Resumo
Considering that the use of tranquillizers could optimize the performance of the echocardiogram, this study aimed to evaluate the effect of protocols with acepromazine and fentanyl on the echocardiographic parameters of healthy dogs, besides their effect in systolic blood pressure (SBP), respiratory rate (RR), heart rate (HR), time spent for examination and sedation scale. Ten adult dogs were submitted to different tranquilizing protocols 20 minutes before the echocardiographic examination, totalling five treatments for each pair, performed at seven-day intervals between evaluations. The treatments were CT (control treatment), IAT (intramuscular acepromazine), OAT (oral acepromazine), FT (fentanyl) and AFT (acepromazine associated with fentanyl). In addition to the echocardiographic evaluation, SBP, degree of reassurance, duration of the exam, HR and RR in the different protocols were evaluated. There was a significant decrease of SBP in OAT. There was a significant reduction in left ventricular diameter during systole and diastole and mitral annular movement in IAT, OAT and AFT, compared with CT. There was a decrease in tricuspid annular plane systolic excursion and increase in mitral E/mitral A ratio in IAT and OAT when compared with CT. All the tranquillizer protocols studied were found to significantly reduce HR, that facilitated the echocardiographic examination.(AU)
Considerando que o uso de tranquilizantes poderia otimizar a realização do ecocardiograma, objetivou-se com este estudo avaliar o efeito da tranquilização com acepromazina e fentanil sobre os parâmetros ecocardiográficos em cães saudáveis, bem como o efeito na pressão arterial sistólica (PAS), na frequência respiratória (FR), na frequência cardíaca (FC), no tempo gasto para a realização do exame e na escala de sedação. Dez cães adultos foram submetidos a diferentes protocolos tranquilizantes, 20 minutos antes da avaliação ecocardiográfica, totalizando cinco tratamentos para cada dupla, realizados com intervalos de sete dias entre as avaliações. Os tratamentos foram: TC (tratamento controle), TAI (acepromazina intramuscular), TAO (acepromazina oral), TF (fentanil) e TAF (acepromazina associada ao fentanil). Além dos parâmetros ecocardiográficos, foram avaliados a PAS, o grau de tranquilização, o tempo de duração do exame e a FC e a FR nos diferentes protocolos. Houve diminuição significativa da PAS no TAO. Observou-se redução significativa do diâmetro do ventrículo esquerdo em sístole e diástole e do movimento anular de mitral nos protocolos TAI, TAO e TAF, comparados com o TC. Observou-se também uma redução da excursão sistólica do plano anular tricúspide e aumento da relação mitral E/mitral A nos protocolos TAI e TAO quando comparados ao TC. Todos os protocolos de tranquilização reduziram significativamente a FC, o que facilitou a realização do exame.(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Ecocardiografia/estatística & dados numéricos , Fentanila/análise , Cães/anormalidades , Acepromazina/análiseResumo
Considering that the use of tranquillizers could optimize the performance of the echocardiogram, this study aimed to evaluate the effect of protocols with acepromazine and fentanyl on the echocardiographic parameters of healthy dogs, besides their effect in systolic blood pressure (SBP), respiratory rate (RR), heart rate (HR), time spent for examination and sedation scale. Ten adult dogs were submitted to different tranquilizing protocols 20 minutes before the echocardiographic examination, totalling five treatments for each pair, performed at seven-day intervals between evaluations. The treatments were CT (control treatment), IAT (intramuscular acepromazine), OAT (oral acepromazine), FT (fentanyl) and AFT (acepromazine associated with fentanyl). In addition to the echocardiographic evaluation, SBP, degree of reassurance, duration of the exam, HR and RR in the different protocols were evaluated. There was a significant decrease of SBP in OAT. There was a significant reduction in left ventricular diameter during systole and diastole and mitral annular movement in IAT, OAT and AFT, compared with CT. There was a decrease in tricuspid annular plane systolic excursion and increase in mitral E/mitral A ratio in IAT and OAT when compared with CT. All the tranquillizer protocols studied were found to significantly reduce HR, that facilitated the echocardiographic examination.(AU)
Considerando que o uso de tranquilizantes poderia otimizar a realização do ecocardiograma, objetivou-se com este estudo avaliar o efeito da tranquilização com acepromazina e fentanil sobre os parâmetros ecocardiográficos em cães saudáveis, bem como o efeito na pressão arterial sistólica (PAS), na frequência respiratória (FR), na frequência cardíaca (FC), no tempo gasto para a realização do exame e na escala de sedação. Dez cães adultos foram submetidos a diferentes protocolos tranquilizantes, 20 minutos antes da avaliação ecocardiográfica, totalizando cinco tratamentos para cada dupla, realizados com intervalos de sete dias entre as avaliações. Os tratamentos foram: TC (tratamento controle), TAI (acepromazina intramuscular), TAO (acepromazina oral), TF (fentanil) e TAF (acepromazina associada ao fentanil). Além dos parâmetros ecocardiográficos, foram avaliados a PAS, o grau de tranquilização, o tempo de duração do exame e a FC e a FR nos diferentes protocolos. Houve diminuição significativa da PAS no TAO. Observou-se redução significativa do diâmetro do ventrículo esquerdo em sístole e diástole e do movimento anular de mitral nos protocolos TAI, TAO e TAF, comparados com o TC. Observou-se também uma redução da excursão sistólica do plano anular tricúspide e aumento da relação mitral E/mitral A nos protocolos TAI e TAO quando comparados ao TC. Todos os protocolos de tranquilização reduziram significativamente a FC, o que facilitou a realização do exame.(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Ecocardiografia , Fentanila/análise , Cães/anormalidades , Acepromazina/análiseResumo
This study aimed to investigate the effects of the systemic administration of acepromazine, tramadol and the association of both on intraocular pressure (IOP) and pupil diameter (PD) in young healthy cats. Cats were randomly allocated into three groups (n=10/each) and intramuscular acepromazine (AG), tramadol (TG) or acepromazine combined with tramadol (ATG) were injected. PD (electronic caliper) and IOP (applanation tonometry) were assessed before (baseline) and following 15, 30, 60, and 120 minutes of treatments. It was verified that in AG, PD decreased significantly from time point 30 to 120 (P=0.002), but such reduction did not differ significantly from baseline (P=0.89). In TG, PD increased significantly from the first 15 minutes, until the last time point of evaluation (P 0.001). In ATG, PD increased significantly from time point 30 to 120 when compared to baseline (P 0.001); but significant differences from time point 30 to 120 were not seen (P=0.71). Comparisons among groups showed that PD values of TG and ATG were significantly higher than that of AG (P 0.05). IOP values, on the other hand, did not change significantly among time points and groups (P>0.05). It can be concluded that tramadol alone or in association with acepromazine produced significant mydriasis for up to 120 minutes, without changing IOP values in normal cats. Results of this study suggested that tramadol alone or in association with acepromazine caused significant mydriasis and did not change IOP values in normal cats. Therefore, it may be considered a satisfactory pre-anesthetic combination for ophthalmic surgery in cats. However, further studies are warranted on the use of such protocols in cats with ophthalmic diseases undergoing ocular or intraocular surgery.(AU)
Objetivou-se estudar os efeitos da administração sistêmica da acepromazina, do tramadol e da associação de ambos sobre a pressão intraocular (PIO) e o diâmetro pupilar (DP) em gatos saudáveis jovens. Os gatos foram aleatoriamente distribuídos em três grupos (n=10/cada) e tratados pela via intramuscular com acepromazina (GA), tramadol (GT) ou acepromazina combinada ao tramadol (GAT). O DP (paquimetria eletrônica) e a PIO (tonometria de aplanação) foram mensurados antes (basal) e após 15, 30, 60, e 120 minutos após a administração dos tratamentos. Constatou-se que no GA, o DP reduziu significativamente a partir do 30 até o 120 minuto de avaliação (P=0.02), mas sem diferir significativamente em relação ao basal (P=0,89). No GT, o DP se elevou significativamente desde 15 minuto, até o último período de avaliação (P0.001). No GAT, o DP se elevou de forma significativa do 30 ao 120 minuto em comparação ao basal (P 0,001), mas esse parâmetro não alterou significativamente do 30º ao 120º minuto (P=0.71). Comparações entre os grupos mostraram que o DP do GT e do GAT apresentaram valores significativamente mais elevados que aqueles do GA (P 0,05). A PIO, por sua vez, não se alterou de forma significativa nos períodos e entre os grupos avaliados (P>0,05). Conclui-se que o tramadol, administrado de forma isolada ou em associação à acepromazina, produz midríase de até 120 minutos, sem alterar os valores da PIO em gatos saudáveis. Dessa forma, esse protocolo pré-anestésico pode ser considerado uma alternativa para cirurgia oftálmica em gatos. Todavia, os resultados desse protocolo em gatos com doença oftálmica, que necessitem de cirurgia, devem ser avaliados em estudos futuros.(AU)
Assuntos
Animais , Gatos , Tramadol/efeitos adversos , Tramadol/análise , Acepromazina/efeitos adversos , Acepromazina/análise , Pressão Intraocular , Midríase/veterinária , Analgésicos Opioides , FenotiazinasResumo
This study aimed to investigate the effects of the systemic administration of acepromazine, tramadol and the association of both on intraocular pressure (IOP) and pupil diameter (PD) in young healthy cats. Cats were randomly allocated into three groups (n=10/each) and intramuscular acepromazine (AG), tramadol (TG) or acepromazine combined with tramadol (ATG) were injected. PD (electronic caliper) and IOP (applanation tonometry) were assessed before (baseline) and following 15, 30, 60, and 120 minutes of treatments. It was verified that in AG, PD decreased significantly from time point 30 to 120 (P=0.002), but such reduction did not differ significantly from baseline (P=0.89). In TG, PD increased significantly from the first 15 minutes, until the last time point of evaluation (P 0.001). In ATG, PD increased significantly from time point 30 to 120 when compared to baseline (P 0.001); but significant differences from time point 30 to 120 were not seen (P=0.71). Comparisons among groups showed that PD values of TG and ATG were significantly higher than that of AG (P 0.05). IOP values, on the other hand, did not change significantly among time points and groups (P>0.05). It can be concluded that tramadol alone or in association with acepromazine produced significant mydriasis for up to 120 minutes, without changing IOP values in normal cats. Results of this study suggested that tramadol alone or in association with acepromazine caused significant mydriasis and did not change IOP values in normal cats. Therefore, it may be considered a satisfactory pre-anesthetic combination for ophthalmic surgery in cats. However, further studies are warranted on the use of such protocols in cats with ophthalmic diseases undergoing ocular or intraocular surgery.
Objetivou-se estudar os efeitos da administração sistêmica da acepromazina, do tramadol e da associação de ambos sobre a pressão intraocular (PIO) e o diâmetro pupilar (DP) em gatos saudáveis jovens. Os gatos foram aleatoriamente distribuídos em três grupos (n=10/cada) e tratados pela via intramuscular com acepromazina (GA), tramadol (GT) ou acepromazina combinada ao tramadol (GAT). O DP (paquimetria eletrônica) e a PIO (tonometria de aplanação) foram mensurados antes (basal) e após 15, 30, 60, e 120 minutos após a administração dos tratamentos. Constatou-se que no GA, o DP reduziu significativamente a partir do 30 até o 120 minuto de avaliação (P=0.02), mas sem diferir significativamente em relação ao basal (P=0,89). No GT, o DP se elevou significativamente desde 15 minuto, até o último período de avaliação (P0.001). No GAT, o DP se elevou de forma significativa do 30 ao 120 minuto em comparação ao basal (P 0,001), mas esse parâmetro não alterou significativamente do 30º ao 120º minuto (P=0.71). Comparações entre os grupos mostraram que o DP do GT e do GAT apresentaram valores significativamente mais elevados que aqueles do GA (P 0,05). A PIO, por sua vez, não se alterou de forma significativa nos períodos e entre os grupos avaliados (P>0,05). Conclui-se que o tramadol, administrado de forma isolada ou em associação à acepromazina, produz midríase de até 120 minutos, sem alterar os valores da PIO em gatos saudáveis. Dessa forma, esse protocolo pré-anestésico pode ser considerado uma alternativa para cirurgia oftálmica em gatos. Todavia, os resultados desse protocolo em gatos com doença oftálmica, que necessitem de cirurgia, devem ser avaliados em estudos futuros.
Assuntos
Animais , Gatos , Acepromazina/análise , Acepromazina/efeitos adversos , Midríase/veterinária , Pressão Intraocular , Tramadol/análise , Tramadol/efeitos adversos , Analgésicos Opioides , FenotiazinasResumo
Avaliaram-se os efeitos da acepromazina isolada ou associada ao diazepam em asininos. Cinco asininos foram submetidos a dois protocolos anestésicos: os do grupo acepromazina (AC) receberam acepromazina, 0,1mg/kg/IV, e os do grupo acepromazina-diazepam (ACD), acepromazina na mesma dose e via do AC, associada ao diazepam, 0,1mg/kg/IV. Foram mensuradas as frequências cardíaca (FC) e respiratória (FR) e a temperatura retal (TR) e analisadas variáveis eletrocardiográficas, tranquilização, período de latência, início do prolapso peniano e grau de ataxia. A tranquilização iniciou-se aos 10,4±0,9 minutos nos asininos do AC e aos 4,8±1,1 nos do ACD. Ocorreu prolapso peniano aos 4,2±1,3min no AC e aos 2,7±0,4 no ACD. A FC elevou-se aos 15 e 30min no AC. Não ocorreu variação significativa nas variáveis eletrocardiográficas e na temperatura retal. A FR diminuiu no AC a partir de 60min e no ACD a partir de 30min. A distância focinho-solo reduziu-se significativamente em ambos os grupos e nos momentos a partir de 15min. Concluiu-se que a acepromazina promove tranquilização discreta, e a adição do diazepam potencializa a tranquilização, diminui o período de latência e aumenta a ataxia.(AU)
The effects of acepromazine isolated or associated with diazepam were evaluated in five donkeys were underwent in two anesthetic protocols, in the acepromazine group (AC), animals received acepromazine (0.1mg/kg/IV) and in acepromazine-diazepam group (ACD), acepromazine at the same dose and route of AC, associated with diazepam (0.1 mg/kg/IV). Heart frequency (HR), respiratory frequency (RF) and rectal temperature (RT) were measured and electrocardiographic variables analyzed, in addition to tanquilization, latency, beginning of the penile prolapse and degree of ataxia. The tanquilization began at 10.4±0.9 minutes (min) in the AC donkeys and 4.8±1.1 in ACD. Penile prolapse occurred at 4.2±1.3 minutes in AC and 2.7±0.4 in ACD. The HR increased to 15 and 30min. Electrocardiographic parameters and rectal temperature not varied significantly. RF decreased from AC in 60min and 30min from ACD. The muzzle-to-ground distance reduced significantly in both groups and at times from 15min. It was concluded that the acepromazine promotes discreet tanquilization and the adition of diazepam potentiates the tranquilization, decreases the latency period and increases ataxia caused by acepromazine.(AU)
Assuntos
Animais , Diazepam/farmacologia , Medicação Pré-Anestésica/métodos , Anestesiologia/métodos , Ruminantes/classificaçãoResumo
Objetivou-se determinar possíveis alterações na pressão intraocular (PIO) e diâmetro pupilar (DP) em gatos saudáveis anestesiados com isoflurano e prémedicados com acepromazina isolada ou em combinação com tramadol. Trinta gatos foram agrupados aleatoriamente em dois grupos (n=15/cada). Foram injetados pela via intramuscular acepromazina (GA) ou acepromazina combinada com tramadol (GAT). O DP (paquímetro eletrônico), a PIO (tonometria de rebote) e a pressão arterial média (oscilométrica) foram avaliadas em 3 momentos antes (basal) e após 30 (PM1) e 40 minutos (PM2) dos tratamentos. Posteriormente, a anestesia foi induzida com propofol e uma vez que os animais atingiram o plano anestésico cirúrgico com a concentração expirada de isoflurano em 2,0%, a PIO, DP, PAM, frequências cardíaca e respiratória, concentração final expirada de CO2, e saturação periférica de oxigênio, foram avaliadas (A10) a cada 10 minutos até o final da anestesia (A40). A PIO diminuiu significativamente no GA (p=0,008) e no GAT (p=0,0001), quando comparados os valores avaliados no momento basal com o PM1. A PIO diminuiu (p=0,021) apenas no GA, nas comparações entre o basal e o PM2. Durante a anestesia, a PIO não diferiu dentro de cada grupo (p>0,05). Nas comparações entre os grupos, esse parâmetro não se alterou em nenhum momento antes e após a indução da anestesia (p>0,05). Comparações entre os valores basais e os registrados em PM1 e 2 mostraram que o DP aumentou, respectivamente, 1,45 (p=0,015) e 1,89 mm (p=0,009) nos gatos do GAT. Após indução da anestesia, o DP dos gatos diminuiu tanto no GA (p<0,0001) como no GAT (p<0,01). De A10 até A40, a média do DP do gatos do GAT foi de 0,66 mm maior que os registrados nos olhos do gatos do GA (P>0,05). A PAM não mudou de PM1 para 2, mas diminuiu durante a anestesia quando comparada com o momento basal, PM1 e 2 (p<0,01). De A10 a A40, todos os outros parâmetros permaneceram inalterados (p>0,05). Pode-se concluir que a PIO diminui significativamente em gatos saudáveis pré-medicados com acepromazina isolada ou em combinação com tramadol, e que tal parâmetro não se altera durante a anestesia com isoflurano. Apesar do período de prémedicação, valores significativamente mais elevados do DP foram observados em gatos do GAT, e que tal parâmetro permaneceu mais alto em gatos do mesmo grupo durante a anestesia, ambos os protocolos falharam em inibir a ocorrência de miose durante o procedimento anestésico. No entanto, pode-se supor que, para realizar cirurgias corneais ou intraoculares, este protocolo anestésico mantém a pressão intraocular reduzida e estável dentro do intervalo de referência para a esta espécie, porém, para obter ainda mais midríase, suplementação com parassimpatolíticos deve ser instituída.
The objective was to to determine possible changes on intraocular pressure (IOP) and pupil diameter (PD) in healthy cats anesthetized with isoflurane, and premedicated with acepromazine alone or in combination acepromazine/tramadol. Thirty cats were randomly allocated into two groups (n=15/each) and intramuscular acepromazine (AG) or acepromazine combined with tramadol (ATG) were injected. PD (electronic caliper), IOP (rebound tonometry) and mean arterial pressure (MAP) (oscillometric) were assessed before (baseline) and following 30 (PM1), and 40 minutes (PM2) of treatments. Afterwards, anesthesia was induced with propofol, and once the animals had achieved the surgical anesthetic plane (end-tidal concentration of isoflurane set at 2.0%), IOP, DP, MAP, heart and respiratory rates, end-tidal partial concentration of CO2, and peripheral oxygen saturation were recorded (A10) at each 10 minutes until the end of anesthesia (A40). IOP decreased in both AG (P=0.008) and ATG (P=0.0001), when comparing values assessed at baseline with PM1. IOP decreased (P=0.021) only in AG, in comparisons between baseline and PM2. During anesthesia, IOP did not differ within each group (P>0.05). In comparisons between groups, such parameter did not change at any time point before and after induction of anesthesia (P>0.05). Comparisons between baseline values with the ones recorded at PM1 and 2 showed that PD increased 1.45 (P=0.015) and 1.89 mm (P=0.009), respectively, in cats of ATG. After anesthesia was induced, PD of cats decreased in both AG (P<0.0001) and ATG (P<0.01). From A10 until A40, average PD of cats of ATG was 0.66 mm higher than the ones recorded in the eyes of cats of AG (P>0.05). MAP did not change from PM1 to 2, but decreased during anesthesia when comparing with baseline, PM1, and 2 (P<0.01). From A10 to A40, all the other parameters remained unchanged (P>0.05). It can be concluded that IOP decreased significantly and did not change in healthy cats premedicated with acepromazine alone or in combination with tramadol during isoflurane anesthesia. Animals of the acepromazine/tramadol groups had higher values of pupil diameter throughout the experiment than those submitted only with acepromazine alone. However, this parameter was not maintained throughout the anesthetic period and could not inhibit the occurrence of miosis. However, in order to perform corneal or intraocular surgeries, this anesthetic protocol maintains the reduced and stable intraocular pressure within the reference range for this species, but to obtain even more mydriasis, supplementation with parasympatolytics should be instituted to aid in pupillary dilation.
Resumo
Objetivou-se avaliar o efeito da tranquilização com acepromazina e fentanil por via intramuscular, isoladamente ou em associação, e também da acepromazina oral sobre os parâmetros ecocardiográficos, além de sua ação como facilitador do exame ecocardiográfico (ECO). Dez cães adultos, da raça Rottweiler foram agrupados em duplas ao acaso e distribuídos em um delineamento em quadrado latino. Cada dupla foi submetida a diferentes protocolos tranquilizantes, 20 minutos antes da avaliação ecocardiográfica, totalizando cinco tratamentos para cada dupla, realizados com intervalos de sete dias entre as avaliações. Os tratamentos foram: TC (tratamento controle), TA (acepromazina intramuscular), TAO (acepromazina oral), TF (fentanil) e TAF (acepromazina associada ao fentanil). Além dos parâmetros ecocardiográficos, foram avaliados o grau de tranquilização, tempo de duração do exame, frequência cardíaca (FC) e a frequência respiratória (FR) nos diferentes protocolos. Observouse redução significativa do diâmetro do ventrículo esquerdo em sístole e diástole (DIVEs e DIVEd), excursão sistólica do plano anular tricúspide (ESPAT), movimento anular de mitral (MAM) e relação mitral E/mitral A (relação E/A). Houve diminuição da PASS em todos os protocolos, porém, só foi significativa no TAO. O TAO e o TA foram os protocolos que mais facilitaram a realização do exame ecocardiográfico devido a um maior grau de tranquilização, diminuição da FC e da FR e, consequentemente, redução do tempo de exame. Conclui-se que a acepromazina utilizada de maneira isolada por via oral ou intramuscular, constitui um bom protocolo para promover tranquilização durante a realização do ECO em cães saudáveis, contudo, possui uma tendência a diminuir a PASS, podendo alterar os parâmetros ecocardiográficos dependentes da pré-carga. O fentanil utilizado de maneira isolada ou associada não facilita a realização do exame ecocardiográfico em cães.
The aim of this study was to evaluate the effect of the tranquilization with acepromazine and fentanyl intramuscularly, alone or in combination, and oral acepromazine on the echocardiographic parameters, besides its action as a facilitator of the echocardiographic examination (ECHO). Ten adult Rottweiler dogs were randomly grouped and distributed in a Latin square design. Each pair was submitted to different tranquilizing protocols, 20 minutes before the echocardiographic evaluation, totaling five treatments for each pair, performed at seven-day intervals between the evaluations. The treatments were: TC (control treatment), TA (intramuscular acepromazine), TAO (oral acepromazine), TF (fentanyl) and TAF (acepromazine associated with fentanyl). In addition to the echocardiographic parameters, the degree of reassurance, duration of the exam, heart rate (HR) and respiratory rate (RF) in the different protocols were evaluated. There was a significant reduction in left ventricular diameter in systole and diastole (DIVEs and DIVEd), systolic excursion of the annular tricuspid plane (ESPAT), mitral annular movement (MAM) and mitral E / mitral A ratio (E / A ratio) . There was a decrease in PASS in all protocols, however, it was only significant in TAO. TAO and TA were the protocols that made the echocardiographic examination easier to perform because of a greater degree of reassurance, a decrease in HR and RF, and consequently a reduction in the time of examination. It is concluded that acepromazine used alone orally or intramuscularly, is a good protocol to promote tranquilization during the ECHO in healthy dogs, however, it has a tendency to decrease the PASS and may alter the echocardiographic parameters dependent on the pre-charge. Fentanyl used alone or in combination does not facilitate echocardiographic examination in dogs.
Resumo
O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos clínicos da acepromazina na forma isolada ou em associação à duas doses de xilazina pela via intravenosa (IV) em asininos tipo Nordestino. Em um estudo prospectivo, encoberto e cruzado-aleatório, sete fêmeas sadias (6 ± 1 anos; 150,2 ± 18,05 kg) receberam quatro tratamentos: 1) Acepromazina 0,05 mg/kg IV seguida de solução salina após 15 minutos (AS), 2) Solução salina seguida de xilazina 0,5 mg/kg 15 minutos após (SX0,5), 3) Acepromazina seguida de xilazina 0,25 mg/kg 15 minutos após (AX0,25), 4)Acepromazina seguida de xilazina 0,5 mg/kg após 15 minutos (AX0,5). Aferiu-se o grau de sedação pela avaliação de redução da altura de cabeça (cm) em relação ao solo e posterior cálculo da porcentagem (%) com respeito ao valor basal. A intensidade da sedação foi também avaliada pelo grau de ataxia, respostas aos estímulos sonoro, táteis e visual, e pela escala analógica visual (VAS). As frequências cardíaca e respiratória foram mensuradas dois minutos antes do momento T0 (basal) e após 15, 20, 30, 45, 60, 75 e 90 minutos. A qualidade da sedação foi registrada em vídeo para posterior avaliação por três observadores externos com experiência em avaliação de sedação em cavalos e asininos As variáveis foram submetidas ao teste de normalidade de Shapiro-Wilk. Variáveis com distribuição estatística paramétrica incluíram frequências cardíaca e respiratória ( ± dp). As variáveis de qualidade de sedação tiveram distribuição estatística não paramétrica e foram submetidas aos testes de Kruskal-Wallis e de comparações múltiplas de Dunns [mediana (valor mínimo, valor máximo)]. Para análise das vídeos, os observadores tiveram os valores de ataxia, assim como a somatória para os cinco estímulos (Sonoro e tatéis e visual) somados e divididos, e foram expressos em média dos 3 avaliadores, valores mínimos e máximos. Para todos os testes admitiu-se p < 0,05. O grau de ataxia e o VAS apresentaram aumento nos momentos T20 e T30 nos tratamentos SX0,5, AX0,25 e AX0,5. A frequência cardíaca apresentou redução significativa logo após o momento T15 para os tratamentos que continham xilazina sendo 37 ± 5, 38 ± 8 e 34 ± 7 batimentos/minuto respectivamente aos tratamentos SX0,5, AX0,25 e AX0,5. A frequência respiratória também apresentou diminuição nos momentos T15, T30, T60 e T75 para AS; T20, T30 e T45 para SX0,5; T15, T20, T30, T45, T60, T75 e T90 para AX0,25 e AX0,5. Conclui-se que o uso isolado de acepromazina não produziu efeitos sedativos, assim como sua administração prévia 15 minutos às dose de xilazina a 0,25 e 0,5 mg/kg não potencializou seus efeitos sedativos. Essa combinação de acepromazina e xilazina na dose de 0,25 mg/kg pode não ser adequada sob circunstâncias clínicas de sedação, ainda que para procedimentos curtos e minimamente invasivos.
The objective of the study was to evaluate the clinical effects of acepromazine alone or in combination with two doses of xylazine intravenously (IV) in Nordestino type donkeys. In a prospective, overt and cross-randomized study, seven healthy females (6 ± 1 years, 150.2 ± 18.05 kg) received four treatments: 1) Acepromazine 0.05 mg / kg IV followed by saline after 15 minutes (AS), 2) Saline followed by xylazine 0.5 mg / kg 15 minutes after (SX0.5), 3) Acepromazine followed by xylazine 0.25 mg / kg 15 minutes after (AX0.25), 4) Acepromazine followed by xylazine 0.5 mg / kg after 15 Minutes (AX0.5). The degree of sedation was assessed by the evaluation of head height reduction (cm) in relation to the ground and subsequent calculation of the percentage (%) with respect to the baseline value. The intensity of sedation was also assessed by the degree of ataxia, responses to sound, tactile and visual stimuli, and visual analogue scale (VAS). Cardiac and respiratory rates were measured two minutes before T0 (baseline) and after 15, 20, 30, 45, 60, 75 and 90 minutes. The quality of the sedation was recorded in video for later evaluation by three external observers with experience in sedation evaluation in horses and donkeys. The variables were submitted to the Shapiro-Wilk normality test. Variables with parametric statistical distribution included cardiac and respiratory rates ( ± dp). The sedation quality variables had a nonparametric statistical distribution and were submitted to Kruskal-Wallis tests and Dunn's multiple comparisons [median (minimum value, maximum value)]. For the analysis of the videos, the observers had the values of ataxia, as well as the sum of the five stimuli (sound and tattoos and visual) summed and divided, and were expressed as mean of the three evaluators, minimum and maximum values. For all tests, p <0.05 was accepted. The degree of ataxia and VAS increased in T20 and T30 times in treatments SX0.5, AX0.25 and AX0.5.The heart rate showed a significant reduction shortly after the T15 moment for treatments containing xylazine being 37 ± 5, 38 ± 8 and 34 ± 7 beats / minute, respectively, for treatments SX0,5, AX0,25 and AX0,5.The respiratory rate also showed a decrease at moments T15, T30, T60 and T75 for AS; T20, T30 and T45 for SX0.5; T15, T20, T30, T45, T60, T75 and T90 for AX0.25 and AX0.5. It is concluded that the use of acepromazine alone did not produce sedative effects, as did its previous administration of 15 minutes at xylazine dose at 0.25 and 0.5 mg / kg did not potentiate its sedative effects. This combination of acepromazine and xylazine at the dose of 0.25 mg / kg may not be feasible under clinical circumstances of sedation, although for short and minimally invasive procedures.
Resumo
The acepromazine is one of the most commonly tranquilizer used in veterinary medicine and its use may cause splenomegaly. However it is not known if it can cause hepatomegaly. The aim of this study is to evaluate the quantitative radiography with digital assistance to determine the liver size and volume of dogs tranquilized with acepromazine. Nine healthy dogs were radiographed in the lateral right and ventral-dorsal liver , before and after intramuscular administration of acepromazine at a dose of 0.1kg-1. It was possible to characterize the size and increase in liver size (P 0.05) between the different experimental moments with a strong positive correlation between the measures liver assets. The quantitative radiographic technique used in this study accurately characterized the increase in size and volume of the liver in dogs treated with acepromazine.
O maleato de acepromazina é um dos tranquilizantes mais utilizados em medicina veterinária, podendo causar esplenomegalia, mas não é conhecida a possibilidade de ocorrência de hepatomegalia. Objetivou-se, com o presente estudo, utilizar a radiografia quantitativa com auxilio digital para determinar o tamanho e volume do fígado de cães tranquilizados com acepromazina. Foram radiografados, na projeção lateral direita e ventrodorsal do fígado, nove cães hígidos, antes e após a administração intramuscular de maleato de acepromazina, na dose de 0,1mg kg-1 de peso. Foi possível caracterizar aumento das dimensões hepáticas (P 0,05) entre os diferentes momentos experimentais com forte correlação positiva entre as medidas corpóreas. A técnica radiográfica quantitativa empregada neste estudo caracterizou com precisão o aumento de tamanho e volume hepático nos cães tratados com acepromazina.
Resumo
The acepromazine is one of the most commonly tranquilizer used in veterinary medicine and its use may cause splenomegaly. However it is not known if it can cause hepatomegaly. The aim of this study is to evaluate the quantitative radiography with digital assistance to determine the liver size and volume of dogs tranquilized with acepromazine. Nine healthy dogs were radiographed in the lateral right and ventral-dorsal liver , before and after intramuscular administration of acepromazine at a dose of 0.1kg-1. It was possible to characterize the size and increase in liver size (P 0.05) between the different experimental moments with a strong positive correlation between the measures liver assets. The quantitative radiographic technique used in this study accurately characterized the increase in size and volume of the liver in dogs treated with acepromazine.
O maleato de acepromazina é um dos tranquilizantes mais utilizados em medicina veterinária, podendo causar esplenomegalia, mas não é conhecida a possibilidade de ocorrência de hepatomegalia. Objetivou-se, com o presente estudo, utilizar a radiografia quantitativa com auxilio digital para determinar o tamanho e volume do fígado de cães tranquilizados com acepromazina. Foram radiografados, na projeção lateral direita e ventrodorsal do fígado, nove cães hígidos, antes e após a administração intramuscular de maleato de acepromazina, na dose de 0,1mg kg-1 de peso. Foi possível caracterizar aumento das dimensões hepáticas (P 0,05) entre os diferentes momentos experimentais com forte correlação positiva entre as medidas corpóreas. A técnica radiográfica quantitativa empregada neste estudo caracterizou com precisão o aumento de tamanho e volume hepático nos cães tratados com acepromazina.
Resumo
Objetivou-se avaliar o efeito sedativo e cardiorrespiratório de três diferentes doses de metadona administradas pela via intramuscular em associação à acepromazina em cães. Seis cães adultos, hígidos, com peso médio (±DP) de 17,2 (±4,4) kg, receberam, de forma aleatória, quatro diferentes tratamentos com intervalo mínimo de sete dias. No tratamento A, a acepromazina foi administrada isoladamente na dose de 0,05 mg/kg, enquanto que, nos demais tratamentos, a mesma dose de acepromazina foi associada a 0,25; 0,50 e 0,75 mg/kg de metadona (AM25, AM50 e AM75, respectivamente). As variáveis cardiorrespiratórias - frequência cardíaca (FC), pressão arterial média (PAM) e frequência respiratória (FR) - foram mensuradas antes (basal) e a cada 15 minutos após o tratamento por um período de 60 minutos. A sedação foi avaliada através de uma escala numérica descritiva (END; 0-3) e uma escala numérica simples (ENS; 0-10) nos mesmos momentos de avaliação cardiorrespiratória e após 75, 90 e 120 minutos da administração dos tratamentos. Hemogasométrica arterial foi realizada nos momentos basal, 30 e 60 minutos pós-tratamentos. Os dados foram analisados através PROC MIXED do SAS, a exceção da duração da sedação que foi analisada através do PROC GLM do SAS (p<0,05). O efeito sedativo máximo variou de leve a moderado no tratamento A (END = 1-2 e ENS = 1-6) e de moderado a intenso quando metadona foi associada ao protocolo (END = 2-3 e ENS = 4-9). As doses de metadona (AM25, AM50 e AM75) influenciaram de forma similar a intensidade de sedação, mas não a duração de ação do efeito clínico importante (75; 90; >120; >120 minutos, respectivamente) e no tempo de recuperação total (2,2; 2,2; 3,0; 4,2 horas, respectivamente, sendo AM75>AM50>AM25=A) foi maior com o aumento da dose do opioide. A administração da acepromazina, isoladamente, resultou em diminuição (média) de 16% na PAM em relação ao basal, sem alterações significativas na FC. Independentemente da dose do opioide, a associação de metadona à acepromazina promoveu diminuição similar da FC (~ 21-26%) e da PAM (~16-19%). As duas maiores doses de metadona foram associadas a alterações significativas no pH (redução) e na PaCO2 (aumento). Os resultados demonstram que a metadona intensifica a sedação promovida pela acepromazina e que a influência das doses estudadas foi diferencial na duração do efeito sedativo, mas não na intensidade máxima da sedação. A associação da metadona ao protocolo de sedação com acepromazina em cães hígidos não resulta em alterações cardiovasculares importantes, mas promove depressão respiratória quando utilizada em doses elevadas.
Aimed to evaluate the sedative and cardiopulmonary effect of three different doses of methadone given by intramuscular in association to acepromazine in dogs. Six healthy adult dogs, with average weight (±DP) of 17.2 (±4.4) kg, received, randomly, four different treatments with minimum gap of seven days. In treatment A, the acepromazine was given singly in a dose of 0.05 mg/kg, while, in in the other treatments, the same acepromazine dose was associated to 0.25, 0.50 e 0.75 mg/kg of methadone (AM25, AM50 e AM75, respectively). The cardiopulmonary variables - heart rate (HR), mean arterial pressure (MAP) and respiratory rate (RR) - were measured before (basal) and every 15 minutes after treatment for a period of 60 minutes. Sedation was assessed using a numerical descriptive scale (END; 0-3) and a simple numerical scale (ENS; 0-10) at the same moments of cardiorespiratory analysis and after 75, 90 and 120 minutes from the administration of treatments. Arterial hemogasometry was performed at basal time, 30 and 60 minutes after treatments. The data were analyzed by PROC MIXED of SAS, except by sedation duration that was analyzed using PROC GLM of SAS (p<0.05). The sedative maximum effect ranged from slight to moderate in treatment A (END = 1-2 e ENS = 1-6) and from moderate to intense when methadone was associated with the protocol (END = 2-3 and ENS = 4-9). The methadone doses (AM25, AM50 and AM75) influenced in a similar way the intensity of sedation, but not the duration of action of important clinical effect (75; 90;> 120;> 120 minutos, respectively) and total recovery time (2.2, 2.2, 3.0, 4.2 hours, respectively as AM75> AM50> AM25 = A) was higher with the increase of opioid dose. The administration of acepromazine in isolation resulted in a decrease (average) of 16% in MAP compared to baseline, without significant alterations in HR. Regardless of opioid dose, the combination of methadone with acepromazine promoted similar decrease of HR (~ 21-26%) and of MAP (~16-19%). The two largest methadone doses were associated with significant alterations in pH (decrease) and PaCO2 (increase). The results demonstrate that methadone intensifies the sedation promoted by acepromazine and that the influence of the doses studied was the differential in the sedative effect duration, but not on the sedation maximum intensity. The association of methadone to the sedation protocol with acepromazine in healthy dogs does not result in significant cardiovascular alterations, but promotes respiratory depression when used in high doses.
Resumo
A isquemia renal está presente em diferentes situações como em cirurgias renais, vasculares e no transplante renal. O objetivo deste trabalho foi avaliar a integridade e a função renal de cães submetidos à isquemia e reperfusão com ou sem aplicação de clorpromazina. Para tanto foram utilizados 12 cães distribuídos aleatoriamente em dois grupos de seis indivíduos: grupo A com isquemia e reperfusão sem tratamento por clorpromazina e o grupo B com isquemia e reperfusão tratados previamente com clorpromazina. De cada cão foi coletado sangue e urina antes da isquemia, no inicio da reperfusão, após 120 minutos de reperfusão e semanalmente até 28º dia pós-cirúrgico para verificar possíveis efeitos tardios da isquemia/reperfusão. Avaliações da integridade e função renal foram feitas por exame físico, concentração sérica de ureia e creatinina e determinação da GGT urinária. A avaliação da relação proteína urinária/creatinina urinária (PU/CU) e atividade da GGT urinária são exames mais sensíveis para detectar lesão tubular aguda que o exame de urina de rotina, uma vez que estas variáveis apresentaram alteração mais precocemente. Não houve ação protetora da clorpromazina conforme constatado por meio da urinálise, dosagens séricas de ureia e creatinina, excreção urinária de GGT e PU/CU.(AU)
Renal ischemia may occur in different situations such as vascular or renal surgery and also in renal transplantation. This study evaluates renal function in dogs submitted to ischemia and reperfusion after chlorpromazine application. Twelve adult mongrel dogs were distributed into two groups with six animals each. Group A was composed of dogs submitted to renal ischemia and reperfusion without previous administration of chlorpromazine. Group B was composed of dogs with renal ischemia and reperfusion previously treated with chlorpromazine. In order to evaluate the possible ischemia/reperfusion late effects, blood and urine samples were sampled in four different times: Before ischemia, early stages of reperfusion, 120 minutes after reperfusion, and every week until 28th day postsurgery. Renal function was evaluated by clinical examination, serum urea and creatinine levels and urinary GGT activity. PU/CU and GGT urinary activity were more sensitive in detecting acute tubular injury than routine urine examination because these variables showed earlier changes. Based on urinalysis, urea and creatinine serum levels plus urinary excretion of GGT and PU/CU, no evidences of protective action of chlorpromazine were observed.(AU)