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1.
Pesqui. vet. bras ; 37(1): 23-30, jan. 2017. ilus., tab.
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-837446

Resumo

Ingestion of Enterolobium contortisiliquum pods causes digestive disturbances, secondary hepatogenous photosensitization and abortions in ruminants. Pods were administered to sheep via a ruminal cannula to characterize acute poisoning. In Experiment 1, a single dose of 12g/kg of body weight (BW) was administered to three sheep in one experiment. One sheep died, and the other two recovered after presenting clinical signs. In Experiment 2, 10g/kg BW were administered daily to 15 sheep until the onset of clinical signs or for three consecutive days. Fourteen sheep showed mild to severe signs after the ingestion of 1-3 doses. Two sheep died, and the others recovered. Clinical signs in both experiments were diarrhea, anorexia, rumen atony, apathy, dehydration and tachypnea. The main macroscopic findings were an orange, frothy ruminal content witch contained pods fragments. The intestinal content was liquid. Detachment of the mucosa from the submucosa and ballooning degeneration of mucosal cells were observed histologically in the forestomachs. Evaluation of ruminal contents revealed acute lactic ruminal acidosis (ALRA). Bromatological analysis of E. contortisiliquum pods revealed 537.8g/kg DM (dry matter) of non-fibrous carbohydrates, which is sufficient to cause ALRA. Only one sheep in Experiment 2 had liver failure, characterized by jaundice, elevated serum activity of liver enzymes and histological lesions in liver biopsies. It is concluded that the administration of E. contortisiliquum pods in forage-fed sheep at doses of 10g/kg BW or higher may cause ALRA. The induction of liver failure in one sheep suggests that liver damage may occur in those sheep that do not develop acidosis.(AU)


A ingestão das favas de Enterolobium contortisiliquum causa distúrbios digestivos, fotossensibilização hepatógena e abortos em ruminantes. Para caracterizar a intoxicação aguda, favas de E. contortisiliquum foram administradas a ovinos por meio de cânula ruminal. No Experimento 1, uma dose única de 12g/kg de peso corporal (pc) foi administrada a três ovinos. Um dos ovinos morreu e os outros dois se recuperaram após mostrar sinais clínicos. No experimento 2, 10g/kg/pc foram administradas diariamente a 15 ovinos, por três dias consecutivos ou até o parecimento dos sinais clínicos. Catorze ovinos mostraram sinais clínicos leves a acentuados após ingestão de 1-3 doses. Dois ovinos morreram e os outros se recuperaram. Observou-se nos ovinos dos experimentos 1 e 2, diarreia, anorexia, atonia ruminal, apatia, desidratação e taquipneia. Os principais achados macroscópicos incluíram conteúdo ruminal espumoso e alaranjado em meio ao qual se observavam fragmentos das favas de E. contortisiliquum, e conteúdo intestinal líquido. Histologicamente, havia degeneração balonosa e desprendimento do epitélio de revestimento dos pré-estomagos. A avaliação do conteúdo ruminal revelou acidose ruminal láctica aguda (ARLA). Análise bromatológica das favas de E. contortisiliquum revelou 537.8g/kg de matéria seca de carboidratos não fibrosos, quantidade suficiente para causar ARLA. Um ovino do Experimento 2 teve insuficiência hepática aguda, caracterizada por icterícia, elevação da atividade sérica das enzimas hepáticas e alterações histológicas observadas em biópsia hepática. Concluiu-se que a administração de favas de E. contortisiliquum na alimentação de ovinos, nas doses de 10g/kg pc ou maiores, pode causar ARLA. A ocorrência de insuficiência hepática num dos ovinos deste experimento sugere que a lesão hepática pode se desenvolver em ovinos que não apresentam ARLA.(AU)


Assuntos
Animais , Acidose/veterinária , Fabaceae/toxicidade , Intoxicação por Plantas/veterinária , Ovinos , Insuficiência Hepática/veterinária , Transtornos de Fotossensibilidade/veterinária
2.
Pesqui. vet. bras ; 37(1): 23-30, jan. 2017. ilus, tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-686992

Resumo

Ingestion of Enterolobium contortisiliquum pods causes digestive disturbances, secondary hepatogenous photosensitization and abortions in ruminants. Pods were administered to sheep via a ruminal cannula to characterize acute poisoning. In Experiment 1, a single dose of 12g/kg of body weight (BW) was administered to three sheep in one experiment. One sheep died, and the other two recovered after presenting clinical signs. In Experiment 2, 10g/kg BW were administered daily to 15 sheep until the onset of clinical signs or for three consecutive days. Fourteen sheep showed mild to severe signs after the ingestion of 1-3 doses. Two sheep died, and the others recovered. Clinical signs in both experiments were diarrhea, anorexia, rumen atony, apathy, dehydration and tachypnea. The main macroscopic findings were an orange, frothy ruminal content witch contained pods fragments. The intestinal content was liquid. Detachment of the mucosa from the submucosa and ballooning degeneration of mucosal cells were observed histologically in the forestomachs. Evaluation of ruminal contents revealed acute lactic ruminal acidosis (ALRA). Bromatological analysis of E. contortisiliquum pods revealed 537.8g/kg DM (dry matter) of non-fibrous carbohydrates, which is sufficient to cause ALRA. Only one sheep in Experiment 2 had liver failure, characterized by jaundice, elevated serum activity of liver enzymes and histological lesions in liver biopsies. It is concluded that the administration of E. contortisiliquum pods in forage-fed sheep at doses of 10g/kg BW or higher may cause ALRA. The induction of liver failure in one sheep suggests that liver damage may occur in those sheep that do not develop acidosis.(AU)


A ingestão das favas de Enterolobium contortisiliquum causa distúrbios digestivos, fotossensibilização hepatógena e abortos em ruminantes. Para caracterizar a intoxicação aguda, favas de E. contortisiliquum foram administradas a ovinos por meio de cânula ruminal. No Experimento 1, uma dose única de 12g/kg de peso corporal (pc) foi administrada a três ovinos. Um dos ovinos morreu e os outros dois se recuperaram após mostrar sinais clínicos. No experimento 2, 10g/kg/pc foram administradas diariamente a 15 ovinos, por três dias consecutivos ou até o parecimento dos sinais clínicos. Catorze ovinos mostraram sinais clínicos leves a acentuados após ingestão de 1-3 doses. Dois ovinos morreram e os outros se recuperaram. Observou-se nos ovinos dos experimentos 1 e 2, diarreia, anorexia, atonia ruminal, apatia, desidratação e taquipneia. Os principais achados macroscópicos incluíram conteúdo ruminal espumoso e alaranjado em meio ao qual se observavam fragmentos das favas de E. contortisiliquum, e conteúdo intestinal líquido. Histologicamente, havia degeneração balonosa e desprendimento do epitélio de revestimento dos pré-estomagos. A avaliação do conteúdo ruminal revelou acidose ruminal láctica aguda (ARLA). Análise bromatológica das favas de E. contortisiliquum revelou 537.8g/kg de matéria seca de carboidratos não fibrosos, quantidade suficiente para causar ARLA. Um ovino do Experimento 2 teve insuficiência hepática aguda, caracterizada por icterícia, elevação da atividade sérica das enzimas hepáticas e alterações histológicas observadas em biópsia hepática. Concluiu-se que a administração de favas de E. contortisiliquum na alimentação de ovinos, nas doses de 10g/kg pc ou maiores, pode causar ARLA. A ocorrência de insuficiência hepática num dos ovinos deste experimento sugere que a lesão hepática pode se desenvolver em ovinos que não apresentam ARLA.(AU)


Assuntos
Animais , Ovinos , Acidose/veterinária , Intoxicação por Plantas/veterinária , Fabaceae/toxicidade , Transtornos de Fotossensibilidade/veterinária , Insuficiência Hepática/veterinária
3.
Pesqui. vet. bras ; 37(1)2017.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-743594

Resumo

ABSTRACT: Ingestion of Enterolobium contortisiliquum pods causes digestive disturbances, secondary hepatogenous photosensitization and abortions in ruminants. Pods were administered to sheep via a ruminal cannula to characterize acute poisoning. In Experiment 1, a single dose of 12g/kg of body weight (BW) was administered to three sheep in one experiment. One sheep died, and the other two recovered after presenting clinical signs. In Experiment 2, 10g/kg BW were administered daily to 15 sheep until the onset of clinical signs or for three consecutive days. Fourteen sheep showed mild to severe signs after the ingestion of 1-3 doses. Two sheep died, and the others recovered. Clinical signs in both experiments were diarrhea, anorexia, rumen atony, apathy, dehydration and tachypnea. The main macroscopic findings were an orange, frothy ruminal content witch contained pods fragments. The intestinal content was liquid. Detachment of the mucosa from the submucosa and ballooning degeneration of mucosal cells were observed histologically in the forestomachs. Evaluation of ruminal contents revealed acute lactic ruminal acidosis (ALRA). Bromatological analysis of E. contortisiliquum pods revealed 537.8g/kg DM (dry matter) of non-fibrous carbohydrates, which is sufficient to cause ALRA. Only one sheep in Experiment 2 had liver failure, characterized by jaundice, elevated serum activity of liver enzymes and histological lesions in liver biopsies. It is concluded that the administration of E. contortisiliquum pods in forage-fed sheep at doses of 10g/kg BW or higher may cause ALRA. The induction of liver failure in one sheep suggests that liver damage may occur in those sheep that do not develop acidosis.


RESUMO: A ingestão das favas de Enterolobium contortisiliquum causa distúrbios digestivos, fotossensibilização hepatógena e abortos em ruminantes. Para caracterizar a intoxicação aguda, favas de E. contortisiliquum foram administradas a ovinos por meio de cânula ruminal. No Experimento 1, uma dose única de 12g/kg de peso corporal (pc) foi administrada a três ovinos. Um dos ovinos morreu e os outros dois se recuperaram após mostrar sinais clínicos. No experimento 2, 10g/kg/pc foram administradas diariamente a 15 ovinos, por três dias consecutivos ou até o parecimento dos sinais clínicos. Catorze ovinos mostraram sinais clínicos leves a acentuados após ingestão de 1-3 doses. Dois ovinos morreram e os outros se recuperaram. Observou-se nos ovinos dos experimentos 1 e 2, diarreia, anorexia, atonia ruminal, apatia, desidratação e taquipneia. Os principais achados macroscópicos incluíram conteúdo ruminal espumoso e alaranjado em meio ao qual se observavam fragmentos das favas de E. contortisiliquum, e conteúdo intestinal líquido. Histologicamente, havia degeneração balonosa e desprendimento do epitélio de revestimento dos pré-estomagos. A avaliação do conteúdo ruminal revelou acidose ruminal láctica aguda (ARLA). Análise bromatológica das favas de E. contortisiliquum revelou 537.8g/kg de matéria seca de carboidratos não fibrosos, quantidade suficiente para causar ARLA. Um ovino do Experimento 2 teve insuficiência hepática aguda, caracterizada por icterícia, elevação da atividade sérica das enzimas hepáticas e alterações histológicas observadas em biópsia hepática. Concluiu-se que a administração de favas de E. contortisiliquum na alimentação de ovinos, nas doses de 10g/kg pc ou maiores, pode causar ARLA. A ocorrência de insuficiência hepática num dos ovinos deste experimento sugere que a lesão hepática pode se desenvolver em ovinos que não apresentam ARLA.

4.
Semina Ci. agr. ; 36(3): 1355-1368, maio-jun. 2015. tab, ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-27475

Resumo

Foi realizado um estudo retrospectivo de um período de 13 anos, entre 2000 e 2012, nos arquivos do Laboratório de Anatomia Patológica (LAP), da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ), Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Para esse estudo utilizaram-se 2.359 laudos de necropsias de bovinos que tinham conclusão diagnóstica. Em 151 deles (6,40%) as causas de morte foram atribuídas às doenças tóxicas, agrupadas em intoxicações por plantas e outras doenças tóxicas. As intoxicações por plantas foram responsáveis por 88,9% dos surtos diagnosticados. Em ordem decrescente de frequência, as intoxicações pelas seguintes plantas foram descritas: Brachiaria spp. (27,88%), Vernonia rubricaulis (25%), Amorimia pubiflora (11,54%), Senna occidentalis e S. obtusifolia (8,65%), Enterolobium contortisiliquum e polpa cítrica (3,85% cada), Stylosanthes spp. (2,88%), Tetrapterys multiglandulosa (1,92%), Manihot spp., Simarouba versicolor, Crotalaria spp., Pterodon emarginatus e Solanum malacoxylon (0,96% cada). Neste grupo também foram agrupadas as nefropatias tóxicas, responsáveis por 9,62% dos surtos. Dentre as outras doenças tóxicas diagnosticadas, são descritas as intoxicações por chumbo (30,77%), ureia (23,08%), cloreto de sódio, abamectina e acidentes ofídicos (15,38% cada). Neste estudo, 5,6% dos diagnósticos conclusivos realizados em bovinos de Mato Grosso do Sul (MS) durante o período estudado foram atribuídos à ingestão de plantas tóxicas, o que evidencia a importância deste diagnóstico e suas perdas econômicas. Os surtos de intoxicação por Brachiaria spp. foram mais frequentes, mas sua importância como planta tóxica é pequena quando comparada à extensão territorial em que está plantada. Entretanto, os casos subnotificados podem modificar a importância da Brachiaria spp. como planta tóxica.(AU)


A retrospective study has been conducted for a period of 13 years, between 2000 and 2012, on files archived at the Laboratório de Anatomia Patológica (LAP), at the Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ) at Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). For this study, 2.359 necropsy reports of cattle with conclusive diagnostic were used. On 151 of them (6.40%) the causes of death were attributed to toxic diseases that were grouped under the tags: plant poisonings and other poisoning diseases. Plant poisonings were responsible for 88.9% of the diagnosed outbreaks. In decreasing order of frequency, poisoning from the following plants was described as: Brachiaria spp. (27.88%), Vernonia rubricaulis (25%), Amorimia pubiflora (11.54%), Senna occidentalis and S. obtusifolia (8.65%), Enterolobium contortisiliquum and citric pulp (3.85% each), Stylosanthes spp. (2.88%), Tetrapterys multiglandulosa (1.92%), Manihot spp., Simarouba versicolor, Crotalaria spp., Pterodon emarginatus and Solanum malacoxylon (0.96% each). In this group, toxic nephropathy was also included, accounting for 9.62% of the outbreaks. Among other toxic diseases that have been diagnosed, lead poisoning (30.77%), urea (23.08%), sodium chloride, abamectin, and snakebites (15.38% each) are described. In this study, 5.6% of conclusive diagnoses performed on cattle from Mato Grosso do Sul (MS) during the period studied were attributed to ingestion of toxic plants, which highlights the importance of this diagnostic and their economic losses. Outbreaks of Brachiaria spp. were more frequent, but its importance as a toxic plant is small when compared to the extension of the fields on which it is planted. However, the underreported cases can change the importance of Brachiaria spp. as a toxic plant.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Doenças dos Bovinos , Intoxicação por Plantas/diagnóstico , Intoxicação por Plantas/epidemiologia , Intoxicação por Plantas/veterinária , Brachiaria/toxicidade
5.
Acta sci. vet. (Impr.) ; 41: Pub. 1113, 2013. ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1372504

Resumo

Background: Bovine viral diarrhea virus (BVDV) refers to a heterogeneous group of viruses belonging to the family Flaviviridae and genus Pestivirus. This family of viruses is one of the main pathogens of cattle and causes significant economic losses to the cattle industry worldwide. BVDV is an enveloped virus with a diameter of 45 nm and single-stranded RNA genome of 12.5 kb. BVDV infection has been associated with a number of clinical manifestations ranging from unapparent infection and mild signs to acute illness and death. In general, calves are more susceptible to BVDV infection, but adult cattle can develop the clinical disease if they are infected with highly virulent virus strains. This study describes clinical, anatomopathological and epidemiological findings of a BVDV outbreak in calves in the state of Mato Grosso do Sul, Brazil. Materials, Methods & Results: The outbreak occurred in the town of Agua Clara in the state of Mato Grosso do Sul. Epidemiological and clinical data were collected by the farm manager during a visit to the property. The outbreak involved two Nelore heifer calves that died between 30 and 40 days of age. One calf was taken to the Laboratory of Pathological Anatomy (LAP) of the Faculty of Veterinary and Animal Husbandry, Federal University of Mato Grosso do Sul (FAMEZ/UFMS). The calf was necropsied, and white streaks were seen on the heart, indicating congestive failure with swelling of body cavities and congestive hepatopathy (nutmeg liver). Fragments of different organs and tissues were collected during necropsy, fixed in 10% formalin for 48 h, embedded in paraffin, cut in 5 µm sections and stained with hematoxylin-eosin (HE) or analyzed by immunohistochemistry (IHC) in the Veterinary Pathology sector of the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS). Histologically, the heart lesion was characterized by fibrous coagulative necrosis associated with marked infi ltrate (predominantly lymphocytic) and some macrophages. The diagnosis was confirmed by immunohistochemical agent identification in Peyer's patches within the intestine. Discussion: The diagnosis of congestive heart failure due to myocarditis caused by BVDV infection was confirmed by the IHC technique. While in other countries, myocarditis caused by natural infection in cattle and experimental infection in goats and sheep due to BVDV has been described, there have been no reports of this clinical and pathological manifestation of the disease in Brazil. The heart lesions observed in the outbreak should be differentiated from similar injuries caused by certain plants and from Neospora caninum infection. In the present study, while the virus was identified by immunohistochemistry only in Peyer's patches, BVDV was considered to be the cause of the cardiac lesions by a process of elimination and because there is no correlation between the amount of viral antigen and the location of histological lesions. Other studies have used the IHC technique to detect BVDV antigen in other tissues of cattle and observed that the antigen is not uniformly distributed among the organs, suggesting that no specific organ of aborted fetuses can be chosen for BVDV diagnosis. Immunohistochemistry was shown to be an efficient method for detecting the antigen in the Peyer's patches of infected calves. This is the first report of nonsuppurative myocarditis associated with BVDV causing perinatal cattle death with agent identification in Mato Grosso do Sul. However, these data are insufficient to determine the importance of BVDV infection in terms of reproductive losses in this state because the methodological approaches used were different from those adopted in earlier studies.


Assuntos
Animais , Bovinos , Doenças dos Bovinos/epidemiologia , Vírus da Diarreia Viral Bovina/patogenicidade , Miocardite/diagnóstico , Miocardite/veterinária , Miocardite/virologia
6.
Semina ciênc. agrar ; 36(3): 1355-1368, 2015. tab, ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1499935

Resumo

Foi realizado um estudo retrospectivo de um período de 13 anos, entre 2000 e 2012, nos arquivos do Laboratório de Anatomia Patológica (LAP), da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ), Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Para esse estudo utilizaram-se 2.359 laudos de necropsias de bovinos que tinham conclusão diagnóstica. Em 151 deles (6,40%) as causas de morte foram atribuídas às doenças tóxicas, agrupadas em intoxicações por plantas e outras doenças tóxicas. As intoxicações por plantas foram responsáveis por 88,9% dos surtos diagnosticados. Em ordem decrescente de frequência, as intoxicações pelas seguintes plantas foram descritas: Brachiaria spp. (27,88%), Vernonia rubricaulis (25%), Amorimia pubiflora (11,54%), Senna occidentalis e S. obtusifolia (8,65%), Enterolobium contortisiliquum e polpa cítrica (3,85% cada), Stylosanthes spp. (2,88%), Tetrapterys multiglandulosa (1,92%), Manihot spp., Simarouba versicolor, Crotalaria spp., Pterodon emarginatus e Solanum malacoxylon (0,96% cada). Neste grupo também foram agrupadas as nefropatias tóxicas, responsáveis por 9,62% dos surtos. Dentre as outras doenças tóxicas diagnosticadas, são descritas as intoxicações por chumbo (30,77%), ureia (23,08%), cloreto de sódio, abamectina e acidentes ofídicos (15,38% cada). Neste estudo, 5,6% dos diagnósticos conclusivos realizados em bovinos de Mato Grosso do Sul (MS) durante o período estudado foram atribuídos à ingestão de plantas tóxicas, o que evidencia a importância deste diagnóstico e suas perdas econômicas. Os surtos de intoxicação por Brachiaria spp. foram mais frequentes, mas sua importância como planta tóxica é pequena quando comparada à extensão territorial em que está plantada. Entretanto, os casos subnotificados podem modificar a importância da Brachiaria spp. como planta tóxica.


A retrospective study has been conducted for a period of 13 years, between 2000 and 2012, on files archived at the Laboratório de Anatomia Patológica (LAP), at the Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FAMEZ) at Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). For this study, 2.359 necropsy reports of cattle with conclusive diagnostic were used. On 151 of them (6.40%) the causes of death were attributed to toxic diseases that were grouped under the tags: plant poisonings and other poisoning diseases. Plant poisonings were responsible for 88.9% of the diagnosed outbreaks. In decreasing order of frequency, poisoning from the following plants was described as: Brachiaria spp. (27.88%), Vernonia rubricaulis (25%), Amorimia pubiflora (11.54%), Senna occidentalis and S. obtusifolia (8.65%), Enterolobium contortisiliquum and citric pulp (3.85% each), Stylosanthes spp. (2.88%), Tetrapterys multiglandulosa (1.92%), Manihot spp., Simarouba versicolor, Crotalaria spp., Pterodon emarginatus and Solanum malacoxylon (0.96% each). In this group, toxic nephropathy was also included, accounting for 9.62% of the outbreaks. Among other toxic diseases that have been diagnosed, lead poisoning (30.77%), urea (23.08%), sodium chloride, abamectin, and snakebites (15.38% each) are described. In this study, 5.6% of conclusive diagnoses performed on cattle from Mato Grosso do Sul (MS) during the period studied were attributed to ingestion of toxic plants, which highlights the importance of this diagnostic and their economic losses. Outbreaks of Brachiaria spp. were more frequent, but its importance as a toxic plant is small when compared to the extension of the fields on which it is planted. However, the underreported cases can change the importance of Brachiaria spp. as a toxic plant.


Assuntos
Animais , Bovinos , Brachiaria/toxicidade , Doenças dos Bovinos , Intoxicação por Plantas/diagnóstico , Intoxicação por Plantas/epidemiologia , Intoxicação por Plantas/veterinária
7.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-2259

Resumo

Simarouba versicolor, é uma planta da família Simaroubaceae, conhecida popularmente como “pau-paraíba” ou “Simarouba do Brasil”. Não há relatos de intoxicação espontânea ou experimental em bovinos e em outros animais de produção, pela mesma. Surtos de mortalidades em bovinos ocorreram na região de Água Clara/MS, entre junho e dezembro de 2011, caracterizados por apatia e tremores; ao serem movimentados caíam em decúbito lateral, se debatiam e morriam. Numa propriedade foram encontrados inúmeros exemplares de S. versicolor com sinais de pastejamento. Dois bovinos foram necropsiados e os principais achados foram observados no abomaso e nos seguimentos dos intestinos delgado e grosso, caracterizados por hiperemia difusa da serosa e mucosa. Na histopatologia evidenciou-se necrose do tecido linfóide e enterite necrosante. Para comprovar a participação da S. versicolor realizaram-se intoxicações experimentais em bovinos. No experimento foram utilizados quatro bovinos de 8 a 12 meses, sendo submetidos a exames clínicos e laboratoriais complementares, antes do início do experimento e durante as manifestações dos sinais clínicos. Iniciou-se os experimentos com dose única de 15 g/Kg/pv de folhas verdes da S. versicolor, administradas através de cânula ruminal ao bovino 1, para avaliação da toxicidade da planta. Em seguida, dois bovinos (2 e 3) receberam via oral manual dose única da planta, de 5 g e 2,5 g/Kg/pv, respectivamente, para avaliação do efeito tóxico; o bovino 3 retornou ao experimento, 27 dias após. Os bovinos 1 (15 g/kg/pv) e 2 (5 g/kg/pv) apresentaram sinais de apatia, decúbito lateral, diarreia esverdeada fétida, oito e dezesseis horas, respectivamente, após ingestão das folhas. À necropsia, os principais achados consistiam em hiperemia intensa e difusa da mucosa do abomaso, linfonodos mesentéricos aumentados de volume, áreas deprimidas na superfície e, hemorragias ao corte; a serosa e mucosa dos intestinos delgado e grosso, difusamente hiperêmicas, com conteúdo sanguinolento. Na histopatologia, observou-se necrose do tecido linfóide e enterite necrosante. O bovino 3 (2,5 g/kg/pv) apresentou apátia e inapetência. As mucosas estavam hiperêmicas e com diarreia esverdeada fétida e polidipsia, 24 horas após a administração das folhas. Após o terceiro dia, apresentou fezes pastosas fétidas, apetite, alerta e melhora do quadro clínico nos dias seguintes. Foi realizado outro experimento com dose diária oral de 1,5 g/kg/pv e 2,5 g/kg/pv de folhas verdes da S. versicolor por dez dias, em dois bovinos (3 e 4), com o intuito de verificar o efeito cumulativo da planta. Estes bovinos apresentaram sinais clínicos 24 horas após administração da planta, semelhantes aos que receberam dose única. Entretanto, após oito a nove dias da administração, os bovinos apresentaram recuperação espontânea gradativa do quadro clínico. O bovino 4 que sobreviveu a dose diária de 2,5 g/Kg/pv por 10 dias, retornou ao experimento 68 dias após recuperação, recebendo dose única de 3 g/Kg/pv, para avaliação de possível resistência e comprovação da menor dose única letal. Este apresentou sinais clínicos 15 horas após administração da planta com quadro clínico, lesões macro e microscópicas semelhantes aos bovinos 1 e 2. Os dados obtidos a partir do surto acompanhado e da reprodução experimental permitem concluir que S. versicolor é tóxica para bovinos em diferentes doses utilizadas, causando morte com evolução aguda, necrose do tecido linfóide e enterite necrosante

8.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-8160

Resumo

São descritos dois surtos da intoxicação espontânea por Tetrapterys multiglandulosa em bovinos e a reprodução experimental da toxicose em ovinos. Os dois surtos ocorreram na mesma fazenda localizada no município de Bataiporã, Mato Grosso do Sul. O primeiro ocorreu em julho-outubro de 2004 e envolveu uma população bovina sob risco de 290 vacas prenhes que haviam sido introduzidas em um pasto de 60 hectares de uma reserva legal, altamente infestada por T. multiglandulosa. Dessas, 230 vacas (79,3%) abortaram, pariram natimortos ou bezerros fracos que morreram alguns dias após o nascimento. Sete vacas adultas morreram. Uma vaca e um bezerro de 10 dias foram necropsiados. O segundo surto ocorreu em setembro-outubro de 2005, 40 dias após 285 novilhas de dois anos terem sido introduzidas no mesmo pasto. Nove novilhas adoeceram e morreram; três foram necropsiadas.Os sinais clínicos dos bovinos afetados, incluindo um bezerro de 10 dia de idade, consistiam de acentuada letargia, emagrecimento com distenção do abdomen (ascite), edema subcutâneo de declive, ingurgitamento e pulso venoso da jugular, dispnéia e arritmia cardíaca. Os achados de necropsia incluiam corações globosos e com câmaras cardíacas dilatadas, áreas brancas e firmes no miocárdio e alterações relacionadas à insuficiência cardíaca como edemas cavitários, fígado de noz-moscada, edema pulmonar e grande coágulo no ventrículo esquerdo. As alterações histopatológicas incluíam necrose e fibrose do miocárdio, congestão centrolobular passiva crônica do fígado, edema pulmonar e degeneração esponjosa da substância branca do encéfalo. Os ovinos do experimento morreram 29 (ovino 1) e 35 (ovino 2) dias após terem recebido as folhas de T. multiglandulosa nas doses diárias de 14g/kg (ovino 1) e 7,5 g/kg (ovino 2). O aparecimento dos sinais clínicos ocorreu a partir do 7 dia (ovino 1) e do 4 dia (ovino 2) e incluíam taquicardia e arritmia, letargia e pressão da cabeça contra objetos. Os achados de necropsia e histopatologia em ambos os ovinos experimentais foram estreitamente semelhantes aos observados nos bovinos afetados nos dois surtos espontâneos

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