Resumo
In order to contribute for the knowledge of the anatomy of the ocelot (L. pardalis), it was studied an animal from the Mina de Bauxita Paragominas/PA - Vale do Rio Doce, donated, after natural death, to the Instituto de Saúde e Produção Animal - ISPA of the Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA. After filling the arterial system with red colored latex, the dissection was performed to observe the arrangement of the branches of the aortic arch. The only branches that emerged from the aortic arch were the brachiocephalicus trunk and the left subclavian artery. From the brachiocephalicus trunk first came the left common carotid artery and the right subclavian artery emerged in the trunk with the right common carotid artery. The left subclavian artery originated the following branches: vertebral artery, internal thoracic artery, the costocervicalis trunk and cervical superficial artery. The right subclavian artery had a cranial origin and had a homologue trajectory to the left, resulting in similar branches. Keywords: Ocelot, aortic arch, comparative anatomy
Com o objetivo de contribuir com o conhecimento da anatomia da jaguatirica (L. pardalis) estudou-se um animal proveniente da Mina de Bauxita Paragominas Vale do Rio Doce doado, após morte natural, ao Instituto de Saúde e Produção Animal- ISPA da Universidade Federal Rural da Amazônia- UFRA. Após o preenchimento do sistema arterial com látex corado em vermelho, foi realizada dissecação para observação da disposição dos ramos do arco aórtico. Os únicos ramos que emergiram do arco aórtico foram o tronco braquiocefálico e a artéria subclávia esquerda. Do tronco braquiocefálico, surgiu primeiramente, a artéria carótida comum esquerda e, logo após, a artéria subclávia direita emergiu em tronco com a artéria carótida comum direita. A artéria subclávia esquerda originou os seguintes ramos: a artéria vertebral, a artéria torácica interna, o tronco costocervical e a artéria cervical superficial. A artéria subclávia direita teve origem cranial e uma trajetória homóloga à esquerda, originando ramos semelhantes. Palavras-Chave: Jaguatirica, arco aórtico, anatomia comparada
Resumo
In veterinary medicine, epidural anesthesia is one of regional anesthetic techniques are used most and with good margin of safety. However, you must have knowledge of anesthetic procedures and the anatomy of the region to be manipulated. This paper aims to provide anatomical data as a basis for the practice of epidural anesthesia, especially those related to the topography of the cone. We used an exemplary young male, the ocelot, from the area of Mina Bauxita Paragominas - VALE S.A., which was fixed in aqueous 10% formaldehyde and stored in the same solution. After the removal of skin and muscle removal epiaxial, proceeded to the removal of vertebral arches, the whole length of the spine. The base of the cone was recorded at the time of the L4 vertebra and its peak in S3 and a length of 8.5 cm, which shows a long medullar cone, accompanied by the lumbopelvic. It should be noted that the species mentioned are five lumbar vertebrae and three sacral. Therefore, we suggest the sacrococcygeal region as the most appropriate place to perform epidural anesthesia in this species. Keywords: medullar cone, ocelot, topography
Na Medicina Veterinária, a anestesia epidural é uma das técnicas anestésicas regionais mais utilizadas e com boa margem de segurança. No entanto, é necessário ter conhecimento dos procedimentos anestésicos bem como da anatomia da região a ser manipulada. Assim, este trabalho tem o propósito de disponibilizar dados anatômicos que sirvam de base para a prática das anestesias epidurais em Leopardus pardalis, em especial aqueles relativos à topografia do cone medular. Foi utilizado um exemplar adulto, macho, de jaguatirica, proveniente de Área de Mina Bauxita Paragominas - Vale S.A., a qual foi fixada em solução aquosa de formaldeído a 10% e armazenado na mesma solução. Após o afastamento da pele e remoção da musculatura epiaxial, procedeu-se a remoção dos arcos vertebrais, em toda a extensão da coluna vertebral. A base do cone medular foi registrada na altura da vértebra L4 e seu ápice em S3 e um comprimento total de 8,5cm, o que demonstra um longo cone medular, acompanhado pela cauda eqüina. Ressalte-se que a espécie supramencionada apresenta cinco vértebras lombares e três sacrais. Portanto, sugerimos a região sacrococcígea como o local mais adequado para a realização de anestesia epidural nesta espécie. Palavras-chaves: cone medular, jaguatirica, topografia