Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 23
Filtrar
Mais filtros

Intervalo de ano de publicação
1.
Ci. Rural ; 48(10): e20180061, 2018. ilus, tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-17858

Resumo

Swainsonine-containing plants comprise a group of important poisonous plants in Brazil. This research aimed to characterize both the behavioral changes related to reproduction and appearance of lesions in the reproductive system of bucks poisoned by Ipomoea brasiliana. I. brasiliana plants were collected and administered at a dose of 4g/kg (800µg swainsonine/kg) to two groups of bucks for 45 days. Goats from Group I were euthanized on the 46th day of the experiment, and goats from Group II were euthanized on the 120th day. Group III was composed of goats that did not receive I. brasiliana and were euthanized on the 120th day of the experiment. Reproductive behavioral changes were observed starting on day 20 and were characterized by an absence of courtship behavior, and Flehmen reflex, decrease or loss of libido and inability to perform mating. After 120 days, Group II goats showed no regression of the changes in their reproductive behavior or improvement of their seminal parameters. The main defects observed in the sperm of goats that consumed I. brasiliana were cytoplasmatic droplets, bent tails and detached tails. The main histopathological findings were reported in tests, with cytoplasmic vacuolization of germline and Sertoli cells, generalized impairment of spermatogonia maturation with exfoliation of degenerative cells, cell fragments, rare abnormal spermatocytes in the seminiferous lumen and disappearance of Leydig cells. Results of this study confirmed the hypothesis that I. brasiliana causes testicular degeneration in male goats.(AU)


Este trabalho teve como objetivo caracterizar as mudanças comportamentais relacionadas a reprodução e lesões no sistema reprodutor de caprinos intoxicados por Ipomoea brasiliana. A planta foi coletada e administrada na dose de 4g/kg (800g swainsonina/kg) para dois grupos de caprinos durante 45 dias. Os caprinos do Grupo I foram eutanasiados no 46º dia do experimento e os caprinos do Grupo II no 120º dia. O Grupo III foi constituído por caprinos que não receberam I. brasiliana e foram eutanasiados no 120º dia de experimento. Alterações comportamentais reprodutivas foram observadas a partir de 20 dias de experimento e consistiram em ausência do comportamento de corte, ausência de reflexo de Flehmen, diminuição ou perda de libido e incapacidade de realizar a monta natural. Após 120 dias, os caprinos do Grupo II não apresentaram regressão de alterações reprodutivas. Os principais defeitos observados no sêmen dos caprinos que consumiam I. brasiliana foram gotas citoplasmáticas, caudas dobradas e caudas destacadas. Os principais achados histopatológicos consistiram em vacuolização citoplasmática das células da linhagem germinativa e células de Sertoli; comprometimento generalizado da maturação das espermatogônias com esfoliação de células degeneradas; presença de fragmentos celulares e raros espermatócitos anormais no lúmen dos túbulos seminíferos e ausência de células de Leydig. Os resultados confirmam a hipótese de que o consumo de I. brasiliana causa degeneração testicular em caprinos.(AU)


Assuntos
Animais , Ipomoea/efeitos adversos , Ipomoea/toxicidade , Ruminantes , Alcaloides , Doenças por Armazenamento dos Lisossomos/veterinária , Reprodução , Plantas Tóxicas
2.
Pesqui. vet. bras ; 38(11): 2044-2051, Nov. 2018. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-976409

Resumo

Numerous plant species worldwide including some Ipomoea (Convolvulaceae) and Sida (Malvaceae) species in Brazil cause lysosomal storage disease in herbivores and are known to contain swainsonine and calystegines as the main toxic compounds. The aim of this work was to determine swainsonine and calystegines concentrations in species of Convolvulaceae from the semiarid region of Pernambuco. Seven municipalities in the Moxotó region were visited and nine species were collected and screened for the presence of swainsonine and calystegines using an HPLC-APCI-MS method. The presence and concentration of these alkaloids within the same and in different species were very variable. Seven species are newly reported here containing swainsonine and/or calystegines. Ipomoea subincana contained just swainsonine. Ipomoea megapotamica, I. rosea and Jacquemontia corymbulosa contained swainsonine and calystegines. Ipomoea sericosepala, I. brasiliana, I. nil, I. bahiensis and I. incarnata contained just calystegines. The discovery of six Ipomoea species and one Jacquemontia species containing toxic polyhydroxy alkaloids reinforces the importance of this group of poisonous plants to ruminants and horses in the semiarid region of Pernambuco. Epidemiological surveys should be conducted to investigate the occurrence of lysosomal storage disease associated to these new species.(AU)


Numerosas espécies de plantas em todo o mundo, incluindo algumas espécies de Ipomoea (Convolvulaceae) e Sida (Malvaceae) no Brasil, causam doença de armazenamento lisossomal em herbívoros e são conhecidas por conterem swainsonina e calisteginas como princípios tóxicos. O objetivo deste trabalho foi determinar a concentração de swainsonina e calisteginas em espécies de Convolvulaceae da região semiárida de Pernambuco. Sete municípios na região do Sertão do Moxotó foram visitados, onde foram coletadas amostras das folhas de nove espécies de Convolvulaceae para avaliação da presença de swainsonina e calisteginas utilizando-se cromatografia líquida com espectrometria de massa. A presença e concentração destes alcaloides nas folhas de plantas da mesma espécie e dentre as espécies foram muito variáveis. Seis novas espécies de Ipomoea e uma espécie de Jacquemontia contendo swainsonina e/ou calisteginas são relatadas neste estudo. Ipomoea subincana continha apenas swainsonina. Ipomoea megapotamica, I. rosea e Jacquemontia corymbulosa continham swainsonina e calisteginas. Ipomoea sericosepala, I. brasiliana, I. nil, I. bahiensis e I. incarnata continham apenas calisteginas. A descoberta de novas espécies de Ipomoea e Jacquemontia contendo alcaloides polihidroxílicos tóxicos reforçam a importância deste grupo de plantas tóxicas para ruminantes e equinos na região semiárida de Pernambuco. Pesquisas epidemiológicas devem ser realizadas para investigar a ocorrência de doença de depósito lisossomal associada a essas novas espécies.(AU)


Assuntos
Animais , Plantas Tóxicas/intoxicação , Swainsonina/intoxicação , Convolvulaceae/intoxicação , Ipomoea/toxicidade , Ruminantes , Doenças por Armazenamento dos Lisossomos/veterinária , Cavalos
3.
Pesqui. vet. bras ; 38(11): 2044-2051, Nov. 2018. tab, ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-19153

Resumo

Numerous plant species worldwide including some Ipomoea (Convolvulaceae) and Sida (Malvaceae) species in Brazil cause lysosomal storage disease in herbivores and are known to contain swainsonine and calystegines as the main toxic compounds. The aim of this work was to determine swainsonine and calystegines concentrations in species of Convolvulaceae from the semiarid region of Pernambuco. Seven municipalities in the Moxotó region were visited and nine species were collected and screened for the presence of swainsonine and calystegines using an HPLC-APCI-MS method. The presence and concentration of these alkaloids within the same and in different species were very variable. Seven species are newly reported here containing swainsonine and/or calystegines. Ipomoea subincana contained just swainsonine. Ipomoea megapotamica, I. rosea and Jacquemontia corymbulosa contained swainsonine and calystegines. Ipomoea sericosepala, I. brasiliana, I. nil, I. bahiensis and I. incarnata contained just calystegines. The discovery of six Ipomoea species and one Jacquemontia species containing toxic polyhydroxy alkaloids reinforces the importance of this group of poisonous plants to ruminants and horses in the semiarid region of Pernambuco. Epidemiological surveys should be conducted to investigate the occurrence of lysosomal storage disease associated to these new species.(AU)


Numerosas espécies de plantas em todo o mundo, incluindo algumas espécies de Ipomoea (Convolvulaceae) e Sida (Malvaceae) no Brasil, causam doença de armazenamento lisossomal em herbívoros e são conhecidas por conterem swainsonina e calisteginas como princípios tóxicos. O objetivo deste trabalho foi determinar a concentração de swainsonina e calisteginas em espécies de Convolvulaceae da região semiárida de Pernambuco. Sete municípios na região do Sertão do Moxotó foram visitados, onde foram coletadas amostras das folhas de nove espécies de Convolvulaceae para avaliação da presença de swainsonina e calisteginas utilizando-se cromatografia líquida com espectrometria de massa. A presença e concentração destes alcaloides nas folhas de plantas da mesma espécie e dentre as espécies foram muito variáveis. Seis novas espécies de Ipomoea e uma espécie de Jacquemontia contendo swainsonina e/ou calisteginas são relatadas neste estudo. Ipomoea subincana continha apenas swainsonina. Ipomoea megapotamica, I. rosea e Jacquemontia corymbulosa continham swainsonina e calisteginas. Ipomoea sericosepala, I. brasiliana, I. nil, I. bahiensis e I. incarnata continham apenas calisteginas. A descoberta de novas espécies de Ipomoea e Jacquemontia contendo alcaloides polihidroxílicos tóxicos reforçam a importância deste grupo de plantas tóxicas para ruminantes e equinos na região semiárida de Pernambuco. Pesquisas epidemiológicas devem ser realizadas para investigar a ocorrência de doença de depósito lisossomal associada a essas novas espécies.(AU)


Assuntos
Animais , Plantas Tóxicas/intoxicação , Swainsonina/intoxicação , Convolvulaceae/intoxicação , Ipomoea/toxicidade , Ruminantes , Doenças por Armazenamento dos Lisossomos/veterinária , Cavalos
4.
R. cient. eletr. Med. Vet. ; 25: 1-15, jul. 2015. ilus, tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-691010

Resumo

Ipomoea setifera é uma planta tropical pertencente à família Convolvulaceae. Os animais comem suas folhas e flores em períodos de estiagem pois a planta se mantêm verde durante todo o ano. Poucos são os relatos sobre a toxicidade da I. setifera. Análise química das folhas de I. setifera revelou a presença dos alcaloides nortropânicos calisteginas B1 e B2 que possuem atividade inibitória sobre as enzimas β-glicosidase, α e β-galactosidase e β-xilosidase, importantes para o adequado metabolismo de carboidratos. O objetivo desse estudo é realizar uma revisão sobre as propriedades químicas e toxicológicas das calisteginas presentes na I. setifera. (AU)


Ipomoea setifera is a tropical plant belonging to the Convolvulaceae family found mainly next to streams and rivers throughout the year. Few are the reports about the toxicity of I. setifera. On the other hand phytochemical analysis of the extracts revealed presence of nortropânicos alkaloids calystegines B1 and B2 in the leaves of I. setifera which promote inhibition of β-glycosidase, α and β-galactosidase, and β-xylosidase, important enzymes for an adequate metabolism of carbohydrates in the organism. So if objective of this study is to perform a literature on chemical and toxicological properties of calisteginas alkaloids of the I. setifera. (AU)


Assuntos
Alcaloides , Ipomoea/toxicidade , Plantas Tóxicas , Convolvulaceae
5.
Rev. cient. eletrônica med. vet ; 25: 1-15, jul. 2015. ilus, tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1494192

Resumo

Ipomoea setifera é uma planta tropical pertencente à família Convolvulaceae. Os animais comem suas folhas e flores em períodos de estiagem pois a planta se mantêm verde durante todo o ano. Poucos são os relatos sobre a toxicidade da I. setifera. Análise química das folhas de I. setifera revelou a presença dos alcaloides nortropânicos calisteginas B1 e B2 que possuem atividade inibitória sobre as enzimas β-glicosidase, α e β-galactosidase e β-xilosidase, importantes para o adequado metabolismo de carboidratos. O objetivo desse estudo é realizar uma revisão sobre as propriedades químicas e toxicológicas das calisteginas presentes na I. setifera.


Ipomoea setifera is a tropical plant belonging to the Convolvulaceae family found mainly next to streams and rivers throughout the year. Few are the reports about the toxicity of I. setifera. On the other hand phytochemical analysis of the extracts revealed presence of nortropânicos alkaloids calystegines B1 and B2 in the leaves of I. setifera which promote inhibition of β-glycosidase, α and β-galactosidase, and β-xylosidase, important enzymes for an adequate metabolism of carbohydrates in the organism. So if objective of this study is to perform a literature on chemical and toxicological properties of calisteginas alkaloids of the I. setifera.


Assuntos
Alcaloides , Ipomoea/toxicidade , Plantas Tóxicas , Convolvulaceae
6.
Ci. Rural ; 44(7): 1240-1245, July 2014.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-28351

Resumo

Ipomoea carnea is a toxic plant often ingested by livestock in Brazil. Three experiments were conducted to determine if conditioned food aversion was effective in reducing goats' consumption of I. carnea. In the first experiment, 10 mildly intoxicated goats that had been eating I. carnea were averted using LiCl (175 to 200mg kg-1 body weight). These intoxicated goats did not develop an aversion to I. carnea, demonstrating that the technique is not effective in goats that are already accustomed to consuming the plant. In the second experiment, 14 naïve goats were placed in a pasture with I. carnea, and averted after they ingested the plant. In this group the aversion persisted until the end of the experiment, 2 years and 8 months after the initial aversion. In another experiment, 20 goats were placed in a pasture with I. carnea, and after consuming the plant were averted with LiCl. The averted goats were transferred to Marajo Island and periodically observed over a 2 year period at 2-3 month intervals to determine if they were still averted. The averted goats did not ingest the plant while grazing in the pasture, whereas in 6 neighboring goat farms the prevalence of intoxication from I. carnea poisoning was estimated to be about 40%. These results demonstrated the efficacy of conditioned food aversion to avoid ingestion of I. carnea in formerly naïve goats that had only recently begun to ingest the plant.(AU)


Para testar a técnica de aversão alimentar condicionada como método de controle para a intoxicação por I. carnea, foram realizados 3 experimentos administrando cloreto de lítio (LiCl) na dose de 175-200mg kg-1 após a ingestão da planta por caprinos. No primeiro, foram induzidos à aversão 10 caprinos que tinham o hábito de ingerir a planta e com sinais clínicos da intoxicação. Apesar da realização de diversos tratamentos aversivos, após os animais ingerirem a planta, a aversão não foi eficiente, demonstrando que a técnica não é eficiente em caprinos que já estão habituados a ingerir a planta. No segundo experimento, 14 caprinos foram adaptados a ingerir a planta na pastagem e, após ingerirem a planta a campo, foram induzidos à aversão com LiCl. Neste grupo, a aversão persistiu até o fim do Experimento, 2 anos e 8 meses após a aversão. Em outro experimento, 20 caprinos foram adaptados a consumir I. carnea e, em seguida, induzidos à aversão com LiCl. Esses animais foram transferidos para uma propriedade na Ilha de Marajó, onde foram realizadas 9 visitas com intervalos de 2-3 meses para verificar a duração da aversão. Após 2 anos de observações, nenhum animal voltou a ingerir a planta na pastagem e não foram observados casos de intoxicação, enquanto que, em 6 propriedades vizinhas, a doença foi observada com uma prevalência de até 60%. Esses resultados demonstram a eficiência da aversão alimentar condicionada para evitar a ingestão de I. carnea em caprinos recém adaptados a ingerir a planta, nas regiões invadidas por esta planta e nas condições naturais da Ilha de Marajó.(AU)


Assuntos
Animais , Ruminantes , Ipomoea/toxicidade , Plantas Tóxicas , Intoxicação por Plantas/prevenção & controle , Intoxicação por Plantas/veterinária , Preferências Alimentares
7.
Pesqui. vet. bras ; 33(7): 867-872, jul. 2013. ilus, mapas, tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-8655

Resumo

The aim of this paper was to reproduce the poisoning of Ipomoea verbascoidea in goats and describe the epidemiological, clinical and pathological aspects of spontaneous poisoning by this plant in Pernambuco. For this, we studied the epidemiology of the disease in seven municipalities in the semiarid region of the State. Three spontaneously poisoned goats were examined and then euthanized and necropsied (Group I). To reproduce the disease, the dried leaves of I. verbascoidea containing 0.02% swainsonine were supplied at doses of 4g/kg (0.8mg swainsonine/kg) to two groups of three animals. The goats in Group II received daily doses of the plant during 40 days and were euthanized on the 41st day of the experiment. Goats from Group III received daily doses of the plant during 55 days and were euthanized on the 120th day of the experiment. Other three goats constituted the control group (Group IV). In experimental groups, the brain lesions were evaluated by histopathology; additionally the cerebellar lesions were evaluated by morphometry, by measuring the molecular layer thickness, the number of Purkinje cells and the area of the cell bodies of these cells. The main clinical signs and microscopic lesions in goats poisoned were similar to those reported by swainsonine containing plants. In goats of GII and GIII, the first nervous signs were observed between 22th and 29th days; clinically, the disease developed by these animals was similar to the spontaneous cases. The goats of GIII did not recover from the neurologic signs. These results show that the consumption of the plant by 26-28 days after observation of the first clinical signs is enough to cause irreversible damage. By morphometric analysis, the molecular layer of the cerebellum of the goats of Group I and III were thinner than those of goats in the control group, and Purkinje neurons were atrophic. It is suggested that these changes are responsible for the neurological picture observed in goats that stop eating the plant and have sequelae of poisoning.(AU)


O objetivo deste trabalho foi reproduzir a intoxicação por Ipomoea verbascoidea em caprinos e descrever os aspectos epidemiológicos, clínicos e histopatológicos da intoxicação espontânea por essa planta no Estado de Pernambuco. Para isso, realizou-se o acompanhamento da epidemiologia da doença em sete municípios do semiárido pernambucano. Três caprinos espontaneamente intoxicados foram examinados e, em seguida eutanasiados e necropsiados (Grupo I). Para reproduzir experimentalmente a doença, as folhas secas de I. verbascoidea contendo 0,02% de swainsonina, foram fornecidas na dose de 4g/kg (0,8mg de swainsonina/kg) a dois grupos de três animais. Os caprinos do Grupo II receberam a planta diariamente por 40 dias e foram eutanasiados no 41º dia de experimento. Os caprinos do Grupo III receberam a planta diariamente por 55 dias e foram eutanasiados no 120º dia de experimento. Outros três caprinos constituíram o grupo controle (Grupo IV). Nos grupos experimentais, as lesões encefálicas foram avaliadas por histopatologia e adicionalmente avaliaram-se as lesões cerebelares por morfometria, mediante mensuração da espessura da camada molecular, do número de neurônios de Purkinje e da área dos corpos celulares dessas células. Os principais sinais clínicos e lesões microscópicas foram semelhantes aos previamente reportados em animais intoxicados por plantas que contem swainsonina. Nos caprinos do GII e GIII, os primeiros sinais clínicos foram observados entre o 22º e 29º dia de experimento; clinicamente a doença desenvolvida por esses animais foi semelhante aos casos espontâneos. Nenhum dos caprinos do GIII se recuperou dos sinais neurológicos. Esse resultado evidencia que o consumo da planta por 26-28 dias após a observação dos primeiros sinais clínicos é suficiente para provocar lesões irreversíveis. Pela análise morfométrica, a camada molecular do cerebelo dos caprinos do Grupo I e III eram mais delgadas que às dos caprinos do grupo controle, e os neurônios de Purkinje estavam atróficos. Sugere-se que essas alterações sejam responsáveis pelo quadro clínico neurológico observado nos caprinos que deixam de ingerir a planta e apresentam seqüelas da intoxicação.(AU)


Assuntos
Animais , Ipomoea/toxicidade , Intoxicação/veterinária , Plantas Tóxicas/toxicidade , Convolvulaceae , Neurônios/química , Neurônios/enzimologia
8.
Pesqui. vet. bras ; 32(8): 707-714, ago. 2012. ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-1832

Resumo

A aversão alimentar condicionada é uma técnica que pode ser utilizada em animais para evitar a ingestão de plantas tóxicas. A técnica foi utilizada em uma fazenda para controlar a intoxicação por Turbina cordata e em outra para Ipomoea carnea subsp. fistulosa. Os caprinos eram presos à noite, e na manhã do dia seguinte lhes era ofertada a planta verde, recém-colhida, por dez minutos. Os caprinos que ingerissem qualquer quantidade da planta eram identificados, pesados e tratados com LiCl na dose de 175mg/kg peso vivo através de sonda esofágica. No rebanho da fazenda na que havia T. cordata a técnica foi aplicada a cada dois meses durante o período em que a planta é encontrada. Durante todo o experimento, de dezembro de 2009 a abril de 2011 não ocorreu nenhum novo caso de intoxicação no rebanho e diminuiu gradualmente o número de animais avertidos e a quantidade de planta que ingeriam os mesmos durante o processo de aversão. Na fazenda na que ocorria intoxicação por I. carnea a maioria de rebanho foi avertido em dezembro de 2010, 15-20 dias antes do início das chuvas, e os animais não ingeriram a planta espontaneamente no campo até setembro-outubro de 2011, durante o período da seca, quando havia extrema carência de forragem e iniciaram a ingerir a planta no campo. Posteriormente, apesar de três tratamentos aversivos com 21 dias de intervalo, os animais continuaram a ingerir a planta e ocorreram casos clínicos. A técnica de aversão alimentar condicionada demonstrou ser eficiente e viável para o controle da intoxicação por T. cordata. Para a intoxicação por I. carnea a técnica impediu a ingestão da planta somente durante a época de chuvas, mas não durante a seca, quando há pouca disponibilidade de forragem. A diferença nos resultados com as duas plantas é, aparentemente, resultante das condições epidemiológicas diferentes nas que ocorrem as intoxicações. T. cordata desaparece durante a maior parte do período de seca. A planta rebrota e fica verde durante o fim de seca, quando diminui a oferta de forragem, por curto espaço de tempo, permanecendo verde durante a época de chuvas. I. carnea, por crescer próximas as fontes de água, em áreas húmidas, permanece verde durante todo o período da seca, quando é maior a escassez de forragem, favorecendo desta forma a ingestão da planta pelos animais.(AU)


Conditioned food aversion is used to train livestock to avoid the ingestion of toxic plants. This technique was used to control Turbina cordata poisoning in goats in one farm, and to control Ipomoea carnea subsp. fistulosa poisoning in another farm. The goats were penned at night and the next morning the green plants were offered for 10 minutes. Goats that ingested any amount of the plant were treated through a gastric tube with 175mg of LiCl/kg body weight. In the flock in which the poisoning by T. cordata was occurring, the goats were averted every two months during the period that the plant was found in the pastures. During the experiment, from December 2009 to April 2011, new cases of poisoning were not observed, and there was a progressive decrease in the number of goats that ingested the plant and were averted. In the farm where I. carnea poisoning was occurring, most of the goats were averted in December 2010, 15-20 days before the first rains. The goats of this flock did not ingest the plant spontaneously in the field until September-October 2011, when, due to the dry season, there was a severe forage shortage, and the goats started to ingest the plant in the field. Later, despite three aversive treatments with 21 days intervals, the goats continued to ingest the plant and some animals became poisoned. In conclusion, conditioned food aversion was effective in to control intoxication by T. cordata. The technique was also effective in conditioning goats to avoid consuming I. carnea during the rainy season, but not during the dry season, with low forage availability in the field. The differences in these results seem to be due to the epidemiology of both poisonings: T. cordata is senescent and unavailable during most of the dry period, and green biomass is typically available either at the very end of the dry season, for a short period of time, and during the rainy season when there is no shortage of forage. In contrast, I. carnea grows in wet areas near water sources, and stays green during the dry period when there is a lack of other forage.(AU)


Assuntos
Animais , Ovinos/imunologia , Comportamento Alimentar , Comportamento Alimentar , Cloreto de Lítio/administração & dosagem , Ipomoea/toxicidade , Intoxicação por Plantas/veterinária , Convolvulaceae/toxicidade , Swainsonina/toxicidade
9.
Pesqui. vet. bras ; 31(11): 953-960, 2011. ilus, tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-1364

Resumo

O objetivo deste trabalho foi acompanhar a evolução clínica, o desempenho produtivo e reprodutivo e descrever as lesões de caprinos intoxicados por Ipomoea carnea subsp. fistulosa após a retirada dos locais onde ocorre a planta. Para isso foram utilizados 37 caprinos, divididos em 4 grupos. O Grupo 1 era composto por 14 caprinos adquiridos em uma propriedade onde ocorria a planta e que apresentavam condição corporal ruim e sinais clínicos nervosos da intoxicação, que variavam de discretos a acentuados. O Grupo 2 era composto por 10 cabras adquiridas em uma propriedade onde não ocorria a planta e também apresentavam condição corporal ruim. O Grupo 3 era composto por dois caprinos com sinais clínicos da intoxicação, que foram abatidos na fazendo onde tinham se intoxicado. O Grupo 4 era composto por 11 caprinos que serviram como controle para o estudo das lesões macroscópicas e histológicas. Os animais dos Grupos 1 e 2 foram avaliados por um período de 12 meses em uma propriedade localizada no município de Castanhal, onde não ocorre a planta. Durante esse período os animais recebiam o mesmo manejo. Seis meses após, os animais do Grupo 1 continuavam com condição corporal ruim, pelo áspero, maior susceptibilidade à infestações por parasitas gastrintestinais e permaneciam com sinais nervosos. Nos animais que apresentavam sinais nervosos discretos houve diminuição desses sinais, principalmente do tremor de intenção, que passou a ser menos perceptível... (AU)


The aim of this research was to study the clinical signs, productive and reproductive performance, and lesions of goats poisoned by Ipomoea carnea subsp. fistulosa after removal from the paddocks where the plant occurred. Thirty seven goats were divided into four groups: Group 1 consisted of 14 goats with poor body conditions and mild to severe nervous signs, acquired from a farm where the plant occurred; Group 2 (control) consisted of 10 goats which had also poor body conditions, but were acquired from a farm where the plant did not occur; Group 3 consisted of two goats with clinical signs of intoxication and which were slaughtered on the farm where they became poisoned; Group 4 consisted of 11 goats slaughtered as controls for the study of gross and histological lesions. The animals from Group 1 and 2 were evaluated for a period of 12 months on a farm located in the municipality of Castanhal/Pará, in a paddock where the plant did not occur. Six months later, the animals of Group 1 continued with poor body condition, rough hair coat, and nervous signs, especially intention tremors, what became with time less noticeable. In the same period, the goats of Group 2 gained an average of 13 kg body weight. Goats from Group 1 showed to be more susceptible to gastrointestinal parasites than those from Group 2...(AU)


Assuntos
Animais , Cabras/classificação , Intoxicação por Plantas , Ipomoea/toxicidade , Parasitos
10.
Pesqui. vet. bras ; 30(1): 1-9, jan. 2010. map, ilus
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1487569

Resumo

Este trabalho teve por objetivo realizar um levantamento sobre as plantas tóxicas para ruminantes e equídeos na Mesorregião Norte do Piauí. Foram feitas 71 entrevistas a médicos veterinários, engenheiros agrônomos, técnicos agrícolas e produtores de 16 municípios, entrevistando pelo menos quatro pessoas por município. As plantas comprovadamente tóxicas que foram apontadas com maior frequência na região estudada foram Ipomoea asarifolia, que causa intoxicações em pequenos ruminantes em todas as áreas visitadas. Stryphnodendron coriaceum pelas mortes que ocasiona é, aparentemente, a planta que causa maiores perdas econômicas na mesorregião estudada. Enterolobium contortisiliquum também foi citada como causa importante de sinais digestivos, abortamentos e fotossensibilização em bovinos da região. Os entrevistados confirmaram a ocorrência de surtos de intoxicação em bovinos por Thiloa glaucocarpa no inicio do período chuvoso. Manihot spp. e Piptadenia macrocarpa são plantas cianogênicas apontadas como causa de mortes superagudas em bovinos. Outras plantas relatadas como tóxicas pelos entrevistados, mas sem que haja comprovação de sua toxicidade, foram Buchenavia tomentosa, Caesalpinia sp., Brunfelsia sp., Luetzelburgia sp., Hybantus ipecaconha, Phisalys angulata e Spondias luta. De acordo com os entrevistados os frutos de Buchenavia tomentosa causam sinais digestivos e abortos em caprinos, ovinos e bovinos. Produtores relatam surtos de intoxicação em caprinos que apresentam sinais digestivos e morte após a ingestão de favas de Luetzelburgia sp. Brunfelsia sp. é relatada como causa de alterações nervosas, no começo das chuvas, quando os animais ingerem as folhas e flores e os asininos são aparentemente mais afetados. Os frutos de Spondias luta foram mencionados como causa de diarréia em caprinos. Experimentos não publicados demonstraram a toxicidade de Brunfelsia sp. em ovinos e de Luetzelburgia sp. como causa de sinais digestivos e mortes em caprinos.


The objective of this study was to survey toxic plants for ruminants and equidae in northern Piauí. Seventy one persons were interviewed, including farmers, veterinary practitioners, agronomists, and agrarian technicians from 16 municipalities, performing at least four interviews in each municipality. The most common plant mentioned as a cause of poisoning was Ipomoea asarifolia, which is a well known cause of tremogenic disease in ruminants. Stryphnodendron coriaceum which causes digestive signs was referred as a common cause of death, and is probably the plant that causes most cattle deaths in the region. Enterolobium contortisiliquum was also mentioned as a frequent cause of digestive signs, abortion and photosensitization in cattle. Outbreaks of nephrosis caused by Thiloa glaucocarpa are frequent at the beginning of the raining season. Poisoning by the cyanogenic plants Manihot spp. e Piptadenia macrocarpa are a cause of peracute deaths. Other plants mentioned as toxic were Buchenavia tomentosa, Caesalpinia sp., Brunfelsia sp., Luetzelburgia sp., Hybantus ipecaconha, Phisalys angulata, and Spondias luta. Farmers report that goats are poisoned by the ingestion of the pods of Luetzelburgia sp., which causes digestive signs and death. The ingestion of the fruits of Buchenavia tomentosa is associated with digestive signs and and abortion in ruminants. Brunfelsia sp. is mentioned as a cause of nervous signs at the start of the raining season and donkeys are apparently more affected. The consumption of the fruits of Spondias luta are associated with diarrhea in goats. Recent unpublished experiments demonstrated the toxicity of Brunfelsia sp. as a cause of nervous signs and of Luetzelburgia sp. as a cause of digestive signs in goats. Experiments with other plants are necessary to confirm their toxicity.


Assuntos
Animais , Bovinos , Coleta de Dados , Equidae , Plantas Tóxicas , Ruminantes , Fabaceae/toxicidade , Ipomoea/toxicidade , Manihot/toxicidade , Ração Animal/toxicidade
11.
Pesqui. vet. bras ; 30(1): 1-9, jan. 2010. ^mapas, ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-7938

Resumo

Este trabalho teve por objetivo realizar um levantamento sobre as plantas tóxicas para ruminantes e equídeos na Mesorregião Norte do Piauí. Foram feitas 71 entrevistas a médicos veterinários, engenheiros agrônomos, técnicos agrícolas e produtores de 16 municípios, entrevistando pelo menos quatro pessoas por município. As plantas comprovadamente tóxicas que foram apontadas com maior frequência na região estudada foram Ipomoea asarifolia, que causa intoxicações em pequenos ruminantes em todas as áreas visitadas. Stryphnodendron coriaceum pelas mortes que ocasiona é, aparentemente, a planta que causa maiores perdas econômicas na mesorregião estudada. Enterolobium contortisiliquum também foi citada como causa importante de sinais digestivos, abortamentos e fotossensibilização em bovinos da região. Os entrevistados confirmaram a ocorrência de surtos de intoxicação em bovinos por Thiloa glaucocarpa no inicio do período chuvoso. Manihot spp. e Piptadenia macrocarpa são plantas cianogênicas apontadas como causa de mortes superagudas em bovinos. Outras plantas relatadas como tóxicas pelos entrevistados, mas sem que haja comprovação de sua toxicidade, foram Buchenavia tomentosa, Caesalpinia sp., Brunfelsia sp., Luetzelburgia sp., Hybantus ipecaconha, Phisalys angulata e Spondias luta. De acordo com os entrevistados os frutos de Buchenavia tomentosa causam sinais digestivos e abortos em caprinos, ovinos e bovinos. Produtores relatam surtos de intoxicação em caprinos que apresentam sinais digestivos e morte após a ingestão de favas de Luetzelburgia sp. Brunfelsia sp. é relatada como causa de alterações nervosas, no começo das chuvas, quando os animais ingerem as folhas e flores e os asininos são aparentemente mais afetados. Os frutos de Spondias luta foram mencionados como causa de diarréia em caprinos. Experimentos não publicados demonstraram a toxicidade de Brunfelsia sp. em ovinos e de Luetzelburgia sp. como causa de sinais digestivos e mortes em caprinos.(AU)


The objective of this study was to survey toxic plants for ruminants and equidae in northern Piauí. Seventy one persons were interviewed, including farmers, veterinary practitioners, agronomists, and agrarian technicians from 16 municipalities, performing at least four interviews in each municipality. The most common plant mentioned as a cause of poisoning was Ipomoea asarifolia, which is a well known cause of tremogenic disease in ruminants. Stryphnodendron coriaceum which causes digestive signs was referred as a common cause of death, and is probably the plant that causes most cattle deaths in the region. Enterolobium contortisiliquum was also mentioned as a frequent cause of digestive signs, abortion and photosensitization in cattle. Outbreaks of nephrosis caused by Thiloa glaucocarpa are frequent at the beginning of the raining season. Poisoning by the cyanogenic plants Manihot spp. e Piptadenia macrocarpa are a cause of peracute deaths. Other plants mentioned as toxic were Buchenavia tomentosa, Caesalpinia sp., Brunfelsia sp., Luetzelburgia sp., Hybantus ipecaconha, Phisalys angulata, and Spondias luta. Farmers report that goats are poisoned by the ingestion of the pods of Luetzelburgia sp., which causes digestive signs and death. The ingestion of the fruits of Buchenavia tomentosa is associated with digestive signs and and abortion in ruminants. Brunfelsia sp. is mentioned as a cause of nervous signs at the start of the raining season and donkeys are apparently more affected. The consumption of the fruits of Spondias luta are associated with diarrhea in goats. Recent unpublished experiments demonstrated the toxicity of Brunfelsia sp. as a cause of nervous signs and of Luetzelburgia sp. as a cause of digestive signs in goats. Experiments with other plants are necessary to confirm their toxicity.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Coleta de Dados , Plantas Tóxicas , Ruminantes , Equidae , Ipomoea/toxicidade , Fabaceae/toxicidade , Manihot/toxicidade , Ração Animal/toxicidade
12.
São Paulo; s.n; 09/09/2013. 121 p. ilus, graf.
Tese em Português | VETINDEX | ID: biblio-1505348

Resumo

Recentemente, pesquisas vêm claramente demonstrando que xenobióticos podem apresentar efeitos deletérios sobre o sistema endócrino e passam a ser de grande importância toxicológica à medida que se tornam contaminantes ambientais. Tais substâncias passaram a ser denominadas de desreguladores endócrinos (DEs). Entre os diferentes DEs identificados, muitos são praguicidas, amplamente utilizados no meio agropecuário em todo o mundo. Atualmente, já são bem estabelecidas as metodologias para avaliação do potencial efeito DE de diferentes substâncias em roedores; porém uma busca na literatura deixa clara a falta de estudos e de protocolos para avaliação de DEs em animais de produção ruminantes, os quais certamente estão expostos a um grande número de agentes tóxicos com estas características. Assim, foi objetivo desta pesquisa dar início ao desenvolvimento de um protocolo para avaliação de efeitos DEs de xenobióticos em ruminantes. Para tal, estudou-se o bisfenol A (BPA), o qual é, classicamente, um DE para roedores. Além disto, avaliou-se o potencial efeito DE da I. carnea, uma planta tóxica de grande importância para ruminantes no Brasil e em outros países. O estudo foi realizado em duas etapas, na primeira avaliou-se os efeitos do BPA e da planta nos caprinos machos púberes; na segunda etapa propôs-se avaliar os efeitos tóxicos da exposição in utero de caprinos machos púberes a estas mesmas substâncias. Os resultados obtidos mostraram que os bodes púberes expostos ao BPA apresentaram redução significante dos níveis séricos de tiroxina, e da qualidade espermática. Também observou-se nestes mesmos animais degeneração vacuolar na rete testis. Já os caprinos machos púberes que receberam a I. carnea apresentaram aumento significante do numero de espermatozoides com alterações morfológicas e degeneração vacuolar testicular. Ainda, estes mesmos animais apresentaram diminuição estatisticamente significante dos níveis séricos dos hormônios tireoidianos (T3 e T4). O protocolo empregado para avaliação dos efeitos da exposição in utero a I. carnea ou ao BPA em machos púberes, não evidenciou nenhuma alteração hormonal e/ou reprodutiva. Conclui-se que o protocolo empregado para avaliação de possíveis efeitos DEs de xenobióticos, em ruminantes foi eficaz, no entanto, futuras metodologias deverão ser introduzidas neste protocolo, para detectar alterações mais sutis no sistema endócrino .


Recently, many studies clearly showed that xenobiotics may have deleterious effects on the endocrine system. These substances are termed endocrine disruptors (EDs), and have great toxicological significance when they become environmental contaminants. Many of EDs are identified as pesticides, which were widely used in agriculture and livestock worldwide. Currently, there are already well-established methodologies for assessing the potential effect of endocrine disruptor (ED) of different substances in rodents; however, a literature search shows clearly the lack of studies and protocols for assessing EDs in ruminant livestock, which are indubitably exposed to a large number of these substances. Thus, the objective of the present research was to start developing a protocol for evaluation of possible effects of EDs in ruminants. For this, it was studied bisphenol A (BPA), a classic ED and also I. carnea, an important toxic plant to ruminants in Brazil and other countries. The study was conducted in two stages, in the first, it was evaluated the effects of BPA and I. carnea in pubescent male goats, and in the second stage it was studied the effects in pubescent male goats from mothers exposed, during pregnancy, to BPA or the toxic plant. The pubescent male goats treated with BPA showed significant reduction in serum thyroxine levels and in the sperm quality. Those animals also presented vacuolar degeneration in the rete testis. Pubescent male goats exposed to I. carnea showed many alterations: significant increase in morphological changes in the sperm, decrease in serum levels of thyroid hormones (T3 and T4) and testicular vacuolar degeneration. The used protocol for evaluation of the effects of in utero exposure to BPA or I. carnea in pubescent male goats showed no hormonal or reproductive changes in male goats evaluated at the puberty. In conclusion, the protocol used in the present study showed to be worthy to evaluate EDs effects in ruminants; however future methodologies should be introduced to detect more subtle changes in the endocrine system .


Assuntos
Animais , Cabras/imunologia , Sistema Endócrino/fisiopatologia , Xenobióticos/toxicidade , Guias como Assunto/análise , Ipomoea/toxicidade
13.
Pesqui. vet. bras ; 28(10): 488-494, Oct. 2008. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: lil-506694

Resumo

Ipomoea asarifolia causa uma síndrome tremorgênica em ovinos, caprinos, bovinos e búfalos. Este experimento teve como objetivos determinar a toxicidade para caprinos de I. asarifolia verde, colhidas nas épocas de chuva e de estiagem, e da planta seca triturada, determinar a toxicidade da planta para ovinos, e determinar se o princípio ativo da planta é eliminado pelo leite em doses tóxicas para os cordeiros. No primeiro experimento a planta fresca colhida na época de estiagem e na época de chuvas foi administrada a 16 caprinos. A planta colhida na estiagem foi tóxica na dose diária de 5 e 10g por kg de peso animal (g/kg). A planta colhida na época de chuva foi tóxica na dose diária de 20 e 30g/kg, demonstrando que a planta é mais tóxica durante o período seco. A planta seca, colhida na época de estiagem foi administrada a 9 caprinos em doses diárias de 1.7, 2, 3.4 e 5.1g/kg. Doses de 3, 4 e 5.1g/kg causaram sinais clínicos, demonstrando que a planta mantém a toxicidade após a secagem. A planta fresca colhida na época de estiagem e na época de chuvas foi administrada a 10 ovinos. A planta colhida na estiagem foi tóxica na dose diária de 5g/kg e na época de chuva foi tóxica nas doses de 10 e 20g/kg. Estes resultados sugerem a maior susceptibilidade dos ovinos à intoxicação do que os caprinos. Como alguns produtores mencionam que cordeiros lactentes que não estão pastando se intoxicam através do leite, I. asarifolia foi administrada diariamente nas doses de 2.5, 5 e 10g/kg a 5 ovelhas, a partir do dia do parto (2 ovelhas), do último dia de prenhez (1 ovelha) e 60 dias antes da parição (2 ovelhas). As ovelhas, mas não os cordeiros, apresentaram sinais clínicos, sugerindo que o princípio ativo da planta não é eliminado no leite ou colostro em doses tóxicas para os cordeiros. Em um ovino eutanasiado não foram observadas lesões macroscópicas nem histológicas. Os achados ultra-estruturais mais significativos foram encontrados nos dendritos das...(AU)


Ipomoea asarifolia causes a tremogenic syndrome in sheep, goats, cattle and buffaloes. The objectives of the experiments were (1) to determine the toxicity to goats of fresh I. asarifolia collected during the raining and the dry season, and the toxicity of the dried plant, and (2) to determine the toxicity of the plant to sheep, and if the active principle is eliminated through the milk. In the first experiment the plant collected in the dry season and in the raining season was fed to 16 goats. The plant collected during the dry season caused clinical signs at the daily doses of 5g and 10g/kg body weight. The plant collected during the raining season was toxic at daily doses of 20g and 30g/kg, indicating that the plant is more toxic during the dry season. The plant collected in the dry season and dried was fed to 9 goats at doses of 1.7g, 2.0g, 3.4g, and 5.1g per kg. Daily doses of 3.0g, 4.0g and 5.1g/kg caused clinical signs, showing that the plant maintains its toxicity after being dried. In the second experiment the fresh plant collected in the dry and in the raining season was fed to 10 sheep. The plant collected in the dry season was toxic at the dose of 5g/kg, and the plant collected in the raining season was toxic at the doses of 10g and 20g/kg. The experimental results suggest that sheep are more susceptible to the poisoning than goats. As some farmers mentioned that suckling non-grazing lambs are poisoned by milk ingestion, I. asarifolia was fed at daily doses of 2.5g, 5.0g and 10g/kg for variable periods to 5 sheep from the day of parturition (2 sheep), after the last day of pregnancy (1 sheep) and 60 days before parturition (2 sheep). The sheep but not the lambs showed clinical signs of intoxication suggesting that the active principle is not eliminated through the milk at doses toxic for the lambs. In one euthanized sheep no gross or histologic lesions were detected. The main ultra-structural findings were found in Purkinje...(AU)


Assuntos
Animais , Intoxicação , Peso Corporal , Cabras/fisiologia , Ovinos/fisiologia , Ipomoea/toxicidade , Estações do Ano
14.
Pesqui. vet. bras ; 28(12): 622-626, Dec. 2008. ilus
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: lil-509321

Resumo

Para estudar as intoxicações por plantas que ocorrem na Ilha de Marajó foram visitadas 7 fazendas. Em todas as fazendas visitadas as pastagens eram constituídas de campo nativo, tinham pouco ou nenhuma disponibilidade de forragem e estavam severamente invadidas por Ipomoea asarifolia. Nas 5 propriedades foi relatada a ocorrência da intoxicação por esta planta em ovinos. Animais jovens são mais afetados do que adultos. Em duas dessas propriedades foram observados ovinos com sinais clínicos. Em 4 fazendas, os proprietários relataram a ocorrência da intoxicação por I. asarifolia em bovinos e, em uma dessas, foram observados bovinos com sinais clínicos em duas visitas realizadas, uma no período seco e outra no início do período chuvoso. Em bovinos as mortes ocorrem principalmente quando são afetados bezerros. A doença é observada todos os anos, com morbidade variável e baixa mortalidade. Os sinais clínicos foram característicos de uma doença tremogênica. Um bovino e um ovino, que apresentavam sinais clínicos acentuados e foram eutanasiados e necropsiados, não apresentavam alterações macroscópicas nem histológicas de significação. Em todas as fazendas visitadas eram criados bubalinos juntamente com bovinos e/ou ovinos e em 3 propriedades eram criados caprinos, mas nenhum proprietário relatou a ocorrência da intoxicação nestas duas espécies.(AU)


To determine plant poisonings occurring on Marajo Island, state of Pará, northern Brazil, 7 farms were visited. All farms had native pastures with low forage availability severely infected by Ipomoea asarifolia. In 5 farms poisoning in sheep by the plant was reported. The disease occurs mainly during the dry period and lambs are more frequently affected than adult sheep. Sheep with clinical signs were observed in 2 farms. In 4 establishments farmers reported the occurrence of I. asarifolia poisoning in cattle. In one farm affected cattle were observed during two visits, one during the dry season and another at the start of the raining season. Deaths are observed mainly in calves. In both species the poisoning occurs every year with variable morbidity and low mortality. One bovine and one sheep with severe clinical signs were euthanized and post-mortem examination was performed. No gross or histologic significant lesions were observed. In all farms buffaloes were raised together with cattle and sheep, and in 3 farms goats were also raised. None of the farmers reported the intoxication in these species.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Intoxicação por Plantas/veterinária , Ovinos , Ipomoea/toxicidade , Plantas Tóxicas
15.
São Paulo; s.n; 09/09/2013. 121 p. ilus, graf.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-5502

Resumo

Recentemente, pesquisas vêm claramente demonstrando que xenobióticos podem apresentar efeitos deletérios sobre o sistema endócrino e passam a ser de grande importância toxicológica à medida que se tornam contaminantes ambientais. Tais substâncias passaram a ser denominadas de desreguladores endócrinos (DEs). Entre os diferentes DEs identificados, muitos são praguicidas, amplamente utilizados no meio agropecuário em todo o mundo. Atualmente, já são bem estabelecidas as metodologias para avaliação do potencial efeito DE de diferentes substâncias em roedores; porém uma busca na literatura deixa clara a falta de estudos e de protocolos para avaliação de DEs em animais de produção ruminantes, os quais certamente estão expostos a um grande número de agentes tóxicos com estas características. Assim, foi objetivo desta pesquisa dar início ao desenvolvimento de um protocolo para avaliação de efeitos DEs de xenobióticos em ruminantes. Para tal, estudou-se o bisfenol A (BPA), o qual é, classicamente, um DE para roedores. Além disto, avaliou-se o potencial efeito DE da I. carnea, uma planta tóxica de grande importância para ruminantes no Brasil e em outros países. O estudo foi realizado em duas etapas, na primeira avaliou-se os efeitos do BPA e da planta nos caprinos machos púberes; na segunda etapa propôs-se avaliar os efeitos tóxicos da exposição in utero de caprinos machos púberes a estas mesmas substâncias. Os resultados obtidos mostraram que os bodes púberes expostos ao BPA apresentaram redução significante dos níveis séricos de tiroxina, e da qualidade espermática. Também observou-se nestes mesmos animais degeneração vacuolar na rete testis. Já os caprinos machos púberes que receberam a I. carnea apresentaram aumento significante do numero de espermatozoides com alterações morfológicas e degeneração vacuolar testicular. Ainda, estes mesmos animais apresentaram diminuição estatisticamente significante dos níveis séricos dos hormônios tireoidianos (T3 e T4). O protocolo empregado para avaliação dos efeitos da exposição in utero a I. carnea ou ao BPA em machos púberes, não evidenciou nenhuma alteração hormonal e/ou reprodutiva. Conclui-se que o protocolo empregado para avaliação de possíveis efeitos DEs de xenobióticos, em ruminantes foi eficaz, no entanto, futuras metodologias deverão ser introduzidas neste protocolo, para detectar alterações mais sutis no sistema endócrino (AU).


Recently, many studies clearly showed that xenobiotics may have deleterious effects on the endocrine system. These substances are termed endocrine disruptors (EDs), and have great toxicological significance when they become environmental contaminants. Many of EDs are identified as pesticides, which were widely used in agriculture and livestock worldwide. Currently, there are already well-established methodologies for assessing the potential effect of endocrine disruptor (ED) of different substances in rodents; however, a literature search shows clearly the lack of studies and protocols for assessing EDs in ruminant livestock, which are indubitably exposed to a large number of these substances. Thus, the objective of the present research was to start developing a protocol for evaluation of possible effects of EDs in ruminants. For this, it was studied bisphenol A (BPA), a classic ED and also I. carnea, an important toxic plant to ruminants in Brazil and other countries. The study was conducted in two stages, in the first, it was evaluated the effects of BPA and I. carnea in pubescent male goats, and in the second stage it was studied the effects in pubescent male goats from mothers exposed, during pregnancy, to BPA or the toxic plant. The pubescent male goats treated with BPA showed significant reduction in serum thyroxine levels and in the sperm quality. Those animals also presented vacuolar degeneration in the rete testis. Pubescent male goats exposed to I. carnea showed many alterations: significant increase in morphological changes in the sperm, decrease in serum levels of thyroid hormones (T3 and T4) and testicular vacuolar degeneration. The used protocol for evaluation of the effects of in utero exposure to BPA or I. carnea in pubescent male goats showed no hormonal or reproductive changes in male goats evaluated at the puberty. In conclusion, the protocol used in the present study showed to be worthy to evaluate EDs effects in ruminants; however future methodologies should be introduced to detect more subtle changes in the endocrine system (AU).


Assuntos
Animais , Cabras/imunologia , Sistema Endócrino/fisiopatologia , Xenobióticos/toxicidade , Guias como Assunto/análise , Ipomoea/toxicidade
16.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 45(1): 67-75, 2008. graf, ilus, tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-5319

Resumo

The embryotoxic effects of prenatal daily exposure to 0.0, 0.7, 3.0 or 15.0 mg/kg of the aqueous extract (AQE) from Ipomoea carnea (I. carnea) dried leaves on gestational days 5û21 were studied in rats. Maternal reproductive performance, skeletal and visceral abnormalities, and malformations were evaluated. Moreover, anatomopathological findings in dams following the treatment were recorded. Regarding the dams, our results show that body weight, weight gain, food and water consumption, and reproductive performance were all unaffectedby exposure to the different doses of the AQE. Nonetheless, dams treated with AQE presented a dose-dependent cytoplasmic vacuolation in the liver, kidneys, thyroid and adrenal glands. Fetal examination did not show external abnormalities or malformations. Evidences of several skeletal and visceral abnormalities were found, particularly after the higher dose of AQE. A reduced ossification centers were also detected. The present data show that prenatal ingestion of the I. carnea AQE in rats induces embryotoxicity. These effects are attributed to an active principle from I. carnea acting on maternal homeostasis, or directly in the conception.(AU)


Os efeitos embriotóxicos da exposição diária pré-natal a 0,0, 0,7, 3,0 ou 15,0mg/kg do extrato aquoso da I. carnea nos dias 5 a 21 de gestação foram estudados. Foram avaliados a performance reprodutiva materna, anormalidades esqueléticas e viscerais e malformações. Além disso, após o tratamento foram encontrados achados anatomopatológicos. Em relação às ratas mães, nossos resultados mostraram que a exposição às diferentes doses não afetou o peso corporal, ganho de peso, consumos de água e ração e performance reprodutiva. Apesar disso, apresentaram vacuolização citoplasmática de forma dose-dependente em fígado, rins, tireóide e glândula adrenal. Exames fetais não mostraram anormalidades externas ou malformações, sendo somente encontradas evidências de anormalidades esqueléticas e viscerais após altas doses do extrato. Foi observada redução dos centros de ossificação. Os presentes dados mostram que a ingestão prenatal do extrato de I. carnea induz embriotoxicidade. Estes efeitos são atribuídos à ação na homeostase maternal ou diretamente na concepção.(AU)


Assuntos
Animais , Ipomoea/toxicidade , Perigo Carcinogênico , Estruturas Embrionárias/anatomia & histologia , Ratos
17.
Pesqui. vet. bras ; 28(10): 488-494, 2008. ilus, tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-359

Resumo

Ipomoea asarifolia causa uma síndrome tremorgênica em ovinos, caprinos, bovinos e búfalos. Este experimento teve como objetivos determinar a toxicidade para caprinos de I. asarifolia verde, colhidas nas épocas de chuva e de estiagem, e da planta seca triturada, determinar a toxicidade da planta para ovinos, e determinar se o princípio ativo da planta é eliminado pelo leite em doses tóxicas para os cordeiros. No primeiro experimento a planta fresca colhida na época de estiagem e na época de chuvas foi administrada a 16 caprinos. A planta colhida na estiagem foi tóxica na dose diária de 5 e 10g por kg de peso animal (g/kg). A planta colhida na época de chuva foi tóxica na dose diária de 20 e 30g/kg, demonstrando que a planta é mais tóxica durante o período seco. A planta seca, colhida na época de estiagem foi administrada a 9 caprinos em doses diárias de 1.7, 2, 3.4 e 5.1g/kg. Doses de 3, 4 e 5.1g/kg causaram sinais clínicos, demonstrando que a planta mantém a toxicidade após a secagem. A planta fresca colhida na época de estiagem e na época de chuvas foi administrada a 10 ovinos. A planta colhida na estiagem foi tóxica na dose diária de 5g/kg e na época de chuva foi tóxica nas doses de 10 e 20g/kg. Estes resultados sugerem a maior susceptibilidade dos ovinos à intoxicação do que os caprinos. Como alguns produtores mencionam que cordeiros lactentes que não estão pastando se intoxicam através do leite, I. asarifolia foi administrada diariamente nas doses de 2.5, 5 e 10g/kg a 5 ovelhas, a partir do dia do parto (2 ovelhas), do último dia de prenhez (1 ovelha) e 60 dias antes da parição (2 ovelhas). As ovelhas, mas não os cordeiros, apresentaram sinais clínicos, sugerindo que o princípio ativo da planta não é eliminado no leite ou colostro em doses tóxicas para os cordeiros. Em um ovino eutanasiado não foram observadas lesões macroscópicas nem histológicas. Os achados ultra-estruturais mais significativos foram encontrados nos dendritos das...(AU)


Ipomoea asarifolia causes a tremogenic syndrome in sheep, goats, cattle and buffaloes. The objectives of the experiments were (1) to determine the toxicity to goats of fresh I. asarifolia collected during the raining and the dry season, and the toxicity of the dried plant, and (2) to determine the toxicity of the plant to sheep, and if the active principle is eliminated through the milk. In the first experiment the plant collected in the dry season and in the raining season was fed to 16 goats. The plant collected during the dry season caused clinical signs at the daily doses of 5g and 10g/kg body weight. The plant collected during the raining season was toxic at daily doses of 20g and 30g/kg, indicating that the plant is more toxic during the dry season. The plant collected in the dry season and dried was fed to 9 goats at doses of 1.7g, 2.0g, 3.4g, and 5.1g per kg. Daily doses of 3.0g, 4.0g and 5.1g/kg caused clinical signs, showing that the plant maintains its toxicity after being dried. In the second experiment the fresh plant collected in the dry and in the raining season was fed to 10 sheep. The plant collected in the dry season was toxic at the dose of 5g/kg, and the plant collected in the raining season was toxic at the doses of 10g and 20g/kg. The experimental results suggest that sheep are more susceptible to the poisoning than goats. As some farmers mentioned that suckling non-grazing lambs are poisoned by milk ingestion, I. asarifolia was fed at daily doses of 2.5g, 5.0g and 10g/kg for variable periods to 5 sheep from the day of parturition (2 sheep), after the last day of pregnancy (1 sheep) and 60 days before parturition (2 sheep). The sheep but not the lambs showed clinical signs of intoxication suggesting that the active principle is not eliminated through the milk at doses toxic for the lambs. In one euthanized sheep no gross or histologic lesions were detected. The main ultra-structural findings were found in Purkinje...(AU)


Assuntos
Animais , Ipomoea/efeitos adversos , Ipomoea/toxicidade , Intoxicação por Plantas/veterinária , Células de Purkinje , Células de Purkinje/ultraestrutura , Cabras , Ovinos
18.
Patos; s.n; 01/03/2012. 51 p.
Tese em Português | VETINDEX | ID: biblio-1504809

Resumo

Intoxicações acidentais por espécies de Jatropha já foram descritas em humanos, e em animais, por fornecimento dos subprodutos da planta. Além disso, a intoxicação tem sido reproduzida experimentalmente em diferentes espécies animais. Ainda não foram descritos casos de intoxicação por Jatropha spp. em animais a campo Descreve-se surtos de intoxicação espontânea por J. ribifolia na região semiárida do Nordeste Brasileiro em caprinos a pastejo, na época de seca. A mortalidade variou entre 6% e 40%. Clinicamente os animais apresentavam apatia, anorexia, adipsia, fezes amolecidas, perda de peso e severa desidratação. Os caprinos apresentavam manchas avermelhadas (nódoas), devido a um pigmento presente em J. ribifolia, na pele do focinho, rima labial, dentes e chifres. Na necropsia de um caprino foram observados, principalmente, sinais característicos de emaciação. Na reprodução experimental, dois dos três caprinos que receberam doses únicas de 10 e 20 g da planta por kg de peso vivo (g/kg), apresentaram desidratação leve e fezes amolecidas. A planta foi também administrada a dois caprinos que receberam doses diárias durante 8 dias. Um caprino recebeu 10 g/kg, e outro a dose 20 g/kg por dia e apresentaram sinais clínicos após 4 e 3 dias do início do consumo, respectivamente. Um caprino recuperouse espontaneamente e o outro foi eutanasiado. Os sinais clínicos e lesões observadas foram semelhantes aos observados nos casos espontâneos. Este é o primeiro caso de intoxicação por Jatropha spp. em caprinos a pastoreio que ingeriram a planta espontaneamente.


Assuntos
Animais , Cabras/fisiologia , Convolvulaceae/toxicidade , Intoxicação por Plantas/veterinária , Ipomoea/toxicidade , Jatropha/toxicidade , Ovinos/fisiologia , Plantas Tóxicas/toxicidade
19.
Patos; s.n; 01/03/2012. 51 p.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-201

Resumo

Intoxicações acidentais por espécies de Jatropha já foram descritas em humanos, e em animais, por fornecimento dos subprodutos da planta. Além disso, a intoxicação tem sido reproduzida experimentalmente em diferentes espécies animais. Ainda não foram descritos casos de intoxicação por Jatropha spp. em animais a campo Descreve-se surtos de intoxicação espontânea por J. ribifolia na região semiárida do Nordeste Brasileiro em caprinos a pastejo, na época de seca. A mortalidade variou entre 6% e 40%. Clinicamente os animais apresentavam apatia, anorexia, adipsia, fezes amolecidas, perda de peso e severa desidratação. Os caprinos apresentavam manchas avermelhadas (nódoas), devido a um pigmento presente em J. ribifolia, na pele do focinho, rima labial, dentes e chifres. Na necropsia de um caprino foram observados, principalmente, sinais característicos de emaciação. Na reprodução experimental, dois dos três caprinos que receberam doses únicas de 10 e 20 g da planta por kg de peso vivo (g/kg), apresentaram desidratação leve e fezes amolecidas. A planta foi também administrada a dois caprinos que receberam doses diárias durante 8 dias. Um caprino recebeu 10 g/kg, e outro a dose 20 g/kg por dia e apresentaram sinais clínicos após 4 e 3 dias do início do consumo, respectivamente. Um caprino recuperouse espontaneamente e o outro foi eutanasiado. Os sinais clínicos e lesões observadas foram semelhantes aos observados nos casos espontâneos. Este é o primeiro caso de intoxicação por Jatropha spp. em caprinos a pastoreio que ingeriram a planta espontaneamente. (AU)


Assuntos
Animais , Jatropha/toxicidade , Ipomoea/toxicidade , Convolvulaceae/toxicidade , Ovinos/fisiologia , Cabras/fisiologia , Intoxicação por Plantas/veterinária , Plantas Tóxicas/toxicidade
20.
Pesqui. vet. bras ; 27(10): 415-418, out. 2007. ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-3548

Resumo

Relata-se a intoxicação espontânea por Ipomoea carnea subsp. fistulosa (canudo, algodoeiro) em bovinos no Pantanal Matogrossense. As investigações iniciaram após a morte de 12 bovinos, de um rebanho de 500 animais, criados em uma extensa área intensamente infestada por I. carnea subsp. fistulosa com escassa disponibilidade de outra forragem. As mortes ocorreram entres os meses de junho e setembro de 2006. O quadro clínico foi caracterizado por emagrecimento e sinais neurológicos com dificuldade locomotora. Um bovino foi necropsiado sem que se observassem alterações macroscópicas significativas. Histologicamente havia tumefação e vacuolização celular, em neurônios, células acinares pancreáticas, tubulares renais e foliculares da tireóide. Bovinos com quadro clínico similar foram retirados da área invadida por I. carnea subsp. fistulosa e colocadas em áreas com pastagem nativa e de Brachiaria sp. e apresentaram melhora clínica após período de 15 dias.(AU)


A spontaneous Ipomoea carnea subsp. fistulosa (canudo, algodoeiro) poisoning of cattle in the county of Poconé, Brazilian Pantanal, is reported. The investigation began after 12 cattle had died from a flock of 500 animals maintained in an extensive area intensely infested by I. carnea subsp. fistulosa with scarce availability of other fodder plants. The deaths occurred from June to September of 2006. Clinical signs were loss of weight and neurological deficits with hypermetry and incoordination. No significant gross lesions were observed at postmortem examination of one bovine. Histological changes comprised widespread cytoplasmic vacuolation of neurons, cells of the thyroid, kidney and pancreas. Cattle with similar clinical picture, that had been removed from the area invaded by I. carnea subsp. fistulosa and placed into areas with native and Brachiaria sp. pasture, recovered clinically within 15 days.(AU)


Assuntos
Animais , Ipomoea/efeitos adversos , Ipomoea/toxicidade , Intoxicação por Plantas/mortalidade , Bovinos/anatomia & histologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA