Resumo
Urea is an organic compound characterized as a white, solid, and hygroscopic substance. It is recognized as a source of non-protein nitrogen (NPN) and is widely used as a partial replacement for protein in cattle diets due to the ability of the ruminal microbiota to convert it into microbial protein. Despite the advantages of using urea, it also has limitations, particularly the proximity between metabolizable and toxic or fatal doses. Furthermore, for safe use, a period of adaptation is necessary for the animals. Poisoning is characterized by rapid and generally fatal development, which is frequent in non-adapted animals but can also occur in those with previous adaptations. The aim of this study was to characterize the clinical, epidemiological, and pathological aspects of urea poisoning through a brief review and a retrospective study. In addition, interviews were conducted with veterinarians who frequently send diagnostic material to the Laboratory of Anatomic Pathology of the "Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia" (LAP-FAMEZ) to assess their perception of the outbreaks of urea poisoning. The objective was to obtain a comparative scenario between published cases and those received by the laboratory while considering the real situation of this condition in the field. During this retrospective study, only four outbreaks were investigated; in one, the diagnosis was possible through experimental reproduction. Of 35 interviewees, 88.9% said they had seen more than one case compatible with urea poisoning, but 87.5% did not perform a necropsy and/or send material to confirm the diagnosis. The results show that the reality of urea poisoning may be very distant from that reported in previous studies due to the difficulty often observed in the diagnostic approach, so we developed a flowchart aiming to provide a useful guide for field veterinarians.
A ureia é um composto orgânico, que se apresenta como uma substância branca, sólida e higroscópica, e é reconhecida como fonte de nitrogênio não proteico (NNP), sendo amplamente utilizada como fertilizante e também como substituto parcial de proteína em bovinos devido à capacidade da microbiota ruminal de convertê-la em proteína microbiana. Apesar das vantagens que envolvem o uso da ureia, ela também apresenta limitações, a principal delas é a proximidade entre doses metabolizáveis e tóxicas ou fatais, e para que seja utilizada com segurança é necessário um período de adaptação dos animais. A intoxicação é caracterizada por evolução rápida e geralmente fatal, sendo frequente em animais não adaptados, mas pode ocorrer naqueles com adaptação prévia. O objetivo deste estudo é caracterizar os aspectos clínicos, epidemiológicos e patológicos da intoxicação por ureia por meio de uma breve revisão e um estudo retrospectivo. Adicionalmente foram realizadas entrevistas com médicos veterinários que frequentemente enviam material para diagnóstico no Laboratório de Anatomia Patológica da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (LAP-FAMEZ) com o objetivo de avaliar a percepção dos mesmos em relação aos surtos de intoxicação por ureia, na expectativa de se obter um quadro comparativo entre os casos recebidos pelo laboratório e levantamentos publicados e a real situação desta condição a campo. No período do estudo retrospectivo, foram acompanhados apenas quatro surtos, sendo que em um deles foi possível diagnosticar por reprodução experimental. Dos 35 entrevistados, 88,9% afirmaram ter atendido mais de um caso compatível com intoxicação por ureia, mas 87,5% deles não realizaram necropsia e/ou envio de material para confirmação do diagnóstico. Foi possível observar que a realidade da intoxicação por ureia pode estar muito distante daquela relatada em estudos anteriores, e devido à dificuldade muitas vezes observada na abordagem diagnóstica, desenvolvemos um fluxograma na expectativa de que ele constitua um guia útil para veterinários de campo.
Assuntos
Animais , Bovinos , Ureia/intoxicação , Doenças dos Bovinos/diagnóstico , Doenças dos Bovinos/epidemiologia , Amônia/intoxicação , Brasil/epidemiologia , Fertilizantes/intoxicaçãoResumo
The aim of this study was to evaluate the effects of replacing 50% of the true protein from soybean meal with extruded urea on the performance and carcass characteristics of lambs finished on pasture. Twenty lambs with initial weight of 29.9±6.2kg and 5 months of age, distributed in two treatments in blocks at random, were kept in pastures of Urochloa spp. Supplemented with 2% of body weight (BW). The treatments consisted of supplements containing soybean meal as the only true protein source (control), or extruded urea replacing 50% of soybean meal (NPN treatment). There was no effect of treatment on total supplement intake. There were differences in average daily gain (242.1 vs. 264.6g/day), slaughter weight (41.9 vs. 45.0kg) and carcass weight (18.9 vs. 20.1kg). There was no effect of the treatment on the final body condition score, hot carcass yield, carcass length, breast depth, subcutaneous fat thickness or rib eye area. The group of animals that received extruded urea showed superior carcass finishing characteristics (99.0% vs. 66.0%), maturity (22.0% vs. 0.0%), marbling (55.0% vs. 33.0%), meat texture (44.0% vs. 33.0%) and fat (66.0% vs. 22.0%). There were no significant effects on tenderness (7.5kg/f) or flesh color (L* = 33.2; a* = 16.2; b* = 8.3). There were no significant changes in the biochemical profile of the animals' blood during the experiment for both treatments. The replacement of 50% of protein from soybean meal by the extruded urea as NPN source in the supplement for lambs finished in Urochloa spp pastures provides better animal performance and qualitative characteristics of meat, without altering quantitative carcass characteristics.
Objetivou-se avaliar os efeitos da substituição de 50% da proteína verdadeira do farelo de soja por ureia extrusada sobre o desempenho e as características de carcaça de cordeiros terminados em pasto. Vinte cordeiros de 29,9+6,2kg de peso inicial e com cinco meses de idade, distribuídos em dois tratamentos em blocos ao acaso, foram mantidos em pastagens de Urochloa spp. suplementado com 2% do peso vivo (PV). Os tratamentos consistiram em suplementos contendo farelo de soja como única fonte de proteína verdadeira (controle), ou ureia extrusada em substituição a 50% do farelo de soja (tratamento NPN). Não houve efeito do tratamento na ingestão total de suplemento. Houve diferenças no ganho médio diário (242,1 vs. 264,6 g/dia), no peso ao abate (41,9 vs. 45,0kg) e no peso da carcaça (18,9 vs. 20,1kg). Não houve efeito do tratamento sobre escore de condição corporal final, rendimento de carcaça quente, comprimento de carcaça, profundidade do peito, espessura de gordura subcutânea ou área de olho de lombo. O grupo de animais que recebeu ureia extrusada apresentou características superiores de acabamento de carcaça (99,0% vs. 66,0%), maturidade (22,0% vs. 0,0%), marmoreio (55,0% vs. 33,0%), textura da carne (44,0% vs. 33,0%) e gordura (66,0% vs. 22,0%). Não houve efeitos significativos na maciez (7,5 kg/f) nem na cor da carne (L*= 33,2; a*= 16,2; b * = 8,3). Não houve mudanças significativas no perfil bioquímico do sangue dos animais durante o experimento para ambos os tratamentos. A substituição de 50% da proteína do farelo de soja pela ureia extrusada como fonte de NPN no suplemento para cordeiros terminados em pastagem de Urochloa spp. proporciona melhor desempenho animal e características qualitativas da carne, sem alterar as características quantitativas da carcaça.
Assuntos
Animais , Ureia/administração & dosagem , Ovinos/crescimento & desenvolvimento , Poaceae/química , Ração Animal/análise , Suplementos Nutricionais/análiseResumo
A proteína é um dos principais limitantes dentro do planejamento alimentar nos sistemas de criação extensivos, principalmente no período do inverno, as gramíneas de clima tropical e subtropical já possuem baixos teores deste nutriente e no período seco se torna um desafio manter boa ofertae disponibilidade. Com o passar dos anos se intensificou o uso de pastagens, necessitando a utilização de suplementos que permitem suprir as necessidades nutricionais, porém, devido ao alto custo da proteína de origem vegetal, novas formas de suplementação através de fontes de nitrogênio não-proteico foram ganhando espaço, principalmente pelo menor custo, a fonte mais utilizada no brasil é a uréia. Seu uso proporciona diversas vantagens, mas devido a utilização inadequada, tem causado muitos casos de intoxicação, necessitando conhecer a forma como ela é utilizada pelos microrganismos ruminais e pelo ruminante, para entender a forma como a intoxicação ocorre no rebanho e evitar com que ocorra os quadros de intoxicação.(AU)
Protein is one of the main limitations within food planning in extensive creation systems, especially in the winter period, grasses of tropical and subtropical climate already have low levels of this nutriente and in the dry period it becomes a challenge to maintain good supply and availability. Over the years, the use of pastures has intensified, requiring the use of supplements that allow to meet nutritional needs, however, due to the high cost of vegetable protein, new forms of supplementation through sources of non-protein nitrogen have been gaining space, mainly due to its lower cost, the most used source in Brazil is urea. Its use provides several advantages, but due to improper use, it has caused many cases of intoxication, needing to know the way it is used by ruminal microorganisms and by the ruminant, to understand how the intoxication occurs in the herd and to prevent the occurrence of intoxication.(AU)
La proteína es uno de los principales factores limitantes em la planificación alimentaria em los sistema de crianza extensivos, especialmente em el período invernal, las gramíneas em climas tropicales y subtropicales ya presentan bajos niveles de este nutriente um buen suministro y disponibilidade. A lo largo de los años, se há intensificado el uso de los pastos, requiriendo el uso de suplementos que permitam cubrir las necesidades nutricionales, sin embargo, debido al alto costo de la proteína de origen vegetal, han ido ganando nuevas formas de suplementación a través de fuentes nitrogenadas no proteicas espacio, principalmente por el menor costo, la fuente más utilizada em Brasil es la urea. Su uso brinda varias vetajas, pero debido al uso inadequado há causado muchos casos de intoxicación, siendo necessário conocer como es utilizado por los microorganismos ruminales y por el ruminante, para compreender como se produce la intoxicación el rebaño y prevenir la apararición de cuadros de intoxicación.(AU)
Assuntos
Animais , Intoxicação/veterinária , Ureia/toxicidade , Ruminantes/fisiologia , Estações do AnoResumo
The objective was to evaluate the effect of replacing common urea with protected urea in the supplement on the nutrient intake and digestibility and metabolic profile of sheep. Five adult sheep, with an average age of 4 years and an initial average body weight of 50 ± 4.03 kg, were used. The diet consisted of sorghum silage, supplemented with a multiple mixture of corn bran, soybean meal, white salt, mineral salt, common urea (CU) or protected urea (PU). The experimental design was a 5x5 Latin square. Treatments consisted of: control or 100% CU, 75% CU and 25% PU, 50% CU and 50% PU, 25% CU and 75% PU and 100% PU. Collections and analysis of feed, feces, urine and blood were carried out to assess intake, digestibility and blood metabolites. Analysis of variance and SNK test were applied considering 5% significance. Nonparametric data were analyzed by Kruskal-Wallis at a significance level of 5%. The replacement of common urea with protected urea did not (P> 0.05) alter the intake of dry matter, crude protein and water, and the dry matter digestibility. The production of urine and feces, and the density of urine also did not (P> 0.05) show statistical difference with the replacement of common urea with protected urea. As for protein and energy metabolites, only glycemia showed variation (P <0.05), with the proportion of 75% CU and 25% PU, indicating the highest concentration of glucose in relation to the replacement of 0, 50 and 100% PU in the supplement. There are no benefits from partial or total replacement of common urea with protected urea in sheep supplementation.
Objetivou-se avaliar o efeito da substituição da ureia comum por ureia protegida no suplemento sob o consumo de nutrientes e digestibilidade da matéria seca e perfil metabólico de ovelhas. Foram utilizadas 5 ovelhas adultas, com idade média de 4 anos e peso corporal médio inicial de 50 ± 4,03 kg. A dieta foi composta por silagem de sorgo, sendo suplementada por mistura múltipla composta de milho moído, farelo de soja, sal branco, sal mineral, ureia comum (UC) ou ureia protegida (UP). O delineamento experimental foi em quadrado latino 5x5. Os tratamentos consistiram em: controle ou 100% UC, 75% UC e 25% UP, 50% UC e 50% UP, 25% UC e 75% UP e 100% UP. Foram realizadas coletas e análise de alimentos, fezes, urina e sangue para avaliação do consumo, digestibilidade e metabolitos sanguíneos. Foi realizado análise de variância e teste SNK considerando 5 % de significância. Os dados não paramétricos foram analisados por Kruskal-Wallis ao nível de significância de 5%. A substituição da ureia comum por ureia protegida não alterou o consumo de matéria seca, de proteína bruta e água e a digestibilidade da matéria seca (P>0,05). A produção de urina e fezes, e a densidade da urina também não apresentaram diferença estatística com a substituição da ureia comum pela protegida (P>0,05). Quanto aos metabólitos proteicos e energéticos somente a glicemia demonstrou variação (P<0,05), sendo que a proporção de 75%UC e 25%UP apresentou a maior concentração de glicose em relação a substituição de 0, 50 e 100% de UP no suplemento. Conclui-se que não há benefícios na substituição parcial ou total da ureia comum pela ureia protegida na suplementação de ovinos.
Assuntos
Animais , Compostos de Nitrogênio , Ovinos/metabolismo , Ração Animal , Silagem , Ureia/administração & dosagem , Suplementos NutricionaisResumo
The objective was to evaluate the effect of replacing common urea with protected urea in the supplement on the nutrient intake and digestibility and metabolic profile of sheep. Five adult sheep, with an average age of 4 years and an initial average body weight of 50 ± 4.03 kg, were used. The diet consisted of sorghum silage, supplemented with a multiple mixture of corn bran, soybean meal, white salt, mineral salt, common urea (CU) or protected urea (PU). The experimental design was a 5x5 Latin square. Treatments consisted of: control or 100% CU, 75% CU and 25% PU, 50% CU and 50% PU, 25% CU and 75% PU and 100% PU. Collections and analysis of feed, feces, urine and blood were carried out to assess intake, digestibility and blood metabolites. Analysis of variance and SNK test were applied considering 5% significance. Nonparametric data were analyzed by Kruskal-Wallis at a significance level of 5%. The replacement of common urea with protected urea did not (P> 0.05) alter the intake of dry matter, crude protein and water, and the dry matter digestibility. The production of urine and feces, and the density of urine also did not (P> 0.05) show statistical difference with the replacement of common urea with protected urea. As for protein and energy metabolites, only glycemia showed variation (P <0.05), with the proportion of 75% CU and 25% PU, indicating the highest concentration of glucose in relation to the replacement of 0, 50 and 100% PU in the supplement. There are no benefits from partial or total replacement of common urea with protected urea in sheep supplementation.(AU)
Objetivou-se avaliar o efeito da substituição da ureia comum por ureia protegida no suplemento sob o consumo de nutrientes e digestibilidade da matéria seca e perfil metabólico de ovelhas. Foram utilizadas 5 ovelhas adultas, com idade média de 4 anos e peso corporal médio inicial de 50 ± 4,03 kg. A dieta foi composta por silagem de sorgo, sendo suplementada por mistura múltipla composta de milho moído, farelo de soja, sal branco, sal mineral, ureia comum (UC) ou ureia protegida (UP). O delineamento experimental foi em quadrado latino 5x5. Os tratamentos consistiram em: controle ou 100% UC, 75% UC e 25% UP, 50% UC e 50% UP, 25% UC e 75% UP e 100% UP. Foram realizadas coletas e análise de alimentos, fezes, urina e sangue para avaliação do consumo, digestibilidade e metabolitos sanguíneos. Foi realizado análise de variância e teste SNK considerando 5 % de significância. Os dados não paramétricos foram analisados por Kruskal-Wallis ao nível de significância de 5%. A substituição da ureia comum por ureia protegida não alterou o consumo de matéria seca, de proteína bruta e água e a digestibilidade da matéria seca (P>0,05). A produção de urina e fezes, e a densidade da urina também não apresentaram diferença estatística com a substituição da ureia comum pela protegida (P>0,05). Quanto aos metabólitos proteicos e energéticos somente a glicemia demonstrou variação (P<0,05), sendo que a proporção de 75%UC e 25%UP apresentou a maior concentração de glicose em relação a substituição de 0, 50 e 100% de UP no suplemento. Conclui-se que não há benefícios na substituição parcial ou total da ureia comum pela ureia protegida na suplementação de ovinos.(AU)
Assuntos
Animais , Ovinos/metabolismo , Ureia/administração & dosagem , Ração Animal , Silagem , Compostos de Nitrogênio , Suplementos NutricionaisResumo
Objetivou-se avaliar a inclusão de ureia na dieta de cabritos sobre o desempenho e características de carcaça. Foram utilizados 18 cabritos (150 dias de idade e 21 Kg de peso) distribuídos em dois grupos com dietas isoproteicas. Os animais do grupo controle (GC) foram alimentados com ração sem ureia na sua composição, enquanto os animais do outro grupo (GU) foram alimentados com ração com 1% da MS de ureia na base da matéria seca. Avaliou-se o ganho de peso médio (g/dia), biometrias corporais, assim como o peso e rendimento de carcaça nos animais. Não houve diferenças significativas em nenhuma das variáveis estudadas (p>0,05), como: ganho de peso (g/dia) (GU: 122,1 ± 11,89 vsGC: 132,9 ± 4,97), perímetro torácico (cm) (GU: 73,0 ± 1,2 vsGC: 74,5 ± 0,57), comprimento corporal (cm) (GU: 74,0 ± 1,42 vsGC: 73,67 ± 0,70), peso ao abate (kg) (GU: 34,39 ± 1,76 vsGC: 36,56 ± 0,96), rendimentos de carcaça quente (%) (GU: 47,37 ± 0,82 vsGC: 47,23 ± 0,72) e fria (GU: 45,64 ± 0,60 vsGC: 45,84 ± 0,70). Conclui-se que o uso de 1% de ureia na MS da dieta de caprinos machos jovem não afeta o desempenho dos animais e as características de carcaça.
The objective of this study was to evaluate the effect of inclusion of urea in the diet of goats on performance and carcass traits. Eighteen kids (150 days old and 21 kg of weight) were divided into two groups receiving isoprotein diets. The animals in the control group (CG) were fed ration without urea, while the animals in the urea group (UG) were fed ration with 1% urea on a dry matter basis. Average weight gain (g/day), body biometrics, and carcass weight and yield were evaluated in the animals. There were no significant differences in any of the variables studied (p>0.05): weight gain (g/day) (UG: 122.1 ± 11.89 vsCG: 132.9 ± 4.97), chest circumference (cm) (UG: 73.0 ± 1.2 vsCG: 74.5 ± 0.57), body length (cm) (UG: 74.0 ± 1.42 vsCG: 73.67 ± 0.70), slaughter weight (kg) (UG: 34.39 ± 1.76 vsCG: 36.56 ± 0.96), hot carcass yield (%) (UG: 47.37 ± 0.82 vsCG: 47.23 ± 0.72), or cold carcass yield (UG: 45.64 ± 0.60 vsCG: 45.84 ± 0.70). In conclusion, the addition of 1% urea in the DM to the diet of young male goats does not affect the performance of the animals or carcass traits.
Assuntos
Animais , Aumento de Peso , Nitrogênio , Pesos e Medidas Corporais , Ração Animal , Ruminantes/anatomia & histologia , Ureia/administração & dosagemResumo
Objetivou-se avaliar a inclusão de ureia na dieta de cabritos sobre o desempenho e características de carcaça. Foram utilizados 18 cabritos (150 dias de idade e 21 Kg de peso) distribuídos em dois grupos com dietas isoproteicas. Os animais do grupo controle (GC) foram alimentados com ração sem ureia na sua composição, enquanto os animais do outro grupo (GU) foram alimentados com ração com 1% da MS de ureia na base da matéria seca. Avaliou-se o ganho de peso médio (g/dia), biometrias corporais, assim como o peso e rendimento de carcaça nos animais. Não houve diferenças significativas em nenhuma das variáveis estudadas (p>0,05), como: ganho de peso (g/dia) (GU: 122,1 ± 11,89 vsGC: 132,9 ± 4,97), perímetro torácico (cm) (GU: 73,0 ± 1,2 vsGC: 74,5 ± 0,57), comprimento corporal (cm) (GU: 74,0 ± 1,42 vsGC: 73,67 ± 0,70), peso ao abate (kg) (GU: 34,39 ± 1,76 vsGC: 36,56 ± 0,96), rendimentos de carcaça quente (%) (GU: 47,37 ± 0,82 vsGC: 47,23 ± 0,72) e fria (GU: 45,64 ± 0,60 vsGC: 45,84 ± 0,70). Conclui-se que o uso de 1% de ureia na MS da dieta de caprinos machos jovem não afeta o desempenho dos animais e as características de carcaça.(AU)
The objective of this study was to evaluate the effect of inclusion of urea in the diet of goats on performance and carcass traits. Eighteen kids (150 days old and 21 kg of weight) were divided into two groups receiving isoprotein diets. The animals in the control group (CG) were fed ration without urea, while the animals in the urea group (UG) were fed ration with 1% urea on a dry matter basis. Average weight gain (g/day), body biometrics, and carcass weight and yield were evaluated in the animals. There were no significant differences in any of the variables studied (p>0.05): weight gain (g/day) (UG: 122.1 ± 11.89 vsCG: 132.9 ± 4.97), chest circumference (cm) (UG: 73.0 ± 1.2 vsCG: 74.5 ± 0.57), body length (cm) (UG: 74.0 ± 1.42 vsCG: 73.67 ± 0.70), slaughter weight (kg) (UG: 34.39 ± 1.76 vsCG: 36.56 ± 0.96), hot carcass yield (%) (UG: 47.37 ± 0.82 vsCG: 47.23 ± 0.72), or cold carcass yield (UG: 45.64 ± 0.60 vsCG: 45.84 ± 0.70). In conclusion, the addition of 1% urea in the DM to the diet of young male goats does not affect the performance of the animals or carcass traits.(AU)
Assuntos
Animais , Ruminantes/anatomia & histologia , Ureia/administração & dosagem , Ração Animal , Pesos e Medidas Corporais , Aumento de Peso , NitrogênioResumo
Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito da substituição da proteína bruta da dieta por níveis crescentes de ureia nos parâmetros digestivos, produtivos e econômicos de vacas leiteiras mestiças em lactação, em condições de pastejo (Urochloa brizantha cv. Xaraés). Cinco vacas mestiças Holandês x Zebu foram distribuídas em delineamento quadrado latino5 x 5, com cinco períodos experimentais de 21 dias cada. Os níveis de reposição de proteína bruta na dieta por ureia foram de 0, 7%, 14%, 21% e 28%. A ingestão de matéria seca, proteína bruta, fibra em detergente neutro e nutrientes digestíveis totais e o coeficiente de digestibilidade, não foram afetados pelo aumento dos níveis de ureia (p>0,05), exceto pela ingestão de carboidratos não fibrosos que aumentaram linearmente com os níveis suplementares de ureia (p0,05) para vacas alimentadas pelo aumento dos níveis de ureia. Os indicadores financeiros (margem bruta, margem líquida, rentabilidade e taxa de retorno) foram positivos, superando as despesas operacionais e o custo operacional total. A substituição parcial da proteína bruta da dieta pela ureia em vacas leiteiras em lactação sob pastejo não interfere nos parâmetros produtivos. Os resultados deste estudo demonstram que a substituição de 28% da proteína bruta da dieta por ureia pode ser feita para reduzir os custos de alimentação sem impacto negativo no desempenho de vacas em lactação mantidas em pastagens de grama tropical.
This study aimed to evaluate the effect of replacing dietary crude protein with increasing levels of urea on the digestive, productive and economic parameters of crossbred midlactation dairy cows under grazing conditions (Urochloa brizantha cv. Xaraés). Five crossbred cows (Holstein x Zebu) were distributed in a Latin square design (5 x 5) at five experimental periods of 21 days each. Replacement levels of dietary crude protein by urea were 0%, 7%, 14%, 21% and 28%. The intakes of dry matter, crude protein, neutral detergent fiber, and total digestible nutrients, as well as the coefficient of digestibility, were not affected by increasing levels of urea (p>0.05), except for the intake of non-fibrous carbohydrates that increased linearly with supplemental urea levels (p0.05) for cows fed by increasing levels of urea. The financial indicators (gross margin, net margin, profitability, and rate of return) were positive, exceeding operating expenses and the total operating cost. The partial replacement of dietary crude protein by urea in mid-lactation dairy cows under grazing conditions does not interfere with the productive parameters. The results of this study demonstrate that replacing 28% of dietary crude protein by urea could be done in order to reduce feeding costs without negative impact on the performance of lactating cows grazing tropical grass pastures.
Assuntos
Feminino , Animais , Bovinos , Lactação , Ração Animal , UreiaResumo
Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito da substituição da proteína bruta da dieta por níveis crescentes de ureia nos parâmetros digestivos, produtivos e econômicos de vacas leiteiras mestiças em lactação, em condições de pastejo (Urochloa brizantha cv. Xaraés). Cinco vacas mestiças Holandês x Zebu foram distribuídas em delineamento quadrado latino5 x 5, com cinco períodos experimentais de 21 dias cada. Os níveis de reposição de proteína bruta na dieta por ureia foram de 0, 7%, 14%, 21% e 28%. A ingestão de matéria seca, proteína bruta, fibra em detergente neutro e nutrientes digestíveis totais e o coeficiente de digestibilidade, não foram afetados pelo aumento dos níveis de ureia (p>0,05), exceto pela ingestão de carboidratos não fibrosos que aumentaram linearmente com os níveis suplementares de ureia (p<0,05). A produção de leite, a sua composição química, a eficiência alimentar, o peso corporal e a eficiência no uso de nitrogênio não apresentaram diferença significativa (p>0,05) para vacas alimentadas pelo aumento dos níveis de ureia. Os indicadores financeiros (margem bruta, margem líquida, rentabilidade e taxa de retorno) foram positivos, superando as despesas operacionais e o custo operacional total. A substituição parcial da proteína bruta da dieta pela ureia em vacas leiteiras em lactação sob pastejo não interfere nos parâmetros produtivos. Os resultados deste estudo demonstram que a substituição de 28% da proteína bruta da dieta por ureia pode ser feita para reduzir os custos de alimentação sem impacto negativo no desempenho de vacas em lactação mantidas em pastagens de grama tropical.(AU)
This study aimed to evaluate the effect of replacing dietary crude protein with increasing levels of urea on the digestive, productive and economic parameters of crossbred midlactation dairy cows under grazing conditions (Urochloa brizantha cv. Xaraés). Five crossbred cows (Holstein x Zebu) were distributed in a Latin square design (5 x 5) at five experimental periods of 21 days each. Replacement levels of dietary crude protein by urea were 0%, 7%, 14%, 21% and 28%. The intakes of dry matter, crude protein, neutral detergent fiber, and total digestible nutrients, as well as the coefficient of digestibility, were not affected by increasing levels of urea (p>0.05), except for the intake of non-fibrous carbohydrates that increased linearly with supplemental urea levels (p<0.05). Milk yield and chemical composition, feed efficiency, body weight, and nitrogen use efficiency did not show a significant difference (p>0.05) for cows fed by increasing levels of urea. The financial indicators (gross margin, net margin, profitability, and rate of return) were positive, exceeding operating expenses and the total operating cost. The partial replacement of dietary crude protein by urea in mid-lactation dairy cows under grazing conditions does not interfere with the productive parameters. The results of this study demonstrate that replacing 28% of dietary crude protein by urea could be done in order to reduce feeding costs without negative impact on the performance of lactating cows grazing tropical grass pastures.(AU)
Assuntos
Animais , Feminino , Bovinos , Ração Animal , Ureia , LactaçãoResumo
The aim of this study was to evaluate the economic viability of the inclusion of urea in the ration provided to feedlot lambs. Twenty-four non-castrated male lambs, crossbred Dorper, with 2-5 months of age and a body weight (BW) of 25.0 ± 4.3 kg were used. A completely randomized design with four treatments and six replicates was adopted, in which the treatments were urea levels of 0.0, 0.5, 1.0 and 1.5% in the ration, on a dry matter (DM) basis. Lambs were fed ad libitum for 56 days and slaughtered at a BW of37.9 ± 5.1 kg. The analyzed economic indexes were the cost of the rations, cost of marginal factor (CMF), revenue of marginal factor (RMF), net revenue (NR) and benefit: cost ratio (BCR). The ration without urea presented the highest cost (0.30 US$/kg DM) and the ration with 1.0% DM of urea had the lowest cost (0.23 US$/kg DM). The CMF had a quadratic response to the urea level, reaching the lowest value (0.28 US$/day) with the addition of 0.9 to 1.0% DM of urea. The lowest and the highest NR values were obtained from the rations without and with 1.5% DM of urea, respectively (0.26 and 0.34 US$/day). The ration without urea had a worse BCR (1.74), whereas the ration with 1.0% DM of urea resulted in a better BCR (2.09). A better economic return for lambs finishing in feedlots is obtained with rations containing 1.0 to 1.5% DM of urea.(AU)
Objetivou-se com este estudo avaliar a viabilidade econômica da inclusão de ureia na ração fornecida para cordeiros terminados em confinamento. Foram utilizados 24 cordeiros machos não castrados, mestiços Dorper, com 2 a 5 meses de idade e 25,0 ± 4,3 kg de peso corporal (PC). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro tratamentos e seis repetições, onde os tratamentos foram os teores de 0,0; 0,5; 1,0 e 1,5% de ureia na ração, com base na matéria seca (MS). Os cordeiros foram alimentados ad libitum por 56 dias e abatidos com 37,9 ± 5,1 kg de PC. Os índices econômicos analisados foram custo das rações, custo do fator marginal (CFM), receita do fator marginal (RFM), receita líquida (RL) e relação benefício:custo (RBC). A ração sem ureia apresentou o maior custo (0,30 US$/kg MS) e a ração com 1,0% MS de ureia teve o menor custo (0,23 US$/kg MS). O CFM apresentou resposta quadrática aos níveis de ureia, alcançando o menor valor (0,28 US$/dia) com a inclusão de 0,9 a 1,0% MS de ureia na ração. O menor e o maior valor de RL foram obtidos a partir das rações sem e com 1,5% MS de ureia, respectivamente (0,26 e 0,34 US$/dia). A ração sem ureia apresentou a pior RBC (1,74), enquanto a ração com 1,0% MS de ureia resultou na melhor RBC (2,09). O melhor retorno econômico na terminação de cordeiros em confinamento é obtido com rações contendo 1,0 a 1,5% MS de ureia.(AU)
Assuntos
Animais , Ureia/economia , Ração Animal/economia , Ovinos/crescimento & desenvolvimento , Nitrogênio , Análise Custo-BenefícioResumo
The aim of this study was to evaluate the economic viability of the inclusion of urea in the ration provided to feedlot lambs. Twenty-four non-castrated male lambs, crossbred Dorper, with 2-5 months of age and a body weight (BW) of 25.0 ± 4.3 kg were used. A completely randomized design with four treatments and six replicates was adopted, in which the treatments were urea levels of 0.0, 0.5, 1.0 and 1.5% in the ration, on a dry matter (DM) basis. Lambs were fed ad libitum for 56 days and slaughtered at a BW of37.9 ± 5.1 kg. The analyzed economic indexes were the cost of the rations, cost of marginal factor (CMF), revenue of marginal factor (RMF), net revenue (NR) and benefit: cost ratio (BCR). The ration without urea presented the highest cost (0.30 US$/kg DM) and the ration with 1.0% DM of urea had the lowest cost (0.23 US$/kg DM). The CMF had a quadratic response to the urea level, reaching the lowest value (0.28 US$/day) with the addition of 0.9 to 1.0% DM of urea. The lowest and the highest NR values were obtained from the rations without and with 1.5% DM of urea, respectively (0.26 and 0.34 US$/day). The ration without urea had a worse BCR (1.74), whereas the ration with 1.0% DM of urea resulted in a better BCR (2.09). A better economic return for lambs finishing in feedlots is obtained with rations containing 1.0 to 1.5% DM of urea.
Objetivou-se com este estudo avaliar a viabilidade econômica da inclusão de ureia na ração fornecida para cordeiros terminados em confinamento. Foram utilizados 24 cordeiros machos não castrados, mestiços Dorper, com 2 a 5 meses de idade e 25,0 ± 4,3 kg de peso corporal (PC). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro tratamentos e seis repetições, onde os tratamentos foram os teores de 0,0; 0,5; 1,0 e 1,5% de ureia na ração, com base na matéria seca (MS). Os cordeiros foram alimentados ad libitum por 56 dias e abatidos com 37,9 ± 5,1 kg de PC. Os índices econômicos analisados foram custo das rações, custo do fator marginal (CFM), receita do fator marginal (RFM), receita líquida (RL) e relação benefício:custo (RBC). A ração sem ureia apresentou o maior custo (0,30 US$/kg MS) e a ração com 1,0% MS de ureia teve o menor custo (0,23 US$/kg MS). O CFM apresentou resposta quadrática aos níveis de ureia, alcançando o menor valor (0,28 US$/dia) com a inclusão de 0,9 a 1,0% MS de ureia na ração. O menor e o maior valor de RL foram obtidos a partir das rações sem e com 1,5% MS de ureia, respectivamente (0,26 e 0,34 US$/dia). A ração sem ureia apresentou a pior RBC (1,74), enquanto a ração com 1,0% MS de ureia resultou na melhor RBC (2,09). O melhor retorno econômico na terminação de cordeiros em confinamento é obtido com rações contendo 1,0 a 1,5% MS de ureia.
Assuntos
Animais , Nitrogênio , Ovinos/crescimento & desenvolvimento , Ração Animal/economia , Ureia/economia , Análise Custo-BenefícioResumo
The aim of this study was to evaluate the effect of inclusion of 0.0%, 0.4%, 0.8%, and 1.2% slow release urea (SRU) in sheep feed on nitrogen balance (intake, fecal and urinary excretion, nitrogen absorbed and retained and/or nitrogen balance). Four sheep with an average body weight (BW) of 30.8 ± 1.7 kg were distributed using a Latin square experimental design. Sheep were allocated in metabolic cages and received two meals a day. The data were subjected to analysis of variance and differences were tested using a regression equation with a 5% probability. The inclusion of 0.0%, 0.4%, 0.8%, and 1.2% SRU in sheep diets did not change (p > 0.05) nitrogen intake (NI), with an average value of 20.49 g animal day-1 and 1.57 g (kg0.75)-1. The inclusion of 0.0%, 0.4%, 0.8%, and 1.2% SRU in sheep diets did not affect (p > 0.05) fecal nitrogen (FN) in g (kg0.75)-1, with an average value of 0.65 g (kg0.75) -1. However, the inclusion of SRU changed (p 0.05) the NB expressed as g animal day-1 (10.86) and g (kg0.75)-1 (0.82). However, the NB expressed as % NI or in relation to the NI responded in a quadratic manner (p < 0.05) to the inclusion of different levels of SRU in sheep food...
Objetivou-se avaliar a inclusão de 0,0%; 0,4%; 0,8% e 1,2% de ureia de liberação lenta (ULL) na alimentação de ovinos sobre o balanço de nitrogênio (consumo, excreção fecal e urinária de nitrogênio, nitrogênio absorvido e balanço de nitrogênio). Foram utilizados quatro ovinos com peso corporal (PC) médio de 30,8 ± 1,7 kg, distribuídos em um delineamento em quadrado latino. Os ovinos foram alocados em gaiolas de metabolismo e receberam duas refeições por dia. Os dados do balanço de nitrogênio dos ovinos foram submetidos à análise de variância e as diferenças observadas para as variáveis estudadas foram testadas utilizando equação de regressão a 5% de probabilidade. A inclusão de 0,0%; 0,4%; 0,8% e 1,2% de ULL na alimentação dos ovinos não alterou (p>0,05) o consumo de nitrogênio (N), com valor médio de 20,49 g animal dia-1 e 1,57 gramas por quilo de peso metabólico (g kg0,75)-1. A inclusão de níveis crescentes de ULL na alimentação de ovinos não influenciou (p>0,05) o nitrogênio fecal (NF) expresso em g kg0,75-1, com valor médio de 0,65 g (kg0,75)-1. Porém, foi observado que a inclusão de ULL alterou (p0,05) o balanço de nitrogênio (BN) expresso em g animal dia-1 (10,86) e em g (kg0,75)-1 (0,82). Entretanto, o BN expresso em %NC ou em relação ao NC apresentou um comportamento quadrático (p<0,05) com a inclusão dos diferentes níveis de ULL nas rações de ovinos. O valor máximo do BN de 59,68% NC foi obtido para o nível de 0,68% de ULL. Assim, a inclusão de 0,6% a 0,8% de ureia de liberação lenta na alimentação de ovinos propicia as menores perdas do nitrogênio fecal e urinário, além de proporcionar os melhores valores de balaço de nitrogênio expresso em percentagem do nitrogênio consumido.
Assuntos
Animais , Fezes/química , Nitrogênio/análise , Ovinos , Ração Animal , Ureia/administração & dosagem , Urina/química , Criação de Animais DomésticosResumo
The aim of this study was to evaluate the effect of inclusion of 0.0%, 0.4%, 0.8%, and 1.2% slow release urea (SRU) in sheep feed on nitrogen balance (intake, fecal and urinary excretion, nitrogen absorbed and retained and/or nitrogen balance). Four sheep with an average body weight (BW) of 30.8 ± 1.7 kg were distributed using a Latin square experimental design. Sheep were allocated in metabolic cages and received two meals a day. The data were subjected to analysis of variance and differences were tested using a regression equation with a 5% probability. The inclusion of 0.0%, 0.4%, 0.8%, and 1.2% SRU in sheep diets did not change (p > 0.05) nitrogen intake (NI), with an average value of 20.49 g animal day-1 and 1.57 g (kg0.75)-1. The inclusion of 0.0%, 0.4%, 0.8%, and 1.2% SRU in sheep diets did not affect (p > 0.05) fecal nitrogen (FN) in g (kg0.75)-1, with an average value of 0.65 g (kg0.75) -1. However, the inclusion of SRU changed (p < 0.05) the FN, expressed as g animal day-1, and % BW, in a quadratic manner. The lowest FN excretion was 7.63 g animal day-1 and 36.41% NI, and it was obtained at inclusion levels of 0.82% and 0.66% SRU, respectively. The inclusion of 0.0%, 0.4%, 0.8%, and 1.2% SRU in sheep diets had a quadratic effect (p < 0.05) in urinary nitrogen (UN), expressed as g animal day-1, g (kg0.75) - 1 , and % of NI. The minimum values calculated with the equations for UN were 0.86 g animal day-1, 0.06 g (kg0.75) -1, and 0.28% NI for SRU inclusion levels of 0.79%, 0.76%, and 0.71%, respectively. The inclusion of 0.0%, 0.4%, 0.8%, and 1.2% SRU in sheep diets did not change (p > 0.05) the NB expressed as g animal day-1 (10.86) and g (kg0.75)-1 (0.82). However, the NB expressed as % NI or in relation to the NI responded in a quadratic manner (p < 0.05) to the inclusion of different levels of SRU in sheep food...(AU)
Objetivou-se avaliar a inclusão de 0,0%; 0,4%; 0,8% e 1,2% de ureia de liberação lenta (ULL) na alimentação de ovinos sobre o balanço de nitrogênio (consumo, excreção fecal e urinária de nitrogênio, nitrogênio absorvido e balanço de nitrogênio). Foram utilizados quatro ovinos com peso corporal (PC) médio de 30,8 ± 1,7 kg, distribuídos em um delineamento em quadrado latino. Os ovinos foram alocados em gaiolas de metabolismo e receberam duas refeições por dia. Os dados do balanço de nitrogênio dos ovinos foram submetidos à análise de variância e as diferenças observadas para as variáveis estudadas foram testadas utilizando equação de regressão a 5% de probabilidade. A inclusão de 0,0%; 0,4%; 0,8% e 1,2% de ULL na alimentação dos ovinos não alterou (p>0,05) o consumo de nitrogênio (N), com valor médio de 20,49 g animal dia-1 e 1,57 gramas por quilo de peso metabólico (g kg0,75)-1. A inclusão de níveis crescentes de ULL na alimentação de ovinos não influenciou (p>0,05) o nitrogênio fecal (NF) expresso em g kg0,75-1, com valor médio de 0,65 g (kg0,75)-1. Porém, foi observado que a inclusão de ULL alterou (p0,05) o balanço de nitrogênio (BN) expresso em g animal dia-1 (10,86) e em g (kg0,75)-1 (0,82). Entretanto, o BN expresso em %NC ou em relação ao NC apresentou um comportamento quadrático (p<0,05) com a inclusão dos diferentes níveis de ULL nas rações de ovinos. O valor máximo do BN de 59,68% NC foi obtido para o nível de 0,68% de ULL. Assim, a inclusão de 0,6% a 0,8% de ureia de liberação lenta na alimentação de ovinos propicia as menores perdas do nitrogênio fecal e urinário, além de proporcionar os melhores valores de balaço de nitrogênio expresso em percentagem do nitrogênio consumido.(AU)
Assuntos
Animais , Ureia/administração & dosagem , Ração Animal , Ovinos , Nitrogênio/análise , Fezes/química , Urina/química , Criação de Animais DomésticosResumo
In this study, the feeding behavior of Nellore heifers receiving supplements containing mineral salt, conventional urea and slow release urea during the grazing stage at Brachiaria brizantha-based pastures during the dry period of the year was evaluated. Fifty-six heifers with approximately 284.72 ± 27.48 kg of body weight were used, distributed in a completely randomized design with four different treatment types: mineral salt; Urea - supplementation with 8.18% conventional urea; Mixed urea - supplementation with 4.09% conventional urea and 4.39% slow release urea and slow urea - supplementation with 8.78% slow release urea. Animals supplemented with mineral salt had longer grazing times compared to those supplemented with mixed urea, slow urea and regular urea. The dry matter intake, neutral detergent fiber and total digestible nutrients presented a similar effect, with higher values for heifers consuming supplements containing regular urea and slow urea compared to those of mixed urea. However, when the efficiency of hourly intake was evaluated, the animals that received urea supplement were more efficient in relation to the other treatments. The number of grazing periods for heifers receiving slow urea supplementation was higher compared to heifers receiving salt and mixed urea. The duration of grazing and rumination periods was longer for heifers receiving salt supplementation and mixed urea than those receiving regular urea and slow urea. It is recommended to use supplements at the level of 0.3% of body weight for heifers receiving conventional urea.(AU)
Avaliou-se o comportamento ingestivo de novilhas Nelore, na fase de recria em pastejo de Brachiaria brizantha durante o período seco do ano, recebendo suplementos contendo sal mineral, ureia convencional e ureia de liberação lenta. Foram utilizadas 56 novilhas com aproximadamente 284,72 ± 27,48 kg de peso corporal médio, distribuídas em delineamento inteiramente casualisado sob quatro tratamentos, sendo: Sal mineral; Ureia - suplementação com 8,18% ureia convencional; Ureia mista - suplementação com 4,09% ureia convencional e 4,39% ureia de liberação lenta e Ureia lenta - suplementação com 8,78% ureia de liberação lenta. Animais suplementados com sal mineral apresentaram maior tempo de pastejo comparado aos que receberam suplemento ureia mista, ureia lenta e ureia. O consumo de matéria seca, fibra em detergente neutro e nutrientes digestíveis totais apresentou efeito similar, com maiores valores para as novilhas consumindo suplemento contendo ureia e ureia lenta comparado à ureia mista. Entretanto, quando se avalia a eficiência de consumo por hora, os animais que receberam suplemento ureia foram mais eficientes em relação aos demais tratamentos. O número de períodos em pastejo para as novilhas que receberam suplemento ureia lenta foi maior comparado com novilhas que receberam suplemento sal e ureia mista. O tempo de duração do período de pastejo e ruminação foram maiores para as novilhas que receberam suplemento sal e ureia mista do que àquelas que receberam ureia e ureia lenta. Recomenda-se utilizar suplementos no nível de 0,3% do peso corporal para novilhas de corte contendo ureia convencional.(AU)
Assuntos
Animais , Feminino , Bovinos , Comportamento Alimentar , Suplementos Nutricionais , Ureia , Pastagens , Ruminação DigestivaResumo
This study evaluated the substitution of soybean meal with non-protein nitrogen sources, in combination with ground or whole corn for feedlot cattle. Fifty-four Charolais x Nellore steers with 22 ± 0.23 months and 250 ± 15.80 kg were assigned to a 3 x 2 factorial completely randomized experimental design. The treatments consisted of different combinations of concentrate formulation: soybean meal with whole or ground corn, conventional urea with whole or ground corn, and protected urea with whole or ground corn. There was interaction between nitrogen source and collection date for serum albumin, with increasing elevation for soybean meal; while there was elevation from day 0 to day 84, stabilizing until the slaughter, for urea. Higher intakes of dry matter and crude protein, daily weight gain and rumination efficiency were observed for soybean meal. Steers that received protect urea spent more time to feed, in comparison to soybean meal. Longer idle time was verified for soybean meal; while conventional urea was superior to protected urea. Replacing soybean meal by sources of non-protein nitrogen limits the results of blood metabolites, performance and ingestive behavior.(AU)
Este trabalho foi realizado para avaliar a substituição do farelo de soja por fontes de nitrogênio não proteico, em combinação com milho moído ou inteiro para bovinos confinados. Foram utilizados 54 novilhos, mestiço Charolês x Nelore com 22 ± 0,23 meses e 250 ± 15,80 kg. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com arranjo fatorial 3 x 2. Os tratamentos consistiram em diferentes combinações de formulação do concentrado: farelo de soja com milho grão ou moído; ureia convencional com milho grão ou moído, e ureia protegida com milho grão ou moído. Houve interação entre fonte nitrogenada e data de coleta para albumina sérica, com elevação crescente para o farelo de soja, enquanto houve elevação do dia 0 para o dia 84, estabilizando até o abate, para as ureias. Maiores consumos de matéria seca e proteína bruta, ganho de peso diário e eficiência de ruminação foram observadas para farelo de soja. Novilhos que receberam ureia protegida destinaram mais tempo à alimentação, em relação ao farelo de soja. Maior tempo de ócio foi verificado para o farelo de soja, enquanto a ureia convencional foi superior à ureia protegida. Substituir o farelo de soja por fontes de nitrogênio não proteico limita os resultados de metabólitos sanguíneos, desempenho e comportamento ingestivo.(AU)
Assuntos
Animais , Bovinos/metabolismo , Zea mays , Ração Animal/análise , Ração AnimalResumo
This study evaluated the substitution of soybean meal with non-protein nitrogen sources, in combination with ground or whole corn for feedlot cattle. Fifty-four Charolais x Nellore steers with 22 ± 0.23 months and 250 ± 15.80 kg were assigned to a 3 x 2 factorial completely randomized experimental design. The treatments consisted of different combinations of concentrate formulation: soybean meal with whole or ground corn, conventional urea with whole or ground corn, and protected urea with whole or ground corn. There was interaction between nitrogen source and collection date for serum albumin, with increasing elevation for soybean meal; while there was elevation from day 0 to day 84, stabilizing until the slaughter, for urea. Higher intakes of dry matter and crude protein, daily weight gain and rumination efficiency were observed for soybean meal. Steers that received protect urea spent more time to feed, in comparison to soybean meal. Longer idle time was verified for soybean meal; while conventional urea was superior to protected urea. Replacing soybean meal by sources of non-protein nitrogen limits the results of blood metabolites, performance and ingestive behavior.
Este trabalho foi realizado para avaliar a substituição do farelo de soja por fontes de nitrogênio não proteico, em combinação com milho moído ou inteiro para bovinos confinados. Foram utilizados 54 novilhos, mestiço Charolês x Nelore com 22 ± 0,23 meses e 250 ± 15,80 kg. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com arranjo fatorial 3 x 2. Os tratamentos consistiram em diferentes combinações de formulação do concentrado: farelo de soja com milho grão ou moído; ureia convencional com milho grão ou moído, e ureia protegida com milho grão ou moído. Houve interação entre fonte nitrogenada e data de coleta para albumina sérica, com elevação crescente para o farelo de soja, enquanto houve elevação do dia 0 para o dia 84, estabilizando até o abate, para as ureias. Maiores consumos de matéria seca e proteína bruta, ganho de peso diário e eficiência de ruminação foram observadas para farelo de soja. Novilhos que receberam ureia protegida destinaram mais tempo à alimentação, em relação ao farelo de soja. Maior tempo de ócio foi verificado para o farelo de soja, enquanto a ureia convencional foi superior à ureia protegida. Substituir o farelo de soja por fontes de nitrogênio não proteico limita os resultados de metabólitos sanguíneos, desempenho e comportamento ingestivo.
Assuntos
Animais , Bovinos/metabolismo , Ração Animal , Ração Animal/análise , Zea maysResumo
This study aimed to evaluate the inclusion of 0.0%, 0.4%, 0.8%, and 1.2% slow release urea (SRU) in sheep feed on the intake and total digestibility coefficient (DC) of nutrients and ruminal parameters of sheep living in tropical regions. Four sheep with a body weight (BW) average of 30.8 ± 1.7 kg were assigned to a Latin square design. The animals were placed in metabolic cages and received two meals a day. Intake data and DC of nutrients of the sheep were subjected to analysis of variance and differences were tested using a regression equation to 5% probability. The inclusion of 0.0%, 0.4%, 0.8%, and 1.2% SRU in sheep feed did not change (p > 0.05) the intake of dry matter (DM), organic matter (OM), crude protein (CP), ether extract (EE), neutral or acid detergent fiber (NDF, ADF), total carbohydrates (TC), and non-fibrous carbohydrate (NFC) expressed in g animal-1 day-1, g (kg0.75)-1, and % BW. The mean values of 3.04%, 2.82%, 0.41%, 0.07%, 1.36%, 0.87%, 2.31%, and 1.00% of BW were obtained for the intake of DM, OM, CP, EE, ANF, ADF, TC, and NFC, respectively. The inclusion of 0.0%, 0.4%, 0.8%, and 1.2% of SRU in sheep rations had a quadratic manner (p 0.05) the DC of DM and CP, with maximum values of 69.67% and 63.59%, respectively, for 0.51% and 0.66% levels of SRU inclusion in the experimental diets. The pH of the rumen fluid did not vary (p > 0.05) for differe
Objetivou-se avaliar a inclusão de 0,0%; 0,4%; 0,8% e 1,2% de ureia de liberação lenta (ULL) na alimentação de ovinos em região tropical sobre o consumo e o coeficiente de digestibilidade total (CD) dos nutrientes e parâmetros ruminais. Foram utilizados quatro ovinos com peso corporal (PC) médio de 30,8 ± 1,7 kg, distribuídos em um delineamento em quadrado latino. Os ovinos foram alocados em gaiolas de metabolismo e receberam duas refeições por dia. Os dados de consumo e CD dos nutrientes dos ovinos foram submetidos à análise de variância e as diferenças observadas foram testadas com utilização de equação de regressão a 5% de probabilidade. A inclusão 0,0%; 0,4%; 0,8% e 1,2% de ULL na alimentação de ovinos não alterou (p > 0,05) o consumo de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro (FDN) e ácido (FDA), carboidratos totais (CHT) e carboidratos não fibrosos (CNF) expressos em g animal-1 dia-1, g (kg0,75)-1 e %PC. Os valores médios de 3,04%; 2,82%; 0,41%; 0,07%; 1,36%; 0,87%; 2,31% e 1,00% do PC foram obtidos para o consumo de MS; MO; PB; EE; FDN; FDA, CHT e CNF, respectivamente. A inclusão de 0,0%; 0,4%; 0,8% e 1,2% de ULL nas rações de ovinos influenciou de maneira quadrática (p 0,05) o CD da MS e PB, com valores de máximo de 69,67% e 63,59%, respectivamente para os níveis de 0,51 e 0,66% de inclusão d
Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o nitrato (NO3-) de cálcio e fontes adicionais de NO3- na produção in vitro de metano (CH4) e a suplementação do NO3- de cálcio para cabras e vacas em lactação. No primeiro estudo, foram avaliadas fontes de NO3- associadas a dietas com milho seco ou silagem de grão úmido como fonte principal de amido. Adotou-se o delineamento experimental em blocos ao acaso em um sistema fatorial 5 × 2, com cinco fontes de nitrogênio não proteico (NNP) denominados: URE, ureia (grupo controle); PON, nitrato de potássio; CAN, nitrato de cálcio; DON, nitrato dolomítico e AMN, nitrato de amônia, combinados a milho seco (MS) ou silagem de grão úmido de milho (SG). A degradabilidade da matéria seca (MS) e da fibra em detergente neutro (FDN) não foram afetadas pelas fontes de NO3-. A SG aumentou a proporção de propionato, reduziu a razão acetato:propionato e diminuiu a produção de CH4. A suplementação de NO3- reduziu a produção de CH4 em comparação a URE, mas sem diferenças entre as fontes utilizadas. Ao contrário da hipótese principal, não houve interação entre as fontes de NO3- e de amido para os parâmetros avaliados. Todas as fontes de NO3- foram eficazes em mitigar a produção de CH4 independentemente da taxa de degradação ruminal do amido. No segundo estudo, foram utilizadas 12 cabras Saanen em lactação, distribuídas em quatro quadrados latinos 3 × 3, com períodos de 21 dias, nos quais 14 dias foram destinados à adaptação dos animais as dietas e os últimos 7 dias para coleta de amostras e dados. Os tratamentos foram denominados: UREA, ureia (grupo controle); CAN10, 10 g de nitrato de cálcio (7.65 g/kg de NO3- na MS) e CAN20, 20 g de nitrato de cálcio (15.3 g/kg de NO3- na MS). A ingestão de MS e a digestibilidade dos nutrientes não foram afetadas pela suplementação de CAN. Não houve efeito do NO3- na produção, composição e perfil de ácidos graxos do leite. A capacidade total antioxidante do leite não foi afetada pelos tratamentos, enquanto a oncentração dos dienos conjugados reduziram e os TBARS aumentaram. As concentrações de NO3- e nitrito (NO2-) residuais no leite foram aumentadas em função dos tratamentos. Os tratamentos não afetaram as proporções e o total de ácidos graxos voláteis (AGV) no rúmen, assim como a concentração de nitrogênio amoniacal (NH3-N). O nitrato de cálcio pode ser suplementado para cabras em lactação em até 20 g/kg de MS sem afetar a fermentação ruminal e a qualidade do leite. No terceiro estudo, avaliou-se a suplementação de CAN na dieta de vacas em lactação. Foram utilizadas seis vacas da raça Holandês distribuídas em dois quadrados latinos 3 × 3, com períodos de 21 dias cada, nos quais 14 dias foram destinados à adaptação dos animais e os demais para coleta de amostras e dados. Os tratamentos foram denominados UREA, grupo controle; CAN15, 15 g de nitrato de cálcio (11.5 g/kg de NO3- na MS) e CAN30: 30 g de nitrato de cálcio (23 g/kg de NO3- na MS). A suplementação de nitrato de cálcio reduziu o consumo de matéria seca, mas não afetou a digestibilidade dos nutrientes. Não houve efeito dos tratamentos na produção de leite, no entanto, houve redução na produção de leite corrigido para energia e gordura. Foram observados níveis residuais de NO3- e NO2- no leite, assim como baixos níveis de metemoglobina no sangue. A quantidade de gordura no leite foi reduzida pelos tratamentos, assim como a proporção dos ácidos graxos saturados. O poder redutor e a concentração de TBARS não foram afetadas pelos tratamentos, enquanto os dienos conjugados aumentaram linearmente. A síntese de proteína microbiana não foi afetada pelos tratamentos e poucos efeitos foram observados nos parâmetros de fermentação ruminal. Devido ao impacto no consumo e qualidade do leite ao nível de 30 g/kg MS de CAN recomendou-se a suplementação de até 15 g/ kg MS de CAN para vacas leiteiras sem afetar a qualidade do leite e os parâmetros fermentativos.
The objectives were to evaluate the effects of calcium nitrate (NO3-) and additional sources of NO3- on in vitro methane (CH4) production and calcium nitrate supplementation for dairy goats and cows. In the first study, NO3- sources were associated with diets receiving either dry rolled corn (DRC) or high moisture corn (HMC) as the main source of starch. The experiment followed a randomized complete block design with a 5 × 2 factorial arrangement. Treatment were the sources of non-protein nitrogen (NPN) designed as: URE, urea; PON, potassium nitrate; CAN, calcium nitrate; DON, dolomite nitrate and AMN, ammonium nitrate) and starch sources (DRC, dry rolled corn and HMC, high moisture corn). The degradability of dry matter (DM) and neutral detergent fiber (NDF) were not affected by the sources of NO3-. The HMC increased propionate proportion, reduced the acetate: propionate ratio, and decreased CH4 production. Methane production was reduced by NO3- compared to the control group regardless of the sources. Contrary to our main hypothesis, there was no interaction between NO3- and starch sources in all parameters. All NO3- sources were effective at mitigating CH4 production regardless of the rate ruminal starch degradation. In the second study, 12 Saanen goats were enrolled in four 3 × 3 Latin squares. Each period lasted 21 days, with 14 days used as an adaptation phase and the last 7 days for sampling and data collection. Treatments were designed as: UREA, as a control group; CAN10, 10 g of calcium nitrate (7.65 g/kg of NO3- on DM basis) and CAN20, 20 g of calcium nitrate (15.3 g/kg of NO3- on DM basis). Dry matter intake and nutrient digestibility were not affected by CAN supplementation. There were no effects of CAN on milk production, composition, and milk fatty acids. Milk total antioxidant capacity was not affected by treatment, while the concentration of conjugated dienes decreased and TBARS increased. Residual concentrations of NO3- and nitrite (NO2-) in milk were affected by the treatment, but it did not affect the proportions and total volatile fatty acids into the rumen, as well as the ammonianitrogen concentration. Calcium nitrate can be supplemented to lactating goats up to 20 g/kg DM without affecting ruminal fermentation and milk quality. Lastly, responses of CAN supplementation fed to dairy cows were evaluated. Six Holstein cows were enrolled in a replicated 3 × 3 Latin square design, with periods of 21 days, including 14 days for the adaptation of the animals and the remaining days for sampling and data collection. Treatments were designed as: UREA, as a control group; CAN15, 15 g of calcium nitrate (11.5 g/kg of NO3- on DM basis) and CAN30: 30 g of calcium nitrate (23 g/kg of NO3- on DM basis). Supplemental CAN reduced nutrient intake, but it did not affect nutrient digestibility. Treatment did not affect milk production; however, energy-corrected milk and fat-corrected milk decreased as the levels of CAN increased. Low levels of residual NO3- and NO2- were detected in milk, as well as the levels of methemoglobin in blood, although the latter has increased linearly. Milk fat content was negatively affected by CAN, and the proportion of saturated fatty acids decreased. Reducing power and TBARS concentration were not affected by the CAN, while conjugated dienes increased. Microbial protein synthesis was not affected by supplemental CAN and minor effects were observed on rumen fermentation parameters. Because of the negative effect of CAN on milk contents and quality at 30 g/kg DM, it was recommended the supplementation of 15 g/kg DM of CAN for dairy cows without affecting milk quality and fermentation parameters.
Resumo
P>0.10) o consumo de forragem e a digestão da fibra. A concentração de nitrogênio amoniacal ruminal (NAR) foi maior (P<0.10) quando a ureia foi totalmente ou parcialmente fornecida no rúmen. O controle exibiu as menores (P<0.10) perdas de N fecal e urinária, que foram, em geral, aumentadas pela suplementação. As maiores perdas urinárias de N (P<0.10) foram observadas quando a ureia era total ou parcialmente fornecida como dose pulso no rúmen. O balanço de N no rúmen foi negativo para o controle e quando a ureia foi totalmente fornecida no abomaso. As maiores produções microbianas de N (P<0.10) foram obtidas quando a ureia foi parcial ou totalmente fornecida no abomaso. A maior eficiência de produção microbiana (EFM) foi observado (P<0.10) quando a ureia foi parcial ou totalmente fornecida no abomaso, e a menor EFM (P<0.10) ocorreu para o controle. A quantidade de ureia reciclada para o TGI (taxa de entrada no TGI, GER) aumentou (P<0.10) ao fornecer a ureia. A quantidade de N-ureia retornada ao ciclo da ornitina (ROC) foi aumentada (P<0.10) pela suplementação de ureia e não diferiu entre as formas de suplementação. As maiores (P<0.10) quantidades de N-ureia usadas para anabolismo (UUA) foram observadas quando a ureia era total e continuamente infundida no abomaso. A infusão abomasal contínua de ureia causou a maior assimilação (P<0.10) de N microbiano da reciclagem (g/d), enquanto os demais tratamentos não diferiram (P>0.10). O N-ureia sérico (SUN) foi maior (P<0.10) e a 3-metil histidina foi menor (P<0.10) quando a ureia suplementar foi fornecida em comparação ao controle. A atividade sanguínea da aspartato transaminase e alanina transaminase foi maior (P<0.10) quando a ureia foi totalmente fornecida como dose pulso no rúmen. Os genes associados a aquaporinas 3 (AQP3) e a proteína transportadora de ureia UT-B (SLC14A1) foram mais expressos (P<0.10) no tratamento controle. A liberação contínua de ureia ao longo do dia, no rúmen ou abomaso, é capaz de melhorar o acréscimo de N corporal, apesar de o mecanismo responsável ser diferente. O suprimento de ureia como dose pulso no rúmen não e capaz de conferir os mesmo benefícios, provavelmente porque uma quantidade maior de N é perdida na urina. As tecnologias atuais para retardar a liberação de ureia no rúmen não são totalmente eficazes em termos de alcançar uma condição de liberação lenta. Portanto, a proteção de ureia visando sua liberação em um compartimento pós-ruminal parece uma tecnologia promissora que pode melhorar a utilização de N a partir de uma fonte de N não comestível.
The aim of this study was to evaluated differences between the supplementation or infusion of urea in rumen and/or abomasum on forage digestion, nitrogen (N) metabolism, urea kinetics and urea transporters in heifers fed a low-quality tropical forage. Five heifers (283±23 kg, Body Weight, BW) were fitted with rumen and abomasum fistulas and assigned to a 5 ×5 Latin square design. The treatments were: control (only forage), continuous infusion of urea in the abomasum (AC), continuous infusion of urea in the rumen (RC), a pulse dose of urea in the rumen every 12 hours (PR), and a combination of PR and AC, with half of the urea dose delivery in each supplementation site (PRAC). General, treatments did not influence (P>0.10) forage intake and fiber digestion. The ruminal ammoniacal nitrogen concentration was higher (P<0.10) when urea was totally or partially supplied in the rumen. The control exhibited the lowest (P<0.10) fecal and urinary N losses, which were, overall, increased by supplementation. The highest urinary N losses (P<0.10) was observed when urea was either totally or partially supplied as a ruminal pulse dose. The rumen N balance was negative for the control and when urea was totally supplied in the abomasum. The greatest microbial N production (P<0.10) was obtained when urea was partially or totally supplied in the abomasum. The highest efficiency of microbial production (EFM) was observed (P<0.10) when urea was partially or totally supplied in the abomasum, and the lowest EFM (P<0.10) occurred for the control. The amount of urea recycled to the gastrointestinal tract was increased (P<0.10) by providing urea. The amount of N-urea returned to the ornithine cycle was increased (P<0.10) by supplemental urea and did not differ (P>0.10) amongst supplementation forms. The greatest (P<0.10) amounts of N-urea used for anabolism was observed when urea was totally and continuously infused in the abomasum. The continuous abomasal infusion of urea caused the highest (P<0.10) assimilation of microbial N from recycling, whereas the remaining treatments did not differ (P>0.10) to each other. The serum urea N (SUN) was higher (P<0.10) and the blood 3-methyl histidine was lower (P<0.10) when supplemental urea was provided compared to the control. The blood activity of aspartate transaminase and alanine transaminase was higher (P<0.10) when urea was totally supplied as a ruminal pulse dose. The genes associated with aquaporin 3 and urea transport protein UT-B were more expressed (P<0.10) in the control compared to the supplemented treatments. The continuous releasing of urea along the day either in the rumen or abomasum, is able to improved N accretion in the animal body, despite of mechanism responsible for that be different. The supply of urea as a pulse dose in the rumen is not able to confer the same benefits, probably because a greater amount of N is lost in the urine. Current technologies for delaying urea releasing in the rumen are not totally effective in terms of achieving a steady state condition. Therefore, the protection of urea aiming to its releasing into a post-rumen compartment seems a promising technology that may improve the N utilization from a non-edible N source.
Resumo
We evaluated the physicochemical composition and fatty acid profile of milk from F1 Holstein × Zebu cows that were fed increasing levels of urea (0%, 33%, 66% and 100%, corresponding to 0%, 0.92%, 1.84% and 2.77% CP as NPN) as a substitute for soybean meal. Eight lactating F1 Holstein × Zebu cows producing an average of 10 kg of milk per day corrected to 3.5% fat, were placed in two 4 × 4 Latin squares (4 animals, 4 diets and 4 periods). Each experimental period lasted 18 days. Milk samples from each cow were collected from morning and afternoon milkings and analyzed for composition and fatty acid concentration. Milk urea nitrogen increased linearly (P 0.05) with increasing dietary urea. Other variables including fat content, protein, fixed mineral residues, lactose, total nonfat solids, acidity, density, casein, cryoscopic index, somatic cell count, and milk fatty acid concentrations, were not affected by treatment. Thus, urea provides a viable alternative to soybean meal that does not affect the characteristics of milk from primiparous F1 Holstein × Zebu cows, producing up to 10 kg of milk corrected to 3.5% fat day-1.(AU)
Objetivou-se avaliar a composição físico-química e o perfil de ácidos graxos do leite de vacas F1 Holandês × Zebu alimentadas com teores crescentes de ureia (0; 33%; 66% e 100%, que corresponderam a 0, 0,92, 1,84 e 2,77% de PB na forma de NNP), em substituição ao farelo de soja. Foram utilizadas oito vacas F1 Holandês × Zebu com produção média de 10 kg de leite corrigido para 3,5% de gordura dia-1, em duplo quadrados latinos 4 × 4 (4 animais, 4 dietas e 4 períodos). Os períodos tiveram dezoito dias. As amostras de leite de cada vaca, da ordenha da manhã e da tarde, foram coletadas e analisadas quanto à composição e a concentração de ácidos graxos. O nitrogênio uréico no leite aumentou linearmente (P 0,05) em função dos teores de ureia na dieta. Outras variáveis, incluindo os teores de gordura, proteína, resíduo mineral fixo, lactose, extrato seco total e desengordurado, acidez, densidade, caseína, índice crioscópico, contagem de células somáticas, e a concentração de ácidos graxos do leite, não sofreram efeito dos tratamentos. Portanto conclui-se que a substituição total do farelo de soja pela uréia não influencia composição e nem a concentração de ácidos graxos do leite de vacas primíparas F1 Holandês × Zebu, com produção de até 10 kg de leite corrigido para 3,5% de gordura dia-1.(AU)