Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 13 de 13
Filtrar
Mais filtros

Tipo de documento
Intervalo de ano de publicação
1.
Pesqui. vet. bras ; 38(6)2018.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-743843

Resumo

ABSTRACT: The epidemiological aspects of diseases caused by fungi and oomycetes in horses in southeastern Rio Grande do Sul, Brazil, is described. The epidemiological rates, their causes, and health importance in the region were established. A descriptive epidemiology study was carried out in relation of potential risk factors. The impact on these diseases in the region was measured. From 1978 to 2014, pythiosis had a prevalence of 49.71% (86/173), and mycotoxicoses of 30.05% (52/173), with 45 cases of leukoencephalomalacia and 7 of ergotism. The prevalence of fungal infections was 19.65% (34/173) of cases. Dermatophytosis was the most prevalent fungal infection with 58.82% (20/34) of cases. The most isolated dermatophyte species were Trichophyton mentagrophytes 60% (12/20), Trichophyton equinum 25% (5/20) and Microsporum gypseum, Microsporum canis, and Trichophyton verrucosum, both responsible for 5% (1/20) of infections. Rhinosporidose was diagnosed in 35.29% (12/34) of cases. Uterine mycosis caused by Candida albicans and Cryptococcus laurentii was observed at 5.88% (2/34) of cases. Cladosporium sp. allergy was noted in one record. According to the incidence from 1990 to 2014, pythiosis had median incidence (MI) of 2.98 and interquartile range (DI) of 3.82. Mares were 4.18 times likely to develop the disease then males. The disease occurs in the region in every season. Leukoencephalomalacia had MI of 0.0; DI 1.00 and male horses were 3.4 times more likely than mares to develop the disease. Leukoencephalomalacia was 6 times more likely to occur during winter. Ergotism had MI of 0.00; DI of 0.000, rhinosporidiosis MI of 0.00, DI of 0.088 and ringworm MI of 0.00, and DI of 0.935. In the study pythiosis had the highest prevalence among the diseases observed, and may be considered endemic in the region. The magnitude of the diseases observed may be even greater within the equine herd, since these diseases are not of obligatory notification and some are well known by veterinarians and owners, who often do not obtain a laboratory confirmation of the diagnosis.


RESUMO: Descrevem-se os aspectos epidemiológicos das doenças causadas por fungos e oomicetos na população de equinos na região sudeste do Rio Grande do Sul, estabelecendo as taxas epidemiológicas, suas causas e sua importância sanitária na região. Foi realizada a epidemiologia descritiva por meio do cálculo da incidência das doenças encontradas ao longo dos anos e verificada a existência de associação entre a ocorrência dessas enfermidades e o sexo, a raça e a estação do ano. Entre os anos de 1978 e 2014 a pitiose teve prevalência de 49,71% (86/173), as micotoxicoses 30,05% (52/173), sendo 45 casos de leucoencefalomalácia e sete de ergotismo. As micoses tiveram prevalência de 19,65% (34/173), sendo as dermatofitoses as mais prevalentes com 58,82% (20/34) dos casos. As espécies de dermatófitos mais frequentemente isoladas foram Trichophyton mentagrophytes 60% (12/20), Trichophyton equinum 25% (5/20) e Microsporum gypseum, Microsporum canis e Trichophyton verrucosum ambos responsáveis por 5% (1/20) das infecções. Rinosporidiose foi diagnosticada em 35,29% (12/34) dos casos. Micoses uterinas causadas por Candida albicans e Cryptococcus laurentii foram observadas em 5,88% (2/34) dos casos. Alergia por Cladosporium sp. teve um registro. De acordo com as incidências calculadas entre 1990 e 2014 a pitiose teve incidência mediana (IM) 2,98 e distância interquartil (DI) =3,82, as fêmeas tiveram chance 4,18 vezes maiores de desenvolver a doença, a enfermidade ocorre independente das estações climáticas. A leucoencefalomalácia teve IM=0,0; DI 1,00 e equinos machos tiveram 3,4 vezes mais chance de desenvolver a doença que fêmeas, no inverno a possibilidade de ocorrência dessa enfermidade foi seis vezes maior. O ergotismo teve IM = 0,00; DI = 0,000, rinosporidiose IM=0,00; DI=0,088 e dermatofitose IM=0,00; DI=0,935. A pitiose foi mais prevalente entre as doenças encontradas, podendo ser considerada endêmica na região. Considera-se que a magnitude das doenças possa ser ainda maior dentro do rebanho equino, uma vez que as doenças descritas não são de notificação obrigatória e algumas são bem conhecidas por veterinários e proprietários, que muitas vezes não fazem a confirmação laboratorial do diagnóstico.

2.
Pesqui. vet. bras ; 38(6): 1110-1116, jun. 2018. tab
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-955429

Resumo

Descrevem-se os aspectos epidemiológicos das doenças causadas por fungos e oomicetos na população de equinos na região sudeste do Rio Grande do Sul, estabelecendo as taxas epidemiológicas, suas causas e sua importância sanitária na região. Foi realizada a epidemiologia descritiva por meio do cálculo da incidência das doenças encontradas ao longo dos anos e verificada a existência de associação entre a ocorrência dessas enfermidades e o sexo, a raça e a estação do ano. Entre os anos de 1978 e 2014 a pitiose teve prevalência de 49,71% (86/173), as micotoxicoses 30,05% (52/173), sendo 45 casos de leucoencefalomalácia e sete de ergotismo. As micoses tiveram prevalência de 19,65% (34/173), sendo as dermatofitoses as mais prevalentes com 58,82% (20/34) dos casos. As espécies de dermatófitos mais frequentemente isoladas foram Trichophyton mentagrophytes 60% (12/20), Trichophyton equinum 25% (5/20) e Microsporum gypseum, Microsporum canis e Trichophyton verrucosum ambos responsáveis por 5% (1/20) das infecções. Rinosporidiose foi diagnosticada em 35,29% (12/34) dos casos. Micoses uterinas causadas por Candida albicans e Cryptococcus laurentii foram observadas em 5,88% (2/34) dos casos. Alergia por Cladosporium sp. teve um registro. De acordo com as incidências calculadas entre 1990 e 2014 a pitiose teve incidência mediana (IM) 2,98 e distância interquartil (DI) =3,82, as fêmeas tiveram chance 4,18 vezes maiores de desenvolver a doença, a enfermidade ocorre independente das estações climáticas. A leucoencefalomalácia teve IM=0,0; DI 1,00 e equinos machos tiveram 3,4 vezes mais chance de desenvolver a doença que fêmeas, no inverno a possibilidade de ocorrência dessa enfermidade foi seis vezes maior. O ergotismo teve IM = 0,00; DI = 0,000, rinosporidiose IM=0,00; DI=0,088 e dermatofitose IM=0,00; DI=0,935. A pitiose foi mais prevalente entre as doenças encontradas, podendo ser considerada endêmica na região. Considera-se que a magnitude das doenças possa ser ainda maior dentro do rebanho equino, uma vez que as doenças descritas não são de notificação obrigatória e algumas são bem conhecidas por veterinários e proprietários, que muitas vezes não fazem a confirmação laboratorial do diagnóstico.(AU)


The epidemiological aspects of diseases caused by fungi and oomycetes in horses in southeastern Rio Grande do Sul, Brazil, is described. The epidemiological rates, their causes, and health importance in the region were established. A descriptive epidemiology study was carried out in relation of potential risk factors. The impact on these diseases in the region was measured. From 1978 to 2014, pythiosis had a prevalence of 49.71% (86/173), and mycotoxicoses of 30.05% (52/173), with 45 cases of leukoencephalomalacia and 7 of ergotism. The prevalence of fungal infections was 19.65% (34/173) of cases. Dermatophytosis was the most prevalent fungal infection with 58.82% (20/34) of cases. The most isolated dermatophyte species were Trichophyton mentagrophytes 60% (12/20), Trichophyton equinum 25% (5/20) and Microsporum gypseum, Microsporum canis, and Trichophyton verrucosum, both responsible for 5% (1/20) of infections. Rhinosporidose was diagnosed in 35.29% (12/34) of cases. Uterine mycosis caused by Candida albicans and Cryptococcus laurentii was observed at 5.88% (2/34) of cases. Cladosporium sp. allergy was noted in one record. According to the incidence from 1990 to 2014, pythiosis had median incidence (MI) of 2.98 and interquartile range (DI) of 3.82. Mares were 4.18 times likely to develop the disease then males. The disease occurs in the region in every season. Leukoencephalomalacia had MI of 0.0; DI 1.00 and male horses were 3.4 times more likely than mares to develop the disease. Leukoencephalomalacia was 6 times more likely to occur during winter. Ergotism had MI of 0.00; DI of 0.000, rhinosporidiosis MI of 0.00, DI of 0.088 and ringworm MI of 0.00, and DI of 0.935. In the study pythiosis had the highest prevalence among the diseases observed, and may be considered endemic in the region. The magnitude of the diseases observed may be even greater within the equine herd, since these diseases are not of obligatory notification and some are well known by veterinarians and owners, who often do not obtain a laboratory confirmation of the diagnosis.(AU)


Assuntos
Animais , Micotoxicose/epidemiologia , Pitiose/epidemiologia , Cavalos/microbiologia , Micoses/epidemiologia
3.
Pesqui. vet. bras ; 38(6): 1110-1116, jun. 2018. tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-20813

Resumo

Descrevem-se os aspectos epidemiológicos das doenças causadas por fungos e oomicetos na população de equinos na região sudeste do Rio Grande do Sul, estabelecendo as taxas epidemiológicas, suas causas e sua importância sanitária na região. Foi realizada a epidemiologia descritiva por meio do cálculo da incidência das doenças encontradas ao longo dos anos e verificada a existência de associação entre a ocorrência dessas enfermidades e o sexo, a raça e a estação do ano. Entre os anos de 1978 e 2014 a pitiose teve prevalência de 49,71% (86/173), as micotoxicoses 30,05% (52/173), sendo 45 casos de leucoencefalomalácia e sete de ergotismo. As micoses tiveram prevalência de 19,65% (34/173), sendo as dermatofitoses as mais prevalentes com 58,82% (20/34) dos casos. As espécies de dermatófitos mais frequentemente isoladas foram Trichophyton mentagrophytes 60% (12/20), Trichophyton equinum 25% (5/20) e Microsporum gypseum, Microsporum canis e Trichophyton verrucosum ambos responsáveis por 5% (1/20) das infecções. Rinosporidiose foi diagnosticada em 35,29% (12/34) dos casos. Micoses uterinas causadas por Candida albicans e Cryptococcus laurentii foram observadas em 5,88% (2/34) dos casos. Alergia por Cladosporium sp. teve um registro. De acordo com as incidências calculadas entre 1990 e 2014 a pitiose teve incidência mediana (IM) 2,98 e distância interquartil (DI) =3,82, as fêmeas tiveram chance 4,18 vezes maiores de desenvolver a doença, a enfermidade ocorre independente das estações climáticas. A leucoencefalomalácia teve IM=0,0; DI 1,00 e equinos machos tiveram 3,4 vezes mais chance de desenvolver a doença que fêmeas, no inverno a possibilidade de ocorrência dessa enfermidade foi seis vezes maior. O ergotismo teve IM = 0,00; DI = 0,000, rinosporidiose IM=0,00; DI=0,088 e dermatofitose IM=0,00; DI=0,935. A pitiose foi mais prevalente entre as doenças encontradas, podendo ser considerada endêmica na região. Considera-se que a magnitude das doenças possa ser ainda maior dentro do rebanho equino, uma vez que as doenças descritas não são de notificação obrigatória e algumas são bem conhecidas por veterinários e proprietários, que muitas vezes não fazem a confirmação laboratorial do diagnóstico.(AU)


The epidemiological aspects of diseases caused by fungi and oomycetes in horses in southeastern Rio Grande do Sul, Brazil, is described. The epidemiological rates, their causes, and health importance in the region were established. A descriptive epidemiology study was carried out in relation of potential risk factors. The impact on these diseases in the region was measured. From 1978 to 2014, pythiosis had a prevalence of 49.71% (86/173), and mycotoxicoses of 30.05% (52/173), with 45 cases of leukoencephalomalacia and 7 of ergotism. The prevalence of fungal infections was 19.65% (34/173) of cases. Dermatophytosis was the most prevalent fungal infection with 58.82% (20/34) of cases. The most isolated dermatophyte species were Trichophyton mentagrophytes 60% (12/20), Trichophyton equinum 25% (5/20) and Microsporum gypseum, Microsporum canis, and Trichophyton verrucosum, both responsible for 5% (1/20) of infections. Rhinosporidose was diagnosed in 35.29% (12/34) of cases. Uterine mycosis caused by Candida albicans and Cryptococcus laurentii was observed at 5.88% (2/34) of cases. Cladosporium sp. allergy was noted in one record. According to the incidence from 1990 to 2014, pythiosis had median incidence (MI) of 2.98 and interquartile range (DI) of 3.82. Mares were 4.18 times likely to develop the disease then males. The disease occurs in the region in every season. Leukoencephalomalacia had MI of 0.0; DI 1.00 and male horses were 3.4 times more likely than mares to develop the disease. Leukoencephalomalacia was 6 times more likely to occur during winter. Ergotism had MI of 0.00; DI of 0.000, rhinosporidiosis MI of 0.00, DI of 0.088 and ringworm MI of 0.00, and DI of 0.935. In the study pythiosis had the highest prevalence among the diseases observed, and may be considered endemic in the region. The magnitude of the diseases observed may be even greater within the equine herd, since these diseases are not of obligatory notification and some are well known by veterinarians and owners, who often do not obtain a laboratory confirmation of the diagnosis.(AU)


Assuntos
Animais , Micotoxicose/epidemiologia , Pitiose/epidemiologia , Cavalos/microbiologia , Micoses/epidemiologia
4.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-220072

Resumo

Por sua característica zoonótica, a dermatofitose tem grande importância para a saúde pública. Particularmente, os dermatófitos geofílicos são insuficientemente estudados por serem considerados estritamente oportunistas; entretanto, Nannizzia gypsea (sin. Microsporum gypseum), que é geofílica, tem sido isolada por todo o mundo causando infecções no homem e animais, confirmando o potencial patogênico que os fungos geofílicos apresentam. O sucesso no estabelecimento da infecção pelos dermatófitos depende de varias proteínas e enzimas fúngicas, que são a chave na invasão e utilização do estrato córneo do hospedeiro; portanto, o estudo dos fatores de virulência envolvidos na patogenicidade desses fungos auxiliará na compreensão da epidemiologia das dermatofitoses. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi pesquisar a secreção de hemolisinas e das enzimas proteinase, fosfolipase, lipase e gelatinase em cepas de N. gypsea. Métodos: Foram testadas 21 cepas de N. gypsea isoladas do solo de 21 parques do município de São Paulo pela técnica de Vanbreuseghem. A produção das enzimas fosfolipase, proteinase e lipase foi verificada empregando-se placas de Petri com meio sólido contendo o respectivo substrato a ser degradado, respectivamente, gema de ovo, albumina sérica bovina e Tween 20. O teste foi considerado positivo quando ocorreu uma zona clara de degradação ao redor da colônia. Para a verificação da produção da enzima gelatinase foi empregado meio contendo gelatina, o qual foi distribuído em tubos; a semeadura ocorreu em picada e antes da leitura final, os tubos foram refrigerados a 4° C por 30 minutos. O teste foi considerado positivo quando houve liquefação do meio. Na prova da produção de hemolisinas empregou-se base de ágar sangue suplementada com 5% de sangue de carneiro desfibrinado; nesta prova, após a leitura de 14 dias, as placas foram incubadas a 32° C. Em cada um dos testes, após a semeadura, as placas foram incubadas por 14 dias a 25° C, realizando-se leituras aos 5, 7, 10 e 14 dias. Resultados: Todas as 21 cepas de N. gypsea produziram fosfolipase aos 14 dias, gelatinase, a partir de 10 dias, proteinase e lipase, a partir de 7 dias de incubação. Em relação à fosofolipase, a maioria das reações foi fortemente positiva para a produção da enzima. Aos 14 dias a 32° C, se verificou hemólise em 81,0% (17/21) das cepas, sendo 82,4% (14/17) de -hemólise (hemólises parciais) e 17,6% (3/17) de -hemólise (hemólise total). Todas as cepas de N. gypsea testadas produziram enzimas e/ou hemolisinas, consideradas fatores de virulência, revelando seu potencial de patogenicidade. Os intervalos de leitura ideais para a produção das enzimas fosfolipase, proteinase, lipase e gelatinase foram, respectivamente, 14, 7, 7 e 10 dias; em relação à atividade hemolítica sugere-se 14 dias com temperatura de 32° C. Conclusão: A presença de N. gypsea, com a produção de fatores de virulência em solos de parques do município de São Paulo, pode representar potencial risco de infecção aos humanos e animais que usufruem desses espaços dedicados ao lazer.


Dermatophytosis is of significant importance for public health because of its zoonotic characteristic. In particular, geophilic dermatophytes have been insufficiently studied because they are considered strictly opportunistic. However, cases of infections due to Nannizzia gypsea (syn. Microsporum gypseum), a geophilic dermatophyte, in both humans and animals have been found globally, confirming the pathogenic potential of geophilic fungi. Dermatophytoses caused by these fungi is attributed to several proteins and enzymes produced by them and also the use of the hosts stratum corneum by the fungi. Therefore, the study of virulence factors of these fungi will be helpful in understanding the epidemiology of dermatophytoses. The aim of this study was to investigate the secretion of hemolysins, proteinase, phospholipase, lipase, and gelatinase enzymes by N. gypsea strains. Twenty-one strains of N. gypsea isolated using the Vanbreuseghem technique from the soil samples of 21 parks in São Paulo, Brazil, were tested. The production of phospholipase, proteinase, and lipase was verified by culturing these strains in Petri dishes containing a solid culture medium. This medium contained the respective substrate for degradation such as egg yolk, bovine serum albumin, and Tween 20. The test was considered positive when there was a clear area of degradation around the colony. To check the production of gelatinase, a medium containing gelatin was used that was distributed in tubes and punctiform inoculation was performed. Before the final reading, the tubes were refrigerated at 4° C for 30 min. The test was considered positive when there was a liquefaction of the medium. In the hemolysin production test, blood agar base supplemented with 5% defibrinated sheep blood was used. In this test, after reading for 14 days, the plates were incubated at 32° C. In each of these tests, after inoculation, the plates were incubated for 14 days at 25° C, with readings taken at 5, 7, 10, and 14 days. All the 21 strains of N. gypsea produced phospholipase at 14 days, gelatinase from 10 days, and proteinase and lipase from 7 days of incubation. Most of the reactions were strongly positive for the production of phospholipase. At 14 days at 32° C, hemolysis was observed in 81.0% (17/21) of the strains, with -hemolysis (partial hemolysis) in 82.4% (14/17) of the strains and -hemolysis (complete hemolysis) in 17.6% (3/17) of the strains. One of the strains produced both - and -hemolysis. All the strains of N. gypsea produced enzymes and/or hemolysins, which are considered virulence factors, thus revealing their pathogenic potential. The ideal reading intervals for detecting the production of phospholipase, proteinase, lipase, and gelatinase were 14, 7, 7, and 10 days respectively. For detecting hemolytic activity, 14 days at a temperature of 32° C is recommended. The presence of virulent strains of N. gypsea in the soils of parks in São Paulo may represent a potential risk of infection to humans and animals that enjoy these spaces for leisure.

5.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-444746

Resumo

This study was conducted to evaluate the effect of aqueous, ethanolic and ethyl acetate extracts from neem leaves on growth of some human pathogens (Aspergillus flavus, Aspergillus fumigatus, Aspergillus niger, Aspergillus terreus, Candida albicans and Microsporum gypseum) in vitro. Different concentrations (5, 10, 15 and 20%) prepared from these extracts inhibited the growth of the test pathogens and the effect gradually increased with concentration. The 20% ethyl acetate extract gave the strongest inhibition compared with the activity obtained by the same concentration of the other extracts. High Performance Liquid Chromatography (HPLC) analysis of ethyl acetate extract showed the presence of a main component (nimonol) which was purified and chemically confirmed by Nuclear Magnetic Resonance (NMR) spectroscopic analysis. The 20% ethyl acetate extract lost a part of its antifungal effect after pooling out the nimonol and this loss in activity was variable on test pathogens. The purified nimonol as a separate compound did not show any antifungal activity when assayed against all the six fungal pathogens.

6.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-203608

Resumo

Dermatófitos são fungos importantes para a saúde pública, sendo transmitidos entre animais e humanos, causando zoonoses. Esses fungos têm sido relatados em cães, gatos, cobaias e coelhos, dentre outros pets, sendo isolados de animais com ou sem lesões, representando fontes de infecção para outros animais e homens. O objetivo deste trabalho foi diagnosticar dermatofitose em pets com lesões condizentes com esta infecção e pesquisar a presença de dermatófitos no seu ambiente domiciliar. Ainda, comparar duas técnicas de diagnóstico, exame direto e cultura, e duas técnicas de colheita de amostras clínicas, raspado de pele/tração de pelos e fricção com carpete. Foram colhidas amostras de pelame de 70 pets de ambos os gêneros, idades variadas e apresentando lesões compatíveis com dermatofitose no exame físico-clínico. Destas, 47 (67,1 %) oriundas de cães, 19 (27,1 %) de gatos, três (4,3 %) de cobaias e uma (1,4 %) de coelho. Foram visitadas 26 residências dos animais que tiveram a doença confirmada por cultura micológica. Colheram-se 212 amostras no ambiente domiciliar, 24 amostras de animais contactantes que habitavam a mesma residência e 188 de locais selecionados com a orientação dos proprietários, sendo: 78 (41,5%) amostras de locais de uso predominante do proprietário (sofás, cadeiras, camas, lençóis), 66 (35,1%) de uso predominante dos animais (casinhas, caminhas, brinquedos, comedouros) e 44 (23,4%) de pisos no geral (carpete, madeira, frio). Foram utilizadas 67 amostras para se comparar as duas técnicas de colheita e 66 para as duas técnicas de diagnóstico. Amostras clínicas provenientes dos animais e do ambiente foram semeadas em placas contendo ágar Mycobiotic (Difco), incubadas a 25° C por até quatro semanas. As colônias isoladas foram submetidas à técnica de microcultivo em lâmina e identificadas por meio de suas características macro e microscópicas. Na realização do exame direto, utilizou-se hidróxido de potássio (KOH) a 20% para clarificação dos pelos e escamas de pele e as leituras microscópicas realizadas com aumentos de 100X e 400X. Para a comparação entre as técnicas de diagnóstico e as de colheita, aplicou-se o teste de McNemar (p0,05). Dermatófitos foram verificados em 37,1% (26/70) das amostras de pelame provenientes dos animais suspeitos. Microsporum canis foi a espécie mais frequente, sendo isolada de 20 animais, 12 cães e oito gatos (76,9% - 20/26); Trichophyton quinckeanum de três cobaias (11,5% - 3/26); Microsporum gypseum de dois cães (7,7% - 2/26) e Trichophyton mentagrophytes de um gato (3,8% - 1/26). Foram encontrados dermatófitos em 69,2% (18/26) das casas pesquisadas. Dentre as amostras colhidas do ambiente domiciliar, 34,6% (65/188) foram positivas, isolando-se dermatófitos em 29,5% (23/78) daquelas provenientes de locais/objetos de uso predominante do proprietário, 42,4% (28/66) de uso predominante do animal, 31,8% (14/44) de pisos e de 50% (12/24) dos animais contactantes. Nas residências foram isoladas as mesmas espécies de fungos dermatófitos previamente detectadas nos animais doentes. Na comparação entre as técnicas de colheita não houve diferença estatística (p=1), podendo-se indicar qualquer uma delas. Na comparação entre as técnicas de diagnóstico, houve diferença estatística (p=0,03), sendo a cultura (22/66 - 33,3%) superior ao exame direto (9/66 - 13,6%). Contactantes que não apresentavam lesões, mas dos quais foram isolados dermatófitos, são considerados portadores assintomáticos e também representam fontes de infecção, auxiliando na disseminação dos dermatófitos no ambiente domiciliar. O contato entre homens e pets é cada vez mais estreito, compartilhando os mesmos espaços em uma residência e tornando a dermatofitose importante assunto nas clínicas médica e veterinária, e em Saúde Pública.


Dermatophytes are important fungi for public health, being transmitted between animals and humans, causing zoonosis. These fungi have been reported in dogs, cats, guinea pigs, and rabbits, among other pets, being isolated from animals with or without lesions, representing infection sources for other animals and human beings. The aim of this research was to diagnose dermatophytosis in pets with lesions clinically consistent with this infection; investigate the presence of dermatophytes in their household environment; compare two diagnosis techniques: direct examination and culture; and two techniques to collect clinical samples, skin scraping/hair traction, and rubbing the haircoat with a carpet. Samples from haircoat were collected from 70 pets of both genders and varying ages. Of these samples, 47 (67.1%) were from dogs, 19 (27.1%) from cats, three (4.3%) from guinea pigs and one (1.4%) from a rabbit. There were visited 26 homes of animals that had the disease confirmed by mycological culture. There were collected 212 samples in the household environments, 24 samples from other animals that were in contact with the infected animals and 188 from selecting objects/sites with the help of owners. Many of these sites were of human-animal common use, but they were categorized as follows: 78 (41.5%) samples from sites that were of predominant use by the owners (sofas, chairs, beds, sheets); 66 (35.1%) samples from sites of predominant use by the animals (animals houses, cribs, toys, feeders); and 44 (23.4%) samples from general flooring (carpet, wood). To compare the collecting techniques, we collected 67 samples originating in pets, using both methods mentioned above. To compare the diagnostic techniques, direct examination and culture, 66 samples have been used. Samples from the animals and the environment were seeded on Mycosel agar (BBL-BD) and incubated at 25° C for up to four weeks. Colonies were submitted to microculture technique and identified by their macro-and-microscopic characteristics. For direct examination, skin scales/hair have been clarified with 20% potassium hydroxide (KOH), and optical microscope readings were taken at 100X and 400X. Statistical analysis to compare the employed techniques was performed using the McNemar test (p0.05). Dermatophytes were found in 37.1% (26/70) of the samples originated in sick animals. Microsporum canis was the most prevalent dermatophyte isolated in 20 animals (20/26-76.9%), 12 dogs and eight cats; Trichophyton quinckeanum was isolated in three guinea pigs (3/26-11.5%), Microsporum gypseum in two dogs (2/26- 7.7%) and Trichophyton mentagrophytes in a cat (1/26 - 3.8%). Dermatophytes were found in 69.2% (18/26) of the surveyed homes. Among the samples taken from household environments, 34.6% (65/188) were positive, with dermatophytes isolated in 29.5% (23/78) of the sites/objects of predominant use by owners, 42.4% (28/66) from sites/objects of prevalent animal use, 31.8% (14/44) from floors, and 50.0% (12/24) from animals that had some contact with infected animals. The same species of dermatophytes previously detected in animals with lesions were isolated in homes. Isolation of dermatophytes was obtained in 23/67 (34.3%) and 22/67 (32.8%) samples, collected respectively by hair traction and carpet friction, with no statistical differences between the two methods (p=1). Between the diagnostic techniques, 9/66 (13.6%) samples were positive on direct examination and 22/66 (33.3%) in culture, though the last method was statistically superior (p=0.03). Animals that showed no lesions, but from which dermatophytes had been isolated, were considered asymptomatic carriers, and they also represent sources of infection, helping to spread the fungus in the household environment. Nowadays the contact between humans and pets is becoming more intimate, with greater sharing of the same space in a home, making dermatophytosis important in medical/veterinary clinics and in public health as a whole.

7.
Acta sci. vet. (Impr.) ; 32(3): 225-232, 2004.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1456370

Resumo

As micoses cutâneas, causadas principalmente pelos dermatófitos Microsporum spp. e Trichophyton mentagrophytes e pelas leveduras Malassezia pachydermatis e Candida albicans, são as doenças fúngicas mais freqüentes que acometem os cães. O principal objetivo deste estudo foi conhecer a ocorrência desses fungos na pele de cães com dermatopatias de origens diversas. Uma população de 250 cães, com diferentes dermatoses, foi avaliada clinicamente no Serviço de Dermatologia do Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre - RS, no período de março de 2000 a março de 2001. Esses animais foram submetidos ao teste da lâmpada de Wood e obtiveram-se amostras de pêlo e/ou escamas da pele para exame de microscopia direta e cultivo fúngico. Foram também realizados outros exames complementares, quando disponíveis, no intuito de estabelecer o diagnóstico das diversas dermatopatias. As culturas fúngicas resultaram: 49,6% sem isolamento e 50,4% positivas, sendo isolados 29,6% fungos sapróbios e 20,8 % fungos causadores de micoses cutâneas (13,2 % Malassezia pachydermatis; 5,6% Microsporum canis e 2,0% Microsporum gypseum). As prevalências das dermatopatias, distribuídas por grupos de doenças, foram as seguintes: 44,4% de origem imunopática; 20% parasitária; 12,4% complexo seborréia-disqueratinização; 11,2% bacteriana; 6,4% fúngica; 2,8% diversas, 2,0

8.
Vet. Zoot. ; 19(1): 073-078, 2012.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-698993

Resumo

RESUMO A dermatofitose é a micose cutânea de maior ocorrência na clínica de pequenos animais e, que pelo seu caráter zoonótico, é considerada uma importante doença em saúde pública. O presente trabalho teve como objetivo descrever um surto de dermatofitose neonatal canina causada por Microsporum gypseum. Sete filhotes com 20 dias de idade foram encaminhados para exame clinico onde cinco apresentavam áreas de alopecia, eritema e descamação no membro posterior e/ou cauda. A dermatofitose foi confirmada pelo isolamento de M. gypseum, sendo indicada terapia antifúngica tópica para todos os animais. Dois animais tiveram cura clínica espontânea das lesões e os outros foram tratados com cetoconazol ou miconazol por 30 dias, sendo obtida a negatividade da cultura fúngica ao final do tratamento. Palavras-chave: Dermatofitose, filhotes, antifúngico. CANINE NEONATAL DERMATOPHYTOSIS BY Microsporum gypseum ABSTRACT Dermatophytosis is a cutaneous mycosis of great occurrence in the small animal clinics and, that due to zoonotic character is considered an important disease in public health. This paper has the objective to report a outbreak of canine neonatal dermatophytosis caused by Microsporum gypseum. Seven puppies with 20 days old-age were submitted to clinical examination, where five showed regions of alopecia, erythema and scaling in the hindlimb and/or tail. Dermatophytosis

9.
Vet. zootec ; 19(1): 073-078, 2012.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1503078

Resumo

RESUMO A dermatofitose é a micose cutânea de maior ocorrência na clínica de pequenos animais e, que pelo seu caráter zoonótico, é considerada uma importante doença em saúde pública. O presente trabalho teve como objetivo descrever um surto de dermatofitose neonatal canina causada por Microsporum gypseum. Sete filhotes com 20 dias de idade foram encaminhados para exame clinico onde cinco apresentavam áreas de alopecia, eritema e descamação no membro posterior e/ou cauda. A dermatofitose foi confirmada pelo isolamento de M. gypseum, sendo indicada terapia antifúngica tópica para todos os animais. Dois animais tiveram cura clínica espontânea das lesões e os outros foram tratados com cetoconazol ou miconazol por 30 dias, sendo obtida a negatividade da cultura fúngica ao final do tratamento. Palavras-chave: Dermatofitose, filhotes, antifúngico. CANINE NEONATAL DERMATOPHYTOSIS BY Microsporum gypseum ABSTRACT Dermatophytosis is a cutaneous mycosis of great occurrence in the small animal clinics and, that due to zoonotic character is considered an important disease in public health. This paper has the objective to report a outbreak of canine neonatal dermatophytosis caused by Microsporum gypseum. Seven puppies with 20 days old-age were submitted to clinical examination, where five showed regions of alopecia, erythema and scaling in the hindlimb and/or tail. Dermatophytosis

10.
Acta sci. vet. (Online) ; 32(3): 225-232, 2004.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-733500

Resumo

As micoses cutâneas, causadas principalmente pelos dermatófitos Microsporum spp. e Trichophyton mentagrophytes e pelas leveduras Malassezia pachydermatis e Candida albicans, são as doenças fúngicas mais freqüentes que acometem os cães. O principal objetivo deste estudo foi conhecer a ocorrência desses fungos na pele de cães com dermatopatias de origens diversas. Uma população de 250 cães, com diferentes dermatoses, foi avaliada clinicamente no Serviço de Dermatologia do Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre - RS, no período de março de 2000 a março de 2001. Esses animais foram submetidos ao teste da lâmpada de Wood e obtiveram-se amostras de pêlo e/ou escamas da pele para exame de microscopia direta e cultivo fúngico. Foram também realizados outros exames complementares, quando disponíveis, no intuito de estabelecer o diagnóstico das diversas dermatopatias. As culturas fúngicas resultaram: 49,6% sem isolamento e 50,4% positivas, sendo isolados 29,6% fungos sapróbios e 20,8 % fungos causadores de micoses cutâneas (13,2 % Malassezia pachydermatis; 5,6% Microsporum canis e 2,0% Microsporum gypseum). As prevalências das dermatopatias, distribuídas por grupos de doenças, foram as seguintes: 44,4% de origem imunopática; 20% parasitária; 12,4% complexo seborréia-disqueratinização; 11,2% bacteriana; 6,4% fúngica; 2,8% diversas, 2,0

11.
Acta sci. vet. (Online) ; 32(3): 225-232, 2004.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-732189

Resumo

As micoses cutâneas, causadas principalmente pelos dermatófitos Microsporum spp. e Trichophyton mentagrophytes e pelas leveduras Malassezia pachydermatis e Candida albicans, são as doenças fúngicas mais freqüentes que acometem os cães. O principal objetivo deste estudo foi conhecer a ocorrência desses fungos na pele de cães com dermatopatias de origens diversas. Uma população de 250 cães, com diferentes dermatoses, foi avaliada clinicamente no Serviço de Dermatologia do Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre - RS, no período de março de 2000 a março de 2001. Esses animais foram submetidos ao teste da lâmpada de Wood e obtiveram-se amostras de pêlo e/ou escamas da pele para exame de microscopia direta e cultivo fúngico. Foram também realizados outros exames complementares, quando disponíveis, no intuito de estabelecer o diagnóstico das diversas dermatopatias. As culturas fúngicas resultaram: 49,6% sem isolamento e 50,4% positivas, sendo isolados 29,6% fungos sapróbios e 20,8 % fungos causadores de micoses cutâneas (13,2 % Malassezia pachydermatis; 5,6% Microsporum canis e 2,0% Microsporum gypseum). As prevalências das dermatopatias, distribuídas por grupos de doenças, foram as seguintes: 44,4% de origem imunopática; 20% parasitária; 12,4% complexo seborréia-disqueratinização; 11,2% bacteriana; 6,4% fúngica; 2,8% diversas, 2,0

12.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-2179

Resumo

O crescente registro de infecções fúngicas, em caninos e felinos, ocorrido nas últimas décadas, destaca a importância da compreensão epidemiológica na ocorrência deste fenômeno. O objetivo deste trabalho foi conhecer possíveis influências e fatores de risco de cães e gatos com resultados positivos para cultura de fungos patogênicos, apresentando resultados gerais e avaliando detalhadamente as três infecções de maior frequência. Foi realizado um estudo observacional de caráter retrospectivo das infecções causadas por fungos, diagnosticadas em cães e gatos na região de Pelotas, RS, Brasil, no período de 1980 a 2011. Foram analisados 1739 registros de amostras clínicas de caninos e felinos com suspeitas fúngicas, provenientes dos bancos de dados do Centro de Diagnóstico e Pesquisa em Micologia Veterinária (MICVET) e do Laboratório Regional de Diagnóstico (LRD), ambos da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (FAVET- UFPel). Houve crescimento fúngico em 52,85% das amostras, das quais 37,49% corresponderam ao crescimento de fungos patogênicos e 15,36% de fungos sapróbios, em 47,15% não houve crescimento fúngico. O inverno teve a maior frequência de diagnósticos positivos, com 29,75%. As fêmeas foram 48,76% e os machos 44,11% e 7,13% não identificados. Do total de amostras os caninos tiveram 79,30% e os felinos 20,70%. A maioria dos casos positivos ocorreu em animais jovens, com até dois anos de idade (26,80%). Os três diagnósticos micológicos de maior ocorrência foram a malasseziose 59,98%, dermatofitose 18,56% e esporotricose 14,26%. A espécie Malassezia pachydermatis foi isolada em 100% dos casos, destes 94,88% eram caninos e 5,12% felinos. Não foi observada influência da sazonalidade em cães (P= 0,0151). As fêmeas foram maioria com 54,72% (P = 0,008), assim como 20,49% dos caninos com até dois anos de idade (P= 0,0003). As raças definidas, Cocker Spaniel (10,24%) e Poodle (8,89%) foram mais afetados (P= 0,0000). Em 21,02% as amostras eram relacionadas à dermatite e em 78,98% a otite por M. pachydermatis. O isolamento de dermatófitos ocorreu em 18,56% das infecções fúngicas, em 74,38% nos caninos e 25,62% em felinos. A sazonalidade não foi considerada fator de risco, em caninos (P= 0,6900), ou felinos (P= 0,1917), assim como o sexo em cães (P=0,0218), e gatos (P= 0,6880). A faixa etária entre um e 24 meses teve 56,67% dos registros em caninos e 64,52% nos felinos (P=0,000). Yorkshire Terrier com 10% (P=0,000), e Persa 29,03% (P= 0,0087) foram maioria. O comprimento do pelo nas raças definidas não teve influência em caninos (P= 0,9161), mas teve em felinos (P= 0,0209). Microsporum canis foi a espécie mais isolada tanto em caninos 57,78% como em felinos 77,42%, Microsporum gypseum teve 30% de isolamento em caninos e 9,68% em felinos, Trichophyton mentagrophytes 3,33% em caninos e 3,22% em felinos. A infecção por Sporothrix schenckii teve frequência de 14,26%, sendo 13,98% em caninos e 86,02% em felinos. Não houve diferença significativa para a sazonalidade, em caninos (P=0,0719), ou felinos (P=0,1068). Em 71,25% o isolamento se deu em machos felinos (P=0,000), em caninos não houve diferença significativa. A idade mais afetada foi entre dois e quatro anos com 23,75% (P=0,0003). Não houve diferença entre raças definidas tanto em felinos (P=0,0588), como em caninos (P= 0,8964), os animais SRD foram a maioria, em 82,50% dos felinos e 53,85% dos caninos. Conclui-se que os dados gerais demonstram que a maioria de caninos e fe

13.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-6298

Resumo

Esta dissertação estuda os aspectos epidemiológicos e laboratoriais das dermatomicoses de cães na cidade de Fortaleza, bem como avalia dois protocolos terapêuticos convencionais, associados ao levamisol. Cento e vinte cães suspeitos de dermatomicoses foram submetidos à avaliação clinica e micológica. A avaliação clinica consistiu do histórico clínico, exame físico e características de manejo. Na avaliação micológica, o espécime clínico era submetido ao exame direto e cultura fúngica. Os fungos isolados foram correlacionados com as características clínicas dos animais acometidos. Os cães com dermatofitose por Microsporum canis foram separados em 4 grupos de 6 animais, submetidos aos seguintes protocolos terapêuticos: 1- Griseofulvina (50mg/kg/sid/po); 2 ? Griseofulvina associada ao levamisol (2,2 mg/kg/a cada 2 dias/po); 3- Cetoconazol (10mg/kg/sid/po); 4- Cetoconazol associado ao levamisol. O tratamento se estendeu por 30 dias, sendo realizadas avaliações clínicas e micológicas semanalmente. Foi estabelecida uma tabela de escores, previamente estipulada, de acordo com a severidade das lesões clínicas. Foram identificados 33 cães (25,98%) portadores de dermatopatia fúngica. Os dermatófitos e leveduras compreenderam, respectivamente, 28(84,84%) e 5(15,15%). Os dermatófitos identificados foram M. canis (n=22; 78,57%), Microsporum gypseum (n= 4; 14,29%), Trichophyton tonsurans (n=1; 3,57%) e Microsporum fulvum (n=1; 3,57%). Dentre as leveduras, foram isoladas: Malassezia pachydermatis (n=4,80%) e Cândida tropicalis (n=1;20%). Obeservou-se que o M. canis é mais freqüente em animais de pêlo longo do que o M.gypseum (p= 0,0140). Os animais domiciliados em apartamento foram mais acometidos por M. canis, enquanto os domiciliados em casa, por M.gypseum (n=0,0140) . Os animais portadores de M. pachydermatis apresentaram prurido mais intenso (p= 0,0060) e pêlo mais oleoso (p=o,0015) quando comparados com os cães acometidos com dernatófitos, Quanto aos tratamentos, observou-se que não houve diferença estatística significativa entre os grupos II, III e IV. Os animais do grupo 1, tiveram uma diferença estatística significativa em relação aos demais grupos. A associação de levamisol aos protocolos terapêuticos não se mostrou vantajosa. Em suma, a dermatofitose representa papel importante nas dermatopatias fúngicas e a griseofulvina, ainda é, a melhor opção terapêutica para o tratamento de M. canis

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA