and protozoa, as well as improvement in zootechnical parameters and microbiota of birds. The aim of this study was to evaluate in vitro the efficacy of the ethanol extract of propolis of Jataí bees against the oocysts of Eimeria spp. Previously, tests were carried out to quantify the phenolic compounds of these extracts. There was a difference in the quantification of total phenolics between samples of different concentrations according to the percentage of propolis in the extract (10%, 15%, 20%), which can be attributed to the extraction method, since the energy waves generated by the ultrasound exert a strong impact on the cell wall of the plant matrix, increasing its permeability, which favors the entry of solvent. In another trial, the chemical composition of Jataí extracts was evaluated by liquid chromatography coupled with mass spectrometry, with the results demonstrating p-coumaric acid as the only detectable compound at concentrations of 15% and 20%. For the tests of anticoccidial activity of propolis, 10 male broiler chicks of the ith 10 days of age were used. The vaccine challenge was carried out with a live attenuated vaccine consisting of a viable suspension of eimerias, 0.6 mL/bird being orally inoculated with the aid of an esophageal cannula attached to a 1 ml syringe, applied on the 12th day of age of the birds. 144 hours after inoculation, the birds were transferred to a cage with a tray, and excreta were collected. After quantification (123,650 oocysts/gram/stool) and evaluation of oocysts (100% non-sporulated), the inoculum was prepared with a dilution of 50 mL of excreta in 2.5% potassium dichromate solution. For each treatment, a Petri dish with 2 mL of inoculum and 2 mL of propolis extract was used in the following treatments: control (inoculum only); inoculum with 10% propolis extract (T1), inoculum with 15% propolis extract (T2) and inoculum with 20% propolis extract (T3). The plates remained at 28ºC and, after 24 hours, sporulated and non-sporulated oocysts were quantified and read under an optical microscope. Data were evaluated by Dunn's Test post-hoc of the Kruskal Wallis Test (p<0.05) and the comparison between means by the Mann Whitney Test (p<0.05). The concentrations 10%, 15% and 20% of the ethanol extract of propolis Jataí used in this experiment did not show action against Eimeria spp. However, this study may contribute in a preliminary way to the development of propolis for the treatment and/or control of coccidiosis in broiler chickens.

7.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-220613

Resumo

A ocorrência de lesão caseosa no esôfago de tartarugas-verdes (Chelonia mydas) da costa do Brasil tem sido descrita como de caráter obstrutivo e pode causar a morte dos animais. No entanto, sua etiologia ainda permanece pouco esclarecida. Objetivou-se caracterizar a microbiota esofágica das tartarugas-verdes (C. mydas) da costa brasileira e verificar sua possível participação na etiologia das lesões caseosas. Foram utilizados 42 animais, 33 vivos e saudáveis, e nove mortos naturalmente que apresentavam lesão esofágica, provenientes de Anchieta e Piúma, Espírito Santo, nos quais foram feitos testes microbiológicos e avaliação morfológica do esôfago. Foram isolados 14 agentes bacterianos diferentes nas amostras de animais saudáveis, com prevalência de Pseudomonas aeruginosa (36,36%), Staphylococcus aureus (33,33%), Aeromonas hydrophila (27,27%) e Vibrio alginolyticus (24,24%). Nos animais mortos, foram isolados apenas três agentes distintos, S. aureus, A. hydrophila e V. alginolyticus. A avaliação morfológica revelou predominância da lesão em junção gastroesofágica, com distribuição multifocal a coalescente, intensidade discreta e ausência de obstrução. Observou-se ainda ulceração e exsudato caseoso, infiltrado inflamatório, ovos de parasitos e células gigantes do tipo corpo estranho, além de grumos bacterianos e de alterações glandulares, como necrose, adenite e fragmentos de parasitos adultos. Houve correlação positiva dos grumos bacterianos com cultivo microbiológico e negativa dos grumos bacterianos e cultivo microbiológico com parasitos. Assim, nota-se que a microbiota esofágica de C. mydas é constituída predominantemente por bactérias Gram-negativas como P. aeruginosa, A. hydrophila e V. alginolyticus, além de diversas enterobatérias e por Gram-positivas, como S. aureus e esses agentes estão envolvidos na etiologia da esofagite caseosa.


The occurrence of caseous lesion in the esophagus of green turtles (Chelonia mydas) from the coast of Brazil has been described as obstructive and can cause the death of animals. However, its etiology remains unclear. The aim of this study was to characterize the esophageal microbiota of green turtles (C. mydas) from the Brazilian coast and to verify their possible participation in the etiology of caseous lesions. Were used 42 animals, 33 alive and nine naturally dead who presented esophageal lesion, from Anchieta and Piúma, Espírito Santo, in which microbiological tests and morphological evaluation of the esophagus were performed. Were isolated 14 different bacterial agents from healthy animal samples, with prevalence of Pseudomonas aeruginosa (36.36%), Staphylococcus aureus (33.33%), Aeromonas hydrophila (27.27%) and Vibrio alginolyticus (24.24%). In the dead animals, only three distinct agents, S. aureus, A. hydrophila and V. alginolyticus, were isolated. The morphological evaluation revealed a predominance of the lesion at the gastroesophageal junction, with multifocal to coalescent distribution, discrete intensity and absence of obstruction. Ulceration and caseous exudate, inflammatory infiltrate, parasitic eggs and foreign body giant cells were also observed, as well as bacterial lumps and glandular alterations, such as necrosis, adenitis and fragments of adult parasites. There was a positive correlation between bacterial lumps and microbiological test and a negative correlation between bacterial lumps and microbiological test with parasites. It is noted that the esophageal microbiota of C. mydas is predominantly composed of Gram-negative bacteria such as P. aeruginosa, A. hydrophila and V. alginolyticus, in addition to several enterobacteria and Gram-positive bacteria, such as S. aureus and these agents are involved in the etiology of caseous esophagitis.

8.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-221105

Resumo

O objetivo do estudo foi avaliar o desenvolvimento de acidose láctica ruminal e laminite em bovinos que receberam grão de aveia branca integral como fonte de fibra em confinamento utilizando dietas de alto grão. O estudo foi realizado na Estação Experimental Fazenda Modelo (EEFM), em parceria com o Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) de Ponta Grossa PR. Foram utilizados 35 novilhos da raça Purunã e de idade média de 10 meses. Os animais foram divididos em cinco grupos, equilibrados por peso e idade, e receberam cinco tratamentos experimentais constituídos por diferentes teores de substituição do volumoso (silagem de milho) por grão de aveia branca, sendo assim identificados: 0A = 50% de concentrado + 50% de silagem de milho (controle); 25A = 50% de concentrado + 37,5% de silagem de milho + 12,5% de aveia branca integral; 50A = 50% de concentrado + 25% de silagem de milho + 25% de aveia branca; 75A = 50% de concentrado + 12,5% de silagem de milho + 37,5% de aveia branca; 100A = 50% de concentrado + 50% de aveia branca. Foram coletadas amostras de fluido ruminal no término do confinamento (129° dia) com o auxílio da sonda esofágica de Schambye e imediatamente analisadas. Após o abate dos animais, fragmentos de tecido ruminal e o tecido laminar dos dígitos medial e lateral do membro pélvico foram coletados, armazenados em formol a 10% e processados rotineiramente para histologia. Os resultados da avaliação do fluido ruminal revelaram que utilização do grão de aveia branca integral reduziu linearmente o pH ruminal, com diferença significativa entra o grupo 0A e 100A (P=0,024). No entanto, o valor manteve-se dentro dos limites fisiológicos para a espécie bovina, não indicando acidez ruminal ao final do experimento. Além disso, a utilização do grão de aveia não alterou a morfologia das papilas ruminais (P>0,05). Com estes achados, é possível que a substituição total da silagem de milho pelo grão de aveia seja viável. Entretanto, foram observados rápido metabolismo fermentativo da microbiota ruminal, papilas ruminais relativamente desenvolvidas e lesões compatíveis com laminite até mesmo no grupo controle que não recebeu o grão de aveia, indicando que as lesões não foram causadas pelo grão de aveia branca (P> 0,05). Possivelmente a soma da utilização mínima de 50% de concentrado com o uso de baias com piso de concreto em todos os grupos tratamentos pode ser citada como o principal fator de ocorrência destes achados.


The objective of this study was to evaluate the development of ruminal lactic acidosis and laminitis in cattle fed with whole white oat grain as a source of fiber in feedlot using high grain diets. The study was carried out at the Experimental Station Model Farm, in partnership with the Agronomic Institute of Paraná (IAPAR) of Ponta Grossa - PR. Thirty-five Purunã steeds were used and the mean age was 10 months. The animals were divided in five groups, balanced by weight and age, and received five experimental treatments consisting of different substitute contents of the corn silage for white oat grains, thus being identified: 0A = 50% concentrate + 50 % of corn silage (control); 25A = 50% concentrate + 37.5% corn silage + 12.5% whole white oats; 50A = 50% concentrate + 25% corn silage + 25% white oats; 75A = 50% concentrate + 12.5% corn silage + 37.5% white oats; 100A = 50% concentrate + 50% white oats. Samples of ruminal fluid were collected at the end of feedlot (day 129°) with the aid of the Schambye esophageal tube and immediately analyzed. After slaughtering, fragments of rumen and laminar tissue of hind limb were collected and stored in 10% formalin. After fixation, tissues were routinely processed for histology. Ruminal fluid analysis revealed that whole grain oats reduced ruminal pH, with a significant difference between 0A and 100A groups (P = 0.024). However, the pH value remained within the physiological range, not indicating ruminal lactic acidosis at the end of the experiment. Whole grain oats did not change the ruminal papillae morfology (P> 0.05). With these findings, it is possible that the total replacement of corn silage by oat grains can be viable. However, rapid fermentative metabolism of ruminal microbiota, relatively developed ruminal papillae and histological lesions compatible with laminitis were observed in the five treatment groups, indicating that findings was not caused by white oat grain (P> 0.05). Possible the combination of 50% of concentrate fed and housing the animals in concrete floors may be the main factor in the development of the findings in all groups.

9.
Jaboticabal; s.n; 25/01/2008. 96 p.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-4426

Resumo

Foram avaliados os parâmetros hematológicos de pintos submetidos à inoculação de microbiota intestinal de aves adultas poedeiras e de corte. Para isso, foi feito um experimento para testar o efeito da técnica de inoculação via esofágica. E este não afetou os parâmetros hematológicos. Num segundo experimento, foram utilizados pintos machos recém eclodidos (linhagem COBB). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, seguindo fatorial 3 x 4, sendo 3 tratamentos [sem inoculação (Controle), inoculação de microbiota intestinal de frangos de corte (IMIFC), inoculação de microbiota intestinal de aves de postura adultas criadas em gaiola (IMIP)] e 4 períodos (1º, 3º, 5º e 7º dia pós-inoculação). A cada período, cinco aves por tratamento foram pesadas e sacrificadas para análise dos seguintes parâmetros: contagem total de eritrócitos (RBC, x106/mm3), hemoglobina (HGB, g/dL), hematócrito (HCT, %), volume corpuscular médio (MCV, ?m3), contagem total e diferencial de leucócitos e relação heterófilo:linfócito. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo Teste de Tukey. Houve resposta temporária dos pintos que receberam inóculo independente do tipo de microbiota. Essa resposta foi observada através do aumento do RBC, HCT e HGB que durou até o 3º dia. Não ocorreu depressão do sistema imune, apenas variação da porcentagem de heterófilos e linfócitos na circulação


Two experiments were conducted to determine if the technique of esophageal inoculation (Experiment I) and the esophageal inoculation of intestinal microbiota evaluated of adult birds influence the haematological parameters of male broiler chicks. In experiment I, technique of inoculation had no significant effects on haematological parameters [erythrocytes (RBC), hemoglobin (HGB), hematocrit (HCT), mean corpuscular volume (MCV), counting total and differential leukocyte and the rate heterophil: lymphocyte]. In experiment II, the experimental design was entirely randomly, following factorial 3 x 4, [3 treatments: no inoculation (Control), inoculation of intestinal microbiota of broiler chickens (IIMBC), inoculation of intestinal microbiota of layer hens (IIMLH); 4 periods: 1, 3, 5 and 7 days post-inoculation]. Inoculation of intestinal microbiota caused a increase in the RBC, HCT and HGB already in the 1 st day post-inoculation. This effect remained until the 3 rd day, but only in the chicks of the treatment IIMBC. In the 3 rd day, an increase in the heterophil percentage and a reduction in the lymphocyte percentage were also observed. The results showed that inoculation of intestinal microbiota caused an immediate and temporary heamatological response

10.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-9400

Resumo

Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos da adição de farelo da vagem de algaroba (FVA) em substituição ao fubá de milho no concentrado sobre a produção microbiana, estimada pela excreção de derivados de purinas com coleta total de urina, e sobre os parâmetros ruminais (pH, N-NH3 e AGVs). Além de estudar a diversidade microbiana ruminal, aplicando o método de DGGE, e padronizar uma metodologia para extração de DNA microbiano total de fluido ruminal de cabras lactantes. O experimento foi conduzido no setor de Caprinocultura do Departamento de Tecnologia Rural e Animal da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Utilizaram-se 8 cabras adultas lactantes, com aproximadamente 50 kg de PV, distribuídas em 2 quadrados latinos 4x4, cada período experimental foi constituído por 10 dias de adaptação e 7 dias de coletas de dados. Foram utilizados níveis crescentes de FVA de 0, 33,3, 66,7 e 100% da matéria natural do concentrado, em dietas isoprotéicas, tendo como base volumosa a silagem de capim-elefante, na proporção de 40%. Os resultados foram avaliados por meio de análises de variância e regressão, utilizando-se o Sistema de Análises Estatísticas e Genéticas SAEG, 8.0, por meio do teste F, a 5% de probabilidade. As médias de estimativa da produção microbiana calculada pelos modelos de Belenguer et al. (2002) e Chen e Gomes (1992), foram comparadas aplicando-se o teste t pareado. Não houve efeito significativo (P>0,05) dos parâmetros ruminais em função dos níveis de substituição do fubá de milho pelo FVA. O pH manteve-se em faixa adequada, entre 6,85 e 7,03 e a concentração média de amônia ruminal foi de 6,97 mg de N/ 100 mL de fluido ruminal. As concentrações de acetato e propionato variaram de 9,47 a 10,54 e de 4,79 a 6,58 mM, respectivamente. As excreções de alantoína (P<0,05), ácido úrico (P<0,01), xantina e hipoxantina (P<0,05) diminuíram linearmente com o nível de substituição. A porcentagem média de alantoína excretada variou de 67,37 a 65,25%, a proporção média de ácido úrico variou de 6,54 a 6,11%, enquanto a de xantina e hipoxantina variaram de 26,09 a 28,28%. A quantidade de purinas absorvidas e o fluxo intestinal de N-microbiano apresentaram comportamento linear decrescente em relação à porcentagem de substituição do fubá de milho pelo FVA. A eficiência de síntese microbiana expressa em g PBmic/ kg de NDT, demonstrou efeito linear negativo com a utilização do FVA (P<0,05). Para a análise molecular da diversidade bacteriana, o líquido ruminal foi coletado com auxílio de sonda esofágica adaptada a uma bomba de vácuo, 6h após a alimentação matinal no 17º dia de cada período experimental. A diversidade genética bacteriana foi determinada por meio da DGGE dos produtos de PCR da região V3 do 16S rDNA (aproximadamente 200 pb) obtidos de primers universais para procariotos. O protocolo desenvolvido incluiu a otimização de: procedimentos na extração do DNA, amplificação pela PCR e, otimização de preparação do gel de DGGE. Apesar da técnica de DGGE não ter sido completamente padronizada, por se tratar de uma comunidade complexa, observou-se variações nos padrões de bandas do gel, indicando alterações das populações bacterianas em função dos tratamentos

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