Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Psicol. ciênc. prof ; 38(spe2): 223-237, out./ dez.2018. tab
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-981572

RESUMO

O presente estudo objetivou apresentar, a partir de uma análise interseccional quantitativa, em que medida os marcadores de raça/classe interferem no medo do crime e no autoritarismo em contexto brasileiro. Participaram 2.087 pessoas de todas as regiões do país, em uma amostra representativa da população brasileira, majoritariamente com idades entre 25 e 34 anos (26,3%), negros (60,0%) e pertencentes à classe D/E (27,3%), tendo respondido à Escala F de Adorno (versão 17 itens) e escalas para mensurar o medo, a vitimização e as chances de ocorrência de crimes. Análises de Variância não indicaram diferenças significativas entre raças para o autoritarismo (F = 2,600; p = 0,017), quando não considerado o efeito das classes.Contudo, houve diferença significativa entre classes (F = 14,265; p <= 0,001), principalmente dentre os brancos (F = 11,08 e p < 0,05). Já na comparação para negros e brancos em classes específicas, apenas no estrato B1 houve diferença significativa (F = 4,54; p <= 0,05). Níveis elevados de medo do crime aparecem em todas as intersecções de raça/classe, destacadamente dentre os negros de classe A (F = 6,52; p <= 0,05). A partir da análise discriminante dois perfis de agrupamentos com maior e menor medo do crime foram formados a partir de fatores como gênero, idade, raça, classe, chances de sofrer crime, autoritarismo. Discute-se as implicações dos resultados à luz dos estudos decoloniais em uma interlocução entre autores como Hannah Arendt e Crochik, além de teóricos pós-coloniais, como Mbembe, Spivak e Martin-Baró....(AU)


The present study aimed to present, from a quantitative intersectional analysis, the extent to which race / class markers interfere in the fear of crime and authoritarianism in the Brazilian context. 2,087 people from all regions of the country participated in a representative sample of the Brazilian population, mostly aged 25­34 years (26.3%), blacks (60.0%) andbelonging to the D / E class (27,3%), having responded to the Adorno Scale F (version 17 items) and scales to measure fear, victimization and the chances of crimes occurring. Variance analyses did not indicate significant differences between breeds for authoritarianism (F = 2.60 and p = 0.017), when the effects of the classes were not considered. However, there was a significant difference between classes (F = 14.265 (p < 0.001), mainly among whites (F = 11.08 and p < 0.05), while in the comparison for blacks and whites in specific classes, only in stratum B1 there was a significant difference (F = 4.54, p <= 0.05) High levels of fear of crime appear at all race / class intersections, notably Class A blacks (F = 6.52, p < = 0.05) From the discriminant analysis, two profiles of groups with greater and lesser fear of crime were formed based on factors such as gender, age, race, class, chances of suffering crime, authoritarianism. Results are discussed in light of decolonial studies in a dialogue between authors such as Hannah Arendt and Crochik, as well as postcolonial theorists like Mbembe, Spivak and Martin-Baró....(AU)


El presente estudio objetivó presentar, a partir de un análisis interseccional cuantitativo, en qué medida los marcadores de raza / clase interfieren en el miedo del crimen y en el autoritarismo en contexto brasileño. Participaron 2.087 personas de todas las regiones del país, en una muestra representativa de la población brasileña, mayoritariamente con edades entre 25 y 34 años (26,3%), negros (60,0%) y pertenecientes a la clase D/E (27, 3%), habiendo respondido a la Escala F de Adorno (versión 17 ítems) y escalas para medir el miedo, la victimización y las posibilidades de ocurrencia de crímenes. Los análisis de varianza no indicaron diferencias significativas entre razas para el autoritarismo (F = 2,60 y p = 0,017), cuando no se considera el efecto de las clases. Sin embargo, hubo una diferencia significativa entre las clases (F = 14,265 (p <= 0,001), principalmente entre los blancos (F = 11,08 y p < 0,05). Mientras que en la comparación para negros y blancos en clases específicas, solo en el estrato B1 (F = 4,54, p <= 0,05). Niveles elevados de miedo al crimen aparecen en todas las intersecciones de raza clase, destacadamente entre los negros de clase A (F = 6,52, p <= 0,05). A partir del análisis discriminante, dos perfiles de agrupaciones con mayor y menor temor al crimen fueron formados a partir de factores como género, edad, raza, clase, posibilidades de sufrir crimen, autoritarismo. Se discuten las implicaciones de los resultados a la luz de los estudios decoloniales en una interlocución entre autores como Hannah Arendt y Crochik, además de teóricos post-decoloniales, como Mbembe, Spivak y Martin-Baró....(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Psicologia , Autoritarismo , Classe Social , Grupos Raciais , Medo
2.
J Prev Interv Community ; 44(1): 16-27, 2016.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-26697901

RESUMO

This article presents the Community Psychology training concept created at the Community Psychology Nucleus (NUCOM), Federal University of Ceará (Brazil); mainly composed of university extension processes and their theoretical-methodological bases. Thus, university extension/cooperation emerges as a space to build new knowledge based on a cooperative perspective opposed to traditional anti-dialogical and hegemonic mechanisms. By evidencing the unabridged training of NUCOM's graduate students, we seek to provide elements that will enable the comprehension of the learning concept present in daily relations constructed in extension activities. We also plan to socialize a way of thinking Community Psychology performance, whose reference is the people, with their needs and potentials, emphasizing them as the true subjects of psychological practice.


Assuntos
Serviços Comunitários de Saúde Mental , Relações Comunidade-Instituição , Psicologia Social/educação , Brasil , Currículo , Educação de Pós-Graduação , Humanos , Preceptoria , Desenvolvimento de Programas , Universidades
3.
J Prev Interv Community ; 44(1): 51-62, 2016.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-26697904

RESUMO

The aim of this study was to analyze the consequences of poverty on expressions of fatalism, hope, and sense of community of two Brazilian States: Ceará and Rio Grande do Sul. Seven-hundred and thirty-one people, divided in four groups (extreme poverty, poverty, median income, and adequate income) answered a questionnaire. The variables sense of community and hope were found to be predictors of fatalism. Individuals in situations of poverty and extreme poverty showed high indices of fatalism, pessimism, divinity control, and luck, and low indices of hope and sense of community. Individuals with adequate income have low levels of fatalism, pessimism, and divinity control. It is concluded that poverty has consequences on the life of those who experience it, and that attitudes of pessimism, hopelessness, and belief in luck as well as the weakening of community networks, articulate and support the maintenance of the status quo.


Assuntos
Emoções , Controle Interno-Externo , Pobreza/psicologia , Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Análise de Variância , Brasil , Serviços de Saúde Comunitária , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Pobreza/classificação , Inquéritos e Questionários , Adulto Jovem
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...