ABSTRACT
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) foi criado, em 1982, por Adib Jatene, notável médico e gestor público. Sua intenção era que os posicionamentos técnicos e políticos dos gestores estaduais fossem fortalecidos a partir da agregação dos diferentes saberes e da troca de experiências. A estratégia mostrou-se adequada, levando o Conass a integrar o que viria a ser o Sistema Único de Saúde (SUS), na representação da gestão estadual do sistema público de saúde.Nas mais de três décadas de sua existência, o Conass coleciona a participação de gestores de memorável formulação técnica e compromisso com o sistema público de saúde, revelados pelos esforços contínuos em tornar o SUS técnica e financeiramente sustentável, além de socialmente compreendido e defendido. Nessa esteira é que nos foi desvelada a oportunidade de apresentar o livro escrito pelo ex-secretário de saúde do estado de São Paulo, Dr. José Aristodemo Pinotti, médico, gestor e professor universitário, falecido em 2009. É um livro em primeira pessoa, cuja narrativa desperta diferentes emoções e para o qual o adjetivo 'visceral' aplica-se muito bem. Neste livro, o Dr. Pinotti revela suas impressões sobre o sistema de saúde em sua (in)completude. Discorre sobre a organização do SUS desde seu nascedouro, expõe as agruras vividas pelos gestores públicos, reforça a necessária interface com o sistema de ensino, distingue as especificidades da saúde da mulher e, principalmente, apresenta as relações do SUS com o Congresso Nacional, do qual foi integrante e viveu os bastidores. O livro chegou ao Conass pelas mãos do ex-presidente José Sarney, que, conhecendo seu conteúdo e sua inegável relação com os interesses da gestão estadual do SUS, sugeriu-nos avaliar a possibilidade de publicação. É um livro que, segundo Marianne Pinotti, foi motivador para seu pai: Ele escreveu e publicou sobre saúde pública desde que foi secretário de saúde de estado, entre 1987-1991. Mas a construção dos programas e dos textos, imagino, levou quase 30 anos. Ele viveu intensamente organizando o livro em seu último ano, de julho de 2008, até seu falecimento, em julho 2009. Com a permissão da família Pinotti, a quem de pronto agradecemos, foram tomadas as iniciativas de adequação do livro aos formatos que ora apresenta. Nossa pretensão é que a leitura seja capaz de influenciar o leitor a perceber que a escrita do 'Professor Pinotti' apresenta a doutrina e a prática, seus estudos e sua experiência, em uma relação responsável entre as melhores evidências e o 'fazer'. Pretendemos que o leitor compreenda o presente o livro como uma obra iniciada pelo Dr. Pinotti e que, propositadamente, não foi encerrada, de modo a imbricar a todos nós na construção ininterrupta do SUS. Sugerimos que seja entendido como um relato sobre um sistema público de saúde em formação e em constante luta para sobreviver e se aperfeiçoar. O livro é uma conversa entre o autor e cada um de seus leitores. É um convite para rememorar o passado e fundamentar a avaliação dos progressos e dos desafios que o SUS nos impõe.
Subject(s)
Primary Health Care/legislation & jurisprudence , Unified Health System/history , Public Health/history , Health Management , Legislative , Famous Persons , BrazilABSTRACT
OBJECTIVE: To evaluate whether immunohistochemical marker studies performed on core needle biopsy (CNB) specimens accurately reflect the marker status of the tumor obtained from final surgical specimen. METHODS: This was a retrospective study that used the database of the Division of Mastology of the Hospital das Clínicas, São Paulo, Brazil. Sixty-nine patients submitted to ultrasound-guided CNB diagnosed with breast cancer were retrospectively analyzed. Immunohistochemistry (IHC) on core biopsy specimens was compared to that of excisional biopsy regarding estrogen receptor (ER), progesterone receptor (PR), human epidermal gowth factor receptor 2 gene (HER2), p53, and Ki67. The analysis of the concordance between CNB and surgical biopsy was performed using the kappa (k) coefficient (95% CI). RESULTS: A perfect concordance between the labeling in the surgical specimens and the preoperative biopsies in p53 (k = 1.0; 95% CI: 0.76-1.0) was identified. There was an almost perfect concordance for ER (k = 0.89; 95% CI: 0.65-1.0) and a substantial concordance for PR (k = 0.70; 95% CI: 0.46-0.93). HER2 (k = 0.61; 95% CI: 0.38-0.84) and Ki-67 (k = 0.74; 95% CI: 0.58-0.98) obtained a substantial concordance this analysis. CONCLUSION: The results of this study indicate that the immunohistochemical analysis of ER, PR, Ki-67, and p53 from core biopsy specimens provided results that accurately reflect the marker status of the tumor. The concordance rate of HER2 was less consistent; although it produced substantial concordance, values were very close to moderate concordance.
OBJETIVO: Avaliar se a análise dos marcadores imunoistoquímicos obtidos por meio de espécimes de core biopsy (CB) refletem com precisão o perfil dos marcadores tumorais obtidos por biópsia cirúrgica excisional (BCE). MÉTODOS: Estudo retrospectivo usando dados da Divisão de Mastologia do Hospital das Clínicas de São Paulo. Sessenta e nove pacientes submetidas à CB guiada por ultrassom com diagnóstico de câncer de mama foram analisadas retrospectivamente. O exame imunoistoquímico dos espécimes de CB foram comparados com aquele obtido a partir da BCE em relação ao receptor de estrogênio (RE), receptor de progesterona (RP), human epidermal gowth factor receptor 2 gene (HER2), p53 e Ki-67. A análise de concordância entre a CB e a BCE foram realizados usando o coeficiente de kappa (k) (IC 95%). RESULTADOS: A concordância perfeita entre a BCE e a CB do p53 (k = 1,0; IC 95%: 0,76-1,0) foi identificada. A concordância foi quase perfeita para o RE (k = 0,89; IC 95%: 0,65-1,0) e concordância substancial foi identificada para o RP (= 0,70; IC 95%: 0,46-0,93). O HER2 (k = 0,61; IC 95%: 0,38-0,84) e Ki-67 (k = 0,74; IC 95%: 0,58-0,98) obtiveram uma concordância substancial nesta análise. CONCLUSÃO: os resultados deste estudo indicam que a análise imunoistoquímica do RE, RP, Ki-67 e p53 a partir dos espécimes de CB fornecem resultados que refletem com precisão o perfil dos marcadores do tumor. O HER2 foi menos consistente, porque apesar de ter produzido uma concordância substancial, os valores foram muito próximos da concordância moderada.
Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Middle Aged , Breast Neoplasms/pathology , Breast/pathology , Carcinoma/pathology , Biopsy, Large-Core Needle/methods , Breast Neoplasms/chemistry , Breast Neoplasms/surgery , Breast/chemistry , Carcinoma/chemistry , Carcinoma/surgery , Cross-Sectional Studies , Immunohistochemistry , Retrospective Studies , Biomarkers, Tumor/chemistrySubject(s)
Female , Pregnancy , Pregnancy , Sexually Transmitted Diseases , Women's Health , Gynecology , Menstrual CycleABSTRACT
CONTEXTO E OBJETIVO: A administração de um agonista do hormônio liberador das gonadotropinas no momento pré-ovulatório é uma opção para desencadear a ovulação nos ciclos de reprodução assistida. O objetivo deste trabalho é investigar o padrão da secreção de prolactina após a administração de dose única de agonista no momento pré-ovulatório. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo descritivo realizado em um centro de referência terciário. PARTICIPANTES: 15 pacientes normo-ovulatórias submetidas a indução da ovulação para inseminação intra-uterina. MÉTODOS: A estimulação ovariana foi realizada com gonadotropinas da mulher menopausada (75 UI por via intramuscular diariamente). Na presença de pelo menos um folículo de 17 mm (observado por ultra-sonografia), administrou-se 0,5 mg de acetato de buserelina. Foram colhidas amostras de sangue para determinação dos níveis de prolactina no momento da injeção do agonista e 4, 8, 12, 24 e 48 horas depois. RESULTADOS: Observou-se aumento significante nas concentrações séricas de prolactina 4, 8 e 12 horas após a administração do análogo, com um pico após 8 horas. CONCLUSÃO: A administração de uma dose única de análogo agonista no momento pré-ovulatório de pacientes estimuladas com gonadotropinas da mulher menopausada promove aumento significante nas concentrações séricas de prolactina.
Subject(s)
Humans , Female , Adult , Gonadotropin-Releasing Hormone/administration & dosage , Ovulation Induction/methods , Prolactin , Gonadotropin-Releasing Hormone/agonists , Gonadotropin-Releasing Hormone/analogs & derivatives , Menopause , Ovarian Follicle/drug effects , Prolactin/bloodABSTRACT
O Câncer de mama é a neoplasia mais comum nas mulheres brasileiras. Estima-se que 5 a 10 porcento dos casos de câncer de mama são resultado das formas de padrão hereditário e familiar. Muitos fatores determinam o risco de câncer de mama. Alguns destes estão relacionados com a carga genética e a história familiar. O modelo de Gail é freqüentemente usado para estimar o risco. Embora inclua fatores epidemiológicos, não considera adequadamente fatores de risco familiar. Os modelos de Claus, Tyrer-Cuzick e Cyrillic são bem validados, com boa estimativa para a história familiar. Os critérios para teste genético devem ser solicitados quando há mais de 10 porcento de probabilidade de mutação
Subject(s)
Female , Humans , Breast Neoplasms , Genes, BRCA1 , Genetic Testing , Genetic Predisposition to Disease/genetics , Risk GroupsABSTRACT
Objetivos: avaliar e comparar a incidência de linfedema, dor, restrição de movimento e déficit sensorial no membro superior, após linfanedectomia axilar total (LAT) e biópsia de linfinodo sentinala (BLS) para tratamento de câncer de mama. Método: neste estudo incluíram-se pacientes que realizaram ressecção segmentar de mama e LAT ou BLS. O grupo A (n=100) formado por casos submetidos à LAT e o grupo B, por casos submetidos à BLS (n=50). As pacientes foram analisadas por meio de questionário, no qual foram incluídos sintomas de linfedema, dor, restrição da amplitude de movimento e déficit sensorial após o procedimento cirúrgico. A avaliação fisioterapêutica foi realizada pela perimetria e goniometria de membros superiores. Resultado: no grupo A houve diferenças significativas (p<0,05) em todos os sintomas avaliados, existindo maior queixa de edema (31 por cento), dor (58 por cento), restrição do movimento (52 por cento) e dormência (57 por cento). No grupo B houve menor prevalência da sensação de edema (2 por cento), dor (26 por cento), restrição do movimento (24 por cento) e dormência (20 por cento), em todos os tempos estudados.
Subject(s)
Adult , Middle Aged , Female , Humans , Axilla/surgery , Pain/diagnosis , Lymph Node Excision , Morbidity , Breast Neoplasms/surgery , Postoperative Period , Range of Motion, Articular , Sentinel Lymph Node Biopsy , Upper Extremity , Surveys and QuestionnairesABSTRACT
A tomografia com emissão de pósitrons detecta alterações no metabolismo da glicose utilizando-se do 18F-fluordesoxiglicose, que pode estar presente em neoplasias, doenças inflamatórias e infecciosas. O exame representa uma modalidade de imagem funcional não invasiva, baseada nas características metabólicas dos tumores. Os autores fazem uma revisão das principais aplicações clínicas da tomografia com emissão de positrons no diagnóstico, estadiamento, recidiva, resposta terapêutica, bem como no prognóstico de tumores ginecológicos e mamários
Subject(s)
Humans , Female , Image Processing, Computer-Assisted , Breast Neoplasms , Fluorodeoxyglucose F18 , Genital Neoplasms, Female , Tomography, Emission-Computed/methods , Neoplasm Staging , Radiopharmaceuticals , PrognosisABSTRACT
OBJETIVO: Correlacionar a capacidade orgástica (durante a relação sexual e/ou a masturbação solitária) de mulheres pós-menopausadas, saudáveis e sem tratamento hormonal com fatores climatéricos, psicossociais, comportamentais, hormonais e interpessoais. MÉTODOS: De um total de 999 mulheres avaliadas com idade entre 41 e 60 anos, selecionaram-se 60 mulheres saudáveis, sexualmente ativas, com pelo menos um ano de amenorréia, útero íntegro, relacionamento estável com parceiro capacitado ao coito e não usuárias de terapia hormonal. Elaborou-se um modelo estatístico de regressão logística que avaliou a capacidade de orgasmo (variável dependente) em função de 17 variáveis independentes, que representavam fatores psicossociais, comportamentais, interpessoais, climatéricos e hormonais. RESULTADOS: A capacidade orgástica está significativamente correlacionada à prática da masturbação (p=0,000), ao gostar de abraçar e acariciar o corpo do parceiro (p= 0,036) e à presença de secura vaginal (p=0,021). CONCLUSÕES: Nas mulheres pós-menopausadas avaliadas, a capacidade orgástica relacionou-se positivamente com o relacionamento mais afetivo com o companheiro e com a prática da masturbação. Mulheres que apresentam secura vaginal, mas que praticam a masturbação e mantêm relacionamento afetivo com o parceiro, conseguem obter o mesmo número ou um número maior de orgasmos se comparados à freqüência do coito.
Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Coitus/physiology , Masturbation , Orgasm/physiology , Postmenopause/physiology , Sexual Behavior/physiology , Chi-Square Distribution , Libido/physiology , Masturbation/psychology , Personal Satisfaction , Postmenopause/psychology , Surveys and Questionnaires , Sexual Behavior/psychology , Socioeconomic FactorsABSTRACT
Objetivo: Apresentar os resultados dos procedimentos em tecnologia reprodutiva de alta complexidade realizados entre 1 de setembro e 20 de dezembro de 2003. Casuística: Foram selecionadas 26 pacientes e iniciados 26 ciclos. A média etária foi 32,3 (mais ou menos) 3,5 anos.Resultados: Houve 25 captações ovulares...
Subject(s)
Humans , Male , Female , Infertility, Male , Infertility, Female/diagnosis , Reproductive Techniques, Assisted , Fertilization in Vitro , Hospitals, TeachingABSTRACT
Objetivo: Avaliar aspectos relacionados ao comportamento sexual e conhecimento sobre doenças sexualmente transmissíveis (DST) e AIDS de um grupo de estudantes da Universidade de São Paulo. Material e métodos: O total de 447 estudantes de direito, medicina e comunicação e artes participaram da pesquisa. O instrumento utilizado para coleta de dados foi um questionário individual, auto-aplicável e anônimo, preenchido dentro da sala de aula.Resultados: aproximadamente 70 por cento dos estudantes já tinham iniciado a atividade sexual...
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Sexual Behavior , Sexually Transmitted Diseases , Students , Acquired Immunodeficiency Syndrome , Demography , UniversitiesABSTRACT
Os autores discorrem sobre as limitações da ecografia transvaginal na diferenciação de tumores ovarianos benignos de malignos. O advento da técnica Doppler nas suas modalidades colorida, pulsátil e de amplitude têm melhorado esta situação, embora, seu valor preditivo dependa diretamente da seleção dos parâmetros do Doppler(valor do cutt-off para índice de resistência, escolha dos vasos, etc), da experiência do ecografista e da sensibilidade do equipamento utilizado...
Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Ovarian Neoplasms , Neovascularization, Pathologic , Ultrasonography, Doppler , Diagnosis, Differential , Sensitivity and SpecificityABSTRACT
As influências do climatério na sexualidade são devidas a alterações orgânicas, psicossociais, interpessoais, culturais e situacionais e os problemas sexuais mais relacionados com essa fase da vida incluem declínio do desejo sexual, surgimento de dispaurenia e de secura vaginal e redução da frequencia sexual...
Subject(s)
Humans , Female , Androgens/therapeutic use , Climacteric , Sexuality , Hormone Replacement Therapy , PostmenopauseABSTRACT
OBJETIVO: Testar um modelo experimental de indução química de carcinogênese mamária em ratas. MATERIAL E MÉTODOS: Com 47 dias de vida, 20 ratas Sprague-Dawley, jovens e virgens, receberam por gavagem intragástrica 20 mg de 7,12-dimetilbenz(a)antraceno (DMBA). Oito e 13 semanas depois da injeção de droga as mamas das ratas foram examinadas. Ao final os animais foram sacrificados e fragmentos dos tumores foram estudados ao microscópio. RESULTADO: Oito semanas depois da injeção de DMBA 16 ratas apresentavam tumor nas mamas (80%). Com 13 semanas todas desenvolveram carcinomas de mama (100%), que foram confirmados por análise histopatológica. CONCLUSÃO: Este modelo experimental de indução química de carcinogênese mamária é factível e pode ser empregado em futuras pesquisas para avaliar o papel de substâncias biomoduladoras da tumorigênese.
Subject(s)
Animals , Female , Rats , Carcinogens , Carcinoma/chemically induced , Mammary Neoplasms, Experimental/chemically induced , Carcinogenicity Tests , Carcinoma/pathology , Disease Models, Animal , Mammary Neoplasms, Experimental/pathology , Rats, Sprague-DawleyABSTRACT
OBJETIVO: Avaliar a capacidade da ultra-sonografia com Doppler colorido em caracterizar a vascularização de carcinomas sólidos da mama e em correlacionar padrões de vascularização com o tamanho, estádio e grau histológico destes tumores. MATERIAIS E MÉTODOS: Sessenta e seis carcinomas da mama foram estudados com Doppler colorido. As características morfológicas e fluxométricas foram avaliadas antes da biópsia e correlações com aspectos clínicos, histopatólogicos e estadiamento tumoral foram avaliadas estatisticamente. RESULTADOS: Cinqüenta e dois tumores (79 por cento) apresentaram vasos penetrantes, 63 (95 por cento) mostraram vasos periféricos, 33 (50 por cento) tinham vasos centrais e em dois tumores (3 por cento) não foi observada vascularização. O número médio de vasos nos tumores foi de 11,9 ± 7,7 e na mama contralateral foi de 1,7 ± 2,5. Nenhuma associação foi evidenciada com as características histológicas. A distribuição dos vasos foi diferente em dois grupos de tumores. Não houve diferença na velocidade diastólica, na resistência e no índice de pulsatilidade dos tumores e da mama contralateral. A velocidade sistólica nos tumores foi de 11,74 ± 0,96 e na mama contralateral foi de 9,45 ± 0,55. O número de vasos aumentou com a progressão do estadiamento dos tumores. CONCLUSÃO: O padrão vascular dos carcinomas da mama identificado pelo Doppler colorido deve ser considerado com potencial característica importante na avaliação pré-operatória destes tumores, em conjunto com outros fatores prognósticos como o tamanho tumoral e o estádio da doença.
Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Carcinoma/blood supply , Carcinoma , Breast Neoplasms/pathology , Ultrasonography, Doppler, Color , Blood Vessels , Breast Neoplasms , Sensitivity and SpecificityABSTRACT
Este artigo revê o desenvolvimento histórico do tratamento cirúrgico do câncer do colo uterino. Não houve nenhuma grande mudança no manejo do câncer do colo uterino de estádio inicial desde a introdução da histerectomia radical no século XIX. A exenteração pélvica foi primeiramente relatada em 1947, e consiste na ressecção da bexiga, vagina, útero, anexos, porção inferior dos ureteres e retossigmóide. A introdução dos procedimentos laparoscópicos em oncologia ginecológica no início de 1990, reavivou a histerectomia vaginal e desenvolveu a traquelectomia radical. Este procedimento implica na remoção apenas do colo uterino e paramétrios, preservando a função reprodutiva
Subject(s)
Humans , Female , Adult , Pelvic Exenteration/history , Hysterectomy, Vaginal , Uterine Cervical Neoplasms , LaparoscopyABSTRACT
Uma mulher infértil de 39 anos com laqueadura aos 25 anos foi submetida à hidrolaparoscopia transvaginal para avaliar o prognóstico das tubas. Ela mostrou-se favorável a reanastomose. A minilaparotomia com sistema de auto-retenção protractor confirmou o prognóstico...
Subject(s)
Female , Pregnancy , Adult , Fallopian Tubes , Fertilization , Sterilization Reversal , HysterosalpingographyABSTRACT
Objetivo: Comparar as vias de acesso disponíveis para realização de hísterectomia. Métodos: Foram estudadas 60 mulheres, divididas em três grupos de 20, submetidas a histerectomia total abdominal, hísterectomia vaginal ou histerectomia laparoscópi- ca. Analisou-se o tempo de cirurgia, a perda sanguínea (variação dos níveis séricos de eritrócitos, hemoglobina e hematócríto) e a resposta inflamatória (dosagens de cortisol, proteína C-reativa e interleucina-6). Resultados: O tempo de cirurgia foi significativamente menor nas mulheres submetidas à histerectomia vaginal, não houve diferença significativa entre a histerectomia total abdominal e a histerectomia laparoscópíca. Em relação à perda sanguínea, as concentrações de erítrócitos apresentaram maior redução após as hísterectomías vaginais e menor após as laparoscópícas. As concentrações de hemoglobina apresentaram maior redução após as hísterectomias vaginais e a variação de hematócríto foi semelhante nos três grupos. Em relação à resposta inflamatória, a elevação dos níveis séricos de cortisol e de proteína C-reativa foi significativamente menor no grupo de histerectomias vaginais e com tendência de ser menor nas histerectomías laparoscópicas comparadas às histe- rectomias totais abdominais. A elevação dos níveis sérícos de interleucina-6 foi significa- tivamente maior no grupo de histerectomia total abdominal e não houve diferença entre os grupos de hísterectomia vaginal e histerectomia laparoscópica. Conclusão: A via vaginal ou a via laparoscópica devem ser indícadas como primeira opção para realização de histerectomías, levando-se em consideração a experiência do cirurgião e a criteriosa individualização de cada paciente.
Subject(s)
Humans , Female , Cholecystectomy, Laparoscopic , Hysterectomy , Hysterectomy, Vaginal , UterusABSTRACT
A imagem da tomografia por emissão de pósitrons(PET)com fluordesoxiglicose(FDG)é uma modalidade que detecta alterações nas células tumorais, que são comuns nas células neoplásicas. A avaliação da PET no câncer de mama é importante não somente para a detecção inicial da doença, mas para o estadiamento, a avaliação de certos fatores prognósticos e a monitorização da resposta terapêutica. As indicações clínicas são diagnóstico de recidiva local, distância de linfonodos axilares isolados e avaliação de quimioterapia pré-operatória e próteses mamárias. Os outros autores discutem as aplicações clínicas futuras desta nova modalidade
Subject(s)
Humans , Female , Breast Neoplasms , Radiopharmaceuticals , Fluorodeoxyglucose F18 , Neoplasm Metastasis , Neoplasm Metastasis/diagnosis , Tomography, Emission-ComputedABSTRACT
O Câncer de ovário avançado é doença com prognóstico ruim. A cirurgia de citoredução extensa durante a laparotomia primária é o principal papel do tratamento. A sobrevida mostra correlação direta com a extensão de massa residual após a cirurgia. Durante os últimos anos se demonstrou que na cirurgia de citorredução, a excisão de todas as lesões visíveis determina uma sobrevida melhor do que deixar lesões residuais mínimas, com 1 a 2 centímetros. A cirurgia no tumor recorrente pode ser terapêutica ou paliativa. A citorredução secundária é melhor indicada para pacientes com tumores bem diferenciados, com resposta à quimioterapia inicial, e intervalo livre de doença razoável. Estudos retrospectivos e prospectivos têm demonstrado taxas de sobrevida significativamente piores quando a cirurgia é realizada pelo cirurgião ou ginecologista geral, comparativamente ao oncologista ginecológico