RESUMO
No ano em que se comemora o centenário de seu nascimento, são inúmeras as realizações e as conquistas profissionais e acadêmicas do falecido Prof. José Leme Lopes: ex-professor catedrático de Psiquiatria e ex-diretor do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPUB/UFRJ), durante as décadas de 1960 e 1970, e da Faculdade Nacional de Medicina; membro-fundador e primeiro presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP); e membro, duas vezes eleito presidente, da Academia Nacional de Medicina, apresentado como o pai da moderna psiquiatria brasileira
Assuntos
Docentes , História do Século XX , PsiquiatriaRESUMO
Após breve revisão da literatura, examinaðse criticamente a proposta preliminar (Anexo II da Portaria SAS 347, de 21/9/2000) da Secretaria de Assistência à Saúde do Ministério da Saúde , contendo diretrizes para o emprego clínico da risperidona em pacientes esquizofrênicos refratários com mais de quatro anos de enfermidade no Sistema Único de Saúde. A relevância e oportunidade da iniciativa são ressaltadas. Por tratarðse de antipsicótico atípico sem os problemas de segurança e sem a especialidade terapêutica da clozapina na esquizofrenia refratária, além de baixo perfil de efeitos adversos extrapiramidais e cognitivos, com utilidade comprovada nos sintomas positivos e quadros agudos esquizofrênicos equivalente à do haloperidol e como previamente sugerido para a olanzapina, vêðsec como dispensável a obtenção prévia de consentimento informado, com ampliação das indicações de forma a alcançar, segundo ordem de prioridade: pacientes refratários intolerantes ou com contraðindicação à clozapina; esquizofrênicos crônicos nãoðrefratários graves, esquizofrênicos agudos e pacientes com outras nosologias em que o uso de atípico com boa tolerância possa se constituir na melhor escolha (transtornos esquizoafetivos, mania aguda, distúrbios psicóticos do comportamento em pacientes com mal de Alzheimer, psicose intercorrente no tratamento com drogas dopaminérgicas no mal de Parkinson). Por se tratar de medicamento de alto custo, impeditivo de uma prescrição livre e generalizada, sugereðse eventual gerenciamento de cotas por região, além do procedimento de autorização e acompanhamento de resultados a ser feito pelos comitês locais de especialistas previstos pela portaria. Por razões de segurança, a retirada cuidadosa da medicação em curso (antipsicóticos e anticolinérgicos) é recomendada, com as doses diárias protocolares de risperidona limitandoðse a um máximo de 8mg, e não 16mg, com proposto. Também é recomendada futura ampliação do armamentário oficial com a inclusão dos demais atípicos já licenciados para comercialização no país (amisulprida, quetiapina e ziprasidona) como alternativa de terceira linha na esquizofrenia refratária ou grave intolerância, segundo os critérios de antigüidade (experiência clínica nacional e internacional) e aceitabilidade social (preferência de profissionais e usuários)
Assuntos
Antipsicóticos/farmacologia , Antipsicóticos/uso terapêutico , Benzamidas , Protocolos Clínicos , Dibenzotiazepinas , Eficácia , Legislação de Medicamentos , Risperidona , EsquizofreniaRESUMO
Na iminência de uma nova era na terapêutica psiquiátrica com a redescoberta da clozapina e a introduçäo dos novos antipsicóticos atípicos, é tempo de um inventário das substâncias desenvolvidas nos últimos cinqüenta anos. É feito um breve histórico dos antecedentes dos antipsicóticos tradicionais na era que se encerra. As substâncias introduzidas até o presente poderiam ser reunidas nos grupos tradicionais - fenotiazinas (alifáticas, piperazínicas e piperidínicas), tioxantenos, butirofenonas, difenilbutilpiperidinas, benzaminas, indóis, dibenzoxazepinas - e nos grupos químicos mais recentes - diidroindolonas, dbenzodiazepinas, benzisoxazólicos -, além de compostos ainda em desenvolvimento. Neste artigo, o terceiro de uma série concebida com esta finalidade, säo examinados os derivados fenotiazínicos com cadeia lateral piperidínica que tenham demonstrado utilidade na prática clínica e ou guardem importância histórica: mepazina, mesoridazina, nortioridazina, piperacetazina, propericiazina, sulforidazina e toridazina. Com base em bibliografia básica específica, säo discutidos aspectos técnicos e revisado o conhecimento científico acumulado através da experimentaçäo e utilizaçäo clínica destes compostos, desde seu lançamento até a presente data, com informaçöes sistemáticas sobre fórmula estrutural, fórmula molecular, nomes químicos, nomes de fantasia e códigos de cada composto, além de dados sobre eventual comercializaçäo no país
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Antipsicóticos/farmacologia , Antipsicóticos/história , Butirofenonas/história , Butirofenonas/farmacologia , Clozapina/história , Clozapina/farmacologia , Indóis/farmacologia , Indóis/história , Mesoridazina/história , Mesoridazina/farmacologia , Fenotiazinas/história , Fenotiazinas/farmacologia , Tioridazina/história , Tioridazina/farmacologia , Tioxantenos/história , Tioxantenos/farmacologia , PsiquiatriaRESUMO
Na iminência de uma nova era na terapêutica psiquiátrica, com a redescoberta da clozapina e a introduçäo de novos antipsicóticos atípicos, é feito um balanço sistemático das substância desenvolvidas nos últimos 50 anos. As substâncias introduzidas até o presente säo reunidas nos grupos-tioxantênicos com estrutura aparentada às fenotiazinas), tioxantenos, butirofenonas, difenilbutilpiperidinas, benzamidas, indóis, dibenzoxazepinas - e nos grupos químicos mais recentes - dibenzodiazepinas, benzisoxazólicos, tienobenzodiazepinas, dibenzotiazepinas, benzisotiazólicos, didroindolonas, imidazolidinonas -, além de compostos ainda em desenvolvimento. Neste artigo, o segundo da série concebida com esta finalidade, säo examinados os derivados fenotiazínicos com cadeia lateral piperazínica, carfenazina, clorimpifenina, dixirazina, flufenazina, metofenazina, oxaflumazina, perazina, perfenazina, proclorperazina, tietilperazina, tiopropazato, tioproperazina e trifluperazina. Com base em bibliografia básica específica, säo discutidos aspectos técnicos e revisado o conhecimento cientíco acumulado através da experimentaçäo e da utilizaçäo clínica destes compostos, desde seu lançamento até a presente data, com informaçöes sistemáticas sobre fórmula estrutural, fórmula molecular, nomes químicos, nomes fantasia e códigos de cada composto, além de dados sobre sua eventual comercializaçäo no país
Assuntos
Antipsicóticos , Perfenazina , Fenotiazinas , Proclorperazina , Tietilperazina , Trifluoperazina , Medicamentos GenéricosRESUMO
Após breve revisäo da literatura, com ênfase para eficácia e tolerabilidade da substância, examina-se criticamente a proposta preliminar Portaria SAS 286, Anexo I de 14 de agosto de 2000) da Secretaria de Assistência à Saúde da Ministério da Saúde, contendo diretrizes para o emprego clínico da clozapina em pacientes esquizofrênicos refratários no Sistema Único de Saúde. A relevância, oportunidade e justificativa da iniciativa säo ressaltadas. Uma ampliaçäo dos critérios de inclusäo, de forma a alcanças pacientes com outras formas de intolerância grave aos antipsicóticos convencionais, além da discinesia tardia, é defendida. Sugere-se a näo inclusäo, além dos pacientes com (1) contagens leucocitárias inferiores a 3500 cels/mmü; daqueles com (2) passado de leucopenia ou agranulocitose; (3) em uso de medicamentos mielissupressores; ou com (4) grave risco de suicídio näo relacionado com acatisia. A retirada gradual da medicaçäo em curso (antipsicóticos e anticolinérgico) além de cuidados especiais para pacientes em eletrocolvulsoterapia säo recomendados. Finalmente säo feitas sugestöes para o aperfeiçoamento dos procedimentos previstos para obtençäo do livre consentimento informado e para a dispensaçäo farmacêutica
Assuntos
Humanos , Protocolos Clínicos , Clozapina , Legislação de Medicamentos , Brasil , Hospitais PsiquiátricosRESUMO
Na iminência de uma nova era na terapêutica psiquiátrica com a redescoberta da clozapina e a introduçäo de novos antipsicótivos atípicos, é feito um balanço sistemático das substâncias desenvolvidas nos últimos 50 anos, após breve histórico dos antecedentes e dos primórdios dos antipsicóticos tradicionais da era que se encerra. As substâncias introduzidas até o presente säo reunidas nos grupos químicos tradicionais - fenotiazinas (alifáticas, piperazínicas, piperidínicas e outros compostos näo-tioxantênicos com estrutura aparentada às fenotiazinas), tioxantenos, butirofenonas, difenilbutilpiperidinas, benzamidas, indóis, dibenzoxazepinas - e em grupos químicos mais recentes - dibenzodiazepinas, benzisoxazólicos, tienobenzodiazepinas, dibenzotiazepinas, benzisotiazólicos, didroindolonas, imidazolidinonas -, além de compostos ainda em desenvolvimento. Neste primeiro artigo de uma série com esta finalidade, säo examinados os derivados fenotiazínicos com cadeia lateral alifática, com utilidade na prática clínica ou de importância histórica: acepromazina, alimemazina, ciamemazina, clorpromazina, levomepromazina, metopromazina, promazina, prometazina e triflupromazina. Com base em bibliografia específica, säo discutidos aspectos técnicos e é revisado o conhecimento obtido através da experimentaçäo e da utilizaçäo clínica destes derivados, desde seu lançamento até a presente data, com informaçöes sistemáticas sobre sua fórmula estrutural, fórmula molecular, nomes químicos, nomes fantasia e códigos para cada composto, além de dados sobre eventual comercializaçäo no país
Assuntos
Acepromazina , Antipsicóticos , Clorpromazina , Fenotiazinas , Prometazina , Trifluoperazina , TrimeprazinaRESUMO
Após breve revisão da literatura, examina-se criticamente a proposta preliminar (Anexo I da Portaria SAS 347, de 21/09/2000) da Secretaria de Assistência à Saúde do Ministério da Saúde, que contém diretrizes para o emprego clínico da olanzapina em pacientes esquizofrênicos refratários com mais quatro anos de enfermidade no Sistema Único de Saúde. A relevância e a oportunidade da iniciativa terapêutica da clozapina na esquizofrenia refratária, além do baixo perfil de efeitos adversos extrapiramidais e cognitivos, com utilidade comprovada nos sintomas positivos e quadros agudos esquizofrênicos equivalente ao haloperidol, sugere-se a dispensa de um procedimento prêvio para a obtenção formal de consentimento e uma ampliação dos critérios de inclusão de forma a alcançar, segundo ordem de prioridade, pacientes com outras formas de intolerância grave aos antipsicóticos convencionais além de discinesia tardia; pacientes refratários intolerantes ou com contra-indicação à clozapina; esquizofrênicos crônicos não-refratários graves; esquizofrênicos agudos; e pacientes com outras nosologias, em que o uso de atípico com boa tolerância possa se constituir na melhor escolha (transtornos esquizoafetivos, mania aguda, distúrbios psicóticos do comportamento em pacientes com mal de Alzheimer, psicose intercorrente no tratamento com drogas dopaminérgicas no mal de Parkinson). Por se tratar de medicamento de alto custo, impeditivo de uma prescrição livre e generalizada, sugere-se eventual gerenciamento de cotas por região, além do procedimento de autorização e acompanhamento de resultados, a ser feito pelos comitês locais de especialistas previstos pela Portaria. Por razões de segurança, a retirada cuidadosa da medicação em curso (antipsicóticos e anticolinérgicos) é recomendada, com as doses iniciais protocolares de olanzapina partindo de 10mg e não de 5mg, como proposto
Assuntos
Humanos , Brasil , Legislação de Medicamentos , Pirenzepina , EsquizofreniaRESUMO
Por solicitaçäo da Secretaria Municipal de Saúde ao Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro, é feita análise crítica de lista provisória para padronizaçäo de medicamentos psicoativos. A conveniência desta forma de intercâmbio e sua consonância com as recomendaçöes da Organizaçäo Mundial de Saúde (OMS) é destacada. Tomando a Oitava Lista de Medicamentos Essenciais da OMS como referência, a relaçäo é examinada, recomendando-se a exclusäo daqueles que näo apresentam vantagens inequívocas em eficácia, tolerância, riscos, custos ou aceitaçäo social em relaçäo às substâncias-padräo (Clorpromazina, Haloperidol, Flufenazina depot, Amitriptilina, Carbnato de Lítio, Diazepam e Clomipramina). A implementaçäo, porém, de mecanismos que permitam eventual acesso a medicamentos näo-padronizados, quando clinicamente justificado, é recomendado. Sugere-se a padronizaçäo por indicaçöes principais (antipsicóticos, antidepressivos e estabilizadores do humor, ansiolíticos e distúrbio obsessivo-compulsivo e pânico) mas a utilidade auxiliar de substâncias padronizadas para indicaçöes näo-psiquiátricas (betabloqueadores dos canais de cálcio, anti-histamínicos e antiepilépticos) é lembrada. Considera-se ampliaçäo aceitável da lista da OMS a inlusäo do Clonazepam, do Penfluridol e da Fluoxetina (esta em substituiçäo à Clomipramina) mas ainda se tem como precoce a padronizaçäo de antipsicóticos atípicos e novíssimos antidepressivos sem melhor demonstraçäo de sua conveniência sanitária
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Psicotrópicos/normas , BrasilRESUMO
Por solicitacao da Secretaria Municipal de Saude ao Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro e feita analise critica de lista provisoria para padronizacao de medicamentos psicoativos. A conveniencia desta forma de intercambio e sua consonancia com as recomendacoes da Organizacao Mundial de Saude (OMS) e destacada. Tomando a Oitava Lista de Medicamentos Essenciais da OMS como referencia, a relacao e examinada, recomendando-se a exclusao daqueles que nao apresentam vantagens inequivocas em eficacia, tolerancia, riscos ou aceitacao social em relacao as substancias-padrao (Clopromazina, Holoperidol, Flufenazina depot, Amitriptilina, Carbonato de Litio, Diazepam e Clomipramina). A implementacao, porem, de mecanismo que permitam eventual acesso a medicamentos nao-padronizados, quando clinicamente justificado, e recomendado. Sugere-se a padronizacao por indicacoes principais (antipsicoticos, antidepressivos e estabilizadores do humor, ansioliticos e disturbio obsessivo-compulsivo e panico) mas a utilidade auxiliar de substancias padronizadas para indicacoes nao-psiquiatricas (betabloqueadores, bloqueadores dos canais de calcio, anti-histaminicos e antiepilepticos) e lembrada. Considera-se ampliacao aceitavel da lista da OMS a inclusao do Clonazepam, do Penfluridol e da Fluoxetina (esta em substituicao a Clomipramina) mas ainda se tem como precoce a padronizacao de antipsicoticos atipicos e novissimos antidepressivos sem melhor demonstracao de sua conveniencia sanitaria.
Assuntos
Preparações Farmacêuticas , Psicofarmacologia , Serviços de Saúde , Brasil , Ansiolíticos , Preparações Farmacêuticas , Psicofarmacologia , Serviços de Saúde , Brasil , AnsiolíticosRESUMO
Este é um trabalho clínico aberto com 48 pacientes, idades variando de 20 a 80 anos, quanto ao uso de mianserina para síndrome ou doença depressiva. A duraçäo do tratamento foi de dois meses. Após a apresentaçäo dos resultados, discute-se a baixa incidência de efeitos colaterais, a eficácia terapêutica comprovada e o espectro de indicaçöes desse novo antidepressivo no Brasil
Assuntos
Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Transtorno Depressivo/tratamento farmacológico , Mianserina/uso terapêutico , Antidepressivos/uso terapêutico , Ensaios Clínicos como AssuntoRESUMO
Este e um trabalho clinico aberto com 48 pacientes, idades variando de 20 a 80 anos, quanto ao uso de mianserina para sindrome ou doenca depressiva. A duracao do tratamento foi de dois meses. Apos a apresentacao dos resultados, discutiu-se a baixa incidencia de efeitos colaterais, a eficacia terapeutica comprovada e o espectro de indicacoes desse novo antidepressivo no Brasil. Unitermos: agentes antidepressivos; mianserina.
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Depressão , Antidepressivos , Mianserina , AntidepressivosRESUMO
Apos breve revisao da literatura, o autor apresenta observacoes informais e algumas conclusoes gerais com base no acompanhamento psicoterapico de nove pacientes idosos predominantemente de primidos em sessoes individuais semanais e submetidos simultaneamente a tratamento psicofarmacologico. A inadequacao da tecnica psicanalitica ortodoxa e enfatizada. Chama-se pela necessidade de um modelo proprio para a elucidacao da problematica psicologica do idoso, livre da tendencia generalizada a aplicar, nesta faixa da vida, a psicologia da crianca e do adolescente. Destaca-se a importancia das caracteristicas: 'dependencia', 'rancor', 'autodestrutividade' e 'ambivalencia' nestes pacientes idosos deprimidos.
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Psicoterapia , Idoso , Psicoterapia , IdosoRESUMO
Apresentacao de um caso clinico de psicose de feito maniforme e evolucao recorrente em paciente destro, do sexo masculino, com lesao cerebral cistica de localizacao fronto-orbital direita e de provavel origem pos-traumatica, constatada atraves de tomografia axial computorizada. Em confronto com a literatura a sintomatologia esta, em grande parte, de acordo com as descricoes do sindrome do lobo frontal nas lesoes bilaterais. Achados peculiares dignos de destaque foram a intensa atividade confabulatoria expansiva, notavelmente semelhante ao 'delirio de grandeza' da paralisia geral progressiva na transmissao dos sintomas agudos com o uso de medicamentos. Com o registro deste caso, os autores julgam poder refutar pela primeira vez, a nocao de que somente as lesoes frontais bilaterais ou as unilaterais no hemisferio dominante seriam capazes de ocasionar sintomatologia comportamental significativa.
Assuntos
Lobo Frontal , Transtornos Psicóticos , Lobo FrontalRESUMO
O autor discorre sobre a revelancia e a necessidade de estudos avaliativos para programas de saude mental. Estabelece distincao entre modalidades com utilidade administrativa e politica (avaliacao da estrutura e do funcionamento dos programas) e aquelas com interesse tecnico-cientifico (avaliacao dos resultados finais). Examina brevemente alguns principais metodologicos, suas implicacoes na conclusividade dos resultados e da exemplos de estudos. Destaca a necessidade de regionalizacao das pesquisas avaliativas para programas de acao social. Finalmente, sugere uma abordagem tridimensional dos programas que, simultaneamente, ponha em teste nao so sua eficiencia relativa (capacidade de reducao da morbidade em comparacao com o programa vigente), como tambem sua viabilidade economica (custos, economia relativa de recursos) e sua aceitacao publica (satisfacao dos interessados).