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1.
Healthcare (Basel) ; 12(2)2024 Jan 13.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-38255083

RESUMO

(1) Background: Advance directives (ADs) in Portugal have been legalized since 2012. What has been observed over time, from the few studies carried out, is that despite the positive attitudes in the population, there is a low level of adherence to ADs. To try to understand the reasons for these data, the current study aimed to explore and describe the experiences of the Portuguese population regarding AD. (2) Methods: For this exploratory and descriptive qualitative study, the researchers conducted open (unstructured) interviews with a convenience sample aged over 18 years until data saturation was achieved. (3) Results: A total of fifteen interviews were conducted-eight with women and seven with men. The following four categories emerged from the content analysis of the interviews: (1) AD literacy, (2) AD relevance, (3) AD attitudes, and (4) conditionalities for compiling the ADs. (4) Conclusions: The study pointed out the good receptivity of the participants to the ADs; however, literacy on this subject was low, and identifying the conditionalities in the development of ADs could contribute to improvements in implementation in the population. The data from this study suggest the need to implement measures to increase the literacy of the Portuguese population on ADs and review the legal framework for improving the accessibility of the citizen population. There is also a need to continue researching and obtain more evidence about the ways in which the Portuguese population perceives ADs; thus, in this way, a society can better respond to its citizens' right to freely exercise their prospective autonomy at the end of their lives.

2.
Rev. bioét. derecho ; (58): 223-242, Jul. 2023.
Artigo em Português | IBECS | ID: ibc-222837

RESUMO

A violência obstétrica constitui uma das formas de violência contra a mulhere seusdireitosà saúde, segurança, integridade físicaepsíquica, e, nos casos mais extremos, o direito à própria vida. Abordaremosa violência ocorrida no parto, através de insultos, falta de informação, desrespeito pela autonomia e autodeterminação da mulher e da violação do consentimento informado. A prática de procedimentos médicos como a episiotomia, excesso de medicação, privação de movimentos, manobras de Kristeller,entre outras, são potenciadoras de risco para a saúde e vida do próprio feto/criança. Afirmamos que a violência obstétrica é, em muitos casos, não apenas uma violência contra a mulher, mas também contra a criança. Os casos em que a criança venha a nascer com malformações ou doenças resultantes dos maus-tratos que a mãe sofreu no parto, geram responsabilidade médica. Recorremosa obras e a estudos na área do Direito, Bioética e Saúde Reprodutiva assim como, procedemos à análise exaustiva de diplomas legais internacionais e nacionais. Concluímos que a violência exercida contra a mulher no contexto obstétrico atenta frontalmente contra as leges artis medicinaee constitui uma forma de discriminação de género severa que merece censura legal por parte dosEstados e por parte da própria classe médica. Afirmamosque a episiotomia é atualmente qualificada como uma espécie de mutilação genital feminina, criminalmente punível. Defendemos que o direito a acompanhamento no parto e ao cumprimento do plano de parto elaborado pela mulher ou casal são dois mecanismos essenciais a atenuar ou a eliminar a violência obstétrica.(AU)


La violencia obstétrica es una formade violencia contra las mujeres, vulnerando derechoscomo la salud, seguridad, integridad físicaypsicológica, y, en los casos más extremos, el derecho a la vida.Abordaremos la violencia que se produce en el partoa través de insultos, falta de información, falta de respeto a la autonomía y autodeterminación de la mujer y violación del consentimiento informado. La práctica de procedimientos médicos como la episiotomía, medicación excesiva, privación de movimiento, maniobras de Kristeller, entre otros, son factores potenciales de riesgo para la salud y la vida del feto/niño. Afirmamos que la violencia obstétrica es, en muchos casos, no sólo violencia contra la mujer, sino también contra el niño. Los casos en que el niño nace con malformaciones o enfermedades resultantes del maltrato que la madre sufrió en el parto, generan responsabilidad médica. Recurrimos a trabajos en el área del Derecho, la Bioética y la Salud Reproductivay textos jurídicos internacionales y nacionales. Concluimos que este tipo deviolencia contra la mujer atenta directamente contra las leges artis medicinaey constituye una forma de grave discriminación de género que merece la censura jurídica de los Estados y de la propia profesión médica. Afirmamos que la episiotomía está calificada actualmente como un tipo de mutilación genital femenina, sancionable penalmente. Sostenemos que el derecho a estar acompañada durante el parto y a cumplir con el plan de parto elaborado por la mujer o la pareja son dos mecanismos esenciales para mitigar o eliminar la violencia obstétrica.(AU)


Obstetric violence is a form of violence against women, infringingrights such as health, safety, physical and psychological integrity, and, in the most extreme cases, the right to life. We will address violence during childbirth through insults, lack of information, lack of respect for women's autonomy and self-determination, and violation of informed consent. The practice of medical procedures such as episiotomy, excessive medication, deprivation of movement, Kristeller maneuvers, among others, are potential risk factors forthe health and life of the fetus/child. We affirm that obstetric violence is, in many cases, not only violence against the woman, but also against the child. Cases in which the child is born with malformations or diseases resulting from the mistreatment suffered by the mother during childbirth, generate medical responsibility. We refer to works in the area of Law, Bioethics and Reproductive Health and international and national legal texts. We conclude that this type of violence against women is a direct violation of leges artis medicinaeand constitutes a form of serious gender discrimination that deserves legal censure by States and the medical profession itself. We affirm that episiotomy is currently classified as a type of female genital mutilation, punishable under criminal law. We maintain that the rightto be accompanied during childbirth and to comply with the birth plan drawn up by the woman or partner are two essential mechanisms for mitigating or eliminating obstetric violence.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Defesa da Criança e do Adolescente , Violência contra a Mulher , Respeito , Temas Bioéticos , Parto Humanizado , Parto , Bioética , Portugal , Obstetrícia
3.
Referência ; serV(5): e20103, mar. 2021.
Artigo em Português | LILACS-Express | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1340601

RESUMO

Resumo Contexto: A psiquiatria em Portugal ganhou relevo como ciência nos anos de oitocentos, sendo criada legislação importante nesse âmbito e, embora os enfermeiros fossem praticantes da assistência nas diversas instituições de saúde, foi igualmente nessa época que a enfermagem nasceu como profissão. Objetivos: Analisar a lei em apreço; indicar a sua importância no desenvolvimento da psiquiatria e da saúde mental em Portugal; identificar contributos para a história da enfermagem de saúde mental e psiquiátrica portuguesa. Metodologia: Investigação histórica, utilizando-se como fonte a Lei de 4 de julho de 1889, Diário do Governo n.º 155 de 15 de julho de 1889. Resultados: Pretendia-se que a assistência dos alienados em Portugal fosse legislada e organizada, criando-se estruturas próprias para esse efeito. Contudo, as intervenções previstas a nível legislativo nunca foram concretizadas e o país manteve défices na assistência dos alienados até ao final do século XIX. Conclusão: A lei analisada foi importante para o desenvolvimento da saúde mental e da psiquiatria portuguesa, visto ter sido o primeiro documento legal emanado nesse domínio.


Abstract Background: Psychiatry gained ground as a science in the 19th century, in Portugal, and important laws were created in this context. Although nurses were care providers in various health institutions, it was also at this time that nursing was born as a profession. Objectives: To analyze the law presented; to explain its importance in the development of psychiatry and mental health in Portugal; to identify its contributions to the history of Portuguese psychiatric and mental health nursing. Methodology: Historical research, using as source the Law of 4 July 1889, Government Gazette No. 155 of 15 July 1889. Results: In Portugal, there was a need for the legislation and organization of care provision to the insane, creating structures suitable for this purpose. However, the legislative interventions planned were never implemented, and thus poor care was provided to the insane in Portugal until the end of the 19th century. Conclusion: This law was important for the development of mental health and psychiatry in Portugal because it was the first legal document issued in this domain.


Resumen Contexto: La psiquiatría en Portugal se desarrolló como ciencia en el siglo XIX, se creando una importante legislación en esta área y, si bien los enfermeros eran practicantes de asistencia en las instituciones de salud, fue también en ese momento cuando nació la enfermería como profesión. Objetivos: Analizar la ley presentada; mostrar su importancia en el desarrollo de la psiquiatría y de la salud mental en Portugal; identificar contribuciones para la historia de la enfermería de salud mental y psiquiátrica portuguesa. Metodología: Investigación histórica, utilizándose como fuente la Ley del 4 de julio de 1889, Diário do Governo n.º 155 de 15 de julio de 1889. Resultados: Se pretendía legislar y organizar la asistencia de los enajenados en Portugal, mediante la creación de estructuras para tal fin. Sin embargo, las intervenciones previstas a nivel legislativo nunca se llevaron a cabo y el país mantuvo déficits en la asistencia a los enajenados hasta finales del siglo XIX. Conclusíon: La ley analizada fue importante para el desarrollo de la salud mental y la psiquiatría portuguesa, ya que fue el primer documento legal emitido en esta área.

4.
Rev. port. enferm. saúde mental ; (spe7): 81-87, out. 2020. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1150121

RESUMO

CONTEXTO: O recovery é entendido como um processo subjetivo que pressupõe as dimensões clínica e pessoal. Os programas de intervenção comunitária na promoção do recovery devem basear-se em aspetos importantes como a qualidade de vida, suporte social e necessidades. OBJETIVOS: Avaliar o impacto de um programa de intervenção individualizado na qualidade de vida, suporte social e satisfação das necessidades, em pessoas com doença mental. MÉTODOS: Estudo quase-experimental com desenho antes-após de grupo único, com três momentos de avaliação com 16 sessões implementadas durante 4 meses. A amostra é constituída por 25 pessoas com doença mental selecionadas a partir da alta clínica de um hospital psiquiátrico da região Norte de Portugal. Utilizaram-se como instrumentos: Questionário de Avaliação Sociodemográfica e Clínica; Instrumento de Avaliação de Necessidades, construídos pelos investigadores; EQ-5D e; Escala de Satisfação com o Suporte Social. A Investigação foi aprovada pela Comissão de Ética da instituição onde foram recolhidos os dados. Foi utilizado o SPSS, versão 25.0, com recurso a medidas descritivas e testes de diferenças de médias não paramétricos - Friedman e de Wilcoxon - com um valor de significância de p<.05. RESULTADOS: Verificou-se uma evolução positiva relativamente às variáveis avaliadas, com diferenças estatisticamente significativas ao longo dos três momentos de avaliação para: qualidade de vida - EQ-5D; Dimensão Doença do IAN, e Dimensão Ambiente. CONCLUSÕES: Intervir no recovery da pessoa com doença mental é uma intervenção morosa e exigente, mas com resultados positivos desde que a intervenção seja direcionada às necessidades das pessoas.


BACKGROUND: Recovery is understood as a subjective process that presupposes clinical and personal dimensions. Community intervention programs in the promotion of recovery should be based on important aspects such as their needs, quality of life and social support. AIM: To evaluate the impact of an individualized intervention program on quality of life, social support and needs satisfaction in people with mental illness. METHODS:Quasi-experimental study with before-after design of single group, with three evaluation moments with 16 sessions implemented during 4 months. The sample consists of 25 people with mental illness selected from the high clinic of a psychiatric hospital in the Northern region of Portugal. The sociodemographic and clinical evaluation questionnaire, the Needs Assessment Instrument (NAI)., constructed by the researchers, the EQ-5D and the Social Support Satisfaction Scale were used as instruments. The investigation was approved by the Ethics Committee of the institution where the data were collected. SPSS, version 25.0 was used, using descriptive measures and tests of non-parametric mean differences - Friedman and Wilcoxon - with a significance level of p<.05. RESULTS: There was a positive evolution regarding the evaluated variables, with statistically significant differences during the three evaluation moments for: quality of life - EQ-5D; Dimension Disease of the NAI, and Environment Dimension. CONCLUSIONS: Intervening in the recovery of the person with mental illness is a time-consuming and demanding intervention, but with positive results if the intervention is directed to the needs of the people.


CONTEXTO:La recuperación es un proceso subjetivo que presupone las dimensiones clínica y personal. Los programas de intervención comunitaria en la recuperación deben basarse en la calidad de vida, el apoyo social y las necesidades. OBJETIVOS: Evaluar el impacto de un programa de intervención individualizado en la calidad de vida, apoyo social y satisfacción de las necesidades, en personas con enfermedad mental. METODOLOGÍA: Estudio casi experimental con diseño antes-después de grupo único, con tres momentos de evaluación con 16 sesiones implementadas durante 4 meses. La muestra se compone de 25 personas con enfermedad mental seleccionados a partir del alta clínica de un hospital psiquiátrico en el norte de Portugal.Se utilizaron como instrumentos un cuestionario sociodemográfico y clínico, el Instrumento de Evaluación de Necesidades, construidos por los investigadores, el EQ-5D y la Escala de Satisfacción con el soporte social. La investigación fue aprobada por la Comisión de Ética de la institución donde se recogieron los datos. Se utilizó el SPSS, versión 25.0, con medidas descriptivas y pruebas de diferencias de promedios no paramétricos - Friedman y Wilcoxon - con un valor de significancia de p<.05. RESULTADOS: Se observó una evolución positiva con respecto a las variables evaluadas, con diferencias estadísticamente significativas a lo largo de los tres momentos de evaluación para: calidad de vida - EQ-5D; Dimensión de la enfermedad del IAN, y la dimensión ambiental. CONCLUSIONES: Intervenir en la recuperación de la persona con enfermedad mental es algo moroso y exigente, pero con resultados positivos desde que la intervención se dirija a las necesidades de las personas.

5.
Rev. port. enferm. saúde mental ; (20): 34-42, dez. 2018.
Artigo em Português | LILACS-Express | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1099216

RESUMO

CONTEXTO: Na atualidade a morte tem vindo a ser remetida para o hospital em detrimento do espaço íntimo do lar. As unidades de cuidados intensivos são altamente tecnológicas, abertas e destituídas de privacidade, onde a morte é um fenómeno frequente, algumas vezes inesperado, mas quase sempre traumático. Neste contexto, o enfermeiro é confrontado com diversos dilemas e emoções que podem comprometer a sua saúde mental e condicionar os cuidados que presta a alguém em final de vida. OBJETIVOS: Explorar e descrever a experiência da morte e do morrer vivida pelos enfermeiros numa unidade de cuidados intensivos e de compreender o significado que lhe atribuem. MÉTODOS: Optámos pela realização de um estudo qualitativo, exploratório e descritivo, de base fenomenológica. Os participantes (N=25) foram selecionados por conveniência tendo a amostra sido atingida por saturação teórica. Os dados foram recolhidos com recurso à entrevista não estruturada e analisados segundo a reflexão fenomenológica das narrativas, segundo a perspetiva de van Manen (2016). RESULTADOS: Da análise das narrativas emergiram cinco temas: condicionantes da perceção dos enfermeiros sobre a morte e o morrer; práticas e contextos de cuidados ao doente em morte iminente; práticas e contextos de cuidados à família; mecanismos de adaptação; e conflitos internos na gestão dos cuidados. CONCLUSÕES: Estes resultados permitem uma compreensão mais abrangente do objeto em estudo e orientam as intervenções dos enfermeiros para um cuidado centrado na pessoa, digno e confortador para a família e doentes que se confrontam com a morte neste e noutros contextos.


BACKGROUND: Death is now being sent to the hospital at the expense of the intimate space of the home. Intensive care units are a highly technological space, open and deprived of privacy, where death is a frequent phenomenon, sometimes unexpected, but almost always traumatic. In this context, the nurse is confronted with diverse dilemmas and emotions that can compromise her mental health and consequently, condition the health care that gives to someone who experiences the end-of-life. AIM: To explore and describe the experience of death and dying experienced by nurses in an intensive care unit, and understands the meaning attributed to it. METHODS: We opted for a qualitative study, exploratory and descriptive, of phenomenological basis. The participants (N=25) were selected by convenience, and the sample being reached by theoretical saturation. The results were collected with the unstructured interview and analysed according to phenomenological reflection of the narratives in light of the prospect of van Manen (2016). RESULTS: From the analysis of the narratives emerged five (5) themes: conditioners of nurses' perception of death and dying; practices and contexts of patient care in imminent death; practices and contexts of care to the family; mechanisms of adaptation; and internal conflicts in the management of care. CONCLUSIONS: These results allow a broader understanding of the object under study and can guide the nurses´ interventions towards more person-centered, more dignified and more comforting care for the family and patients facing death in this and other contexts.


CONTEXTO: En la actualidad la muerte ha sido remitidas al hospital en detrimento del espacio íntimo del hogar. Las unidades de cuidados críticos son altamente tecnológicas, abiertas y carentes de privacidad, donde la muerte es un fenómeno frecuente, inesperado e traumático. En este contexto, el enfermero se enfrenta a diversos dilemas y emociones, que pueden comprometer su salud mental y, consecuentemente, condicionar los cuidados que presta a alguien en final de la vida. OBJETIVOS: Explorar y describir la experiencia de la muerte y del morir vivida por los enfermeros en cuidados críticos, y comprender el significado que le atribuyen. METODOLOGÍA: Optamos por la realización de un estudio cualitativo, exploratorio y descriptivo, de base fenomenológica. Los participantes (N=25) fueron seleccionados por conveniencia teniendo la muestra se ha alcanzada por saturación teórica. Los datos fueron recogidos con recurso a la entrevista no estructurada y analizados según la reflexión fenomenológica de las narrativas, según la perspectiva de van Manen (2016). RESULTADOS: Del análisis de las narrativas surgieron cinco temas: condicionantes de la percepción de los enfermeros sobre la muerte y el morir; prácticas y contextos de atención al enfermo en muerte inminente; prácticas y contextos de cuidado de la familia; mecanismos de adaptación; y conflictos internos en la gestión del cuidado. CONCLUSIONES: Estos resultados permiten una comprensión más amplia del objeto en estudio y pueden orientar las intervenciones de los enfermeros, para un cuidado más centrado en la persona, y más digno para la familia y enfermos, que enfrentan la muerte.

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