RESUMO
Statins are the main resource available to reduce LDL-cholesterol levels. Their continuous use decreases cardiovascular morbidity and mortality due to atherosclerosis. The administration of these medications demonstrated to be effective in primary and secondary prevention clinical trials in low and high risk patients. Specialists believe that a possible benefit of hypolipidemic therapy in preventing complications of atherosclerotic diseases is in the reduction of deposition of atherogenic lipoproteins in vulnerable areas of the vasculature. Experimental studies with statins have shown an enormous variety of other effects that could extend the clinical benefit beyond the lipid profile modification itself. Statin-based therapies benefit other important components of the atherothrombotic process: inflammation, oxidation, coagulation, fibrinolysis, endothelial function, vasoreactivity and platelet function. The demonstration of the effects that do not depend on cholesterol lowering or the pleiotropic effects of statins provides the theoretical basis for their potential role as adjunctive therapy in acute coronary syndromes. Retrospective analyses of a variety of studies indicate the potential benefit of statins during acute coronary events. Recent clinical studies have addressed this important issue in prospective controlled trials showing strong evidence for the administration of statins as adjunctive therapy in acute coronary syndromes.
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Síndrome Coronariana Aguda/tratamento farmacológico , Adjuvantes Farmacêuticos/uso terapêutico , Anticolesterolemiantes/uso terapêutico , HumanosRESUMO
INTRODUÇÃO: A embolização de fragmentos de ateroma/trombo durante a intervenção coronária percutânea (ICP) ocasiona distúrbios de perfusão da microcirculação. O novo stent MGuardTM, que é revestido com uma rede de polietileno, demonstrou eficácia na prevenção de complicações embólicas durante a ICP primária. No entanto, a evolução clínica tardia de pacientes tratados com o stent MGuardTM permanece desconhecida. MÉTODOS: Uma série de 65 pacientes portadores de lesões coronárias de novo tratados com o stent MGuardTM foi analisada. Os dados clínicos basais, do procedimento e do seguimento clínico tardio (média de tempo, 2,6 ± 1,4 anos) foram coletados retrospectivamente por meio da revisão de prontuários médicos e/ou contato telefônico direto. RESULTADOS: A média de idade foi de 66,1 ± 13,7 anos, 32,3% eram diabéticos, 49,2% tinham infarto agudo do miocárdio (IAM) prévio, e 44,6% apresentaram-se com síndrome coronária aguda. Dois terços das lesões estavam localizados em pontes de safena, quase metade tinha presença de trombo e a maioria foi classificada como tipo B2/C. O stent MGuardTM foi implantado com sucesso em todos os casos. Ao final do procedimento, fluxo TIMI 3 foi alcançado em 93,4% e o sucesso angiográfico foi de 91,8%. No seguimento tardio, as taxas de eventos adversos incluíram óbito cardiovascular em 6,2%, IAM não-fatal em 9,2%, revascularização da lesão-alvo em 9,2% e trombose de stent definitiva/provável em 1,5%. CONCLUSÕES: O seguimento tardio de pacientes com lesões coronárias complexas tratados com o stent MGuardTM demonstrou baixas taxas de revascularização da lesão-alvo e de trombose do stent.
BACKGROUND: The embolization of atheroma/thrombus fragments during percutaneous coronary intervention (PCI) causes microcirculatory perfusion disturbances. The new MGuardTM, a mesh-based bare-metal stent, demonstrated efficacy in the prevention of embolic complications during primary PCI. However, the late clinical outcome of patients treated with the MGuardTM stent remains unknown. METHODS: A series of 65 patients with de novo coronary lesions treated with MGuardTM stent was analyzed. Baseline clinical data, procedure and late clinical follow-up (mean duration, 2.6 ± 1.4 years) data were collected retrospectively by a review of medical records and/or direct telephone contact. RESULTS: Mean age was 66.1 ± 13.7 years, 32.3% of patients were diabetic, 49.2% had a previous acute myocardial infarction (AMI), and 44.6% presented with acute coronary syndrome. Two thirds of the lesions were located in a saphenous vein graft, almost half of the lesions had thrombus and most were classified as type B2/C. The MGuardTM stent was successfully implanted in all cases. At the end of the procedure, TIMI 3 flow was achieved in 93.4% and angiographic success was 91.8%. In the late clinical follow-up, adverse event rates included cardiac death in 6.2%, non-fatal AMI in 9.2%, target lesion revascularization in 9.2% and definite/probable stent thrombosis in 1.5%. CONCLUSIONS: The late follow-up of patients with complex coronary lesions treated with the MGuardTM stent demonstrated low rates of target lesion revascularization and stent thrombosis.
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Humanos , Masculino , Feminino , Angioplastia/métodos , Stents , Trombose Coronária/fisiopatologia , Embolia/etiologia , Estudos Observacionais como Assunto , Heparina/administração & dosagem , Inibidores da Agregação Plaquetária , Intervenção Coronária Percutânea/métodosRESUMO
A reoperação é o método de escolha para a correção de defeitos protéticos paravalvulares. A correção da regurgitação paravalvar mitral por via percutânea constitui uma alternativainteressante para casos selecionados. Relatamos dois casos com regurgitação paravalvar mitral, tratados por via percutânea, com prótese AmplatzerTM Vascular Plug III, guiados porecocardiograma transesofágico tridimensional. No primeiro caso, o paciente, com 55 anos de idade, já havia sido submetido a tratamento cirúrgico por cinco vezes (trocas valvaresaórtica e mitral) e evoluía com insuficiência cardíaca classe III da New York Heart Association (NYHA) e insuficiência mitral grave. No segundo caso, o paciente, com 76 anos deidade, tinha sido submetido a troca valvar aórtica por duas vezes, a última associada a troca valvar mitral, e evoluía em insuficiência cardíaca classe IV (NYHA) e regurgitação mitral grave, e várias comorbidades aumentavam seu risco cirúrgico. Os procedimentos foram realizados por via percutânea, sobanestesia geral, utilizando-se a via transeptal para o implante dos plugs, que ocluíram os defeitos paravalvares com sucesso em ambos os casos.
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Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Implante de Prótese de Valva Cardíaca , Próteses Valvulares Cardíacas , Valva Mitral/cirurgia , Ecocardiografia Transesofagiana/métodos , Ecocardiografia Transesofagiana , Ecocardiografia Tridimensional/métodos , Ecocardiografia TridimensionalRESUMO
INTRODUÇÃO: A valvotomia mitral percutânea por balão é um procedimento seguro e eficaz em pacientes com estenose mitral grave sintomática selecionados, com resultados imediatos e a longo prazo semelhantes aos da intervenção cirúrgica. Este estudo tem o objetivo de descrever os resultados muito tardios das primeiras valvotomias mitrais percutâneas por balão realizadas em nossa instituição e identificar os fatores preditores de reestenose. MÉTODOS: No período de 1987 a 1991, 200 pacientes consecutivos foram submetidos a valvotomia mitral percutânea por balão. Avaliações clínica e ecocardiográfica foram realizadas antes do procedimento, 48 horas após e, então, anualmente. RESULTADOS: A média de idade foi de 32 ± 12 anos, 86,5% eram do sexo feminino e 80,5% encontravam-se em classe funcional III ou IV da New York Heart Association. A média do escore de Wilkins foi de 7,6 ± 1,2 e o sucesso do procedimento ocorreu em 87,5% (175/200) dos pacientes. Durante o seguimento, foram acompanhados 129 pacientes (74%) por 140 ± 79 meses. Reestenose após o primeiro procedimento ocorreu em 46,5% (60/129) dos pacientes, sendo realizada uma segunda valvotomia mitral percutânea por balão em 25 pacientes, uma terceira em 4 pacientes, e uma quarta em 1 paciente. Em cinco anos, a probabilidade livre de reestenose foi de 85%, em 10 anos foi de 60% e em 20 anos, de 36%. O diâmetro do átrio esquerdo (P = 0,034) e o gradiente transvalvar mitral tanto pré (P = 0,013) como pós-procedimento (P = 0,038) foram preditores de reestenose. CONCLUSÕES: Em seguimento clínico muito tardio, a valvotomia mitral percutânea por balão mostrou que os resultados são duradouros em mais de um terço dos pacientes e que a repetição do procedimento pode ser realizada com segurança em pacientes selecionados. A identificação dos preditores de reestenose é útil para guiar a seleção de casos para o procedimento.
BACKGROUND: Percutaneous balloon mitral valvotomy is safe and effective in patients with severe symptomatic mitral stenosis with immediate and long-term results comparable to those of surgical intervention. This study was aimed at reporting the very late follow-up results of the first percutaneous balloon mitral valvotomies performed at our institution and at identifying predictive factors of restenosis. METHODS: From 1987 to 1991, 200 consecutive patients were submitted to percutaneous balloon mitral valvotomy. Clinical and echocardiographic evaluations were performed prior to the procedure, 48 hours after the procedure and annually thereafter. RESULTS: Mean age was 32 ± 12 years; 86.5% were female and 80.5% were in New York Heart Association functional class III or IV. Mean Wilkins score was 7.6 ± 1.2 and procedure success was observed in 87.5% (175/200) of the patients. During follow-up, 129 patients (74%) were followed up for 140 ± 79 months. Restenosis was observed after the first procedure in 46.5% (60/129) patients and a second percutaneous balloon mitral valvotomy was performed in 25 patients, a third one in 4 patients and a fourth one in 1 patient. The probability of being restenosis-free was 85% at 5 years, 60% at 10 years and 36% at 20 years. Left atrial diameter (P = 0.034), and preoperative (P = 0.013) and postoperative (P = 0.038) transvalvar gradient were predictors of restenosis. CONCLUSIONS: In a very late clinical follow-up, percutaneous balloon mitral valvotomy provided long-lasting results in over one-third of the patients and showed that repeated procedures may be performed safely in selected patients. The identification of restenosis predictors is useful for patient selection.
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Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Cateterismo , Estenose da Valva Mitral/complicações , Estenose da Valva Mitral/diagnóstico , Resultado do Tratamento , Ecocardiografia/métodos , Ecocardiografia , Eletrocardiografia/métodos , Eletrocardiografia , Estudos Observacionais como AssuntoRESUMO
INTRODUÇÃO: A via radial evoluiu na última década para uma abordagem versátil, mostrando resultados equivalentes ou superiores aos da via femoral. Avaliamos a incorporação da técnica radial em um centro formador de cardiologistas intervencionistas, e comparamos seus resultados aos da técnica femoral. MÉTODOS: Estudo observacional, unicêntrico, que incluiu pacientes consecutivos submetidos a intervenção coronária percutânea (ICP) entre 2007 e 2011. A via de acesso foi escolhida pelo residente, em conjunto com o intervencionista responsável pela ICP. Comparamos o desfecho combinado de óbito, infarto do miocárdio (IM) periprocedimento, acidente vascular cerebral isquêmico ou sangramentos maiores entre os dois grupos na fase hospitalar. RESULTADOS: Foram submetidos a ICP 5.545 pacientes, 29,8% pela via radial e 70,2% pela via femoral. A média de idade foi de 60,8 ± 11,7 anos, sendo 68,9% do sexo masculino e 29% portadores de síndromes coronárias agudas. Houve aumento do uso da via radial até 2010, e estabilização no ano subsequente (11,8% em 2008, 26,1% em 2009, 45,1% em 2010 e 42,6% em 2011). Os pacientes que utilizaram a via radial tinham perfil tanto clínico como angiográfico menos complexo. Não houve diferenças nos desfechos combinados (5% vs. 5,9%; P = 0,18), no óbito (0,1% vs. 0,8%; P = 0,71), no acidente vascular cerebral (0,06% vs. 0,03%; P = 0,53) ou no IM periprocedimento (4,5% vs. 3,8%; P = 0,27). Contudo, menor incidência de sangramentos maiores (0,4% vs. 1,3%; P < 0,01) e de complicações vasculares (0,5% vs. 2,2%; P < 0,01) foi observada com a via radial. CONCLUSÕES: Em nosso centro formador de cardiologistas intervencionistas, a ICP pela via radial foi rapidamente incorporada, e trouxe, para pacientes selecionados, resultados equivalentes aos da via femoral, com redução dos índices de sangramentos maiores e de complicações vasculares.
BACKGROUND: The radial artery access has evolved into a flexible approach in the last decade, showing similar or superior results when compared to the femoral approach. We assessed the incorporation of the radial artery access in a training center for interventional cardiologists and compared the results to those of the femoral artery access. METHODS: Observational, single-center study, including consecutive patients undergoing percutaneous coronary intervention (PCI) between 2007 and 2011. The access route was chosen by the resident along with the interventionist responsible for PCI. We compared the composite endpoint of death, periprocedural myocardial infarction (MI), ischemic stroke or major bleeding between the two groups during hospitalization. RESULTS: Among 5,545 patients undergoing PCI, 29.8% used the radial approach and 70.2 used the femoral approach. Mean age was 60.8 ± 11.7 years, 68.9% were males and 29% had acute coronary syndromes. There was an increase in the use of the radial approach until 2010 and stabilization in the subsequent year (11.8% in 2008, 26.2% in 2009, 45.1% in 2010 and 42.6% in 2011). Patients using the radial approach had a less complex clinical and angiographic profile. There were no differences in the composite endpoint (5% vs. 5.9%; P = 0.18), death (0.1% vs. 0.8%; P = 0.71), stroke (0.06% vs. 0.03%; P = 0.53) or periprocedural MI (4.5% vs. 3.8%; P = 0.27). However, there was a lower incidence of major bleeding events (0.4% vs. 1.3%; P < 0.01) and vascular complications (0.5% vs. 2.2%; P < 0.01) with the radial approach. CONCLUSIONS: At our interventional cardiology training center, PCI through the radial approach was quickly incorporated and provided, for selected patients, outcomes similar to those of the femoral approach, with decrease of major bleeding and vascular complication rates.
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Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Angioplastia/métodos , Angioplastia , Artéria Femoral , Artéria Radial , Hemorragia , StentsRESUMO
As estatinas são o principal recurso disponível para redução do LDL-colesterol. Seu uso contínuo reduz a morbidade e a mortalidade cardiovascular decorrente da doença aterosclerótica. A administração das estatinas demonstrou ser efetiva em estudos clínicos de prevenção primária e secundária em pacientes de baixo e alto risco. O mecanismo presumido de benefício da terapia hipolipemiante na prevenção das complicações da doença aterosclerótica age na redução da deposição de lipoproteínas aterogênicas em áreas vulneráveis da vasculatura. Estudos experimentais com estatinas demonstraram grande variedade de outros efeitos que poderiam estender o benefício clínico além da modificação do perfil lipídico por si só. A terapia com estatinas altera beneficamente componentes importantes do processo aterotrombótico: inflamação, oxidação, coagulação, parâmetros fibrinolíticos, função endotelial, vasorreatividade e função plaquetária. A demonstração dos efeitos não dependentes da redução do colesterol ou pleiotrópicos das estatinas fornece a base teórica para seu possível papel como terapia adjunta das síndromes coronarianas agudas. Análises retrospectivas de uma variedade de estudos indicam potencial benefício das estatinas durante os eventos coronarianos agudos. Estudos clínicos recentes têm abordado essa importante questão em ensaios prospectivos controlados, demonstrando fortes evidências a favor da administração das estatinas como terapia adjunta nas síndromes coronarianas agudas.
Statins are the main resource available to reduce LDL-cholesterol levels. Their continuous use decreases cardiovascular morbidity and mortality due to atherosclerosis. The administration of these medications demonstrated to be effective in primary and secondary prevention clinical trials in low and high risk patients. Specialists believe that a possible benefit of hypolipidemic therapy in preventing complications of atherosclerotic diseases is in the reduction of deposition of atherogenic lipoproteins in vulnerable areas of the vasculature. Experimental studies with statins have shown an enormous variety of other effects that could extend the clinical benefit beyond the lipid profile modification itself. Statinbased therapies benefit other important components of the atherothrombotic process: inflammation, oxidation, coagulation, fibrinolysis, endothelial function, vasoreactivity and platelet function. The demonstration of the effects that do not depend on cholesterol lowering or the pleiotropic effects of statins provides the theoretical basis for their potential role as adjunctive therapy in acute coronary syndromes. Retrospective analyses of a variety of studies indicate the potential benefit of statins during acute coronary events. Recent clinical studies have addressed this important issue in prospective controlled trials showing strong evidence for the administration of statins as adjunctive therapy in acute coronary syndromes.
Las estatinas son el principal recurso disponible para la reducción del LDL-colesterol. Su uso continuo reduce la morbilidad y la mortalidad cardiovascular proveniente de la enfermedad arterioesclerótica. La administración de las estatinas demostró ser efectiva en los estudios clínicos de prevención primaria y secundaria en pacientes de bajo y alto riesgo. El mecanismo entendido como beneficioso de la terapia hipolipemiante en la prevención de las complicaciones de la enfermedad arterosclerótica, actúa en la reducción de la deposición de lipoproteínas aterogénicas en áreas vulnerables de la vasculatura. Estudios experimentales con estatinas han venido demostrando una gran variedad de otros efectos que podrían extender el beneficio clínico más allá de la modificación del perfil lipídico por sí mismo. La terapia con estatinas altera benéficamente los componentes importantes del proceso aterotrombótico: inflamación, oxidación, coagulación, parámetros fibrinolíticos, función endotelial, vasorreactividad y una función plaquetaria. La demostración de los efectos no dependientes de la reducción del colesterol o pleiotrópicos de las estatinas, suministra una base teórica para su posible papel como terapia coadyuvante de los síndromes coronarios agudos. Los análisis retrospectivos de una variedad de estudios indican un potencial beneficioso de las estatinas durante los eventos coronarios agudos. Recientes estudios clínicos han abordado esa importante problemática en ensayos prospectivos controlados, demostrando fuertes evidencias en favor de la administración de las estatinas como una terapia coadyuvante en los síndromes coronarios agudos.
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Humanos , Síndrome Coronariana Aguda/tratamento farmacológico , Adjuvantes Farmacêuticos/uso terapêutico , Anticolesterolemiantes/uso terapêuticoRESUMO
INTRODUÇÃO: Os suportes vasculares bioabsorvíveis (SVB) surgiram com a finalidade de aumentar a segurança tardia das intervenções coronárias percutâneas (ICP). Estes dispositivos liberam o fármaco antiproliferativo no local da obstrução e são absorvidos com o passar do tempo. A utilização do ultrassom intracoronário (USIC) pode ajudar na avaliação do processo de absorção deste dispositivo. OBJETIVOS: Primário: avaliar e comparar, pelo USIC, o volume e a área da luz, do vaso e do SVB imediatamente após o implante da prótese, e, tardiamente, aos 6 e 18 meses. Objetivos secundários: avaliar e comparar, pelo USIC, o volume e área da placa imediatamente após o implante da prótese, e, tardiamente, aos 6 e 18 meses e os diâmetros do vaso, lúmen e SVB após ICP e no seguimento. Percentual de estenose e perda tardia do lúmen pela angiografia no seguimento e incidência de eventos cardíacos adversos maiores (ECAM) até os 18 meses. MÉTODO: Trata-se de um estudo prospectivo, não randomizado com a inclusão de 20 pacientes que foram submetidos ao implante do SVB DESolve®. Foi realizado o USIC após o procedimento e aos 6 e 18 meses de seguimento. RESULTADOS: Dos 20 pacientes selecionados, um paciente recusou realizar o USCI aos 6 meses e dois não realizaram o exame aos 18 meses, sendo excluídos do estudo. Totalizando 17 pacientes analisados. A idade média foi de 58,59 ± 8,73 anos e 70,6% eram do sexo masculino. O quadro clínico predominante era de angina estável. A via de acesso preferencial foi a radial, todos os pacientes foram submetidos à pré e pós-dilatação e o sucesso angiográfico ocorreu em todos os casos. No seguimento, houve aumento significativo na área (6,41 ± 1,35 mm2 vs. 7,35 ± 1,53 mm2, p < 0,002), volume (101,19 ± 20,9 mm3 vs. 118,51 ± 26,6 mm3, p = 0,001) e diâmetros do dispositivo, pelo USIC, aos 6 meses quando comparado ao procedimento índice...
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Intervenção Coronária Percutânea , Placa Aterosclerótica , Stents , Ultrassonografia de IntervençãoRESUMO
O tratamento com estatinas reduz a morbidade e a mortalidade cardiovascular aterosclerótica. A administração de estatinas demonsrou ser efetiva em estudos clínicos de prevenção primária e secundária em pacientes de baixo e alto risco. O mecanismo presumido de benefício da terapia hipolipemiante na prevenção da doença aterosclerótica foi na redução da deposição de lipoproteínas aterogênicas em áreas vulneráveis da vasculatura coronária. Estudos experimentais subsequentes com estatinas demonstraram grande variedade de efeitos benéficos potenciais que poderiam estender o benefício clínico além da redução do colesterol por si só...