Conteúdo energético do leite humano administrado em recém nascidos prematuros / Energy content of human milk administered to premature newborns / Contenido energético de la leche humana administrada a recién nacidos prematuros

Objetivo: avaliar e comparar o conteúdo energético do leite humano cru e do leite humano processado de recém-nascidos pré-termo. Método: foram coletadas 68 amostras de leite por meio de ordenha manual e o processamento foi realizado no Banco de Leite Humano. O valor energético foi obtido por meio de cálculos matemáticos específicos. Resultados: foram analisadas 32 amostras de leite humano cru e 28 de leite humano pasteurizado. O percentual médio de creme foi de 3,84±1,3% e mediana de 4,5 % no leite pasteurizado, e no cru de 8,9±4,6% e 8,53%. A média e mediana do conteúdo energético do leite cru foi de 78,91±15,46 kcal/100 ml e 81,07 kcal/100 ml e no leite pasteurizado 65,18±9,67 kcal/ 100 ml e 61,8 kcal/100 ml. Conclusão: o leite humano cru possui percentual de gordura e conteúdo energético maior do que o pasteurizado, mas este ainda é recomendado devido seus benefícios protetores.

Objective: to evaluate and compare the energy content of raw human milk and processed human milk from preterm newborns. Method: 68 milk samples were collected by hand milking and processing was carried out at the Human Milk Bank. The energy value was obtained through specific mathematical calculations. Results: 32 samples of raw human milk and 28 of pasteurized human milk were analyzed. The average percentage of cream was 3.84±1.3% and a median of 4.5% in pasteurized milk, and in raw milk, 8.9±4.6% and 8.53%. The mean and median energy content of raw milk was 78.91±15.46 kcal/100 ml and 81.07 kcal/100 ml and in pasteurized milk 65.18 ± 9.67 kcal/100 ml and 61.8 kcal/100 ml. Conclusion: raw human milk has a higher percentage of fat and energy content than pasteurized milk, but it is still recommended due to its protective benefits.

Objetivo: evaluar y comparar el contenido energético de la leche humana cruda y la leche humana procesada de recién nacidos prematuros. Método: Se recolectaron 68 muestras de leche por ordeño manual y el procesamiento se realizó en el Banco de Leche Humana. El valor energético se obtuvo mediante cálculos matemáticos específicos. Resultados: se analizaron 32 muestras de leche humana cruda y 28 de leche humana pasteurizada. El porcentaje medio de nata fue 3,84±1,3% y una mediana de 4,5% en leche pasteurizada, y en leche cruda 8,9±4,6% y 8,53%. El contenido energético medio y mediano de la leche cruda fue de 78,91±15,46 kcal/100 ml y 81,07 kcal/100 ml y de la leche pasteurizada de 65,18±9,67 kcal/100 ml y 61,8 kcal/100 ml. Conclusión: la leche humana cruda tiene un mayor porcentaje de contenido graso y energético que la leche pasteurizada, pero aun así es recomendada por sus beneficios protectores.

Valor nutritivo da associaçäo de feijäo jalo (Phaseoulus vulgaris) com feijäo soja (Glycine max) / Nutritional value of yellow beans (phaseolus vulgaris) associated to soya (glycine max)

Os autores elaboraram um estudo experimental em ratos para avaliar o valor nutritivo de três associaçöes distintas de feijäo jalo com feijäo de soja, determinando os índices de valor protéico de BENDER e DOELL (1957) = NPR (Net Protein Ratio) e NPU (Net Protein Utilization) teórico. Verificaram que a associaçäo do feijäo jalo ao soja, nas três proporçöes estudadas, aumentou significativamente a eficiência de utilizaçäo protéica, quando comparada à do feijäo jalo usado isoladamente. No entanto, quando comparadas à soja isolada, as associaçöes, contendo 25/75 e 50/50 de feijäo jalo, revelaram um valor protéico significativamente menor.

Estudo do valor protéico de alguns produtos comerciais da cozinha macrobiótica / Proteic value study of some macrobiotic comercial products

Com o intuito de estudar o valor protéico de alguns produtos utilizados na dieta macrobiótica, elaboramos um estudo experimental em ratos albinos machos. Determinamos os índices de Eficiência Protéica e de Conversäo Alimentar e a curva de crescimento dos animais alimentados com uma mistura de arroz integral com missô (9:1), Muasli (produto à base de cereal usado como sobremesa) e leite de cereais (utilizado na alimentaçäo infantil), comparando-os com a caseína. Resultados obtidos indicaram que a mistura arroz/missô apresenta valor protéico comparável à da caseína enquanto os demais produtos estudados revelaram-se significativamente inferiores à mesma.

Estudo do valor protéico de misturas de feijäo com farinha de mandioca: 1.Indice de eficiência protéica e crescimento dos animais / Nutritive value of mixtures of bean flour and cassava meal: 1. Protein efficiency and growth-curse

Realizamos um estudo experimental em ratos albinos machos, com o intuito de avaliar o valor nutritivo de misturas de feijäo com farinha de mandioca, usando os métodos da Curva de Crescimento e Indice de Eficiência Protéica (IEP). Os resultados obtidos indicaram que a associaçäo de 25 por cento de farinha de mandioca a 75 por cento de farinha de feijäo näo alterou significativamente o crescimento dos animais, comparando-os aos resultados do grupo dos ratos alimentados com feijäo puro. No entanto, o acréscimo de 50 por cento de farinha de mandioca diminuiu significativamente o crescimento dos animais, ao nível de significância de 5 por cento.

Estudo sobre o valor nutritivo de farinhas mistas à base de farinha de trigo: com fubá de milho opaco-2, com fubá de milho comum ou com farinha de mandioca / Nutritive values studies on wheat flour mistures with opaque-2 cornmeal, cassava meal or normal cornmeal

Foi determinado, em ratos, através dos índices de eficiência protética e de conversäo alimentar, o valor biológico de misturas de farinhade trigo com fubá de milho opaco-2, com fubá de milho comum ou com farinha de mandioca. Verificou-se que o acréscimo de 20 por centode fubá de milho opaco-2 ou farinha de mandioca à farinha de trigo melhorou o seu valor nutritivo. Por outro lado, a adiçäo de fubá de milho comum á farinha de trigo parece ter prejudicado o valor nutritivo desta última, o que pudermos evidenciar pela diminuiçäo do índice de eficiência protéica e aumento do de conversäo alimentar.