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1.
Femina ; 50(9): 568-571, 2022. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1397894

ABSTRACT

A rotura uterina durante a gravidez ou trabalho de parto é uma grave complicação obstétrica ainda responsável por elevada morbimortalidade materna e perinatal. É importante o diagnóstico diferencial de outras hemorragias da segunda metade da gravidez, como o descolamento prematuro da placenta e a placenta prévia. O diagnóstico é feito baseado em uma associação de sinais bem comuns da rotura uterina. O tratamento sempre é cirúrgico, mas varia de acordo com a classificação da emergência. A prevenção é realizada por meio da atenção obstétrica cuidadosa e com implementação das boas práticas de assistência ao parto.(AU)


Uterine rupture during pregnancy or labor is a serious obstetric complication still responsible for high maternal and perinatal morbidity and mortality. Differential diagnosis of other hemorrhages in the second half of pregnancy, such as placental abruption and placenta previa, is important. The diagnosis is made based on an association of very common signs of uterine rupture. Treatment is always surgical but varies according to the classification of the emergency. Prevention is carried out through careful obstetric care and the implementation of good childbirth care practices.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnancy Complications , Uterine Hemorrhage , Uterine Rupture , Postpartum Hemorrhage , Labor, Obstetric , Maternal Mortality , Indicators of Morbidity and Mortality , Morbidity , Abruptio Placentae , Perinatal Mortality
2.
Clinics ; 74: e894, 2019. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-989644

ABSTRACT

The prediction or early diagnosis of maternal complications is challenging mostly because the main conditions, such as preeclampsia, preterm birth, fetal growth restriction, and gestational diabetes mellitus, are complex syndromes with multiple underlying mechanisms related to their occurrence. Limited advances in maternal and perinatal health in recent decades with respect to preventing these disorders have led to new approaches, and "omics" sciences have emerged as a potential field to be explored. Metabolomics is the study of a set of metabolites in a given sample and can represent the metabolic functioning of a cell, tissue or organism. Metabolomics has some advantages over genomics, transcriptomics, and proteomics, as metabolites are the final result of the interactions of genes, RNAs and proteins. Considering the recent "boom" in metabolomic studies and their importance in the research agenda, we here review the topic, explaining the rationale and theory of the metabolomic approach in different areas of maternal and perinatal health research for clinical practitioners. We also demonstrate the main exploratory studies of these maternal complications, commenting on their promising findings. The potential translational application of metabolomic studies, especially for the identification of predictive biomarkers, is supported by the current findings, although they require external validation in larger datasets and with alternative methodologies.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Pregnancy Complications/diagnosis , Perinatal Care , Metabolomics/methods , Metabolomics/trends , Maternal Health , Pregnancy Complications/metabolism , Pregnancy Trimester, Third/metabolism , Prognosis , Biomarkers/metabolism , Premature Birth/diagnosis , Translational Research, Biomedical/trends
3.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 64(12): 1091-1102, Dec. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-976817

ABSTRACT

SUMMARY In Brasil, abortion is legal in cases of rape, when there is a risk of maternal death, and in cases of fetal anencephaly. However, the literature reports that some doctors refuse to care for women with such demands or come to perform it in a discriminatory manner. OBJECTIVE: Pretest, test and evaluate the measurement properties of the "Mosaic of Opinions on Induced Abortion," a questionnaire developed to investigate the perspectives of Brazilian healthcare professionals about the morality of abortion. METHODS: Firstly, the questionnaire was pretested in an intentional sample of specialists. Secondly, it was tested in a randomized sample of 32 healthcare professionals. Finally, we conducted a multi-center study in seven university hospitals to evaluate the measurement properties of the questionnaire. RESULTS: Combined samples of the three phases totalized 430 individuals. In pretest and test, all the evaluated aspects obtained satisfactory results. In the multicenter phase, confirmatory factorial analysis led to an important reduction of the questionnaire, which also obtained good indicators of reliability, beyond the validation of construct and criteria. CONCLUSION: Questionnaire has been validated and is suitable for use in other surveys in Brasil.


RESUMO RESUMO: No Brasil, o aborto induzido é permitido por lei em casos de estupro, risco de morte para a gestante e anencefalia fetal. Entretanto, a literatura relata que alguns médicos recusam atender mulheres com tais demandas, ou o fazem de maneira discriminatória. OBJETIVO: Pré-testar, testar e avaliar as propriedades da medida do "Mosaico de opiniões sobre o aborto induzido", um questionário para investigar as perspectivas de profissionais da saúde brasileiros sobre a moralidade do aborto. MÉTODOS: Primeiro, o questionário foi pré-testado em uma amostra intencional de especialistas. Em segundo lugar, foi testado em uma amostra aleatória de 32 profissionais da saúde. Finalmente, conduziu-se um estudo multicêntrico em sete hospitais universitários para avaliar as propriedades da medida do questionário. RESULTADOS: Combinadas, as amostras das três fases totalizaram 430 sujeitos. No pré-teste e no teste, todos os aspectos avaliados obtiveram resultados satisfatórios. Na fase multicêntrica, a análise fatorial confirmatória levou a uma importante redução do questionário, que também obteve bons indicadores de confiabilidade, além da validade de construto e de critério. CONCLUSÕES: O questionário foi validado e encontra-se apto para ser utilizado em outras pesquisas no Brasil.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Adult , Attitude of Health Personnel , Surveys and Questionnaires , Abortion, Induced/ethics , Socioeconomic Factors , Brazil
5.
Arq. neuropsiquiatr ; 75(10): 703-710, Oct. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-888253

ABSTRACT

ABSTRACT The new epidemic of Zika virus infection raises grave concerns, especially with the increasingly-recognized link between emerging cases of microcephaly and this infectious disease. Besides small cranial dimensions, there are striking morphologic anomalies in the fetal brain. Key anomalies include cortical developmental malformations and a peculiar distribution of pathologic calcifications. These potentially indicate a new pattern of congenital central nervous system infection. Methods: Eight women underwent fetal MRI. Four infants also underwent postnatal CT. Five of the women underwent amniocentesis. Results: All neonates were born with microcephaly. On fetal MRI, ventriculomegaly, marked reduction of white matter thickness, severe sylvian fissure simplification, abnormal sulcation, and diffuse volumetric loss of cerebellar hemispheres were consistently seen. On postnatal CT, diffuse subcortical and basal ganglia calcifications were observed. The Zika virus was detected in two amniocenteses by polymerase chain reaction assays. Conclusion: We hope to assist the medical community in recognizing the spectrum of encephalic changes related to congenital Zika virus infection.


RESUMO Os novos casos epidêmicos de infecção pelo vírus Zika suscitam grande preocupação, sobretudo com o crescente reconhecimento da ligação entre casos emergentes de microcefalia e esta doença infecciosa. Além da cabeça de pequenas dimensões, existem profundas alterações morfológicas no encéfalo fetal. Anomalias mais típicas incluem malformações do desenvolvimento cortical e uma distribuição peculiar de calcificações patológicas. Estes dados potencialmente indicam um novo padrão de infecção congênita do sistema nervoso central. Métodos: Oito mulheres foram submetidas a RM fetal. Quatro crianças também realizaram TC pós-natal. Cinco mulheres foram submetidas a amniocentese. Resultados: Todos os neonatos nasceram com microcefalia. Na RM fetal, ventriculomegalia, acentuada redução da espessura da substância branca, acentuada simplificação da fissura sylviana, sulcação anormal e redução volumétrica difusa dos hemisférios cerebelares foram constantes. Na TC pós-natal, calcificações difusas subcorticais e nos núcleos da base foram observadas. O vírus Zika foi detectado por PCR em duas amniocenteses. Conclusão: Esperamos dar suporte à comunidade médica em reconhecer este padrão de imagem potencialmente específico.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Adult , Fetus/diagnostic imaging , Zika Virus Infection/diagnostic imaging , Microcephaly/diagnostic imaging , Magnetic Resonance Imaging , Tomography, X-Ray Computed , Retrospective Studies , Zika Virus Infection/complications , Microcephaly/virology
6.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 39(2): 53-59, Feb. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-843913

ABSTRACT

Abstract Purpose To evaluate blood loss during misoprostol-induced vaginal births and during cesarean sections after attempted misoprostol induction. Methods We conducted a prospective observational study in 101 pregnant women indicated for labor induction; pre- and postpartum hemoglobin levels were measured to estimate blood loss during delivery. Labor was induced by administering 25 μg vaginal misoprostol every 6 hours (with a maximum of 6 doses). The control group included 30 patients who spontaneously entered labor, and 30 patients who underwent elective cesarean section. Pre- and postpartum hemoglobin levels were evaluated using the analysis of variance for repeated measurements, showing the effects of time (pre- and postpartum) and of the group (with and withoutmisoprostol administration). Results Therewere significant differences between pre- and postpartum hemoglobin levels (p < 0.0001) with regard to misoprostol-induced vaginal deliveries (1.6 ± 1.4 mg/dL), non-induced vaginal deliveries (1.4 ± 1.0 mg/dL), cesarean sections after attempted misoprostol induction (1.5 ± 1.0 mg/dL), and elective cesarean deliveries (1.8 ± 1.1 mg/dL). However, the differences were proportional between the groups with and without misoprostol administration, for both cesarean (p = 0.6845) and vaginal deliveries (p = 0.2694). Conclusions Labor induction using misoprostol did not affect blood loss during delivery.


Resumo Objetivo Avaliar a perda sanguínea em partos vaginais induzidos com misoprostol, e em cesáreas com tentativa prévia de indução do parto com misoprostol. Métodos Realizou-se estudo prospectivo observacional com 101 gestantes com indicação para indução do trabalho de parto, as quais foram avaliadas pela dosagem de hemoglobina pré e pós-parto para estimativa da perda sanguínea no parto. Procedeu-se à indução do trabalho de parto com misoprostol 25 μg, via vaginal, a cada 6 horas, em um número máximo de 6 doses. O grupo controle foi composto por 30 pacientes que entraram emtrabalho de parto espontaneamente, e por 30 pacientes que se submeteram a cesárea eletiva. O estudo da hemoglobina, antes e depois do parto, foi avaliado por ANOVA paramedidas repetidas, no qual foi verificado o efeito do tempo (pré e pós-parto) e o efeito do grupo (com e sem uso do misoprostol). Resultados Existem diferenças significativas entre os níveis de hemoglobina pré e pós-parto (p < 0,0001) nos partos vaginais induzidos pelo misoprostol (1,6 ± 1,4 mg/ dL), nos partos vaginais não induzidos (1,4 ± 1,0 mg/dL), nas cesáreas com tentativa prévia de indução (1,5 ± 1,0mg/dL), e nas cesáreas eletivas (1,8 ± 1,1mg/dL). Porém, as diferenças foram proporcionais em ambos os grupos, ou seja, ocorreu diferença tanto no grupo que fez uso do misoprostol quanto no grupo que não fez uso do medicamento, tanto na cesárea (p = 0,6845) quanto no parto vaginal (p = 0,2694). Conclusões A indução do parto com misoprostol não alterou a perda sanguínea durante o parto.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Young Adult , Blood Loss, Surgical , Cesarean Section , Labor, Induced/methods , Misoprostol/adverse effects , Oxytocics/adverse effects , Postpartum Hemorrhage/chemically induced , Prospective Studies
7.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 38(6): 308-313, June 2016. graf
Article in English | LILACS | ID: lil-789044

ABSTRACT

Abstract Pathophysiological mechanisms of peripartum cardiomyopathy are not yet completely defined, although there is a strong association with various factors that are already known, including pre-eclampsia. Peripartum cardiomyopathy treatment follows the same recommendations as heart failure with systolic dysfunction. Clinical and experimental studies suggest that products of prolactin degradation can induce this cardiomyopathy. The pharmacological suppression of prolactin production by D2 dopamine receptor agonists bromocriptine and cabergoline has demonstrated satisfactory results in the therapeutic response to the treatment. Here we present a case of an adolescent patient in her first gestation with peripartum cardiomyopathy that evolved to the normalized left ventricular function after cabergoline administration, which was used as an adjuvant in cardiac dysfunction treatment. Subsequently, despite a short interval between pregnancies, the patient exhibited satisfactory progress throughout the entire gestation or puerperium in a new pregnancy without any cardiac alterations. Dopamine agonists that are orally used and are affordable in most tertiary centers, particularly in developing countries, should be considered when treating peripartum cardiomyopathy cases.


Resumo Os mecanismos fisiopatológicos da miocardiopatia periparto ainda não são totalmente definidos, apesar de haver forte associação com vários fatores já conhecidos, incluindo a pré-eclâmpsia. O tratamento segue as mesmas recomendações para a insuficiência cardíaca com disfunção sistólica. Estudos clínicos e experimentais recentes sugerem que os produtos de degradação da prolactina podem induzir a miocardiopatia. A supressão farmacológica da produção de prolactina por agonista do receptor D2 da dopamina, bromocriptina ou cabergolina, vem demonstrando resultados satisfatórios na resposta terapêutica do tratamento. Apresentamos o relato de uma primigesta, adolescente, com miocardiopatia periparto que evoluiu para a normalização da função ventricular esquerda após a administração da cabergolina, utilizada como adjuvante na terapêutica da disfunção cardíaca. Subsequentemente, apesar do intervalo entre as gestações ser considerado curto, apresentou evolução satisfatória em uma nova gestação sem qualquer alteração cardíaca durante todo o período gestacional ou puerpério. Os agonistas dopaminérgicos, drogas de uso oral e de preço acessível para a maioria dos centros terciários, em particular em países subdesenvolvidos, não podem ser esquecidos frente a casos de miocardiopatia periparto.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Cardiomyopathies/drug therapy , Dopamine Agonists/therapeutic use , Ergolines/therapeutic use , Pregnancy Complications, Cardiovascular/drug therapy , Puerperal Disorders/drug therapy , Pregnancy Outcome
8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 34(1): 34-39, jan. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-614797

ABSTRACT

OBJETIVO: Comparar os resultados maternos e perinatais de pacientes portadoras de placenta prévia, após adoção do internamento materno prolongado, com os de uma série histórica ocorrida em 1991. MÉTODOS: Estudo retrospectivo comparando 108 casos da doença - em pacientes hospitalizadas em uma instituição de ensino do estado do Ceará, nordeste do Brasil, no período de primeiro de janeiro de 2006 a 31 de dezembro de 2010 - com 101 casos ocorridos em 1991, na mesma instituição. Os seguintes dados maternos e perinatais foram coletados: idade materna, paridade, idade gestacional no momento do parto, via de parto, tempo de internamento materno, escores de Apgar ao primeiro e quinto minutos, peso ao nascimento, adequação do peso ao nascer, tempo de hospitalização neonatal, morbidade materna e neonatal e mortalidades (materna, fetal, neonatal e perinatal). As variáveis categóricas foram analisadas utilizando-se os testes do χ² de associação e exato de Fischer. Os resultados foram considerados significativos quando p<0,05. RESULTADOS: Em 1991, 1,1 por cento dos casos (101/8.900) apresentou placenta prévia. No presente estudo, a prevalência foi de 0,4 por cento (108/24.726). Nenhuma morte materna foi observada nas duas séries. Em relação às pacientes de 1991, as da série atual foram significativamente mais jovens, com menor paridade e ficaram mais tempo internadas. Para os resultados perinatais observaram-se melhores índices de Apgar ao primeiro e quinto minutos, maior tempo de internamento neonatal e redução das mortalidades fetal, neonatal e perinatal. CONCLUSÃO: Os resultados perinatais, em pacientes com placenta prévia, foram significativamente melhorados entre o ano de 1991 e os anos de 2006 e 2010. Não podemos afirmar, entretanto, ter sido esta melhora necessariamente decorrente do maior tempo de internamento materno.


PURPOSE: To compare the maternal and perinatal outcomes of patients with placenta previa, after the adoption of a prolonged maternal hospital stay, to those of a 1991 series. METHODS: We performed a retrospective study comparing 108 cases of placenta previa hospitalized in the Maternity School Assis Chateaubriand, Universidade Federal do Ceará, during the period from 01/01/2006 to 12/31/2010, with those obtained in 1991, when 101 cases of the pathology were observed at our institution. The following maternal and perinatal data were collected: maternal age, parity, gestational age at delivery, mode of delivery, maternal stay length, Apgar scores at the 1st and 5th minutes, birth weight, adequacy of birth weight, neonatal length stay, maternal and neonatal morbidity and mortality rates (maternal, fetal, neonatal and perinatal). Statistical analysis was performed using the χ² and Fisher's exact tests. The results were considered significant when p<0.05. RESULTS: In 1991, placenta previa was found in 1.13 percent of cases (101/8900). In the present study, the prevalence was 0.43 percent (108/24726). No maternal death was observed in either series. Regarding the study of 1991, the current patients were significantly younger, with lower parity, were hospitalized longer, had better Apgar scores at 1st and 5th minutes, and had longer neonatal hospitalization. Also, we identified reduction of fetal, neonatal and perinatal mortality. CONCLUSIONS: Perinatal outcomes in patients with placenta previa were significantly improved between 1991 and the years 2006 and 2010. However, we can not say whether this improvement was due to the prolonged maternal hospital stay.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Pregnancy , Young Adult , Length of Stay , Perinatal Care , Placenta Previa/therapy , Retrospective Studies , Treatment Outcome
9.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 33(11): 361-366, nov. 2011. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-611359

ABSTRACT

OBJETIVO: comparar a acurácia da mensuração ultrassonográfica transvaginal do colo uterino com o escore de Bishop para predição do parto vaginal após indução do trabalho de parto com misoprostol a 25 mcg. MÉTODOS: realizou-se estudo de validação de técnica diagnóstica com 126 gestantes com indicação para indução do trabalho de parto, as quais foram avaliadas pelo escore de Bishop e por ultrassonografia transvaginal para mensuração cervical. As pacientes foram submetidas, também, à ultrassonografia obstétrica transabdominal para avaliação da estática, pesos fetais e índice de líquido amniótico, e à cardiotocografia basal para avaliação da vitalidade fetal. Procedeu-se à indução do trabalho de parto com misoprostol vaginal e sublingual, um dos comprimidos contendo 25 mcg da droga e o outro apenas placebo. Os comprimidos foram administrados a cada seis horas, em um número máximo de oito. Construíram-se tabelas de distribuição de frequência e calcularam-se medidas de tendência central e de dispersão. Curvas ROC foram construídas para avaliação do escore de Bishop e da medida ultrassonográfica do colo uterino para predição de parto vaginal. RESULTADOS: obteve-se uma área sob a curva ROC de 0,5 (p=0,8) para medição do colo uterino pela ultrassonografia transvaginal, enquanto a curva ROC do escore de Bishop (ponto de corte ³4) apresentou área de 0,6 (p=0,02). O escore de Bishop ³4 apresentou sensibilidade de 56,2 por cento e especificidade de 67,9 por cento para predição de parto vaginal, com razão de verossimilhança positiva de 1,75 e negativa de 0,65. CONCLUSÕES: a medida ultrassonográfica transvaginal do colo uterino não foi boa preditora da evolução para parto vaginal em pacientes com trabalho de parto induzido com misoprostol. O escore de Bishop foi melhor preditor para parto vaginal nestas circunstâncias.


PURPOSE: to compare the accuracy of transvaginal ultrasonographic measurement of the uterine cervix with Bishop’s score for the prediction of vaginal delivery after labor induction, with 25 mcg of misoprostol. METHODS: a prospective study for the validation of a diagnostic test was conducted on 126 pregnant women with indication for labor induction. The patients were evaluated by Bishop’s score and transvaginal ultrasonography for cervical measurement. They also undergone obstetric transabdominal ultrasound to evaluate static and fetal weight, as well as the amniotic fluid index, and basal cardiotocography for the evaluation of fetal vitality. Labor was induced with vaginal and sublingual misoprostol, one of the tablets containing 25 mcg of the drug and the other only placebo. The tablets were administered every six hours, with a maximum number of eight. Frequency tables were obtained, and measures of central tendency and dispersion were calculated. ROC curves were constructed for the evaluation of Bishop’s score and ultrasonographic measurement of the uterine cervix for the prediction of vaginal delivery. RESULTS: the area under the ROC curve was 0.5 (p=0.8) for the ultrasonographic measurement of the uterine cervix, and 0.6 (p=0.02) for Bishop’s score (cut point ³4). Bishop’s score had a sensitivity of 56.2 percent and specificity of 67.9 percent for prediction of vaginal delivery, with a positive likelihood ratio of 1.75 and a negative one of 0.65. CONCLUSIONS: ultrasonographic measurement of the uterine cervix was not a good predictor of evolution to vaginal delivery among patients with misoprostol-induced labor. Bishop’s score was a better predictor of vaginal delivery under these circumstances.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Pregnancy , Young Adult , Cervix Uteri , Delivery, Obstetric/statistics & numerical data , Ultrasonography, Prenatal , Uterine Monitoring , Labor, Induced , Predictive Value of Tests , Prospective Studies , Reproducibility of Results , ROC Curve
11.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 32(5): 208-213, maio 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-557335

ABSTRACT

OBJETIVO: avaliar a efetividade e a segurança da administração de uma nova formulação de misoprostol em solução por via oral, com doses escalonadas, para indução do parto de feto vivo a termo. MÉTODOS: realizou-se um estudo multicêntrico, do tipo ensaio clínico, aberto, não-randomizado, no período de Julho a Dezembro de 2008. Foram incluídas 30 pacientes com indicação de indução do trabalho de parto, a termo, com feto vivo, índice de Bishop <6, apresentação cefálica, peso fetal estimado pela ultrassonografia <4.000g e índice de líquido amniótico >5. Foram excluídas mulheres com cicatriz uterina, cardiotocografia alterada, gestação múltipla, restrição de crescimento fetal, hemorragia genital e presença de tumores, ulcerações ou malformações genitais. A dose inicial da solução oral foi de 20µg/h de misoprostol, nas primeiras 6 horas, aumentando em 20µg/h de misoprostol a cada 6 horas, se o trabalho de parto não fosse deflagrado, até uma dose máxima de 80µg/h, nas primeiras 24 horas, mantendo a dose máxima (80µg/h) por mais 24 horas, se necessário. RESULTADOS: o trabalho de parto foi induzido satisfatoriamente em 96,7 por cento das gestantes. O intervalo entre a primeira dose e o início das contrações uterinas foi de 3,8±1,8 horas, enquanto o intervalo entre a dose inicial e o parto variou entre 6 e 24 horas. A frequência de parto vaginal foi de 80 por cento (n=24). A maioria das gestantes iniciou o trabalho de parto com a dose de 20µg/h (60 por cento; n=18). A taquissistolia ocorreu em 13,3 por cento das gestações e líquido meconial foi detectado em 20 por cento dos casos. Houve dois casos de escore de Apgar <7 no primeiro minuto e nenhum no quinto minuto. CONCLUSÕES: a solução oral de misoprostol administrada de forma escalonada foi efetiva e segura para indução do trabalho de parto. No entanto, são necessários estudos controlados para comparação com a via vaginal.


PURPOSE: to test effectiveness and safety of the oral administration of a new misoprostol formulation in titrated doses for the induction of delivery of a live fetus at term. METHODS: an open pilot multicenter, non-randomized clinical trial was conducted from July to December 2008. A total of 30 patients with indications for induction of labor were included. The patients had a live fetus, Bishop score <6, vertex presentation, fetal weight <4,000g estimated by ultrasonography and amniotic fluid index >5. Exclusion criteria were previous uterine scar, non-reassuring fetal heart rate tracing, multiple pregnancy, fetal growth restriction, genital hemorrhage and presence of genital tumors, ulcerations or malformations. An initial dose of 20µg/hour of the oral misoprostol solution was used in the first 6 hours, and was increased progressively to 20µg/hour every 6 hours if labor did not start, up to a maximum dose of 80µg/h in the first 24 hours, maintained for additional 24 hours if necessary. RESULTS: labor was satisfactorily induced in 96.7 percent of patients. The interval between the first dose and the beginning of uterine contractions was 3.8±1.8 hours. The interval between the initial dose and delivery varied from 6 to 24 hours. The frequency of vaginal delivery was 80 percent (24 cases). Most of the patients (60 percent; n=18) initiated labor with a dose of 20mg/hour. Tachysystole occurred in 13.3 percent of women and meconium-stained fluid was detected in 20 percent of cases. There were two cases of Apgar scores <7 in the first minute and no Apgar score <7 in the fifth minute. CONCLUSIONS: the oral solution of misoprostol was effective and safe for the induction of labor. However, further randomized controlled trials are needed to compare this new formulation with misoprostol administered by the vaginal route.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Pregnancy , Young Adult , Misoprostol/administration & dosage , Oxytocics/administration & dosage , Administration, Oral , Labor, Induced , Pilot Projects , Young Adult
12.
Femina ; 38(3)mar. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-545650

ABSTRACT

Atualmente, estão disponíveis diversos métodos de indução do parto. Entretanto, ainda não há consenso sobre o mais efetivo e com menor frequência de efeitos adversos. O misoprostol administrado por via vaginal tem sido utilizado rotineiramente tanto para amadurecimento como para indução do parto, porém outras formas de administração vêm sendo propostas, como comprimido oral, sublingual, bucal, retal e, mais recentemente, solução oral com dose escalonada. A via de administração recomendada pelas diretrizes de sociedades de ginecologia e obstetrícia continua sendo a vaginal, porém ainda é necessário definir qual a melhor e a menor dosagem capaz de desencadear o trabalho de parto, com a menor incidência de complicações. A dose recomendada atualmente é de 25 ug a cada quatro ou seis horas. A administração oral do misoprostol apresenta efetividade semelhante à vaginal, porém novos estudos ainda são necessários para determinar o melhor esquema terapêutico. As vias de administração bucal, sublingual e retal devem ser reservadas a protocolos de pesquisas, devendo ser estimulada a realização de novos estudos para determinar se existem vantagens em relação à via vaginal, além de definir a menor dose eficaz e o perfil de segurança.


Currently, several methods for induction of labor are available, but it remains uncertain which is more effective and safe with less frequency of adverse effects. Vaginal misoprostol has been utilized routinely for both preparation of cervix and induction of labor. However, other routes of administration have been proposed, like oral, sublingual, buccal, rectal and, recently, a titrated oral solution. Guidelines continue to recommend vaginal administration, but it is necessary to define the best and lowest dose capable of starting labor with fewer complications. The current recommended dose of vaginal misoprostol is 25 ug each four or six hours. Oral misoprostol has effectiveness similar to vaginal misoprostol, but new trials are still necessary to determine the ideal therapeutic schema. Buccal, sublingual and rectal routes should be restricted to research protocols. Randomized controlled trials should be conducted to determine whether there are advantages of these alternative routes in relation to vaginal administrations and to define their safety profile, as well as the ideal dose for labor induction


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Administration, Intravaginal , Administration, Oral , Drug Administration Routes , Cervical Ripening , Misoprostol/administration & dosage , Misoprostol/therapeutic use , Treatment Outcome , Labor, Induced/methods , Pregnancy Complications/drug therapy
13.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 31(10): 480-484, out. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-531706

ABSTRACT

OBJETIVO: avaliar os aspectos epidemiológicos na reincidência de gravidez na adolescência. MÉTODOS: estudo de coorte que incluiu 187 adolescentes grávidas, atendidas e acompanhadas durante cinco anos após o parto em um serviço de atendimento de adolescentes do Estado do Ceará. Foram analisados: faixa etária, estar ou não estudando, morar com os pais, escolaridade, condição marital e condição do companheiro atual. Os dados foram digitados e analisados no programa EPI-INFO. Foram feitas análises estatísticas das variáveis independentes (idade, escolaridade, estudar, trabalhar, morar com os pais, estado civil e mudança de parceiro) e comparadas quanto à variável dependente (ter ou não uma nova gravidez cinco anos depois). O teste exato de Fisher foi utilizado para avaliar associação entre os fatores que poderiam influenciar a repetição da gravidez, considerado como tendo associação quando o p<0,05. Foram calculados os riscos relativos para a escolaridade, condição marital e mudança de parceiro por serem fatores que se mostraram significativos para a reincidência de gravidez. RESULTADOS: foi verificado que 61 por cento das adolescentes engravidaram nos cinco anos seguintes ao primeiro parto. Não foram fatores protetores: idade, estudar, trabalhar ou morar com os pais. Entretanto, quando as adolescentes tinham oito anos ou menos de escolaridade, o risco de engravidar quase duplicou (risco relativo (RR)=1,8 (IC95 por cento=1,3-2,6)). Novas gestações foram mais frequentes entre as solteiras sem companheiro estável (RR=1,3 (IC95 por cento=1,1-1,6)) e aquelas que mudaram de parceiro (RR=1,4 (IC95 por cento=1,1-1,7)). CONCLUSÕES: a baixa escolaridade, a mudança de parceiros e uniões não estáveis foram fatores de risco para reincidência de gravidez.


PURPOSE: to evaluate epidemiological aspects in recurrent adolescence pregnancy. METHODS: cohort study including 187 pregnant adolescents attended and followed-up for five years after delivery in an adolescent's attendance service in Ceará state. Age group, being or not at school, living with parents, schooling, marital status and the present partner's condition were analyzed. Data were processed by the EPI-INFO program. Statistical analysis of the independent variables (age, schooling, being at school, having a job, living with parents, marital status and switching partners) was done and compared to the dependent variable (being or not pregnant after five years). The Fisher's exact test was used to evaluate the association among factors which could influence the pregnancy recurrence, the association being present when p<0.05. Risks related to schooling, marital status and multiple partners have been calculated, since these were significant factors for pregnancy recurrence. RESULTS: 61 percent of the adolescents got pregnant in the five years after the first delivery. Factors such as age, school, work or living with parents were not protective. Nevertheless, when the adolescents had eight or less years of schooling, the risk of getting pregnant has almost duplicated (relative risk (RR)=1.8 (CI95 percent=1.3-2.6)). New pregnancies were more frequent among the single adolescents without a stable partner (RR=1.3 (CI95 percent=1.1-1.6) and among the ones who had multiple partners (RR=1.4 (CI95 percent=1.1-1.7)). CONCLUSIONS: low schooling, multiple partners and non-stable bonds were risk factors for pregnancy recurrence.


Subject(s)
Adolescent , Female , Humans , Pregnancy , Pregnancy in Adolescence/statistics & numerical data , Cohort Studies , Follow-Up Studies , Time Factors
14.
Femina ; 37(4): 203-207, abr. 2009.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-541986

ABSTRACT

Colestase da gravidez (CG) é uma doença hepática específica da gravidez que tipicamente ocorre a partir do final do segundo trimestre. É uma doença de etiologia heterogênea (multifatorial) com contribuição de fatores genéticos e hormonais, caracterizada por prurido generalizado intenso e alterações das provas de função hepática, estando associada ao aumento das taxas de morbidade e mortalidade fetal. A revisão de literatura realizada refere-se à epidemiologia, etiologia, manifestações clínicas, achados laboratoriais e o manejo da CG na qual se conclui que o conhecimento por parte dos profissionais sobre a doença é fundamental para que seja realizado um manejo adequado das gestantes, visando principalmente prevenir complicações fetais. Apesar do número significativo de estudos relacionados com a CG, vários aspectos da sua etiologia e patogênese não foram elucidados. O diagnóstico é feito por meio de achados clínicos e das alterações das provas de função hepática e aumento dos níveis de ácidos biliares. O ácido ursodesoxicólico é a droga atualmente utilizada na terapêutica da CG com eficácia no controle do prurido e no restabelecimento de níveis normais dos ácidos biliares. Porém, há necessidade da condução de pesquisas e ensaios clínicos para a melhor condução desta doença.


Obstetric cholestasis (OC) is a specific hepatic pathology of the pregnancy that typically happens in the end of the second trimester. It is a heterogeneous etiology (multifactorial) disease with contribution from genetic and hormonal factors, characterized by intense itch and abnormal liver function tests, being associated to the increase of perinatal morbidity and mortality. The revision of accomplished literature refers to the epidemiology, etiology, clinical manifestations, laboratory findings and of which management OC concludes that knowledge by professionals about the disease is the key to an appropriate management, undertaken by pregnant women, seeking mainly to prevent fetal complications. In spite of the significant number of studies related with OC, several aspects of its etiology and pathogenesis were not elucidated. The diagnosis is made through the clinical discoveries and abnormal liver function tests and increase of the levels of bile acids. The ursodeoxycholic acid is now the drug used in the therapeutics of OC with effectiveness in the control of the itch and in the re-establishment of normal levels of the bile acids. However, new research and clinical trials are required for best conduction of this pathology


Subject(s)
Female , Pregnancy , Ursodeoxycholic Acid/therapeutic use , Cholestasis, Intrahepatic/epidemiology , Cholestasis, Intrahepatic/etiology , Cholestasis, Intrahepatic/therapy , Cholestasis/epidemiology , Cholestasis/etiology , Cholestasis/therapy , Pruritus/etiology , Liver Function Tests , Pregnancy Complications/diagnosis , Pregnancy Complications/etiology , Pregnancy Trimester, Second
15.
Femina ; 37(3): 137-142, mar. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-526933

ABSTRACT

O advento da ultrassonografia (US) durante o pré-natal tem contribuído para o aumento da detecção de massas anexiais na gestação. A maior parte dos tumores tem resolução espontânea por volta da 16ª semana de gestação, sendo associada a cistos funcionais. Massas que persistem após esse período podem acarretar riscos de torção, ruptura e obstrução do canal de parto, necessitando, muitas vezes, de uma intervenção cirúrgica de emergência. A ocorrência de tumores malignos é rara. Além da US, que é utilizada como primeira modalidade para o diagnóstico, o estudo do CA-125 e do B-hCG deve ser realizado. Esses marcadores estão normalmente aumentados durante a gestação. No entanto, na presença de massas tumorais, os níveis são bem mais alterados. O manejo dessa patologia na gravidez é desafiante para o médico e acarreta ansiedade para a paciente. A cirurgia, quando indicada, deverá ser realizada entre o segundo e terceiro trimestres da gestação, levando-se em conta os riscos de complicações para a mãe e o feto. Estudos mostram que, havendo indicações precisas de tratamento adjuvante na gravidez, seu uso não deve ser adiado, pois, em longo prazo, o prognóstico para fetos expostos à quimioterapia intra-útero parece ser bom.


The advent of routine prenatal ultrasonography (US) has increased the detection of adnexal masses during pregnancy. The majority of tumors spontaneously resolve around the 16ª week of gestation, usually being associated with functional cysts. Masses that last after this period can complicate on risks of torsion, rupture of obstruction of labor, requiring emergent surgical intervention. The prevalence of malignant tumor is rare. Besides the use of US, which is the primary diagnostic modality, the study of tumor markers, such as CA-125 and B-hCG, must be done. Their levels are already elevated during pregnancy. However, in the presence of certain types of tumors, these levels are much more altered. The management of this pathology during pregnancy is quite challenging to the medical team and involves psychological issues to the patient. When indicated, the surgery must be taken place between the second and third trimester, always considering the risks of complications to the mother and the fetus. Several studies report that if there are strong indications for adjuvant therapy, it should not be delayed, because the longterm fetal outcomes appear to be good for those fetuses exposed to chemotherapy in utero.


Subject(s)
Female , Pregnancy , Ovarian Cysts/surgery , Ovarian Cysts/diagnosis , Ovarian Cysts/etiology , Ovarian Cysts/drug therapy , Pregnancy Complications, Neoplastic/surgery , Pregnancy Complications, Neoplastic/diagnosis , Adnexal Diseases/surgery , Adnexal Diseases/diagnosis , Genital Neoplasms, Female/surgery , Pregnancy , Torsion Abnormality/etiology , Biopsy/methods , Prognosis , Ultrasonography, Prenatal
16.
J. bras. pneumol ; 34(10): 885-888, out. 2008. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-496622

ABSTRACT

A microlitíase alveolar pulmonar (MAP) é uma doença rara que atinge ambos os pulmões, caracterizada pela presença de pequenos cálculos (fosfato de cálcio) nos espaços alveolares. Relatamos o caso de uma paciente do sexo feminino, de 26 anos, cujo diagnóstico foi confirmado com base nos achados marcantes na radiografia de tórax e tomografia computadorizada de alta resolução. A paciente, gestante de 28 semanas, retornou ao hospital 10 meses após o diagnóstico apresentando insuficiência respiratória hipoxêmica e com distúrbio ventilatório restritivo grave à espirometria. Após completadas 32 semanas e 4 dias de gestação, foi submetida aparto cesariano, com sucesso para mãe e filha. A MAP tem evolução clínica variável. Tem provável caráter autossômico recessivo e associação com história familiar positiva. A etiologia é incerta, e muitos autores especulam que haja um defeito enzimático local responsável pelo acúmulo intra-alveolar de cálcio. Relatos de pacientes com MAP que engravidaram são excepcionais, sendo o presente caso o primeiro descrito no Brasil. O curso dessa doença costuma ser lentamente progressivo, e os pacientes geralmente falecem devido à insuficiência cardiorrespiratória. O presente caso ilustra a necessidade de se oferecer aconselhamento genético e orientações sobre o risco de gravidez às pacientes, especialmente em casos de doença avançada. Atualmente, a única terapia efetiva é o transplante pulmonar.


Pulmonary alveolar microlithiasis (PAM) is a rare disease that affects both lungs. It is characterized by the presence of small calculi (calcium phosphate) within the alveolar spaces. We report the case of a 26-year-old female whose diagnosis was based on characteristic findings on chest X-rays and high-resolution computed tomography scans. The patient, 28 weeks pregnant, was rehospitalized 10 months after the diagnosis, presenting hypoxemic acute respiratory failure and severe restrictive ventilatory defect on spirometry. After 32 completed weeks of gestation (228 days), she was submitted to cesarean section, and the outcome was successful for mother and newborn. PAM has a variable clinical course. It is suggestive of an autosomal recessive inheritance pattern and has been associated with positive family history. The etiology of PAM is unclear, and many authors speculate that there is a local enzymatic defect responsible for the intra-alveolar accumulation of calcium. Reports of patients with PAM who become pregnant are exceptional, and this is the first case described in Brazil. The course of this disease is usually slow and progressive, and patients typically die of cardiorespiratory failure. The present case illustrates the need to offer female patients, especially those with advanced disease, genetic counseling and orientation regarding the risks of pregnancy. Currently, the only effective therapy is lung transplantation.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Pregnancy , Lithiasis/pathology , Lung Diseases/pathology , Pregnancy Complications/pathology , Pulmonary Alveoli/pathology , Calcinosis/pathology
17.
Rev. bras. eng. biomed ; 24(2): 91-98, ago. 2008. ilus, tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-576305

ABSTRACT

A análise acurada da frequência cardíaca fetal (FCF) correlacionada com as contrações uterinas permite diagnosticar, e consequentemente antecipar, diversos problemas relativos ao bem estar fetal e à preservação de sua vida. O presente trabalho apresenta os resultados de um sistema híbrido, baseado em regras determinísticas e em um módulo de inferência nebuloso do tipo Mamdani, para análise de sinais coletados através de exames denominados cardiotocografias (CTG). As variáveis analisadas são: o valor basal da FCF, suas variabilidades de curto e de longo prazo, acelerações transitórias e desacelerações, sendo estas classificadas por seu tipo e número de ocorrências. São utilizados dois modelos de classificação. A saída do sistema, em qualquer dos modelos, é um diagnóstico de primeiro nível baseado nestas variáveis de entrada. O sistema inteligente para auxílio ao diagnóstico no monitoramento fetal eletrônico por análise de cardiotocografias (SISCTG) foi desenvolvido na linguagem de scripts do programa MATLAB® v.7. O projeto conta também com uma parceria multi-institucional entre o Brasil e a Alemanha, envolvendo o Departamento de Engenharia de Teleinformática (DETI) da Universidade Federal do Ceará (UFC), a Maternidade-Escola Assis Chateaubriand (MEAC), a Technische Universitãt München e a empresa alemã Trium GmbH, que fornece a base de dados utilizada neste trabalho. Os resultados apresentados pelo SISCTG mostram-se promissores, com um índice de acertos (comparando-se os dois modelos utilizados) variando de 83% a 100%, de acordo com o tipo de diagnóstico. Isto permite projetar o aprimoramento deste sistema com novas variáveis de entrada (como a entropia aproximada da FCF e da sua variabilidade). A validação do sistema contou com especialistas brasileiros e alemães na área obstétrica.


The accurate analysis of the fetal heart rate (FHR) and its correlation with uterine contractions (UC) allow the diagnostic and the anticipation of many problems related to fetal distress and the preservation of its life. This paper presents the results of a hybrid system based on a set of deterministic rules and fuzzy inference system developed to analyze FHR and UC signals collected by cardiotocography (CTG) exams. The studied variables are basal FHR, short and long-term FHR variability, transitory accelerations and decelerations, these lasts classified by their type and number of occurrences. Two classification models are used. For both models, the system output is a first level diagnostic based on those input variables. The system is developed using the MATLAB® v.7 script language. The project is also supported by a multi-institutional agreement between Brazil and Germany, among the DETI (Departamento de Engenharia de Teleinformática of the Universidade Federal do Ceará), the MEAC (Maternidade-Escola Assis Chateaubriand), the TUM (Technische Universitãt München), and the Trium GmbH, a German company who supplied the database used in this project. The results are very promising with a diagnostic accuracy (considering the two models used) varying from 83% to 100%, according to the type of diagnostic. These results allow the projection of refinements of the proposed system, inserting new input variables (such as the approximate entropy of the FHR and its variability). The system validation methodology was based on the knowledge of Brazilian and German obstetricians.


Subject(s)
Cardiotocography/instrumentation , Cardiotocography , Prenatal Diagnosis/instrumentation , Heart Rate, Fetal/physiology , Expert Systems/instrumentation , Uterine Contraction/physiology , Fuzzy Logic , Fetal Monitoring/instrumentation , Signal Processing, Computer-Assisted/instrumentation
18.
Femina ; 36(5): 287-291, maio 2008.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-501426

ABSTRACT

O consumo de álcool durante a gestação é importante problema de saúde pública, devido aos comprovados efeitos de toxicidade e teratogenicidade fetal a ele relacionado. Em decorrência da alta tolerância e disponibilidade para o consumo de álcool na sociedade, a freqüencia e a intensidade do uso pode tornar-se um fator de risco de grandes dimensões. O abuso do álcool está associado, de forma dose-dependente, a alterações na fertilidade, restrição do crescimento e desenvolvimento fetal, deficiências cognitivas, aumento da mortalidade, malformações congênitas, complicações no parto e problemas durante a infância. A síndrome alcoólica fetal (SAF) é uma condição irreversível caracterizada por anomalias crânio-faciais típicas, deficiência de crescimento, disfunções do sistema nervoso central e várias malformações associadas. O termo "efeitos fetais do álcool" foi proposto para um grupo de crianças expostas ao álcool intra-útero, mas que não possuíam o quadro clínico completo de SAF. O presente estudo tem o objetivo de realizar uma revisão bibliográfica dos principais aspectos do álcool relacionado à gestação, devido à grande prevalência e à gravidade dos problemas causados por essa associação


The alcohol consumption during pregnancy is an important public health problem, because of the proven toxic effects and fetal teratogenic related. In virtue the high tolerance and availability for the consumption of alcohol in the society, can make the frequency and the intensity of its use can become a factor of risk of great extents. The abuse of is associated, with a form dose-dependent, with changes in the fertiligy, restriction of the growth and fetal development, cognitive disabilities, increase of mortality, congenital malformations, labour complications and problems during the childhood. Fetal Alcohol Syndrome (FAS) is a nonreversible condition characterized by typical cranialface anomalies, disability of growth, abnormalities of the central nervous system and several malformations associate. The present study has the objective to make a bibliographic revision of the main aspects alcohol related with pregnancy, taking into consideration the great prevalence and gravity of the problems caused for this association


Subject(s)
Female , Pregnancy , Abnormalities, Drug-Induced/etiology , Alcohol Drinking/adverse effects , Fetal Development , Fetal Alcohol Spectrum Disorders , Fetal Growth Retardation , Prenatal Exposure Delayed Effects , Review Literature as Topic
19.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 29(12): 639-646, dez. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-477794

ABSTRACT

OBJETIVO: comparar a efetividade de baixas doses de misoprostol vaginal (12,5 versus 25 mcg) para indução do trabalho de parto. MÉTODOS: ensaio clínico controlado, randomizado, duplo-cego, realizado entre maio de 2005 e abril de 2006. Foram incluídas 62 gestantes com gravidez a termo, membranas íntegras, que necessitaram de indução do parto. Foi administrado 25 mcg (32) ou 12,5 mcg de misoprostol (30), a cada quatro horas, até, no máximo, oito doses. Estudaram-se o tipo de parto, tempo entre o início da indução e o parto, complicações perinatais e efeitos maternos adversos. As variáveis de controle foram idades materna e gestacional, paridade e índice de Bishop. Os testes estatísticos utilizados foram cálculos de médias, desvios padrão e teste t de Student (variáveis numéricas contínuas), c² (variáveis categóricas) e Mann-Whitney (variáveis discretas). RESULTADOS: não houve diferença significante entre o Grupo de 12,5 e 25 mcg em relação ao intervalo de tempo entre a primeira dose e o parto (1.524 minutos versus 1.212 minutos, p=0,3), na freqüência de partos vaginais (70 versus 71,8 por cento, p=0,7), no escore de Apgar inferior a sete ao quinto minuto (3,3 versus 6,25 por cento, p=0,5) e na freqüência de taquissistolia (3,3 versus 6,2 por cento, p=0,5). A média da dose total administrada de misoprostol foi significativamente maior no Grupo de 25 mcg (40 versus 61,2 mcg, p=0,03). CONCLUSÕES: misoprostol vaginal na dose de 12,5 mcg foi eficiente, com efeitos colaterais semelhante, à dose de 25 mcg de misoprostol vaginal, para indução do parto a termo.


PURPOSE: to compare the effectiveness of low doses of vaginal misoprostol (12.5 versus 25 µg) for induction of labor. METHODS: a double-blind, randomized, controlled clinical trial was performed in Santa Casa de Misericórdia de Sobral, from May 2005 to April 2006. Sixty-two term pregnant women, with intact membranes and with indication for labor induction, were included. They randomly received 25 µg (32) or 12.5 µg (30) of vaginal misoprostol each four hours, until the maximum of eight doses. Mode of delivery, time between induction and delivery, perinatal complications, and maternal side effects were studied. The control variables were maternal and gestational ages, parity and Bishop score. The statistical tests used were average calculations, shunting line-standards and Student t-test (numerical continuous variables), chi2 (categorical variables) and Mann-Whitney test (discrete variables). RESULTS: the two groups, 12.5 and 25 µg, did not differ in relation to the interval of time between the induction onset and delivery (1524 versus 1212 min, p=0.333), in the frequency of vaginal delivery (70 versus 71.8 percent, p=0.720), Apgar scores below seven at the fifth minute (3,3 versus 6,25 percent, p=0.533) and tachysystole frequency (3.3 versus 9.3 percent, p=0.533). The average of total dose administered was significantly higher in the 25 µg group (40 versus 61.2 µg, p=0.03). CONCLUSIONS: vaginal misoprostol in the dose of 12.5 µg was efficient, with collateral effects similar, to the 25 µg of vaginal misoprostol, for induction of labor at term.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Labor, Induced , Misoprostol/administration & dosage , Prostaglandins
20.
Femina ; 35(12): 757-764, dez. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-491613

ABSTRACT

A puberdade é considerada precoce em meninas quando aparece antes dos oito anos, incidindo em uma criança para cada 5.000 a 10.000 que têm desenvolvimento normal. Pode ser classificada em central ou periférica. O diagnóstico procura caracterizar a etiologia, evidenciar o estádio da puberdade e definir a melhor terapêutica. No diagnóstico, a dosagem de gonadotrofinas (basais e/ou estimuladas) é o exame de escolha para o início da investigação. No tratamento, há mais de 20 anos são utilizados os análogos de GnRH, principalmente por via intramuscular. As formulações de depósito, aplicadas a cada quatro semanas, são as mais utilizadas. Implantes subcutâneos com análogos de GnRH têm sido considerados promissores. Pacientes com puberdade precoce e reduzida velocidade de crescimento (VC), com o uso dos análogos, têm sido tratadas associando-se o hormônio de crescimento recombinante humano (rhGH), duplicando habitualmente a VC sem acelerar o ritmo de maturação óssea. O uso da metformina em meninas com baixo peso ao nascer e pubarca precoce ou com puberdade iniciada entre oito e nove anos, porém com previsão de menarca precoce e baixa estatura, pode levar à normalização da evolução puberal, ganho de estatura final, além de diminuição do índice de massa corpórea.


Subject(s)
Female , Gonadotropin-Releasing Hormone/analogs & derivatives , Gonadotropin-Releasing Hormone/physiology , Metformin/therapeutic use , Bone and Bones , Bone and Bones , Puberty, Precocious/diagnosis , Puberty, Precocious/epidemiology , Puberty, Precocious , Puberty, Precocious/therapy
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