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1.
Ci. Rural ; 40(1)2010.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-706488

Resumo

Okadaic acid (OA) is a phycotoxin produced by a group of microalgae known as Dino-flagellates. When mussels feed themselves from this micro seaweed the toxin accumulates in their hepatopancreas, triggering the Syndrome or Diarrhetic Shellfish Poisoning (DSP) in the human being. The symptoms appear around 30 minutes after the consumption of contaminated mussels and include abdominal nauseas, pains, vomits and diarrhea. When the toxin ingestion happens in amounts lower than 48µg g-1, the above described symptoms do not develop. However, the continued consumption favors the emergence of tumors in the gastrointestinal tract because of the high carcinogenic power of OA. This study aimed to detect and quantify the diarrheic toxin OA in Perna perna mussels collected between May and October 2006. The detection of OA in the mussels was carried out through High Performance Liquid Chromatography with Fluorimetric Detection (HPLC-FD). The chromatographic results indicate the presence of OA toxin in low concentrations in all the mussel samples gathered from May until October 2006. The results suggest the necessity of elaboration and effective application of a hygienic-sanitary mussel control program as well as environment monitoring, with the main aim of enhancing public health safety.


A ficotoxina ácido ocadaico (AO) é produzida por um grupo de microalgas conhecidas como dinoflagelados. Os mexilhões, ao se alimentarem dessas microalgas, acumulam a toxina em sua glândula digestiva, desencadeando a Síndrome ou Envenenamento Diarreico por Moluscos (EDM) no ser humano. Os sintomas se apresentam em torno de 30 minutos após o consumo do molusco contaminado, variando entre náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia. Quando a ingestão da toxina acontece em quantidades inferiores a 48µg g-1, os sintomas não se desenvolvem, porém seu consumo continuado favorece o surgimento de tumores no trato gastrointestinal em razão do poder carcinogênico do AO. Este estudo pretendeu detectar e quantificar a toxina diarreica AO em mexilhões Perna perna coletados entre os meses de maio e outubro de 2006. A detecção do AO nos mexilhões foi realizada por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência com Detecção Fluorimétrica (CLAE-DF). Os resultados cromatográficos indicaram a presença da toxina AO em baixas concentrações, em todas as amostras de mexilhões obtidas de maio a outubro de 2006. Os resultados indicam a necessidade da elaboração e aplicação efetiva de um programa de controle higiênico-sanitário dos moluscos, assim como o monitoramento do ambiente aquático, objetivando, acima de tudo, a segurança da saúde pública.

2.
Ci. Rural ; 40(1)2010.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-706440

Resumo

Okadaic acid (OA) is a phycotoxin produced by a group of microalgae known as Dino-flagellates. When mussels feed themselves from this micro seaweed the toxin accumulates in their hepatopancreas, triggering the Syndrome or Diarrhetic Shellfish Poisoning (DSP) in the human being. The symptoms appear around 30 minutes after the consumption of contaminated mussels and include abdominal nauseas, pains, vomits and diarrhea. When the toxin ingestion happens in amounts lower than 48µg g-1, the above described symptoms do not develop. However, the continued consumption favors the emergence of tumors in the gastrointestinal tract because of the high carcinogenic power of OA. This study aimed to detect and quantify the diarrheic toxin OA in Perna perna mussels collected between May and October 2006. The detection of OA in the mussels was carried out through High Performance Liquid Chromatography with Fluorimetric Detection (HPLC-FD). The chromatographic results indicate the presence of OA toxin in low concentrations in all the mussel samples gathered from May until October 2006. The results suggest the necessity of elaboration and effective application of a hygienic-sanitary mussel control program as well as environment monitoring, with the main aim of enhancing public health safety.


A ficotoxina ácido ocadaico (AO) é produzida por um grupo de microalgas conhecidas como dinoflagelados. Os mexilhões, ao se alimentarem dessas microalgas, acumulam a toxina em sua glândula digestiva, desencadeando a Síndrome ou Envenenamento Diarreico por Moluscos (EDM) no ser humano. Os sintomas se apresentam em torno de 30 minutos após o consumo do molusco contaminado, variando entre náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia. Quando a ingestão da toxina acontece em quantidades inferiores a 48µg g-1, os sintomas não se desenvolvem, porém seu consumo continuado favorece o surgimento de tumores no trato gastrointestinal em razão do poder carcinogênico do AO. Este estudo pretendeu detectar e quantificar a toxina diarreica AO em mexilhões Perna perna coletados entre os meses de maio e outubro de 2006. A detecção do AO nos mexilhões foi realizada por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência com Detecção Fluorimétrica (CLAE-DF). Os resultados cromatográficos indicaram a presença da toxina AO em baixas concentrações, em todas as amostras de mexilhões obtidas de maio a outubro de 2006. Os resultados indicam a necessidade da elaboração e aplicação efetiva de um programa de controle higiênico-sanitário dos moluscos, assim como o monitoramento do ambiente aquático, objetivando, acima de tudo, a segurança da saúde pública.

3.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1477903

Resumo

Okadaic acid (OA) is a phycotoxin produced by a group of microalgae known as Dino-flagellates. When mussels feed themselves from this micro seaweed the toxin accumulates in their hepatopancreas, triggering the Syndrome or Diarrhetic Shellfish Poisoning (DSP) in the human being. The symptoms appear around 30 minutes after the consumption of contaminated mussels and include abdominal nauseas, pains, vomits and diarrhea. When the toxin ingestion happens in amounts lower than 48µg g-1, the above described symptoms do not develop. However, the continued consumption favors the emergence of tumors in the gastrointestinal tract because of the high carcinogenic power of OA. This study aimed to detect and quantify the diarrheic toxin OA in Perna perna mussels collected between May and October 2006. The detection of OA in the mussels was carried out through High Performance Liquid Chromatography with Fluorimetric Detection (HPLC-FD). The chromatographic results indicate the presence of OA toxin in low concentrations in all the mussel samples gathered from May until October 2006. The results suggest the necessity of elaboration and effective application of a hygienic-sanitary mussel control program as well as environment monitoring, with the main aim of enhancing public health safety.


A ficotoxina ácido ocadaico (AO) é produzida por um grupo de microalgas conhecidas como dinoflagelados. Os mexilhões, ao se alimentarem dessas microalgas, acumulam a toxina em sua glândula digestiva, desencadeando a Síndrome ou Envenenamento Diarreico por Moluscos (EDM) no ser humano. Os sintomas se apresentam em torno de 30 minutos após o consumo do molusco contaminado, variando entre náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia. Quando a ingestão da toxina acontece em quantidades inferiores a 48µg g-1, os sintomas não se desenvolvem, porém seu consumo continuado favorece o surgimento de tumores no trato gastrointestinal em razão do poder carcinogênico do AO. Este estudo pretendeu detectar e quantificar a toxina diarreica AO em mexilhões Perna perna coletados entre os meses de maio e outubro de 2006. A detecção do AO nos mexilhões foi realizada por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência com Detecção Fluorimétrica (CLAE-DF). Os resultados cromatográficos indicaram a presença da toxina AO em baixas concentrações, em todas as amostras de mexilhões obtidas de maio a outubro de 2006. Os resultados indicam a necessidade da elaboração e aplicação efetiva de um programa de controle higiênico-sanitário dos moluscos, assim como o monitoramento do ambiente aquático, objetivando, acima de tudo, a segurança da saúde pública.

4.
R. bras. Ci. Vet. ; 17(2): 87-90, 2010. tab, graf, ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-45289

Resumo

Microalgas constituem o principal alimento para moluscos bivalvos. Porém no fitoplâncton podem ser encontradas microalgasnocivas como Dinophysis, implicadas na produção da toxina ácido okadaico (AO). A baía de Sepetiba, RJ, apresenta áreasadequadas à malacocultura, principalmente na região da ilha Guaíba. Nessa região localiza-se um dos maiores bancosnaturais do mexilhão Perna perna neste estado, que fornece sementes para cultivos nas baías de Sepetiba e Ilha Grande.O AO, principal causador do Envenenamento Diarréico por Moluscos, apresenta como efeito agudo sintomatologiagastrintestinal. Como efeito crônico relata-se a promoção de tumores (estômago e intestinos). Este estudo objetivou detectaro AO e identificar Dinophysis spp. na região estudada. Coletaram-se mexilhões em bancos naturais (ilhas Guaíba e Madeira),para a detecção do AO e amostras de fitoplâncton para a identificação das microalgas durante a primavera/verão 2003/2004.A análise por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência detectou o AO, em baixas concentrações, em todas as amostras.Identificaram-se cinco espécies de Dinophysis, das quais D. acuminata apresentou a maior abundância relativa para ogênero no período analisado. Os resultados sugerem um perfil toxígeno de baixo potencial, porém constante. Nessacircunstância, consumidores regulares de moluscos poderiam estar expostos ao perigo representado pelos efeitos crônicosdesta ficotoxina.(AU)


The major source of food for bivalve molluscs is microalgae. In the phytoplancton can be found potentially toxic microalgae as Dinophysis spp., often involved in the production of the toxin okadaic acid (OA). Sepetiba Bay, RJ, presents appropriated sites to malacoculture, mainly in the region of the Guaiba Island. In this region is located one of the largest natural bed of mussel Perna perna in the state, going to seed crops in the Sepetiba and Ilha Grande bays. OA, which is the most implicated toxin of Diarrhoetic Shellfish Poisoning, presents gastrointestinal symptoms as acute effect. Chronic effects related are promotions of tumors in stomach and intestines. The present study aimed to detect OA and identify Dinophysis present in studied sites. Mussels were collected from natural beds (Guaiba and Madeira islands) for the detection of OA and phytoplankton samples collects were carried out for the identification of harmful microalgae, during spring and summer 2003/2004. Chemical analysis using High Performance Liquid Chromatography detected the presence of OA in all samples in low concentrations. Five species of potentially toxic Dinophysis were identified, from which D. acuminata showed higher relative abundance to genera in the period. The results suggest a constant low profile of the toxigenic potential. Thus regular consumers of shellfish could be exposed to the chronic effects of this phycotoxin.(AU)


Assuntos
Animais , Microalgas/química , Microalgas/enzimologia , Saúde Pública/estatística & dados numéricos , Saúde Pública/tendências
5.
Rev. bras. ciênc. vet ; 17(2): 87-90, 20100000. tab, graf, ilus
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1491417

Resumo

Microalgas constituem o principal alimento para moluscos bivalvos. Porém no fitoplâncton podem ser encontradas microalgasnocivas como Dinophysis, implicadas na produção da toxina ácido okadaico (AO). A baía de Sepetiba, RJ, apresenta áreasadequadas à malacocultura, principalmente na região da ilha Guaíba. Nessa região localiza-se um dos maiores bancosnaturais do mexilhão Perna perna neste estado, que fornece sementes para cultivos nas baías de Sepetiba e Ilha Grande.O AO, principal causador do Envenenamento Diarréico por Moluscos, apresenta como efeito agudo sintomatologiagastrintestinal. Como efeito crônico relata-se a promoção de tumores (estômago e intestinos). Este estudo objetivou detectaro AO e identificar Dinophysis spp. na região estudada. Coletaram-se mexilhões em bancos naturais (ilhas Guaíba e Madeira),para a detecção do AO e amostras de fitoplâncton para a identificação das microalgas durante a primavera/verão 2003/2004.A análise por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência detectou o AO, em baixas concentrações, em todas as amostras.Identificaram-se cinco espécies de Dinophysis, das quais D. acuminata apresentou a maior abundância relativa para ogênero no período analisado. Os resultados sugerem um perfil toxígeno de baixo potencial, porém constante. Nessacircunstância, consumidores regulares de moluscos poderiam estar expostos ao perigo representado pelos efeitos crônicosdesta ficotoxina.


The major source of food for bivalve molluscs is microalgae. In the phytoplancton can be found potentially toxic microalgae as Dinophysis spp., often involved in the production of the toxin okadaic acid (OA). Sepetiba Bay, RJ, presents appropriated sites to malacoculture, mainly in the region of the Guaiba Island. In this region is located one of the largest natural bed of mussel Perna perna in the state, going to seed crops in the Sepetiba and Ilha Grande bays. OA, which is the most implicated toxin of Diarrhoetic Shellfish Poisoning, presents gastrointestinal symptoms as acute effect. Chronic effects related are promotions of tumors in stomach and intestines. The present study aimed to detect OA and identify Dinophysis present in studied sites. Mussels were collected from natural beds (Guaiba and Madeira islands) for the detection of OA and phytoplankton samples collects were carried out for the identification of harmful microalgae, during spring and summer 2003/2004. Chemical analysis using High Performance Liquid Chromatography detected the presence of OA in all samples in low concentrations. Five species of potentially toxic Dinophysis were identified, from which D. acuminata showed higher relative abundance to genera in the period. The results suggest a constant low profile of the toxigenic potential. Thus regular consumers of shellfish could be exposed to the chronic effects of this phycotoxin.


Assuntos
Animais , Microalgas/enzimologia , Microalgas/química , Saúde Pública/estatística & dados numéricos , Saúde Pública/tendências
6.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1491347

Resumo

A toxina diarréica ácido ocadaico (AO) pode ser produzida por algumas espécies de dinoflagelados pertencentes aos gênerosProrocentrum e Dinophysis. Mexilhões são moluscos filtradores que se alimentam principalmente de fitoplâncton. Quandomicroalgas toxígenas encontram-se presentes no fitoplâncton os mexilhões podem acumular em sua carne, principalmentena glândula digestiva (hepatopâncreas), ficotoxinas em concentrações suficientes para desencadear no ser humano a síndromedo envenenamento diarréico por moluscos (EDM). A ficotoxina AO é o principal responsável pela síndrome EDM, que écaracterizada por náuseas, dores abdominais, vômitos e diarréia, se forem consumidos moluscos contaminados comconcentrações a partir de 48g AO.g-1 de hepatopâncreas de molusco. A ficotoxina AO foi detectada em mexilhões cultivados nafazenda de maricultura localizada na enseada de Maciéis, baía de Ilha Grande, RJ. As microalgas foram coletadas com rede deplâncton (malha de 20m). A identificação dos dinoflagelados foi realizada em microscópio invertido. Hepatopâncreas dosmexilhões coletados foram homogeneizados para extração e detecção de AO. As amostras foram analisadas por CromatografiaLíquida de Alta Eficiência com Detecção Fluorimétrica (CLAE-DF). Os resultados cromatográficos indicaram a presença datoxina AO, em baixa concentração (~ 2ng AO.g-1 hepatopâncreas de molusco), em apenas uma das amost

7.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1491356

Resumo

Este trabalho foi realizado na fazenda de maricultura localizada na enseada de Maciéis, baía de Ilha Grande (Angra dos Reis,RJ). No outono de 2004, mexilhões (Perna perna) foram coletados para detectar a presença da ficotoxina ácido ocadaico (AO).Esta toxina pode ser produzida por algumas espécies de dinoflagelados pertencentes aos gêneros Prorocentrum e Dinophysis.Os mexilhões, ao se alimentarem destas microalgas, acumulam a toxina, principalmente em sua glândula digestiva(hepatopâncreas), desencadeando no ser humano a síndrome do Envenenamento Diarréico por Moluscos (EDM). A ficotoxinaAO é o principal responsável pela síndrome EDM, que é caracterizada por náuseas, dores abdominais, vômitos e diarréia, seforem consumidos moluscos contaminados com concentrações a partir de 48 mg AO.g-1 de hepatopâncreas de molusco.Glândulas digestivas dos mexilhões coletados foram homogeneizadas para extração e detecção de AO. As amostras foramanalisadas por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência com Detecção Fluorescência (CLAE-DF). Os resultados cromatográficosindicaram a presença da toxina AO, em baixa concentração (~ 2ng AO.g-1 hepatopâncreas de molusco), em apenas uma dasamostras da primeira coleta (março/2004) e sua ausência nas coletas posteriores (abril e maio/2004).

8.
R. bras. Ci. Vet. ; 14(2)2007.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-712505

Resumo

A toxina diarréica ácido ocadaico (AO) pode ser produzida por algumas espécies de dinoflagelados pertencentes aos gênerosProrocentrum e Dinophysis. Mexilhões são moluscos filtradores que se alimentam principalmente de fitoplâncton. Quandomicroalgas toxígenas encontram-se presentes no fitoplâncton os mexilhões podem acumular em sua carne, principalmentena glândula digestiva (hepatopâncreas), ficotoxinas em concentrações suficientes para desencadear no ser humano a síndromedo envenenamento diarréico por moluscos (EDM). A ficotoxina AO é o principal responsável pela síndrome EDM, que écaracterizada por náuseas, dores abdominais, vômitos e diarréia, se forem consumidos moluscos contaminados comconcentrações a partir de 48g AO.g-1 de hepatopâncreas de molusco. A ficotoxina AO foi detectada em mexilhões cultivados nafazenda de maricultura localizada na enseada de Maciéis, baía de Ilha Grande, RJ. As microalgas foram coletadas com rede deplâncton (malha de 20m). A identificação dos dinoflagelados foi realizada em microscópio invertido. Hepatopâncreas dosmexilhões coletados foram homogeneizados para extração e detecção de AO. As amostras foram analisadas por CromatografiaLíquida de Alta Eficiência com Detecção Fluorimétrica (CLAE-DF). Os resultados cromatográficos indicaram a presença datoxina AO, em baixa concentração (~ 2ng AO.g-1 hepatopâncreas de molusco), em apenas uma das amost

9.
R. bras. Ci. Vet. ; 14(2)2007.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-712880

Resumo

Este trabalho foi realizado na fazenda de maricultura localizada na enseada de Maciéis, baía de Ilha Grande (Angra dos Reis,RJ). No outono de 2004, mexilhões (Perna perna) foram coletados para detectar a presença da ficotoxina ácido ocadaico (AO).Esta toxina pode ser produzida por algumas espécies de dinoflagelados pertencentes aos gêneros Prorocentrum e Dinophysis.Os mexilhões, ao se alimentarem destas microalgas, acumulam a toxina, principalmente em sua glândula digestiva(hepatopâncreas), desencadeando no ser humano a síndrome do Envenenamento Diarréico por Moluscos (EDM). A ficotoxinaAO é o principal responsável pela síndrome EDM, que é caracterizada por náuseas, dores abdominais, vômitos e diarréia, seforem consumidos moluscos contaminados com concentrações a partir de 48 mg AO.g-1 de hepatopâncreas de molusco.Glândulas digestivas dos mexilhões coletados foram homogeneizadas para extração e detecção de AO. As amostras foramanalisadas por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência com Detecção Fluorescência (CLAE-DF). Os resultados cromatográficosindicaram a presença da toxina AO, em baixa concentração (~ 2ng AO.g-1 hepatopâncreas de molusco), em apenas uma dasamostras da primeira coleta (março/2004) e sua ausência nas coletas posteriores (abril e maio/2004).

10.
Hig. aliment ; 21(149): 17-21, mar. 2007.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-45417

Resumo

O ácido ocadáico (AO) é uma importante toxina, produzida por dinoflagelados, capaz de causar no homem o envenenamento diarréico por moluscos conhecido como Diarrhetic Shellfish Poisoning (DSP). Embora uma toxina fatal, esta ficotoxina está envolvida na inibição de certas proteínas e no aparecimento de neoplasias, que o torna uma toxina perigosa. Desta forma, considerando o risco do consumo de moluscos bivalves e a escassez de pesquisas para sua detecção e quantificação no Estado de Pernambuco, foram analisados extratos preparados a partir do hepatopâncreas de ostras (Crassostrea rhizophorae) coletadas no Canal de Santa Cruz localizado no Município de Itapissuma PE, em quatro pontos distintos.O ácido ocadáico foi analisado através da Cromatografia Líquida de Alta Eficiência com Detecção Fluorimétrica. Foram analisadas 20amostras de extratos de hepatopâncreas, tendo sido detectada a presença da toxina em todos os locaisde coleta. A concentração da toxinavariou de 6,15 a 24,31ngAO.g-1 dehepatopâncreas. Embora as concentrações do AO encontradas tenham sido baixas, estando as ostras aptas ao consumo humano segundo limites adotados (2000ng AO.g-1 hepatopâncreas de moluscos) por vários países, há uma tendência internacional de exigir a total ausência de toxinas diarréicas devido ao seu potencial efeito carcinogênico para consumidores regulares de moluscos. A presença inédita do AO no Canal de Santa Cruz é um alerta às autoridades sanitárias para que mais pesquisas sejam realizadas na região e em outras localizadas do Estado.(AU)


The okadaic acid (AO) is an important toxin produced by dinoflagelattes, which can cause diarrhetic poisoning onthe human by mollusks, named Diarrhetic Shellfish Poisoning (DSP). Although okadaic acid is not considered a fatal toxin, it is involved in the inhibition of certain proteins and the appearance of neoplasias (tumours), which make it a dangerous toxin. For this reason, considering the risk of consumption of bivalve mollusks and the lack of research on this toxin's detection and quantification in the State of Pernambuco, prepared extracts from oyster hepatopancreas(Crassostrea rhizophorae) were collected in the Santa Cruz Canal, found in the municipality of Itapissuma - PE, in our different collection points. The okadaic acid was analysed using a High Efficiency Liquid Cromatograph with Florimetric Detection. Twenty samples of pancreas extracts were analyzed, and the presence of the toxin was detected in all points. The concentration of the toxin varied from 6.15 to 24.31ngAO.g-1 of pancreas. While the concentrations of ficotoxin okadaic acid found were low, being the oysters therefore permitted for human consumption according to the set limits adopted (2000ng AO.g-1 mollusk pancreas) by many countries, there is an international tendency to demand the complete absence of diarrhetic toxins due to their carcinogenic potential for regular consumers of mollusks. The first –time detection of okadaic acid in the Santa Cruz Canal is a warning for sanitation authorities indicating that more research should be carried out in that region and in other locations in the State. (AU)


Assuntos
Animais , Ostreidae , Frutos do Mar , Ácido Okadáico/toxicidade
11.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-7362

Resumo

O meio ambiente aquático é um sistema em permanente procura por um estado de equilíbrio dinâmico ou homeostático, que abriga uma ampla variedade de seres vivos, como algas, moluscos, crustáceos e peixes. A produtividade nesses ecossistemas depende essencialmente do fitoplâncton, algas unicelulares, devido a sua condição de produtor primário. Entretanto, apesar da nítida importância das microalgas para a manutenção da cadeia alimentar, algumas espécies são capazes de produzir substâncias prejudiciais ao homem, como o ácido ocadáico. Os dinoflagelados, pertencentes aos gêneros Dinophysis e Prorocentrum, são microalgas produtoras desta ficotoxina, que é capaz de causar no homem o Envenenamento Diarréico por Moluscos (Diarrhetic Shellfish Poisoning - DSP), um distúrbio gastrointestinal (náuseas, vômito, dores abdominais e diarréia), provocado poucas horas após o consumo de moluscos bivalves contaminados por essa biotoxina. Embora o ácido ocadáico não seja considerado uma toxina fatal, e a recuperação do paciente ocorra em poucos dias, pode ser bastante perigoso em pacientes imunodeprimidos. Além de que, o ácido ocadáico parece estar envolvido na inibição de certas proteínas e no aparecimento de neoplasias, que o torna uma toxina perigosa. Desta forma, considerando o risco do consumo de moluscos bivalves e o desconhecimento de pesquisas para sua detecção e quantificação no Estado de Pernambuco, foram analisados extratos preparados a partir do hepatopâncreas de ostras (Crassostrea rhizophorae) coletadas no Canal de Santa Cruz localizado no Município de Itapissuma PE, em quatro pontos distintos. O ácido ocadáico foi analisado através da Cromatografia Líquida de Alta Eficiência com Detecção Fluorimétrica. Para a extração e derivação do AO seguiu-se a metodologia indicada por Sigma (1993) otimizada por Silva (2001). Foram analisadas 20 amostras de extratos de hepatopâncreas, tendo sido detectado a presença da toxina em todos os locais de coleta. A concentração da toxina variou de 6,15 a 24,31ngAO.g-1 de hepatopâncreas. Embora as concentrações da ficotoxina ácido ocadáico encontradas tenham sido baixas, encontrando-se abaixo do limite necessário ao desencadeamento dos sintomas clássicos de DSP e assim aptas ao consumo humano segundo limites adotados (2 g AO.g-1 hepatopâncreas de moluscos) por vários países, há uma tendência internacional de exigir a total ausência de toxinas diarréicas devido ao seu potencial carcinogênico para consumidores regulares de moluscos. A presença inédita do ácido ocadáico no Canal de Santa Cruz é um alerta para as autoridades sanitárias para que mais pesquisas sejam realizadas na região e em outras localidades do Estado

12.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-6396

Resumo

Algumas espécies de dinoflagedos, pertencentes aos gêneros Prorocentrum e Dinophysis, podem produzir a toxina ácido ocadaico (AO). Essa ficotoxina é a principal responsável pelo Envenenamento Diarreico por Moluscos, síndrome descrita pela primeira vez em 1976, no Japão, associada à uma floração de Dinophysis fortii. Essa síndrome caracteriza-se por um quadro patológico patológico de distúrbios gastrointestinais (náuseas, vômitos, dores abdominais e diarréia), que surgem poucas horas após consumo de moluscos contaminados com doses acima de 48ug de AO/g de hepatopâncreasde molusco. O consumo regular deste, com concentrações de AO inferiores à descrita acima, expõe os consumidores humanos ao alto potencial carcinogênico da toxina AO. Essa ficotoxina foi detectada em mexilhões oriundos das ilhas Guaíba e Madeira, em coletas realizadas na primavera (2003) e no verão (2004). Para sa duas situações, as concentrações médias da toxina AO encontraram-se bem abaixo do necessário ao desencadeiamento dos sintomas gastrointestinais (Primavera: 6,37ng AO/g de hepatopâncreas de molusco, para Guaíba e 14,83ng AO/g hepatopâncreas, para Madeira. Verão: 24ng AO/g hepatopâncreas, para Guaíba e 23,7ng AO/g hepatopâncreas, para Madeira). Esses valores alertam para o perigo dos efeitos crônicos do AO em consumidores regulares de moluscos extraídos das ilhas Guaíba e Madeira.As amostras foram analisadas através de cromatografia líquida de alta eficiência, com detecção por fluorescência, derivadas com trietilamina a 30%. A análise qualitativa do fitoplâncton revelou a presença de cinco espécies de dinoflagelados pertencentes ao gênero Dinophysis ( D. acuminata, D. caudata, D tripos, D. rotundata e D. forti) e de duas espécies pertencentes ao gênero Prorocentrum (P. micans e P. gracile). Dois morfotipos de Prorocentrum não puderam ser identificados até o nível de espécie e foram tipados. Todas as espécies de interesse estiveram presentes em abundâncias relativas muito baixas: menos de 6% da população total para cada espécies de Prorocentrum, exceto P. sp. 1 na ilha da Madeira no verão (12%), e menos de 1% para cada espécies de Dinophysis, exceto para D. acuminatana ilha Guaíba no verão (1,51%). Suspeita-se que o AO detectado tenha sido por Dinophysis spp., pois quatro das espéices identificadas são consideradas potencialmente produtoras de AO ( D. acuminata, D. caudata, D. fortii e D. rotundata), mesmo em baixas densidades, caracterizando assim a ocorrência de um evento tóxico. Até o presente momento as espécies identificadads de Prorocentrum não são relatadas como produtoras de toxinas diarreicas. Quanto as espécies que foram apenas tipadas, mesmo que fossem toxígenas, não poderiam ser responsabilizadas, pois Prorocentrum spp. toxígenos somente são capazes de produzir toxinas em situação de floração (altas densidades populacionais). Na ilha Guaíba localizam-se os principais bancos de mexilhão utilizados para exploração comercial, que abastecem a região deo litoral sul do estado do Rio de Janeiro, conhecida como Costa Verde (entre os Municípios de Itaguaí e Mangaratiba). A detecção do ácido ocadaico nessa região deve servir de alerta quanto a necessida de proteger a saú pública através de monitoramento da sanidade destes moluscos

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