Resumo
Traumatic injuries are a significant cause of death for birds worldwide, as they are at an increased risk of collisions and other injuries due to man-made environments. This study examined the frequency and morphological characteristics of fatal traumatic injuries in endemic and migratory Passeriformes and Psittaciformes from the Cerrado Biome, a biodiverse but threatened area in Brazil. Results showed that fatal traumatic injuries were found in 21.8% of birds (285/1305), mainly in spring and summer, during the birds' reproductive period. The yellow-chevroned parakeet (Brotogeris chiriri) and Passeriformes from the Thraupidae family were the most affected. Nearly 70% of the fatal injuries observed were to the thoracic, pelvic limbs, and skull, and types of fractures and affected bones were thoroughly evaluated. Blunt traumas were one of the most frequent causes of injuries. Injuries affecting the appendicular skeleton and head represented significant causes of traumatic death for Passeriformes and Psittaciformes. The frequency of these fatal injuries has been increasing in recent years, which may be related to the remarkable environmental changes in the Cerrado Biome and jeopardize the survival of many bird species.
As lesões traumáticas são uma causa significativa de morte nas aves em todo o mundo, pois apresentam um risco maior de colisões e outras lesões devido aos ambientes degradados e criados pelo homem. Este estudo examinou a frequência e as características morfológicas das lesões traumáticas fatais em Passeriformes e Psittaciformes endêmicos e migratórios do Bioma Cerrado, uma área com rica biodiversidade, mas ameaçada no Brasil. Os resultados demostraram que as lesões traumáticas fatais foram observadas em 21,8% das aves (285/1305), principalmente na primavera e verão, durante a época reprodutiva das aves. O periquito-do-encontro-amarelo (Brotogeris chiriri) e Passeriformes da família Thraupidae foram as aves mais frequentemente acometidas. Por volta de 70% das lesões fatais observadas foram nos membros torácicos e pélvicos, e crânio, e os tipos de fraturas e ossos afetados foram minuciosamente avaliados. Os traumas contudentes foram as principais causas das lesões. As injúrias que afetaram o esqueleto apendicular e a cabeça representaram as mais importantes causas de morte traumática para Passeriformes e Psittaciformes. A frequência dessas lesões fatais vem aumentando nos últimos anos, o que pode estar relacionado às mudanças ambientais marcantes no Bioma Cerrado e colocar em risco a sobrevivência de muitas espécies de aves.
Assuntos
Animais , Psittaciformes/lesões , Passeriformes/lesões , Fraturas Ósseas/mortalidade , Fraturas Ósseas/epidemiologia , Ferimentos e Lesões/mortalidade , Brasil/epidemiologia , Pradaria , Fraturas Ósseas/veterináriaResumo
The surgical clinic of wild animals has increased in routine veterinary, where fractures by traumas are of frequent occurrence. This study determined the surgical accesses for osteosynthesis of the diaphyses of the humerus, radius and ulna of common sloth (Bradypus variegatus). Seven cadavers of B. variegatus were used for determination of the muscles of the thoracic limb, as well as the most important vessels and nerves, and better bone area for fixation of internal implants. The structural conformation of the radius and ulna in Bradypus variegatus were like those described in the literature for domestic animals but the humerus presented differences in the distal extremity because it was flattened. The musculature of Bradypus variegatus showed similarities with domestic animals. Due the different conformation of the humerus the surgical access to this bone can be performed by lateral approach, from the incision of M. triceps brachii lateral head, for fixation of the implant on the lateral side of the bone. Surgical access to the radius shaft can be performed by craniolateral approach, by incising the muscular fascia and separation of the cranially M. common digital extensor, and lateral digital extensor caudally. In ulna, a caudal access to the bone can be performed followed by release of the insertion m. flexor carpoulnar for placement of the internal implant on the lateral bone face.
A clínica cirúrgica de animais silvestres tem se intensificado na rotina veterinária, onde fraturas por traumas são frequentes. O objetivo deste estudo foi a determinação de acessos cirúrgicos para osteossíntese das diáfises do úmero, rádio e ulna de preguiça-comum (Bradypus variegatus). Sete cadáveres de B. variegatus foram utilizados para determinação dos músculos do membro torácico, bem como dos vasos e nervos mais importantes, e melhor área óssea para fixação de implantes internos. A conformação estrutural do rádio e da ulna em B. variegatus eram similares às descritas na literatura para animais domésticos, o úmero apresentou diferenças na extremidade distal pois apresentou-se achatado. A musculatura de B. variegatus mostrou semelhanças com os animais domésticos. Devido à diferente conformação do úmero o acesso cirúrgico a este osso pode ser realizado por abordagem lateral, a partir da incisão do M. tríceps braquial cabeça lateral, para fixação do implante na face lateral do osso. O acesso cirúrgico à diáfise do rádio pode ser realizado por abordagem craniolateral, por incisão da fáscia muscular e separação cranialmente do M. extensor digital comum e extensor digital lateral caudalmente. Na ulna, pode-se realizar um acesso caudal ao osso seguido de liberação da inserção do M. flexor carpoulnar para colocação do implante interno na face lateral do osso.
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Animais , Fraturas do Rádio/veterinária , Bichos-Preguiça/anatomia & histologia , Fraturas da Ulna/veterinária , Fixação Interna de Fraturas/veterinária , Fraturas do Úmero/veterináriaResumo
O macaco-prego-preto é endêmico em áreas de mata atlântica, porém pode ser encontrado nas demais regiões, como na cidade de Maringá, Paraná, em áreas de reserva ambiental. É uma espécie quase em extinção. Acidentes envolvendo animais selvagens são comuns, principalmente em áreas de reservas próximas a ruas e avenidas. Objetiva-se relatar o caso de um Sapajus nigritus nigritus fêmea, adulta, 3,1kg, que foi resgatada e atendida após atropelamento. Após exame radiográfico no membro pélvico direito, foi constatada fratura exposta grau I, oblíqua curta, da tíbia e fíbula. Após limpeza e imobilização temporária do membro com tala, o animal foi submetido à cirurgia de osteossíntese tibial. O protocolo de medicação pré-anestésica incluiu dexmedetomidina associado à morfina. A indução anestésica foi realizada com propofol e cetamina por via intravenosa. Foi realizado ainda bloqueio epidural com lidocaína. Durante o procedimento cirúrgico foi aplicada placa bloqueada na função de apoio e cinco parafusos bloqueados. Os cuidados pós-operatórios farmacológicos envolveram administração de antibióticos, anti-inflamatórios e analgésicos opioides. Após três dias, o membro retornou à sua funcionalidade. O paciente permaneceu internado 45 dias pós-operatórios para recuperação com os cuidados veterinários. Concluiu-se que o método de fixação da fratura, bem como os protocolos sedativos e anestésicos empregados, são aplicáveis para a espécie citada.
The black capuchin monkey is endemic in areas of Atlantic Forest, but can be found in other regions, such as the city of Maringá, Paraná, in areas of environmental reserve. It is an almost endangered species. Accidents involving wild animals are common, especially in reserve areas close to streets and avenues. The objective is to report the case of a female, adult, 3.1 kg Sapajus nigritus nigritus, which was rescued and treated after being run over. After radiographic examination of the right pelvic limb, a short degree I, open oblique fracture of the tibia and fibula was found. After cleaning and temporary immobilization of the limb with a splint, the animal was submitted to tibial osteosynthesis surgery. The pre-anesthetic medication protocol included dexmedetomidine associated with morphine. Anesthetic induction was performed with propofol and ketamine intravenously. Epidural blocking was performed with lidocaine. During the surgical procedure, a blocked plate was applied to the support function and five blocked screws. Postoperative pharmacological care involved administration of antibiotics, anti-inflammatory drugs and opioid analgesics. After three days, the limb returned to functionality. The patient remained hospitalized 45 days postoperatively for recovery under veterinary care. It was concluded that the fracture fixation method, as well as the sedative and anesthetic protocols used, are applicable for the mentioned species.
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Feminino , Animais , Cebus/cirurgia , Fraturas da Tíbia/cirurgia , Fraturas da Tíbia/diagnóstico por imagem , Fraturas da Tíbia/tratamento farmacológico , Fraturas da Tíbia/veterináriaResumo
Many complicated bone fractures can be healed by different techniques including linear external fixation. New generation linear external fixators enhanced the scope of application for bone fractures by mechanical progress. Difficulties include implementing enough pins through fixation clamps to the comminuted fragments or clamp addition and fixing it properly to the rod with the correct pin insertion angle. Effective configurations may not always result. This study sought to reveal the clinical efficiency of modified clamps of a versatile external fixator (VEF) to fix different types of fractures and orthopedic problems according to the radiographic and clinical results. We used this fixator on 17 cats and 17 dogs of different ages and sizes, having different types of antebrachium, humerus, tibia, ulna fractures, and bone-muscle deformities. Clamps had different features to connect fixator pins. Many fixator configurations were created according to the fracture type and body weight of the animals. The most used ones were unilateral and bilateral configurations. The callus formation and visual gait analysis were observed after the operations, until the removal of the fixator. After fixator removal, the visual gait status of the limbs was excellent in 67% of the cases, good in 15%, fair in 12%, and poor in 6%. We found that rods and fixator pins were connected easily by semi-locked clamps. Also, the double pin holding clamps saved space on the fixation rod by the application of two pins through one clamp. We think that clamps of versatile external fixators can easily be constructed to limb fractures and save time during surgery.(AU)
Diversas fraturas ósseas complicadas podem ser tratadas por diferentes técnicas, incluindo fixadores externos lineares. Os fixadores externos lineares de nova geração aumentaram o escopo de aplicação para fraturas ósseas devido ao progresso mecânico. A dificuldade é implementar um número suficiente de pinos através de clamps de fixação aos fragmentos osseos ou adição de clamps com fixação adequadamente à haste com o ângulo correto de inserção do pino. As configurações eficazes nem sempre podem ser realizadas. Este estudo pretendia revelar a eficácia clínica das clamps modificadas de um fixador externo versátil para corrigir diferentes tipos de fraturas e problemas ortopédicos de acordo com os resultados radiográficos e clínicos. O fixador foi utilizado em 17 gatos e 17 cães de diferentes idades e tamanhos, com diferentes tipos de antebraço, úmero, tíbia, fratura de ulna e deformidades ósseo-musculares. Os clamps tinham recursos diferentes para conectar os pinos do fixador. Muitas configurações de fixadores foram criadas de acordo com o tipo de fratura e peso corporal dos animais. As mais utilizadas foram as configurações unilateral e bilateral. A formação do calo e a análise visual da marcha foram observadas após as cirurgias, até a retirada do fixador. Após a retirada do fixador, a utilização dos membros foi excelente em 67% dos casos, bom em 15% dos casos, regular em 12% dos casos, ruim em 6% dos casos. Concluímos que as hastes e os pinos do fixador foram facilmente conectados por clamps semi-travados. Além disso, os clamps de fixação de pino duplo economizaram espaço na haste de fixação com a aplicação de dois pinos em clamp. Acreditamos que os clamps de fixadores externos versáteis podem ser facilmente construídas para fraturas de membros, economizando tempo na cirurgia.(AU)
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Animais , Gatos , Cães , Fixadores Externos/veterinária , Fraturas Ósseas/terapia , Fraturas Ósseas/veterinária , Resultado do TratamentoResumo
Background: Despite the fact that slab fracture of the third carpal bone is an event of great worldwide relevance in racehorses, the third carpal fracture doesnt have data on treatments and return to racing in Brazil. The search for efficient treatments and which provide recovery providing horses return to racing is an objective of sports equine medicine. Regenerative therapies like Platelet Rich Plasma (PRP) and Stem Cells (MSc) have demonstrated a great potential in the treatment of several injuries. For the treatment of three Thoroughbred racing horses at Brazilian Jockey Club, with sagittal plane slab fractures of the third carpal bone, we used the association of PRP and Stem Cells for reduction of the rest and good return to conditions athletics of these horses. Cases: Three Thoroughbred racing horses, males, 4 and 5 years old, showed slab fracture third carpal bone in different moments of their activity at Brazilian Jockey Club. Usually, the treatment for this type of fracture is the arthroscopic repair and the conservative management. We performed after initial radiographic evaluation dorsoproximal-dorsodistal oblique (DPr-DDiO) skyline, intra-articular applications of PRP and MSCs. The treatments were performed according to the radiographic follow-up of the lesion evolution. No other treatment was performed concomitantly with cell therapy in the 3 treated patients. Three treatments were performed in the first patient and 2 in the second and third patients. Before each treatment for all patients, we performed radiography dorsoproximal-dorsodistal oblique (DPr-DDiO) skyline of the carpus. After this step, the animal was sedated with 10% xylazine hydrochloride at a dose of 0.5 mg/kg intravenously. Antisepsis of the carpus was performed and applied with radiographic monitoring of the needle positioning, first the PRP in the volume of 2 mL and in sequence, 20 million cells MSCs suspended in autologous...
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Animais , Carpo Animal/cirurgia , Carpo Animal/lesões , Cavalos/cirurgia , Cavalos/fisiologia , Corrida/fisiologia , Células-Tronco , Plasma Rico em Plaquetas , Condicionamento Físico Animal , Proloterapia/veterináriaResumo
O macaco-prego-preto é endêmico em áreas de mata atlântica, porém pode ser encontrado nas demais regiões, como na cidade de Maringá, Paraná, em áreas de reserva ambiental. É uma espécie quase em extinção. Acidentes envolvendo animais selvagens são comuns, principalmente em áreas de reservas próximas a ruas e avenidas. Objetiva-se relatar o caso de um Sapajus nigritus nigritus fêmea, adulta, 3,1kg, que foi resgatada e atendida após atropelamento. Após exame radiográfico no membro pélvico direito, foi constatada fratura exposta grau I, oblíqua curta, da tíbia e fíbula. Após limpeza e imobilização temporária do membro com tala, o animal foi submetido à cirurgia de osteossíntese tibial. O protocolo de medicação pré-anestésica incluiu dexmedetomidina associado à morfina. A indução anestésica foi realizada com propofol e cetamina por via intravenosa. Foi realizado ainda bloqueio epidural com lidocaína. Durante o procedimento cirúrgico foi aplicada placa bloqueada na função de apoio e cinco parafusos bloqueados. Os cuidados pós-operatórios farmacológicos envolveram administração de antibióticos, anti-inflamatórios e analgésicos opioides. Após três dias, o membro retornou à sua funcionalidade. O paciente permaneceu internado 45 dias pós-operatórios para recuperação com os cuidados veterinários. Concluiu-se que o método de fixação da fratura, bem como os protocolos sedativos e anestésicos empregados, são aplicáveis para a espécie citada.(AU)
The black capuchin monkey is endemic in areas of Atlantic Forest, but can be found in other regions, such as the city of Maringá, Paraná, in areas of environmental reserve. It is an almost endangered species. Accidents involving wild animals are common, especially in reserve areas close to streets and avenues. The objective is to report the case of a female, adult, 3.1 kg Sapajus nigritus nigritus, which was rescued and treated after being run over. After radiographic examination of the right pelvic limb, a short degree I, open oblique fracture of the tibia and fibula was found. After cleaning and temporary immobilization of the limb with a splint, the animal was submitted to tibial osteosynthesis surgery. The pre-anesthetic medication protocol included dexmedetomidine associated with morphine. Anesthetic induction was performed with propofol and ketamine intravenously. Epidural blocking was performed with lidocaine. During the surgical procedure, a blocked plate was applied to the support function and five blocked screws. Postoperative pharmacological care involved administration of antibiotics, anti-inflammatory drugs and opioid analgesics. After three days, the limb returned to functionality. The patient remained hospitalized 45 days postoperatively for recovery under veterinary care. It was concluded that the fracture fixation method, as well as the sedative and anesthetic protocols used, are applicable for the mentioned species.(AU)
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Animais , Feminino , Cebus/cirurgia , Fraturas da Tíbia/diagnóstico por imagem , Fraturas da Tíbia/tratamento farmacológico , Fraturas da Tíbia/cirurgia , Fraturas da Tíbia/veterináriaResumo
Bone trauma triggers an acute inflammatory response, which can alter the serum concentration of acute-phase proteins (PFA). We aimed to evaluate the effectiveness of PFA measurement as a laboratory biomarker for inflammation related to bone regeneration. A partial ostectomy of the right radius was performed on 22 young male rabbits. The complete blood count, albumin, ceruloplasmin, haptoglobin, C-reactive protein, and transferrin levels were recorded and correlated with the radiographic evolution of bone healing. Statistically the best correlations with the inflammatory process and radiological findings were reported with haptoglobin and transferrin compared to the other measured PFAs. Haptoglobin and transferrin showed a maximum peak 24 and 36 hours after surgery, respectively. Transferrin displayed signs of decrease in the first 6 hours after surgery, in advance of the leukocyte response. The measurement of acute-phase proteins proved to be viable, considering the conditions in which the present study was carried out. Among all variables studied, haptoglobin and transferrin showed best correlation with the inflammatory process of bone healing. Additional studies are needed to determine the sensitivity of acute-phase proteins as predictors of complications in the treatment of fractures.(AU)
Os traumas ósseos desencadeiam resposta inflamatória aguda e consequentemente alteram a concentração sérica das proteínas de fase aguda (PFA), podendo essas representarem um parâmetro para avaliação da evolução do processo inflamatório relacionado à cicatrização óssea, assim como complicações. Objetivou-se avaliar a inter-relação da mensuração de PFAs com a repação óssea em coelhos submetidos à ostectomia parcial do rádio. Foram utilizados 22 coelhos, machos, jovens (160 a 180 dias) e peso médio (3,8 ± 0,3). Para acompanhamento da evolução do processo inflamatório foram realizados hemograma completo e mensuração de albumina, ceruloplasmina, haptoglobina, proteína C reativa e transferrina, além do acompanhamento radiológico. Foi observado a melhor correlação da haptoglobina e da transferrina junto ao processo inflamatório e achados radiológicos frente às demais PFAs mensuradas. A haptoglobina apresentou pico máximo 24 horas do pós-operatório e a transferrina após 36 horas, entretanto, essa última já mostrou indícios de diminuição nas primeiras 6 horas do pós-cirúrgico, antecipadamente à resposta leucocitária. Nas condições em que o presente estudo foi realizado, a mensuração das proteínas de fase aguda mostrou-se factível. Das proteínas estudadas, a haptoglobina e transferrina foram as que mostraram maior correlação com o processo inflamatório da cicatrização óssea. Estudos adicionais são necessários para determinar a sensibilidade das proteínas de fase aguda como previsores de complicações do tratamento das fraturas.(AU)
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Animais , Masculino , Coelhos , Fraturas do Rádio/fisiopatologia , Fraturas do Rádio/veterinária , Fraturas Ósseas/veterinária , Consolidação da FraturaResumo
This study aimed to evaluate the effectiveness of bridge plating of simple tibial fractures in dogs by minimally invasive plate osteosynthesis (MIPO). Medical and radiographic records of twenty-nine dogs with simple tibial fractures that underwent bridge fixation by MIPO were retrospectively evaluated. The clinical outcome was classified considering the presence of lameness at the end of the treatment. The tibial mechanical joint angles were measured and compared with the values described in the literature. Additionally, fragment apposition and implant disposition were evaluated. Based on the modified Radiographic Union Scale for Tibial fractures, the moment of clinical union was determined. Clinically, at the end of treatment, only one patient presented lameness at a trot. While there was no significant difference between the bone alignment in the frontal plane values and the values described in the literature (P>0.05), the caudal proximal tibial angle was significantly higher (P=0.001). The median fragment apposition was considered acceptable. The average bridge plate ratio, plate working length, and plate screw density were 0.8, 0.57, and 0.48, respectively. The median time to clinical union was 30 days. Bridge plating in simple tibial fractures resulted in fast healing and low complication rates.(AU)
Objetivou-se avaliar a efetividade da estabilização em ponte de fraturas tibiais simples em cães utilizando-se a técnica de osteossíntese minimamente invasiva com placa (MIPO). Registros médicos e radiográficos de 29 cães com fraturas simples de tíbia, fixadas em ponte por meio da MIPO, foram retrospectivamente avaliados. O resultado clínico foi classificado com base na deambulação ao final do tratamento. Os ângulos articulares mecânicos da tíbia foram aferidos e comparados aos valores descritos na literatura. Adicionalmente, foram avaliadas a aposição dos fragmentos e a disposição dos implantes. Por meio da escala modificada de união radiográfica para fraturas de tíbia, determinou-se o momento de união clínica. Clinicamente, ao final do tratamento, apenas um animal apresentou claudicação ao trote. Não houve diferença significativa entre o alinhamento ósseo no plano frontal quando comparado com dados da literatura (P>0,05), enquanto, no plano sagital, o ângulo mecânico caudal proximal da tíbia foi significativamente maior (P=0,001). A mediana para aposição dos fragmentos foi considerada aceitável. As médias para relação placa em ponte, comprimento de trabalho da placa e densidade de parafusos da placa foram, respectivamente, 0,8; 0,57 e 0,48. A mediana para união clínica foi de 30 dias. A estabilização em ponte de fraturas tibiais simples resultou em rápida consolidação óssea, com baixas taxas de complicação.(AU)
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Animais , Cães , Fraturas da Tíbia/veterinária , Consolidação da Fratura , Fixação Interna de Fraturas/veterinária , Radiografia/veterináriaResumo
O presente estudo objetivou comparar, biomecanicamente, por meio do ensaio de compressão excêntrica, a resistência dos implantes Clamp and Rod Internal Fixation (CRIF) 5,0mm e placa de reconstrução 3,5mm na fixação de fraturas distais de fêmur de cão. Foram utilizados 22 fêmures de 11 cadáveres de cão entre 2 e 7 anos de idade e peso corporal entre 20 e 40kg e subdivididos em dois grupos, denominados grupo CRIF (GC - 11 fêmures) e grupo placa (GP - 11 fêmures). Para realização dos testes, foi simulada falha que mimetizasse uma fratura distal nos corpos de prova, por meio de uma osteotomia de até 0,5cm, realizada com auxílio de serra oscilatória, imediatamente proximal ao início da tróclea. Os implantes foram fixados segundo os padrões AOSIF, lateralmente ao fêmur, sendo utilizados três parafusos distais e cinco proximais ao foco de fratura. Foi empregado o programa de computador PMI para calcular o ponto máximo de resistência antes da falha e avaliaram-se as variáveis força máxima, deformação máxima real, rigidez, força intermediária e deformação intermediária real. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os GC e GP quanto às variáveis avaliadas, sugerindo que ambos os implantes são boas opções de fixações para tais fraturas.(AU)
This study aims to compare the biomechanical properties, through compression eccentric test, of the resistance of the 5.0mm Clamp and Rod Internal Fixation Implants (CRIF) and 3.5mm reconstruction plate in fixing dog femur distal fracture. It was used 22 femurs from 11 dog cadavers with age between 2 and 7 years old and body weight between 20 and 40kg, subdivided into two groups, called CRIF Group (CG - 11 femurs) and plate group (PG - 11 femurs). A distal fracture in the specimens with a gap of 0.5cm osteotomy, was simulated to perform the test, performed by the oscillating saw, just proximal to the beginning of the trochlea. The implants were fixed by the standards AO / SIF, laterally to the femur, using three distal screws and five proximal to the fracture site. PMI computer program was used to calculate the maximum point of resistance before failure and evaluated the variables maximum strength, real maximum deformation, stiffness, intermediate strength and real intermediate deformation. No statistically significant differences were found between the GC and GP as the variables evaluated, suggesting that both implants are good fixation options for such fractures.(AU)
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Animais , Cães , Placas Ósseas/veterinária , Fixadores Internos/veterinária , Fraturas do Fêmur/veterinária , Fixação de Fratura/métodos , Fixação de Fratura/veterináriaResumo
O presente estudo objetivou comparar, biomecanicamente, por meio do ensaio de compressão excêntrica, a resistência dos implantes Clamp and Rod Internal Fixation (CRIF) 5,0mm e placa de reconstrução 3,5mm na fixação de fraturas distais de fêmur de cão. Foram utilizados 22 fêmures de 11 cadáveres de cão entre 2 e 7 anos de idade e peso corporal entre 20 e 40kg e subdivididos em dois grupos, denominados grupo CRIF (GC - 11 fêmures) e grupo placa (GP - 11 fêmures). Para realização dos testes, foi simulada falha que mimetizasse uma fratura distal nos corpos de prova, por meio de uma osteotomia de até 0,5cm, realizada com auxílio de serra oscilatória, imediatamente proximal ao início da tróclea. Os implantes foram fixados segundo os padrões AOSIF, lateralmente ao fêmur, sendo utilizados três parafusos distais e cinco proximais ao foco de fratura. Foi empregado o programa de computador PMI para calcular o ponto máximo de resistência antes da falha e avaliaram-se as variáveis força máxima, deformação máxima real, rigidez, força intermediária e deformação intermediária real. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os GC e GP quanto às variáveis avaliadas, sugerindo que ambos os implantes são boas opções de fixações para tais fraturas.(AU)
This study aims to compare the biomechanical properties, through compression eccentric test, of the resistance of the 5.0mm Clamp and Rod Internal Fixation Implants (CRIF) and 3.5mm reconstruction plate in fixing dog femur distal fracture. It was used 22 femurs from 11 dog cadavers with age between 2 and 7 years old and body weight between 20 and 40kg, subdivided into two groups, called CRIF Group (CG - 11 femurs) and plate group (PG - 11 femurs). A distal fracture in the specimens with a gap of 0.5cm osteotomy, was simulated to perform the test, performed by the oscillating saw, just proximal to the beginning of the trochlea. The implants were fixed by the standards AO / SIF, laterally to the femur, using three distal screws and five proximal to the fracture site. PMI computer program was used to calculate the maximum point of resistance before failure and evaluated the variables maximum strength, real maximum deformation, stiffness, intermediate strength and real intermediate deformation. No statistically significant differences were found between the GC and GP as the variables evaluated, suggesting that both implants are good fixation options for such fractures.(AU)
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Animais , Cães , Placas Ósseas/veterinária , Fixadores Internos/veterinária , Fraturas do Fêmur/veterinária , Fixação de Fratura/métodos , Fixação de Fratura/veterináriaResumo
A técnica de Osteossíntese Minimamente Invasiva (MIPO) ainda não é difundida em medicina veterinária.Tendo em vista que as fraturas de ossos longos são frequentemente atendidas na rotina clínica cirúrgica veterinária, o médico veterinário deve ter pleno conhecimento sobre as técnicas de osteossíntese disponíveis; dentre as mais comuns, destacam-se as placas metálicas, pinos intramedulares, fios de cerclagem, fixadores externos e hastes bloqueadas. Na MIPO busca-se a mínima manipulação do foco de fratura, preservando o suprimento vascular, permitindo melhor e mais rápida consolidação óssea. Assim, esta revisão tem por objetivo descrever alguns métodos de osteossíntese, especialmente a MIPO.(AU)
The technique of osteosynthesis Minimally Invasive (MIPO) is not widespread in veterinary medicine. Given that the long bone fractures are often treated at veterinary surgical clinic routine, the veterinarian must have full knowledge about the osteosynthesis techniques available; among the most common have metal plates, intramedullary pin, cerclage wires, external fixators and interlocking nails. On the MIPO technique follows the which seeks to minimal manipulation of the fracture core, preserving the vascular supply, enabling better and faster bone healing. Therefore, this review aims to describe some concepts on the consolidation of fractures, internal fixation methods, especially the MIPO.(AU)
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Animais , Fixação Interna de Fraturas/veterinária , Procedimentos Cirúrgicos Minimamente Invasivos/veterinária , Fraturas Ósseas/cirurgia , Fraturas Ósseas/veterináriaResumo
A técnica de Osteossíntese Minimamente Invasiva (MIPO) ainda não é difundida em medicina veterinária.Tendo em vista que as fraturas de ossos longos são frequentemente atendidas na rotina clínica cirúrgica veterinária, o médico veterinário deve ter pleno conhecimento sobre as técnicas de osteossíntese disponíveis; dentre as mais comuns, destacam-se as placas metálicas, pinos intramedulares, fios de cerclagem, fixadores externos e hastes bloqueadas. Na MIPO busca-se a mínima manipulação do foco de fratura, preservando o suprimento vascular, permitindo melhor e mais rápida consolidação óssea. Assim, esta revisão tem por objetivo descrever alguns métodos de osteossíntese, especialmente a MIPO.
The technique of osteosynthesis Minimally Invasive (MIPO) is not widespread in veterinary medicine. Given that the long bone fractures are often treated at veterinary surgical clinic routine, the veterinarian must have full knowledge about the osteosynthesis techniques available; among the most common have metal plates, intramedullary pin, cerclage wires, external fixators and interlocking nails. On the MIPO technique follows the which seeks to minimal manipulation of the fracture core, preserving the vascular supply, enabling better and faster bone healing. Therefore, this review aims to describe some concepts on the consolidation of fractures, internal fixation methods, especially the MIPO.
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Animais , Fixação Interna de Fraturas/veterinária , Procedimentos Cirúrgicos Minimamente Invasivos/veterinária , Fraturas Ósseas/cirurgia , Fraturas Ósseas/veterináriaResumo
The aim of this study was to retrospectively evaluate the frequency of femur fractures in dogs and cats in the routine of a school hospital, determining their classification, fixation methods, complications, and outcomes. A total of 61 animals, 50 (82.0%) dogs and 11 (18.0%) cats, had femoral fractures that were submitted to osteosynthesis. Sixty-two femoral fractures were evaluated. Single fractures in the distal epiphysis (n=25) were the most frequent (P=0.0001). Intramedullary pins were used in association with cerclage and tension band for osteosynthesis in proximal fractures. In diaphyseal fractures, bone plates and screws, two intramedullary pins (insulated or with cerclage) and Tie-In configuration were used. In distal fractures, modified Rush intramedullary pins, cross pins and Tie-In configuration were used. Comparing complication frequencies at fracture sites that required reintervention after osteosynthesis, a significant difference was observed (P=0.0253) between the diaphyseal (31.25%) and distal (7.14%) fractures independent of the technique used. We concluded that distal epiphyseal fractures were the most frequent in the routine of a school hospital. Distal epiphyseal fractures presented a lower frequency of complications for consolidation when treated with modified Rush intramedullary pins or crossed pins.(AU)
O objetivo deste estudo foi avaliar, retrospectivamente, a frequência das fraturas de fêmur em cães e gatos, na rotina de um hospital escola, determinando a classificação, métodos de fixação, complicações e desfecho. No total, 61 animais, 50 (82,0%) cães e 11 (18,0%) gatos, apresentaram fraturas de fêmur submetidas a osteossíntese. Sessenta e duas fraturas de fêmur foram avaliadas neste estudo. As fraturas simples localizadas na epífise distal (n=25) foram as mais frequentes (P=0,0001). Para osteossíntese das fraturas proximais, foram utilizados pinos intramedulares em associação a cerclagem e banda de tensão. Nas fraturas diafisárias, foram utilizadas placas ósseas e parafusos, dois pinos intramedulares (isolados ou com cerclagem) e fixador externo Tie-In e, nas fraturas distais, pinos intramedulares de Rush modificados, pinos cruzados e fixador externo Tie-In. Comparando-se a frequência de complicações que necessitaram reintervenção após osteossíntese, entre as localizações das fraturas, independente da técnica empregada, houve uma diferença significativa (P=0,0253) entre as diafisárias (31,25%) e distais (7,14%). Conclui-se que as fraturas epifisárias distais foram as mais frequentes na rotina de um hospital escola e, quando tratadas com pinos intramedulares de Rush modificados ou pinos cruzados, apresentaram menor frequência de complicações para a consolidação.(AU)
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Animais , Gatos , Cães , Fraturas do Fêmur/classificação , Fraturas do Fêmur/complicações , Fixação de Fratura/métodos , Pinos Ortopédicos/veterinária , Fixação Interna de Fraturas/veterinária , Estudos RetrospectivosResumo
Fraturas costumam ocorrer com encavalgamento das extremidades ósseas, dificultando, assim, sua redução. Esta pesquisa teve como objetivo desenvolver um equipamento de tração esquelética a ser utilizado em caninos acometidos de fraturas de ossos longos. Foram utilizados 21 cães de raças variadas, pesando entre dois e 27kg, com idade entre dois meses e 11 anos, com fraturas diafisárias ou metafisárias ocorridas entre três e 24 dias. Enquanto a fixação do corpo do paciente à mesa foi efetuada com cintas de náilon, a força de tração aplicada ao longo do eixo ósseo do membro fraturado foi realizada mediante cintas de náilon ou pinos transfixados e estribos (sendo os pinos implantados na epífise distal do osso fraturado), com a força de tração medida por um dinamômetro, não sendo aplicada carga maior que 25kg. Em todos os casos, a força de tração iniciava com o valor de cinco quilogramas, exceto em animais com peso inferior a esta, a qual começava com carga equivalente a esse peso; e em todos, se necessário, era aumentada a cada cinco minutos para se manter tração igual ao peso ou aos valores que oscilavam do seu peso até cinco quilogramas, dependendo do tamanho do animal, até se atingir a tração necessária para se proceder à redução. Para essa progressão de distensão, o equipamento possuía haste rosqueada de 25mm de diâmetro, uma porca com sistema timão e cilindro deslizante por fora da haste, este conectado ao animal por uma corrente, e o dinamômetro. Todos os animais tiveram as fraturas reduzidas sem haver perda óssea, o que evidencia que o aparelho se mostrou eficiente tanto na redução como na manutenção da redução da fratura, e eles não apresentaram, no pós-operatório, sinais de prejuízos neurológicos, vasculares, cutâneos e articulares. O distensor ósseo aqui desenvolvido tem como características: ser de simples confecção, ter baixo custo, não gerar danos ao paciente e facilitar a redução dos fragmentos tanto em fraturas recentes quanto em antigas.(AU)
Fractures usually occur with overriding of bone fragments, thus hindering fracture reduction. The aim of this research was to develop and test a skeletal traction device for use in dogs with long bone fractures. Twenty-one dogs were included, regardless of breed or gender, weighing between two and 27kg, and between two months and 11 years of age, with metaphyseal or diaphyseal fractures that had occurred between three and 24 days prior to intervention. While fixation of the patient's body to the table was performed using nylon straps, the traction force applied along the bone axis of the fractured limb was performed using nylon straps or transfixed pins and stirrups (with the pins implanted in the distal epiphysis of the fractured bone). Tensile strength was measured by a dynamometer, and the maximum load applied was no greater than 25kg. In all cases, the distraction force began at five kilograms except in dogs below this weight, where the starting load was equivalent to the weight of the animal. If necessary, in all dogs, force was increased every five minutes to maintain equal traction to the dog's weight or values which ranged from the dog's weight to five kilograms depending on the size of the animal, until the necessary traction for reduction was obtained. For this progression of distension, the equipment had a 25-milimeter-diameter threaded rod, a nut with a rudder system and sliding cylinder outside the rod, which connected to the dog via a chain and the dynamometer. Fracture reduction was achieved in all dogs without bone loss, and the device was shown to be efficient in both allowing and maintaining fracture reduction, with no neurologic, vascular, cutaneous, or articular damage. The developed bone distractor has the following characteristics: simple to construct, low cost, does not harm the patient, and facilitates reduction of the fragments in recent and old fractures.(AU)
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Animais , Cães , Fraturas Ósseas/veterinária , Equipamentos Ortopédicos/estatística & dados numéricos , Equipamentos Ortopédicos/veterinária , Tração/estatística & dados numéricosResumo
Fraturas costumam ocorrer com encavalgamento das extremidades ósseas, dificultando, assim, sua redução. Esta pesquisa teve como objetivo desenvolver um equipamento de tração esquelética a ser utilizado em caninos acometidos de fraturas de ossos longos. Foram utilizados 21 cães de raças variadas, pesando entre dois e 27kg, com idade entre dois meses e 11 anos, com fraturas diafisárias ou metafisárias ocorridas entre três e 24 dias. Enquanto a fixação do corpo do paciente à mesa foi efetuada com cintas de náilon, a força de tração aplicada ao longo do eixo ósseo do membro fraturado foi realizada mediante cintas de náilon ou pinos transfixados e estribos (sendo os pinos implantados na epífise distal do osso fraturado), com a força de tração medida por um dinamômetro, não sendo aplicada carga maior que 25kg. Em todos os casos, a força de tração iniciava com o valor de cinco quilogramas, exceto em animais com peso inferior a esta, a qual começava com carga equivalente a esse peso; e em todos, se necessário, era aumentada a cada cinco minutos para se manter tração igual ao peso ou aos valores que oscilavam do seu peso até cinco quilogramas, dependendo do tamanho do animal, até se atingir a tração necessária para se proceder à redução. Para essa progressão de distensão, o equipamento possuía haste rosqueada de 25mm de diâmetro, uma porca com sistema timão e cilindro deslizante por fora da haste, este conectado ao animal por uma corrente, e o dinamômetro. Todos os animais tiveram as fraturas reduzidas sem haver perda óssea, o que evidencia que o aparelho se mostrou eficiente tanto na redução como na manutenção da redução da fratura, e eles não apresentaram, no pós-operatório, sinais de prejuízos neurológicos, vasculares, cutâneos e articulares. O distensor ósseo aqui desenvolvido tem como características: ser de simples confecção, ter baixo custo, não gerar danos ao paciente e facilitar a redução dos fragmentos tanto em fraturas recentes quanto em antigas.(AU)
Fractures usually occur with overriding of bone fragments, thus hindering fracture reduction. The aim of this research was to develop and test a skeletal traction device for use in dogs with long bone fractures. Twenty-one dogs were included, regardless of breed or gender, weighing between two and 27kg, and between two months and 11 years of age, with metaphyseal or diaphyseal fractures that had occurred between three and 24 days prior to intervention. While fixation of the patient's body to the table was performed using nylon straps, the traction force applied along the bone axis of the fractured limb was performed using nylon straps or transfixed pins and stirrups (with the pins implanted in the distal epiphysis of the fractured bone). Tensile strength was measured by a dynamometer, and the maximum load applied was no greater than 25kg. In all cases, the distraction force began at five kilograms except in dogs below this weight, where the starting load was equivalent to the weight of the animal. If necessary, in all dogs, force was increased every five minutes to maintain equal traction to the dog's weight or values which ranged from the dog's weight to five kilograms depending on the size of the animal, until the necessary traction for reduction was obtained. For this progression of distension, the equipment had a 25-milimeter-diameter threaded rod, a nut with a rudder system and sliding cylinder outside the rod, which connected to the dog via a chain and the dynamometer. Fracture reduction was achieved in all dogs without bone loss, and the device was shown to be efficient in both allowing and maintaining fracture reduction, with no neurologic, vascular, cutaneous, or articular damage. The developed bone distractor has the following characteristics: simple to construct, low cost, does not harm the patient, and facilitates reduction of the fragments in recent and old fractures.(AU)
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Animais , Cães , Fraturas Ósseas/veterinária , Equipamentos Ortopédicos/veterinária , Equipamentos Ortopédicos , TraçãoResumo
Patient who presented with vehicular trauma presented dislocation of the teporomandibular Joint (TMJ) associated with fractures of the skull and mandible. Performed open reduction and stabilization of the joint to correct the defect. The animal obtained complete healing after two months of postoperative and return of normal chewing functions. The objective of this work was to report the use of the open reduction technique applied in TMJ dislocation in feline, after a clinical history of trampling.
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Animais , Gatos , Luxações Articulares/cirurgia , Luxações Articulares/veterinária , Redução Aberta/veterinária , Traumatismos Mandibulares/cirurgia , Traumatismos Mandibulares/veterinária , Traumatismos Faciais/veterináriaResumo
Patient who presented with vehicular trauma presented dislocation of the teporomandibular Joint (TMJ) associated with fractures of the skull and mandible. Performed open reduction and stabilization of the joint to correct the defect. The animal obtained complete healing after two months of postoperative and return of normal chewing functions. The objective of this work was to report the use of the open reduction technique applied in TMJ dislocation in feline, after a clinical history of trampling.(AU)
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Animais , Gatos , Luxações Articulares/cirurgia , Luxações Articulares/veterinária , Redução Aberta/veterinária , Traumatismos Mandibulares/cirurgia , Traumatismos Mandibulares/veterinária , Traumatismos Faciais/veterináriaResumo
The aim of this study was to evaluate the effect of osteoprogenitor cells derived from mesenchymal stem cells from adipose tissue (OC-AD-MSCs), and differentiated into osteoblasts, in the treatment of critical bone defects in dogs. Adipose tissue derived mesenchymal stem cells (AD-MSCs) were subjected to osteogenic differentiation for 21 days and used in the treatment of bone defects in dogs radius. Either three experimental groups were bone defects treated with OC-AD-MSCs (OC), defects filled with autogenous bone (Control- C +), or empty defects (Control- C -). Bone regeneration was assessed by radiology, densitometry, and histomorphometry. The area of new bone formation was higher in the OC group compared to the control group (C-) on postoperative day 15. Defects treated with OC-AD-MSCs showed greater neovascularization than the other two groups at 90 days. We concluded that treatment with OC-AD-MSCs increased the area of new bone formation 15 days after surgery; however, it didnt complete the bone union in critical bone defects in the radius of dogs at 90 days.
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito das células osteoprogenitoras derivadas de células tronco mesenquimais do tecido adiposo (CO-CTM-AD) no tratamento de defeitos ósseos críticos de cães. As células tronco mesenquimais do tecido adiposo (CTM-AD) foram submetidas à diferenciação osteogênica por 21 dias e usadas no tratamento de defeitos ósseos em rádios de cães. Foram constituídos três grupos experimentais: defeitos ósseos tratados com CO-CTM-AD (OC), defeitos preenchidos com osso autógeno (C+) e defeitos não preenchidos (C-). A regeneração óssea foi avaliada por meio de exames radiográficos, densitométricos e histomorfométricos. A área de neoformação óssea foi maior no grupo OC em relação ao grupo C- no 15o dia de pós-operatório. Os defeitos tratados com CO-CTM-AD mostraram maior neovascularização que os demais grupos aos 90 dias de avaliação. Conclui-se que o tratamento com CO-CTM-AD aumentou a área de osso neoformado no 15o dia de pós-operatório, mas não foi suficiente para que houvesse a completa união óssea em defeitos ósseos críticos no rádio de cães aos 90 dias.
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Animais , Cães , Células-Tronco , Regeneração Óssea/fisiologia , Rádio (Anatomia)/anormalidades , Tecido Adiposo , Terapia Baseada em Transplante de Células e Tecidos , Terapia Baseada em Transplante de Células e Tecidos/veterináriaResumo
Fraturas e luxações vertebrais (FLV) toracolombares estão dentre as afecções neurológicas mais frequentes na neurologia veterinária. São um dos distúrbios mais graves e desafiadores, devido ao elevado risco de paralisia permanente, levando muitos animais a serem submetidos à eutanásia, devido ao prognóstico desfavorável nos animais que perderam a nocicepção. Objetivou-se descrever as bases neurofisiológicas responsáveis pelo desenvolvimento do caminhar espinal e analisar, em 37 cães acometidos por FLV toracolombares, os dados referentes à taxa de recuperação dos animais com e sem nocicepção. Naqueles sem nocicepção, analisou-se ainda a frequência dos animais que desenvolveram caminhar espinal e o período médio para seu aparecimento. Em relação ao grau da lesão a as taxas de recuperação, 14/37 animais (37,8%) possuíam nocicepção, no qual a taxa de recuperação da deambulação voluntaria e das funções viscerais foi de 100%. Enquanto que 23/37 animais (62,1%) perderam a nocicepção, no qual nenhum recuperou a deambulação voluntária, ocorrendo morte por causas diversas em sete destes. Dos 16 animais sem nocicepção sobreviventes e que foram submetidos ao tratamento conservativo ou cirúrgico, cinco (31,25%) readquiriram a capacidade de caminhar (tempo médio de 115 dias) sem recuperar a nocicepção, sendo esta deambulação involuntária atribuída ao caminhar espinal. De acordo com os resultados desta pesquisa, o parâmetro isolado da perda da nocicepção não deve desencorajar a realização da terapia, pois em cães paraplégicos com FLV toracolombares, há possibilidade de ocorrer desenvolvimento de deambulação involuntária.(AU)
Thoracolumbar vertebral fractures and luxations (VFL) are one of the most common neurological disorders in veterinary neurology and one of the most serious and challenging disorders due to the high risk of permanent paralysis, leading many dogs to be euthanized without treatment due to the reports of unfavorable prognosis about ambulation in animals that lost nociception. This study aimed to describe the neurophysiologic bases responsible for the development of the spinal walking and examine in 37 dogs affected with thoracolumbar VFL, data relating to the recovery rate of animals with and without nociceptionIn those without nociception was analyzed the frequency of the spinal walking animals that developed for its appearance, and the average period was established. Regarding the degree of injury to recovery rates, 14/37 dogs (37.8%) had nociception, in which the rate of recovery of voluntary ambulation was 100%. While 23/37 dogs (62.1%) lost the nociception, where no voluntary ambulation was regained ambulation, occurred death from various causes in seven of these. From 16 dogs without nociception and survivors who underwent conservative or surgical treatment, five (31.25%) regained the ability to walk without regaining nociception; this was attributed to spinal walking, where the average time for their development was 115 days. According to the results of this study, the single parameter of loss of the nociception should not discourage the therapy, as paraplegic dogs with thoracolumbar VFL can develop involuntary ambulation.(AU)
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Animais , Cães , Paraplegia/veterinária , Fraturas da Coluna Vertebral/terapia , Fraturas da Coluna Vertebral/veterinária , Nociceptividade , /veterinária , Traumatismos Torácicos/veterináriaResumo
Fraturas e luxações vertebrais (FLV) toracolombares estão dentre as afecções neurológicas mais frequentes na neurologia veterinária. São um dos distúrbios mais graves e desafiadores, devido ao elevado risco de paralisia permanente, levando muitos animais a serem submetidos à eutanásia, devido ao prognóstico desfavorável nos animais que perderam a nocicepção. Objetivou-se descrever as bases neurofisiológicas responsáveis pelo desenvolvimento do caminhar espinal e analisar, em 37 cães acometidos por FLV toracolombares, os dados referentes à taxa de recuperação dos animais com e sem nocicepção. Naqueles sem nocicepção, analisou-se ainda a frequência dos animais que desenvolveram caminhar espinal e o período médio para seu aparecimento. Em relação ao grau da lesão a as taxas de recuperação, 14/37 animais (37,8%) possuíam nocicepção, no qual a taxa de recuperação da deambulação voluntaria e das funções viscerais foi de 100%. Enquanto que 23/37 animais (62,1%) perderam a nocicepção, no qual nenhum recuperou a deambulação voluntária, ocorrendo morte por causas diversas em sete destes. Dos 16 animais sem nocicepção sobreviventes e que foram submetidos ao tratamento conservativo ou cirúrgico, cinco (31,25%) readquiriram a capacidade de caminhar (tempo médio de 115 dias) sem recuperar a nocicepção, sendo esta deambulação involuntária atribuída ao caminhar espinal. De acordo com os resultados desta pesquisa, o parâmetro isolado da perda da nocicepção não deve desencorajar a realização da terapia, pois em cães paraplégicos com FLV toracolombares, há possibilidade de ocorrer desenvolvimento de deambulação involuntária.(AU)
Thoracolumbar vertebral fractures and luxations (VFL) are one of the most common neurological disorders in veterinary neurology and one of the most serious and challenging disorders due to the high risk of permanent paralysis, leading many dogs to be euthanized without treatment due to the reports of unfavorable prognosis about ambulation in animals that lost nociception. This study aimed to describe the neurophysiologic bases responsible for the development of the spinal walking and examine in 37 dogs affected with thoracolumbar VFL, data relating to the recovery rate of animals with and without nociceptionIn those without nociception was analyzed the frequency of the spinal walking animals that developed for its appearance, and the average period was established. Regarding the degree of injury to recovery rates, 14/37 dogs (37.8%) had nociception, in which the rate of recovery of voluntary ambulation was 100%. While 23/37 dogs (62.1%) lost the nociception, where no voluntary ambulation was regained ambulation, occurred death from various causes in seven of these. From 16 dogs without nociception and survivors who underwent conservative or surgical treatment, five (31.25%) regained the ability to walk without regaining nociception; this was attributed to spinal walking, where the average time for their development was 115 days. According to the results of this study, the single parameter of loss of the nociception should not discourage the therapy, as paraplegic dogs with thoracolumbar VFL can develop involuntary ambulation.(AU)