Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 16 de 16
Filtrar
Mais filtros

Tipo de documento
Intervalo de ano de publicação
1.
Pesqui. vet. bras ; 38(4): 670-678, abr. 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-955373

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a importância da transfaunação no tratamento e recuperação de cabras e ovelhas com acidose lática ruminal aguda (ALRA) induzida experimentalmente. Seis cabras (41,2±5,6kg) e seis ovelhas (46,8±4,57kg), não gestantes e não lactantes, receberam 15g de sacarose por quilo de peso corporal para indução da enfermidade. A ALRA foi induzida duas vezes em cada animal, com intervalo de 30 dias após recuperação total da primeira indução. Os procedimentos terapêuticos consistiram na remoção do conteúdo ruminal líquido por lavagem e sifonamento com auxílio de sondagem esofágica, e na correção da acidose metabólica com soluções eletrolíticas, contendo lactato ou bicarbonato de sódio, infundidas por via intravenosa. A transfaunação fez parte de apenas um dos tratamentos de cada animal e consistiu na administração por sondagem esofágica de 2L de suco ruminal de um bovino sadio. A recuperação completa foi avaliada por exames físicos e exames do suco ruminal realizados até quatro dias após os procedimentos terapêuticos. A eficácia dos protocolos de tratamento, com ou sem transfaunação, foi comparada. O protocolo de indução foi efetivo em induzir a enfermidade e as cabras e ovelhas apresentaram sinais clínicos de intensidade máxima (apatia, atonia ruminal, distensão abdominal, diarreia de consistência pastosa a líquida e desidratação moderada) 16 horas após a administração intrarruminal de sacarose, sem distinção entre as espécies. Neste momento, as características do suco ruminal mostraram-se semelhantes aos quadros típicos de ALRA. A frequência de movimentos ruminais se normalizou no terceiro dia após os procedimentos terapêuticos, sem diferença entre as espécies, e independente de terem recebido a transfaunação ou não. A transferência de suco ruminal também não acelerou a recuperação do apetite, que foi considerado normal somente no quarto dia após os procedimentos terapêuticos, em ambas as espécies. Em relação ao líquido ruminal, quando receberam a transfaunação, os caprinos e ovinos apresentaram recuperação das características de cor, odor e consistência mais rapidamente do que quando não receberam. A atividade fermentativa da microbiota ruminal não sofreu influência da transfaunação e se normalizou dois e três dias após os procedimentos terapêuticos nas ovelhas e cabras, respectivamente. A transfaunação promoveu o retorno mais rápido da população de protozoários ruminais, que já foram observados 24 horas após os procedimentos terapêuticos, em ambas as espécies. Quando os animais não receberam a transfaunação, o retorno dos protozoários só ocorreu no segundo dia após os procedimentos terapêuticos. A recuperação completa dos animais estudados ocorreu em até quatro dias, independente da realização da transfaunação ou não. Conclui-se que a transferência de suco ruminal não pode ser considerada medida crucial para o tratamento e convalescença de caprinos e ovinos acometidos por de ALRA.(AU)


The aim of this study was to evaluate the value of transfaunation in the treatment and recovery of goats and sheep with acute rumen lactic acidosis (ARLA) experimentally induced. Six goats (41.2±5.6kg) and six sheep (46.8±4.57kg), non-pregnant and non-lactating, received 15g of sucrose per kilogram of body weight for the disease induction. The ARLA was induced in each animal twice with an interval of 30 days after full recovery of the first induction. Therapeutic procedures consisted in removal of the rumen fluid content by washing and siphoning with an esophageal tube and correction of metabolic acidosis with intravenous electrolyte solutions containing sodium lactate or sodium bicarbonate. The transfaunation was part of only one of each animal treatment and consisted in administration of two liters of rumen fluid colleted from a healthy cow. Complete recovery was assessed by physical examinations and rumen fluid examinations up to four days after therapeutic procedures. The efficacy of treatment protocols, with or without transfaunation was compared. The protocol used was effective in induce the disease and goats and sheep showed clinical signs of maximum intensity (apathy, rumen stasis, abdominal distension, diarrhea and moderate dehydration) 16 hours after the intraruminal administration of sucrose. At this moment, the characteristics of ruminal fluid were similar to the typical ARLA. The frequency of ruminal movements became normal on the third day after therapeutic procedures, with no difference between species, and regardless transfaunation. The ruminal fluid transfer did not accelerate the recovery of appetite, considered normal only on the fourth day after treatment in both species. When transfauntation was received, goats and sheep showed recovery of characteristics of color, odor and consistency faster than when they did not receive. The fermentative activity of the rumen microbiota was not impacted by transfaunation and normalized two and three days after therapeutic procedures in sheep and goats, respectively. The transfaunation promoted faster return of the protozoa population, which was observed 24 hours after therapeutic procedures in both species. When the animals did not receive transfaunation, the protozoa returns occurred only on the second day after therapeutic procedures. Full recovery of the animals occurred within four days, regardless of transfaunation. In conclusion, the ruminal fluid transfer can not be considered crucial for the treatment and convalescence of goats and sheep affected by ARLA.(AU)


Assuntos
Animais , Acidose Láctica/terapia , Ruminantes/anormalidades , Ovinos/anormalidades
2.
Pesqui. vet. bras ; 38(4): 670-678, abr. 2018. tab, graf
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-20585

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a importância da transfaunação no tratamento e recuperação de cabras e ovelhas com acidose lática ruminal aguda (ALRA) induzida experimentalmente. Seis cabras (41,2±5,6kg) e seis ovelhas (46,8±4,57kg), não gestantes e não lactantes, receberam 15g de sacarose por quilo de peso corporal para indução da enfermidade. A ALRA foi induzida duas vezes em cada animal, com intervalo de 30 dias após recuperação total da primeira indução. Os procedimentos terapêuticos consistiram na remoção do conteúdo ruminal líquido por lavagem e sifonamento com auxílio de sondagem esofágica, e na correção da acidose metabólica com soluções eletrolíticas, contendo lactato ou bicarbonato de sódio, infundidas por via intravenosa. A transfaunação fez parte de apenas um dos tratamentos de cada animal e consistiu na administração por sondagem esofágica de 2L de suco ruminal de um bovino sadio. A recuperação completa foi avaliada por exames físicos e exames do suco ruminal realizados até quatro dias após os procedimentos terapêuticos. A eficácia dos protocolos de tratamento, com ou sem transfaunação, foi comparada. O protocolo de indução foi efetivo em induzir a enfermidade e as cabras e ovelhas apresentaram sinais clínicos de intensidade máxima (apatia, atonia ruminal, distensão abdominal, diarreia de consistência pastosa a líquida e desidratação moderada) 16 horas após a administração intrarruminal de sacarose, sem distinção entre as espécies. Neste momento, as características do suco ruminal mostraram-se semelhantes aos quadros típicos de ALRA. A frequência de movimentos ruminais se normalizou no terceiro dia após os procedimentos terapêuticos, sem diferença entre as espécies, e independente de terem recebido a transfaunação ou não. A transferência de suco ruminal também não acelerou a recuperação do apetite, que foi considerado normal somente no quarto dia após os procedimentos terapêuticos, em ambas as espécies. Em relação ao líquido...(AU)


The aim of this study was to evaluate the value of transfaunation in the treatment and recovery of goats and sheep with acute rumen lactic acidosis (ARLA) experimentally induced. Six goats (41.2±5.6kg) and six sheep (46.8±4.57kg), non-pregnant and non-lactating, received 15g of sucrose per kilogram of body weight for the disease induction. The ARLA was induced in each animal twice with an interval of 30 days after full recovery of the first induction. Therapeutic procedures consisted in removal of the rumen fluid content by washing and siphoning with an esophageal tube and correction of metabolic acidosis with intravenous electrolyte solutions containing sodium lactate or sodium bicarbonate. The transfaunation was part of only one of each animal treatment and consisted in administration of two liters of rumen fluid colleted from a healthy cow. Complete recovery was assessed by physical examinations and rumen fluid examinations up to four days after therapeutic procedures. The efficacy of treatment protocols, with or without transfaunation was compared. The protocol used was effective in induce the disease and goats and sheep showed clinical signs of maximum intensity (apathy, rumen stasis, abdominal distension, diarrhea and moderate dehydration) 16 hours after the intraruminal administration of sucrose. At this moment, the characteristics of ruminal fluid were similar to the typical ARLA. The frequency of ruminal movements became normal on the third day after therapeutic procedures, with no difference between species, and regardless transfaunation. The ruminal fluid transfer did not accelerate the recovery of appetite, considered normal only on the fourth day after treatment in both species. When transfauntation was received, goats and sheep showed recovery of characteristics of color, odor and consistency faster than when they did not receive. The fermentative activity of the rumen microbiota was not impacted by...(AU)


Assuntos
Animais , Acidose Láctica/terapia , Ruminantes/anormalidades , Ovinos/anormalidades
3.
Pesqui. vet. bras ; 38(4)2018.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-743783

Resumo

ABSTRACT: The aim of this study was to evaluate the value of transfaunation in the treatment and recovery of goats and sheep with acute rumen lactic acidosis (ARLA) experimentally induced. Six goats (41.2±5.6kg) and six sheep (46.8±4.57kg), non-pregnant and non-lactating, received 15g of sucrose per kilogram of body weight for the disease induction. The ARLA was induced in each animal twice with an interval of 30 days after full recovery of the first induction. Therapeutic procedures consisted in removal of the rumen fluid content by washing and siphoning with an esophageal tube and correction of metabolic acidosis with intravenous electrolyte solutions containing sodium lactate or sodium bicarbonate. The transfaunation was part of only one of each animal treatment and consisted in administration of two liters of rumen fluid colleted from a healthy cow. Complete recovery was assessed by physical examinations and rumen fluid examinations up to four days after therapeutic procedures. The efficacy of treatment protocols, with or without transfaunation was compared. The protocol used was effective in induce the disease and goats and sheep showed clinical signs of maximum intensity (apathy, rumen stasis, abdominal distension, diarrhea and moderate dehydration) 16 hours after the intraruminal administration of sucrose. At this moment, the characteristics of ruminal fluid were similar to the typical ARLA. The frequency of ruminal movements became normal on the third day after therapeutic procedures, with no difference between species, and regardless transfaunation. The ruminal fluid transfer did not accelerate the recovery of appetite, considered normal only on the fourth day after treatment in both species. When transfauntation was received, goats and sheep showed recovery of characteristics of color, odor and consistency faster than when they did not receive. The fermentative activity of the rumen microbiota was not impacted by transfaunation and normalized two and three days after therapeutic procedures in sheep and goats, respectively. The transfaunation promoted faster return of the protozoa population, which was observed 24 hours after therapeutic procedures in both species. When the animals did not receive transfaunation, the protozoa returns occurred only on the second day after therapeutic procedures. Full recovery of the animals occurred within four days, regardless of transfaunation. In conclusion, the ruminal fluid transfer can not be considered crucial for the treatment and convalescence of goats and sheep affected by ARLA.


RESUMO: O objetivo deste trabalho foi avaliar a importância da transfaunação no tratamento e recuperação de cabras e ovelhas com acidose lática ruminal aguda (ALRA) induzida experimentalmente. Seis cabras (41,2±5,6kg) e seis ovelhas (46,8±4,57kg), não gestantes e não lactantes, receberam 15g de sacarose por quilo de peso corporal para indução da enfermidade. A ALRA foi induzida duas vezes em cada animal, com intervalo de 30 dias após recuperação total da primeira indução. Os procedimentos terapêuticos consistiram na remoção do conteúdo ruminal líquido por lavagem e sifonamento com auxílio de sondagem esofágica, e na correção da acidose metabólica com soluções eletrolíticas, contendo lactato ou bicarbonato de sódio, infundidas por via intravenosa. A transfaunação fez parte de apenas um dos tratamentos de cada animal e consistiu na administração por sondagem esofágica de 2L de suco ruminal de um bovino sadio. A recuperação completa foi avaliada por exames físicos e exames do suco ruminal realizados até quatro dias após os procedimentos terapêuticos. A eficácia dos protocolos de tratamento, com ou sem transfaunação, foi comparada. O protocolo de indução foi efetivo em induzir a enfermidade e as cabras e ovelhas apresentaram sinais clínicos de intensidade máxima (apatia, atonia ruminal, distensão abdominal, diarreia de consistência pastosa a líquida e desidratação moderada) 16 horas após a administração intrarruminal de sacarose, sem distinção entre as espécies. Neste momento, as características do suco ruminal mostraram-se semelhantes aos quadros típicos de ALRA. A frequência de movimentos ruminais se normalizou no terceiro dia após os procedimentos terapêuticos, sem diferença entre as espécies, e independente de terem recebido a transfaunação ou não. A transferência de suco ruminal também não acelerou a recuperação do apetite, que foi considerado normal somente no quarto dia após os procedimentos terapêuticos, em ambas as espécies. Em relação ao líquido ruminal, quando receberam a transfaunação, os caprinos e ovinos apresentaram recuperação das características de cor, odor e consistência mais rapidamente do que quando não receberam. A atividade fermentativa da microbiota ruminal não sofreu influência da transfaunação e se normalizou dois e três dias após os procedimentos terapêuticos nas ovelhas e cabras, respectivamente. A transfaunação promoveu o retorno mais rápido da população de protozoários ruminais, que já foram observados 24 horas após os procedimentos terapêuticos, em ambas as espécies. Quando os animais não receberam a transfaunação, o retorno dos protozoários só ocorreu no segundo dia após os procedimentos terapêuticos. A recuperação completa dos animais estudados ocorreu em até quatro dias, independente da realização da transfaunação ou não. Conclui-se que a transferência de suco ruminal não pode ser considerada medida crucial para o tratamento e convalescença de caprinos e ovinos acometidos por de ALRA.

4.
Pesqui. vet. bras ; 34(9): 822-826, set. 2014. graf
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: lil-728817

Resumo

The aim of this study was to evaluate the preventive effect of sodium bicarbonate on systemic acidosis due to ruminal acidosis, which was induced by ingestion of concentrate after prolonged fasting. Fourteen sheep were divided into three experimental groups: control group (Cg), with four sheep, submitted to fasting without development of ruminal acidosis; no-treated group (NTg), with five sheep with rumen acidosis without preventive treatment; and treated group (Tg), with five sheep with rumen acidosis and preventively treated with sodium bicarbonate. Assessments of ruminal pH and arterial hemogasometry were performed for 48 hours after ingestion of the concentrate. There was a reduction in the ruminal pH in all groups, whereas the Cg showed a reduction only after 24 hours. A reduction in the arterial pH, bicarbonate and base excess in all groups was also noted, indicating systemic metabolic acidosis, but the NTg presented the greatest alteration. It is concluded that sodium bicarbonate prevents systemic metabolic acidosis, reducing its severity in sheep subjected to ruminal acidosis.(AU)


O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito preventivo do bicarbonato de sódio sobre a acidose sistêmica em decorrência da acidose ruminal, a qual foi induzida pelo fornecimento de concentrado após jejum prolongado. Foram utilizados 14 ovinos, divididos em três grupos experimentais: grupo controle (Cg), contendo quatro ovinos, submetidos a jejum sem desenvolvimento de acidose ruminal; grupo não tratado (NTg), contendo cinco ovinos submetidos a acidose ruminal sem tratamento preventivo; e grupo tratado (Tg), contendo cinco ovinos, submetidos a acidose ruminal e tratados preventivamente com bicarbonato de sódio. Foram realizadas avaliações do pH ruminal e hemogasometria arterial, durante 48 horas após o fornecimento do concentrado. Houve redução do pH ruminal em todos os grupos, sendo que o Cg apresentou a redução apenas às 24 horas. Notou-se redução do pH arterial, bicarbonato e excesso de base em todos os grupos, indicando acidose metabólica sistêmica; no entanto, o NTg apresentou o quadro mais grave. Conclui-se que o bicarbonato de sódio possui efeito preventivo da acidose metabólica sistêmica, reduzindo a sua gravidade em ovinos submetidos à acidose ruminal.(AU)


Assuntos
Animais , Acidose/veterinária , Ovinos/metabolismo , Bicarbonato de Sódio/uso terapêutico
5.
Pesqui. vet. bras ; 34(9): 822-826, Sept. 2014. ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-12127

Resumo

The aim of this study was to evaluate the preventive effect of sodium bicarbonate on systemic acidosis due to ruminal acidosis, which was induced by ingestion of concentrate after prolonged fasting. Fourteen sheep were divided into three experimental groups: control group (Cg), with four sheep, submitted to fasting without development of ruminal acidosis; no-treated group (NTg), with five sheep with rumen acidosis without preventive treatment; and treated group (Tg), with five sheep with rumen acidosis and preventively treated with sodium bicarbonate. Assessments of ruminal pH and arterial hemogasometry were performed for 48 hours after ingestion of the concentrate. There was a reduction in the ruminal pH in all groups, whereas the Cg showed a reduction only after 24 hours. A reduction in the arterial pH, bicarbonate and base excess in all groups was also noted, indicating systemic metabolic acidosis, but the NTg presented the greatest alteration. It is concluded that sodium bicarbonate prevents systemic metabolic acidosis, reducing its severity in sheep subjected to ruminal acidosis.(AU)


O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito preventivo do bicarbonato de sódio sobre a acidose sistêmica em decorrência da acidose ruminal, a qual foi induzida pelo fornecimento de concentrado após jejum prolongado. Foram utilizados 14 ovinos, divididos em três grupos experimentais: grupo controle (Cg), contendo quatro ovinos, submetidos a jejum sem desenvolvimento de acidose ruminal; grupo não tratado (NTg), contendo cinco ovinos submetidos a acidose ruminal sem tratamento preventivo; e grupo tratado (Tg), contendo cinco ovinos, submetidos a acidose ruminal e tratados preventivamente com bicarbonato de sódio. Foram realizadas avaliações do pH ruminal e hemogasometria arterial, durante 48 horas após o fornecimento do concentrado. Houve redução do pH ruminal em todos os grupos, sendo que o Cg apresentou a redução apenas às 24 horas. Notou-se redução do pH arterial, bicarbonato e excesso de base em todos os grupos, indicando acidose metabólica sistêmica; no entanto, o NTg apresentou o quadro mais grave. Conclui-se que o bicarbonato de sódio possui efeito preventivo da acidose metabólica sistêmica, reduzindo a sua gravidade em ovinos submetidos à acidose ruminal.(AU)


Assuntos
Animais , Ovinos/metabolismo , Bicarbonato de Sódio/administração & dosagem , Cetose/prevenção & controle , Cetose/veterinária , Gasometria/veterinária , Concentração de Íons de Hidrogênio
6.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-207514

Resumo

A ingestão de frutos de Enterolobium contortisiliquum é associada a sinais clínicos de distúrbios digestivos, fotossensibilização e aborto em ruminantes domésticos. Esse experimento foi realizado com o objetivo de testar a hipótese de que os sinais digestivos nessa intoxicação estão relacionados à acidose ruminal aguda. Foram utilizadas sete ovelhas sem raça definida (SRD), com peso corporal entre 30 e 40 kg, cinco delas prenhes entre 3º e 4º mês de gestação. O experimento foi realizado em duas fases: na fase I, administraram-se doses diárias entre 5 e 15g/kg de peso vivo (PV) por um a dez dias consecutivos; na fase II, doses de 10 e 15g/kg PV por um a dez dias. Três ovelhas desenvolveram sinais de acidose e clinicamente havia apatia, prostração, tempo prolongado em decúbito, salivação, diarreia e conteúdo ruminal líquido e espumoso. Uma ovelha recuperou-se após tratamento com bicarbonato de sódio, reforçando a ocorrência de acidose ruminal. As outras duas ovelhas morreram. Nessas duas, os valores de lactato sanguíneo foram 18 mg/dL e 196.88 mg/dL, indicando a ocorrência de acidose metabólica, além da morte por choque hipovolêmico. Achados de necropsia incluíram acentuação do padrão lobular do fígado e múltiplas áreas vermelhas e extensas na mucosa do rúmen. Histopatologicamente, o epitélio da mucosa do rúmen e do retículo estava tumefeito, vacuolizado e com pústulas intraepiteliais. Ulceração focal da mucosa ruminal foi observada em uma ovelha. No fígado, degeneração vacuolar multifocal dos hepatócitos e necrose individual de hepatócitos foram observadas. Adicionalmente, quatro ovelhas apresentaram elevações nos níveis séricos de aspartato aminotransferase e gamaglutamil transferase, indicando que a planta também possui efeitos hepatotóxicos. Ingestão repetida de doses subletais induziu tolerância e não induziu efeitos acumulativos. Concluiu-se que a principal manifestação clínica da intoxicação por E. contortisiliquum em ovinos foi a acidose ruminal aguda e a acidose metabólica. Ingestão repetida de doses subletais pode estimular a proliferação da flora ruminal que degrada o açúcar presente nos frutos e assim previne a acidose. A planta também é hepatotóxica e não foram observados casos de aborto.


The ingestion of pods of Enterolobium contortisiliquum is associated with digestive disturbances, photosensitivity and abortion in domestic ruminants. This experiment was designed to test the hypothesis that digestive disturbances in this toxicosis are really caused by acute ruminal acidosis. Seven adult, mixed breed ewes between 30 40 kilograms were used and five of them were pregnant. The experiment was done in two phases: at phase I, the ewes received daily doses between 5 15 g/kg BW during one until ten consecutive days; at phase II, daily doses between 10 15 g/kg BW during one ten consecutive days. Three sheep developed ruminal acidosis and the clinical signs were apathy, prostration, prolonged recumbence, drooling, diarrhea and foamy and/or yellowish content. One of these was treated with sodium bicarbonate and recovered, providing additional evidence of the involvement of ruminal acidosis in the pathogenesis of toxicosis. The other two sheep died. In these, the values of blood lactate were 18 mg/dL and 196.88 mg/dL, indicating metabolic acidosis beyond death by hypovolemic shock. Necropsy findings included the accentuation of the hepatic lobular pattern and multiple focally extensive red areas in the rumen mucosa. Histopathologically, the epithelial mucosa of the rumen and reticulum exhibited swollen and vacuolated epithelia with intraepithelial pustules. Focal ulceration of the ruminal mucosa was also observed. Multifocal vacuolar degeneration of hepatocytes and scattered individual hepatocellular necrosis were evident in the liver. Additionally, four sheep developed elevated serum levels of aspartate aminotransferase and gamma glutamyl transferase, indicating that the pods had hepatotoxic effects. Repeated ingestion of small doses induced tolerance but did not induce cumulative effects. We concluded that the main clinical manifestation of intoxication by E. contortisiliquum pods in sheep was acute ruminal lactic acidosis and metabolic acidosis. Ingestion of repeated sublethal doses could stimulate proliferation of the ruminal fauna that degrades the sugar present in the pods, and thereby prevent the occurrence of ruminal acidosis. The plant is also hepatotoxic, and no abortions were observed.

7.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 47(4): 253-261, out.-dez. 2010. graf
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-4890

Resumo

Utilizaram-se cinco garrotes Jersey (J) (Bos taurus) e cinco Gir (G) (Bos indicus) para comparar a susceptibilidade racial, por meio do quadro clínico, à acidose láctica ruminal aguda (ALRA), induzida experimentalmente. A ALRA foi caracterizada por taquicardia, redução dos movimentos ruminais, diarreia, desidratação e depressão no estado geral. Embora os bovinos G apresentassem maior taquicardia e uma tendência a uma desidratação mais severa, assim como estase ruminal, foram os J que manifestaram maior depressão no estado geral, requerendo um tratamento mais intenso para a recuperação. A normalização do apetite após o tratamento da ALRA foi mais demorada nos bovinos J. O conjunto de resultados indicou que os bovinos J são mais susceptíveis a desenvolverem quadros mais graves de ALRA, que os G. Quanto maior o déficit do volume plasmático, mais intensa a taquicardia (r = 0,67); não ocorreu influência do pH sanguíneo sobre a frequência cardíaca (r = - 0,25).(AU)


To compare the clinical signs and the susceptibility to acute rumen lactic acidosis (ARLA), experimentally induced, five Jersey (J) (Bos taurus) and five Gir (G) (Bos indicus) steers were used. The ARLA caused in all animals tachycardia, decreased rumen movement, diarrhoea, and dehydration; Although G steers presented higher tachycardia and tendency to a more severe dehydration, the J steers exhibited a pronounced depression in the general state, requiring an intense treatment to recover. J steers needed more time to recover the normal appetite. Thus, regarding clinical picture, was observed that J steers are more susceptible to ARLA than G. Positive correlation was found between plasma volume deficit and tachycardia (r = 0.67); blood pH did not influence heart rate (r= - 0.25).(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Acidose Láctica/veterinária , Rúmen/patologia , Sinais e Sintomas , Evolução Clínica
8.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 45(6): 451-457, 2008. graf, tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-5236

Resumo

A volemia e a função renal de bovinos com acidose láctica ruminal (ALR) foram estudadas em cinco garrotes Jersey (J) (Bos taurus) e cinco Gir (G) (Bos indicus). Amostras de sangue, urina e conteúdo ruminal foram coletadas durante 24h após a indução experimental da ALR. Os bovinos G apresentaram maior grau de hipovolemia (p < 0,00001) e volume ruminal (p <0,05) e menor taxa de filtração glomerular (p < 0,003) e volume urinário (p< 0,05), porém excretaram mais eficientemente íons H+ (p < 0,00001); embora apresentassem maior porcentagem média de excreção fracionada urinária de lactato-D (p < 0,032) não existiu diferença racial (p > 0,47) na excreção total diária deste isômero; garrotes G excretaram menor quantidade de lactato-L na urina (p < 0,05). Independente da raça, quanto menor foi o pH urinário maior a porcentagem de excreção fracionada urinária de lactato total e de lactato-D (r = - 0,69).(AU)


To study volemia and renal function in cattle with acute rumen lactic acidosis (RLA) five Jersey (J) (Bos taurus) and five Gir (G) (Bos indicus) steers were used. Blood, urine and ruminal fluid samples were collected throughout 24h after RLA induction. Higher levels of hipovolemia (p < 0.00001), and total rumen volume (p < 0.05), lower glomerular filtration (p < 0.003) and urinary volume (p < 0.05) were detected in the G steers. Nevertheless, these steers excreted more efficiently H+(p < 0.0001); although higher urinary D-lactate fractional excretion was seen in the G steers similar amounts of D-lactate were excreted by both breeds throughout the trial. Lower urinary levels of L-lactate were excreted by G steers. The higher the urinary pH, the lower the D-lactate fractional excretion in both breeds.(AU)


Assuntos
Animais , Acidose Láctica/sangue , Hipovolemia/diagnóstico , Rim/fisiologia , Bovinos
9.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 45(6): 421-428, 2008. tab, graf
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-5231

Resumo

Com o objetivo de avaliar o potencial da polpa cítrica (PC) em provocar acidose láctica ruminal aguda (ALRA), 15 bovinos com peso médio de 160 kg providos de cânula ruminal não-adaptados à dieta contendo concentrado foram alocados aleatoriamente em três grupos: CONTROLE - animais receberam apenas a dieta basal; SACAROSE - animais receberam sacarose diretamente no rumem a fim de provocar ALRA; POLPA - grupo que recebeu subitamente alta quantidade de PC no rúmen (equivalente a 1,65 % do peso corporal). Em vários tempos no decorrer de 24 horas, após administração dos substratos, foram determinados o volume globular, pH, excesso de bases (BE) e lactato total no sangue e pH e concentração de ácido láctico total no conteúdo ruminal. Exame clínico foi realizado no decorrer do 1º dia e o consumo de alimento acompanhado nos próximos sete dias. A administração de sacarose provocou um característico quadro de ALRA com o desenvolvimento de acidose ruminal e sistêmica, apatia, desidratação, diarréia e taquicardia. Por outro lado, a polpa cítrica produziu discreta e temporária acidose ruminal, atingindo na 6ª hora o pH ruminal mais baixo (5,35), sem provocar acidose sistêmica e quadro clínico mais evidente de ALRA, com exceção de uma diminuição temporária na ruminação e eliminação de fezes semilíquidas. A regularização do apetite ocorreu após dois dias no grupo com PC e sete dias no grupo com sacarose. Tais resultados indicam que a polpa cítrica pode ser utilizada na alimentação de bovinos com baixo risco de provocar ALRA.(AU)


With the aim to evaluate the risk of citrus pulp to induce acute rumen lactic acidosis (ARLA), 15 rumen cannulated cattle didnt adapted to concentrates were randomly allocated in 3 groups: G1- CONTROL - group fed only the basal diet; G2 - SUCROSE animals with ARLA induced by rumen administration of sucrose; G3 CITRUS PULP animals received citrus pulp into rumen (1.65 % of BW). Blood and rumen samples were drawn throughout the next 24 h to determine pH, lactic acid concentration and the packet cell volume, blood base excess. Clinical signs were also recorded and food intake followed by the next 7 days. Sucrose caused a systemic and ruminal acidosis and characteristic ARLA signs such as, apathy, dehydration, diarrhea and tachycardia, while citrus pulp gave rise to mild and brief rumen acidosis, reaching the lowest pH (5.35) at the 6th h, without any changing in the blood pH and any typical clinical sign, but temporary reduction in the rumination and excretion of semi liquid feces. Appetite was fully recovered after two and seven days in the pulp and sucrose group, respectively. These results showed that citrus pulp may be used as a feedstuff for cattle with low risk to cause ARLA.(AU)


Assuntos
Animais , Acidose Láctica/metabolismo , Citrus/efeitos adversos , Rúmen , Bovinos
10.
Ci. Rural ; 38(3): 717-722, May-June 2008. ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-4402

Resumo

The purpose of the present study was to establish a practical, fast, precise and low-cost procedure to estimate the degree of metabolic acidosis in cattle with acute rumen lactic acidosis for further treatment. The rumen acidosis was induced experimentally in 40 crossbreed rumen-cannulated 1.5-year-old steers. The induction caused the development of the most characteristic clinical signs of acute rumen lactic acidosis, severe rumen acidosis and a moderate metabolic acidosis, which was evidenced by low blood pH, and blood bicarbonate concentration and base excess (BE). A highly positive correlation (r=0.80) between urinary pH and BE concentration, and between urinary pH and blood pH (r=0.75) was observed. The BE concentration estimated by urinary pH was similar to that determined by venous blood gas analysis (P>0.99). Furthermore, the results presented by the predictive formula were very significant. In conclusion, urinary pH is a good tool to predict the quantity of buffers needed to treat metabolic acidosis in cattle with acute rumen lactic acidosis.(AU)


O presente estudo teve como objetivo desenvolver um procedimento de baixo custo, preciso, rápido e prático para estimar o grau de acidose metabólica, para tratar bovinos com quadros de acidose láctica ruminal. A acidose ruminal foi induzida experimentalmente em 40 novilhos mestiços de 1,5 anos de idade, implantados com cânula ruminal. Essa indução causou o surgimento de sinais clínicos muito típicos da enfermidade aguda, com o aparecimento de pronunciada acidose ruminal e acidose metabólica de grau moderado, caracterizado por baixo pH sangüíneo e diminutos teores de bicarbonato e excesso de base (BE) no sangue. Verificou-se uma alta correlação positiva (r = 0,80) entre o pH urinário e o BE e entre o pH urinário e o pH sangüíneo (r = 0,75). A concentração de BE estimado pelo pH urinário foi similar à obtida pela análise do hemogasômetro (P = 0,99). Além disso, os resultados apresentados pela fórmula de predição foram muito significativos. Dessa forma, conclui-se que a mensuração do pH urinário é uma boa alternativa para estimar a quantidade necessária de tampão para tratar o quadro de acidose metabólica em bovinos com acidose láctica ruminal aguda.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Acidose Láctica/veterinária , Doenças dos Bovinos/urina
11.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1502075

Resumo

Este trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência da monensina sódica na prevenção da acidose láctica ruminal induzida experimentalmente em ovinos. Foram utilizados 22 ovinos, dos quais 11 receberam 33 mg/kg da dieta do antibiótico ao dia e o restante pertenceu ao grupo controle. A acidose foi induzida fornecendo 15 g de sacarose/kg de peso corporal. A avaliação clínica e as amostras de suco de rúmen e sangüíneas foram obtidas antes (0h) e às 2h, 4h, 6h, 8h, 12h, 16h, 24h, 32h, 48h, 72h, 96h e 144h pós-indução (PI) da acidose. Em ambos os grupos os animais apresentaram manifestações clínicas de acidose láctica ruminal 6h PI. Neste período, ocorreu uma diminuição (p 0,05) do pH ruminal e nas concentrações dos ácidos graxos voláteis (AGV); enquanto o lactato ruminal apresentou uma elevação (p 0,05) entre os grupos para os valores de pH sangüíneo, pO2, pCO2, HCO3, CO2 total, Excesso de Base (EB) e lactato sangüíneo, embora um quadro de lacticemia tenha sido observado em ambos os grupos. Nos animais que receberam a monensina foi verificado que a magnitude da acidose foi minimizada, abreviando o tempo de recuperação clínica em relação ao grupo controle.

12.
São Paulo; s.n; 11/09/2009.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-5956

Resumo

A solução salina hipertônica (SSH) é reconhecida por seu efeito ressuscitador em animais com choque hipovolêmico, aumentando a passagem de fluidos de outros órgão e tecidos para a corrente circulatória. Bovinos acometidos com acidose láctica ruminal aguda (ALRA) freqüentemente apresentam quadros de variável desidratação devido à passagem de fluidos do organismo para o rúmen, além do estabelecimento de acidose sistêmica, devido à absorção de ácido láctico ruminal. Como o SSH aumenta o volume de urina excretada seria plausível o efeito desta solução na excreção de íons H+ e lactato na urina de animais com ALRA. Doze bovinos machos, mestiços e de um ano de idade foram utilizados para avaliar o efeito do tratamento adicional de SSH sobre a (ALRA). Após período de adaptação e implantação de cânula no rúmen os animais foram submetidos à indução de ALRA por meio de quantidade calculada de sacarose administrada diretamente no rúmen. Após 20 horas da indução os animais foram aleatoriamente divididos em dois grupos iguais. Um deles (SSH) foi tratado com 5 mL/kg P.V. de uma solução de SSH a 7,5 %, dentro de 15 min, e 20 mL/kg/P.V. de solução salina isotônica (SSI) no decorrer dos próximos 165 minutos. Foram ainda retirados 5 L de conteúdo ruminal e adicionado igual quantidade de água no rúmen. O outro grupo (SSI) foi medicado da mesma forma, com exceção do SSH que foi substituído por 5 mL/kg PV de SSI. Variáveis foram mensuradas no momento 0 (MO), na 20 h (M20h) e no decorrer dos tratamentos com ISS ou SSH (M30´, M60´, M120´e M180´). Ao término desses tratamentos todos os animais foram medicados com quantidades calculadas de solução de 1,3 % de bicarbonato de sódio IV. A acidose ruminal obtida pela indução foi de grau médio a moderado, a acidose sistêmica e a intensidade de desidratação de graus moderados. A adição de água no rúmen nos primeiros 30 min. uma ligeira acidemia (0,03 graus de pH) acompanhada de discreta hipercapnia, além de gerar um aumento significativo na osmolalidade sérica favorecendo a absorção de fluidos do rúmen para a corrente sanguínea, avaliada pelo aumento de osmolalidade ruminal. Essa condição melhorou temporariamente o restabelecimento do volume globular. O tratamento com SSH ainda permitiu a maior excreção urinária, acompanhada de aumento da taxa de filtração glomerular e maiores eliminações de íons H+, lactato e fósforo. Existiu uma alta relação positiva entre a excreção de fósforo e pH urinários (R2= 0,562). O tratamento com SSH não gerou quaisquer reações colaterais. Os presentes resultados indicam que é vantajoso e adequado o tratamento de quadros de ALRA com SSH, em relação ao protocolo com SSI


Hypertonic saline solution (HSS) is known by causing a resurrection effect in animals with hypovolemic shock, through the passage of fluids from other organs and tissues to the blood stream. Cattle with acute rumen lactic acidosis (ARLA) usually present different degrees of dehydration, caused by the migration of fluids from the body toward the rumen, besides the development of systemic acidosis by the absorption of ruminal lactic acid. As the HSS increases the volume of excreted urine would be plausible to suggest that this solution could enhance the urinary excretion of H+ and lactate in cattle with ARLA. Twelve yearling, cross-bred, male cattle were used to evaluate the effect of the additional treatment with HSS on cattle with ARLA. After an adaption period, when a rumen cannula was implanted, the animals were submitted to an induction of ARLA by a calculated amount of sucrose into the rumen. Twenty hours later the cattle were randomly divided in two equal groups. The 1st group was treated with 5 mL/kg BW with 7.5 % HSS, within 15 min, and 20 mL/ kg BW of isotonic saline solution (ISS) for the next 165 min. Five litres of rumen fluid was withdraw and equal volume of water was added into the rumen. The following group was treated equally, but the HSS that was changed to the same volume of ISS. Several variables were measured at different times of the experiment. At the end of this protocol all animals were treated with calculated amounts of 1.3% sodium bicarbonate solution IV. The induction caused a medium to moderate ruminal acidosis, and a moderate degree of systemic acidosis and dehydration. The administration of water caused a sharp decrease in the rumen osmolality. The treatment with HSS caused a mild academia (0.03 degree of pH) followed by a discrete hypercapnia, besides generating a significant increase in the serum osmolality, which favours the rumen fluid absorption into the blood stream. This condition improved temporarily the recovering of globular volume. The treatment with HSS also increased the urinary volume excreted followed by the improvement of the glomerular filtration ratio and the global excretion of H+, lactate and phosphorus. A high positive relationship was found between the excretion of urinary phosphorus and urine pH (R2 = 0,562). No side effects were seen in cattle treated with HSS. The present results show that is beneficial and adequate the treatment of ARLA with HSS, as compared to the protocol with ISS

13.
Vet. Not. ; 11(1)2005.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-711362

Resumo

Este trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência da monensina sódica na prevenção da acidose láctica ruminal induzida experimentalmente em ovinos. Foram utilizados 22 ovinos, dos quais 11 receberam 33 mg/kg da dieta do antibiótico ao dia e o restante pertenceu ao grupo controle. A acidose foi induzida fornecendo 15 g de sacarose/kg de peso corporal. A avaliação clínica e as amostras de suco de rúmen e sangüíneas foram obtidas antes (0h) e às 2h, 4h, 6h, 8h, 12h, 16h, 24h, 32h, 48h, 72h, 96h e 144h pós-indução (PI) da acidose. Em ambos os grupos os animais apresentaram manifestações clínicas de acidose láctica ruminal 6h PI. Neste período, ocorreu uma diminuição (p 0,05) do pH ruminal e nas concentrações dos ácidos graxos voláteis (AGV); enquanto o lactato ruminal apresentou uma elevação (p 0,05) entre os grupos para os valores de pH sangüíneo, pO2, pCO2, HCO3, CO2 total, Excesso de Base (EB) e lactato sangüíneo, embora um quadro de lacticemia tenha sido observado em ambos os grupos. Nos animais que receberam a monensina foi verificado que a magnitude da acidose foi minimizada, abreviando o tempo de recuperação clínica em relação ao grupo controle.

14.
Ci. Rural ; 32(1)2002.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-703940

Resumo

To compare the susceptibility to acute rumen lactic acidosis (RLA) four Jersey (J) (Bos taurus) and four Gir (G) (Bos indicus) rumen-cannulated steers were used. In order to standardise the rumen microbiota, the steers were fed a standard diet of hay and concentrates, for two months before the beginning of the induction. The RLA was induced with sucrose administered intraruminally, on a basis of the corrected metabolic weight. Rumen fluid and faecal samples were collected throughout 24h after the induction. The pH and the concentration of total lactic acid and its L and D isomers were determined in all samples. Both breeds developed intense rumen acidosis; similar pH and concentration of total lactic acid and its isomers were found in the rumen fluid and faecal samples. The higher the total lactic acid concentration in the faeces, the lower the faecal pH (r = - 0.65). The faecal pH can be used as a tool to diagnosis RLA.


Quatro garrotes Jersey (J) (Bos taurus) e quatro Gir (G) (Bos indicus), providos de cânula ruminal, foram utilizados para comparar a susceptibilidade à acidose láctica ruminal (ALR) aguda. Para a uniformização da microbiota ruminal, os animais receberam uma alimentação padronizada por dois meses antes da indução da ALR. Esta foi realizada com o uso de sacarose administrada diretamente no rúmen, de acordo com peso metabólico corrigido. Amostras de suco ruminal e fezes foram colhidas no decorrer de 24 horas após a indução. Em ambas as amostras, foram determinados o pH e as concentrações de ácido láctico total e dos seus isômeros D e L. Ambas as raças apresentaram marcante e idêntica acidose ruminal, não ocorrendo diferenças no pH e nas concentrações de ácido láctico total, L e D no suco ruminal e nas fezes. Quanto maior foi a concentração de ácido láctico total nas fezes menores foram os valores de pH fecal (r = - 0,65). Devido à grande queda no pH fecal, sugere-se que esse pode ser utilizado para se firmar o diagnóstico de ALR.

15.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1475706

Resumo

To compare the susceptibility to acute rumen lactic acidosis (RLA) four Jersey (J) (Bos taurus) and four Gir (G) (Bos indicus) rumen-cannulated steers were used. In order to standardise the rumen microbiota, the steers were fed a standard diet of hay and concentrates, for two months before the beginning of the induction. The RLA was induced with sucrose administered intraruminally, on a basis of the corrected metabolic weight. Rumen fluid and faecal samples were collected throughout 24h after the induction. The pH and the concentration of total lactic acid and its L and D isomers were determined in all samples. Both breeds developed intense rumen acidosis; similar pH and concentration of total lactic acid and its isomers were found in the rumen fluid and faecal samples. The higher the total lactic acid concentration in the faeces, the lower the faecal pH (r = - 0.65). The faecal pH can be used as a tool to diagnosis RLA.


Quatro garrotes Jersey (J) (Bos taurus) e quatro Gir (G) (Bos indicus), providos de cânula ruminal, foram utilizados para comparar a susceptibilidade à acidose láctica ruminal (ALR) aguda. Para a uniformização da microbiota ruminal, os animais receberam uma alimentação padronizada por dois meses antes da indução da ALR. Esta foi realizada com o uso de sacarose administrada diretamente no rúmen, de acordo com peso metabólico corrigido. Amostras de suco ruminal e fezes foram colhidas no decorrer de 24 horas após a indução. Em ambas as amostras, foram determinados o pH e as concentrações de ácido láctico total e dos seus isômeros D e L. Ambas as raças apresentaram marcante e idêntica acidose ruminal, não ocorrendo diferenças no pH e nas concentrações de ácido láctico total, L e D no suco ruminal e nas fezes. Quanto maior foi a concentração de ácido láctico total nas fezes menores foram os valores de pH fecal (r = - 0,65). Devido à grande queda no pH fecal, sugere-se que esse pode ser utilizado para se firmar o diagnóstico de ALR.

16.
São Paulo; s.n; 06/06/2000.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-5912

Resumo

Foram utilizados neste experimento quatro garrotes Jersey (J) e quatro Gir (G), providos de cânula ruminal. Dois meses antes da indução da acidose láctica ruminal (ALR), os animais foram alimentados com dieta padronizada a base de feno e concentrado. A ALR foi induzida experimentalmente por meio da administração de sacarose intraruminal, correspondente ao peso metabólico corrigido, segundo técnica descrita por ORTOLANI (l995). Colheitas de sangue, suco de rúmen, urina, fezes e exames clínicos foram realizados nos seguintes momentos após a indução: zero, 14, 16, 18, 20, 22 e 24 horas. O pH e as concentrações de ácido láctico total, D e L e de seus sais foram determinados em todos os materiais biológicos colhidos. No sangue foram avaliados o hematócrito, os exames gasométricos e a concentração de creatinina; esta última substância também foi determinada na urina. Após a última colheita, todo o conteúdo ruminal foi completamente retirado para a determinaçãodo seu volume. Os bovinos de ambas as raças apresentaram marcante e idêntica acidose ruminal, não ocorrendo diferença no pH e na concentração de ácido láctico total, L e D no suco de rúmen. A acidose metabólica sistêmica foi moderada em ambas as raças, porém esta foi mais intensa nos bovinos J, confirmada pelas menores concentrações médias de bicarbonato e TCO2 (P < 0,00001) e pelo menor pH sangüíneo, (p < 0,025). Os garrotes J absorveram maiores quantidades de ácido láctico total e do isômero D; este último apresentou correlação negativa com o pH sangüíneo nesta raça (r = -O,78). Os garrotes G apresentaram maior capacidade homeostática de manutenção de pH sangüíneo no final da indução, provavelmente pela maior metabolização do lactato-L. Entretanto, os mesmos animais tiveram maior grau de desidratação, evidenciado pelas maiores porcentagens de hematócrito e de déficit de volume plasmático (p < 0,00001). Nessa raça ocorreu uma menor filtração glomerular, demonstrada pela maior concentração sérica de creatinina (p < 0,00001), menor depuração deste catabólito (p < 0,003) e menor volume urinário estimado (p < 0,05). Não ocorreram diferenças significativas no pH fecal entre as raças estudadas. Houve correlação negativa entre a concentração de lactato total fecal e o correspondente pH (r = - 0,65)


Four Jersey (J) and four Gir (G) rumen-cannulated steers were used. The steers were fed, for two months before the beginning of the rumen lactic acidosis (RLA) induction, a standard diet of hay and concentrates. The RLA was induced experimentally through the administration of sucrose into the rumen, according to the corrected metabolic weight, after ORTOLANI (1995). Blood, rumen fluid, urine, and fecal samples were collected and clinical examination carried out in the following times after the induction: zero, 14, 16, 18, 20, 22 and 24 hours. The pH, the total lactic acid and its L and D isomers were determined in all samples. The hematocrit, acid-base variables and the creatinine concentration were determined in the blood samples; creatinine was also determined in the urine samples. All the rumen content was evacuated in order to evaluate its volume at the 24th h. A intense rumen acidosis was reached; no differences in the rumen fluid pH and in the concentration of the total lactic acid and its isomers were found in both studied breeds. A moderate level of systemic metabolic acidosis was reached in both breeds, but lower overall mean of bicarbonate and TCO2 (p < 0.0001) as well as blood pH (p < 0.025) were found in the J steers. These steers absorbed higher amounts of total lactic and its D isomer than the G animals; the higher the blood D-lactate concentration, the lower the blood pH (r = - O.78) in the former breed. Better blood pH homeostasis were kept, at the end of induction, by the G steers, probably by their higher efficiency to metabolize L-lactate. However, the G steers exhibited a higher level of dehydration as seen by the greater hematocrit and plasma volume deficit (p < 0.00001). They also presented a lower glomerular filtration as evidenced by the higher creatinine serum levels (p < 0.00001), its lower urinary clearance (p < 0.003) and the lower estimated urinary volume (p < 0.05). There were no differences in the fecal pH values presented by both breeds. There was a negative correlation between the fecal total lactate concentration and the fecal pH (r = - 0.65)

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA